Sophie escrita por isabelaq


Capítulo 38
Capítulo 38 Ameaça, o plano e bom, digamos que...


Notas iniciais do capítulo

[indireta] Ontem Sophie teve o 50° comentário que obviamente foi deixado pela Jujubs linda e quanto tempo será que demora pra chegar no 100°, hein? [/indireta]



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Hoje foi mais um dia que o idiota do Prescher não veio para a escola e me deixou aqui sozinha, tomara que ele acabe ficando mais burro do que ele já é e reprove, e tomara também que o negócinho dele caia por não usar camisinha para fazer as vontades, que eu infelizmente descobri, da namoradinha vaca dele.

"Sem o Christopher aqui para te proteger você não é nada, sua estúpida. Toma cuidado porque eu estou de olho em você vadiazinha."

Foi isso que eu achei quando eu achei quando abri o meu armário. Parece que os anônimos me adoram, porque puta que pariu, hein? Mas de qualquer maneira não vai ser um pedaço de papel que vai me assustar. Joguei o papel no lixo e fui para a aula, que só para variar um pouco foi uma merda mas a pior hora, por incrível que pareça, é a hora que eu mais gostava: o almoço.

Fui almoçar, eu era a única que estava sentada sozinha, naquela mesma mesa onde todo mundo sentava quando ainda era todo mundo amigos e dali, como sempre, dá para ver o gêmeos e eu fiquei imaginando como seria se a gente nunca tivesse brigado. Continuei lá, mais pensando do que comendo porque aquela coisa tira a minha fome.

-Não joga lixo não chão. -A loira vaca da aula de educação física disse rindo para um menino.

-Tá bom. -Ele disse pegando o lixo que ele tinha jogado no chão e jogando em mim. -Resolvido. -Para puxar o saco do menino que é considerado um dos mais lindos do colégio, oque eu discordo totalmente porque de bonito ele só tem a conta bancária mesmo, um monte de filhos da puta fizeram igual e sairam rindo. Pode ter sido aquele corno por pedido da loira aguada, eles se conhecer desde que se entendem por gente, acho que a mãe dela nem gosta da conta bancária da família dele, sabe?

Quando eles sairam do refeitório eu fui atrás, a aguada entrou no banheiro e eu entrei atrás dela.

-FOI VOCÊ, NÃO FOI? -Eu disse empurrando ela.

-EU OQUE SUA LOUCA?! -Ela gritou de volta.

-NÃO SE FAÇA DE DESINTENDIDA PORQUE VOCÊ SABE MUITO BEM.

-ESQUECEU OS SEUS REMÉDINHOS, FOI? PORQUE EU PERDERIA TEMPO COM PORCARIAS TIPO VOCÊ? ACORDA, RETARDADA.

-A única retardada que eu conheço é a sua mãe por ter te colocado no mundo. -Sorri falso.

-CALA A BOCA! 

-Ou vai fazer oque? -Provoquei e isso deu ínicio a nossa briga, e acho que os nossos gritos foram tão altos que todos ficaram sabendo oque tava acontecendo.

-PARA...PARA...PAROU COM ISSO VOCÊS DUAS. -A secretária chegou tentando apartar a briga mas não deu certo. -ALGUÉM AJUDA AQUI, ALGUÉM. -Ela ficou gritando da porta do banheiro, se eu não tivesse ocupada com a aguada eu iria rir. Alguns amigos da aguada e uns meninos nos outros anos vieram ajudar e eu fui fazer uma visitinha que eu não fazia há muito tempo para a diretora.

Depois de ouvir mais e mais o discurso dela fomos dispensadas, ela com uma advertência e eu com uma suspensão por ter começado com a briga. Que bom, hein? O melhor é que minha mãezinha foi me buscar e ganhei mais uma bronca, e depois ela começou com coisas do tipo "porque você voltou a ser assim? Eu pensei que você tinha mudado, Sophie. Filha, não recomeça a agir assim, não é bom para você e blá blá blá..." Bom, agora são três dias suspensa então vão ser três dias que não vão ver a minha cara por lá apesar de eu ter que ir do mesmo jeito.

Quando já fui me trancando no quarto e vi a Frida, que não vinha me dar um oizinho desde que ela aprendeu a voltar para a casa depois dos rolês que ela faz pelo prédio, dormindo na minha cama.

-Mas que pouca vergonha, hein? -Eu disse no ouvido dela que acordou e foi saindo de lá como se nada tivesse acontecido.

-Sophie...Sophie...-Minha mãe começou a bater na porta.

-QUEEEE? -Respondi.

-Abre a porta. -Rolei os olhos. -Agora!

-Fala. -Eu disse abrindo a porta.

-Eu que devia estar brava. -Ela franziu a sobrancelha e cruzou os braços. -Você está de castigo. Me entrega o seu celular e o computador. -Ela disse e eu me recusei a fazer isso mas ela acabou me obrigando a obedecer. Ela colocou eles perto da bolsa para levar com ela no trabalho e depois voltou para continuar oque ela tinha pra falar. -Você está proibida de sair de casa, você tá me entendendo? Quando a Maggie voltar para a casa, você vai para lá e se eu souber que você não foi você vai se ver comigo, não vou aceitar que esse tipo de comportamento recomece. -Ela disse e foi saindo mas quando eu pensei que ela ia ela voltou. -Ah, eu também quero que você faça um texto sobre como ser um bom cidadão de no minímo três folhas para me mostrar depois, eu não sei como você vai fazer, se vira mas eu vou querer. Te vejo de noite. -Ela disse e agora sim foi. Mas que bom, as coisas só melhoram mas pelo menos o meu plano ia ser colocado em prática. 

[...] 

-Oi, Soph. -A Prescher mãe disse quando chegou em casa e me viu na porta da casa dela falando sozinha, porque nem minha cachorra me faz um pouquinho de companhia mais.

-Ah...oi. -Eu disse.

-Oque você tá fazendo aqui? -Ela ergueu a sobrancelha.

-Longa história. -Dei um risinho olhando para o chão.

-Tá de castigo? -Ela perguntou e eu concordei com a cabeça.

-Vamos entrando. -Ela disse abrindo a porta.

-Cade o Prescher?

-Na escola, aonde mais ele poderia estar? -Ela perguntou rindo como se fosse obvio. Então ele está matando aula, é? -Você está lá, né? -Ela parou de rir e me olhou.

-É que eu resolvi pegar carona com a minha mãe nos últimos dias e hoje eu acabei não me encontrando com ele por lá. -Menti.

-Ah, claro. Vou ir arrumar a casa, acho que não tem nada que você possa fazer de castigo...

-Não se preocupa. Obrigada. -Eu disse e ela foi ao trabalho e depois de um tempo ouvi ela falando alguma coisa indignada. Fui até o corredor que foi de onde a voz veio e vi que ela estava no quarto do Prescher, dei uma risadinha interna. -Oque aconteceu? -Eu perguntei me fazendo de desintendida. Ela abriu mais a porta e mostrou o quarto para mim. Camisinhas colocadas em bananas penduradas por barbantes por todos os lados, um monte de camisinhas cheias de ar espalhadas por todo o chão e por cima dos móveis, as embalagens coladas nas paredes...Claro que fui eu, né? Desde que cheguei da escola fiquei enchendo as camisinhas com um daqueles negócios de encher pneu de bicicleta que achei na garagem do prédio, depois foi meio difícil levar tudo para o quarto dele e fazer tudo oque eu fiz sem que me descobrissem. Foi difícil mas eu consegui, na verdade, quando ela chegou lá eu tinha acabado de esconder a chave reserva que eu sei onde eles escondem e que eu usei para entrar e quando eu falava sozinha estava imaginando como seria a reação deles quando vissem aquilo, pelo jeito vai ser melhor do que eu esperava.

-O Christopher vai ter que me explicar isso. -Ela disse balançando negativamente a cabeça.

-Mas...mas que horror. -Eu disfarcei e depois ela saiu de lá, acho que foi ligar para o Prescher pai que provavelmente tá no trabalho. Aproveitei que estava ali sozinha para rir.

[...]

-CHRISTOPHER! -A Prescher mãe disse assim que o Prescher abriu a porta, fingindo que estava chegando da escola, mas que feio.

-Oi, mãe. -Ele disse sem entender nada. 

-O senhor vai ter que me explicar uma coisa.

-Mas oque eu fiz? -Ele perguntou e então ela saiu andando para o quarto dele e quando ele viu aquilo não conseguiu falar mais nada.

-O que é isso? -Ela disse e ele estava de boca aberta.

-Eu...sei lá...

-Quem pode ter feito isso, Christopher? -Ele me olhou com o canto de olho.

-Não tenho a miníma ideia. -Ele balançou a cabeça.

-Certeza?

-Sim.

-Vou acreditar, mas se acontecer de novo...e também vou precisar de ajuda para arrumar tudo isso. -Concordamos com a cabeça. Pegamos sacolas de lixo e palistos de dente, eu e o Prescher ficamos responsaveis pelo quarto enquanto a mãe Prescher foi buscar o Dave na escola.

-Foi você. -Ele me disse enquanto começava a estourar as nossas "bexigas".

-Porque eu faria isso? -Tentei disfarçar.

-Sei lá..-Ele deu de ombros.

-Cade sua namoradinha para ajudar?

-Por ai.

-Como por ai? Você deixa sua namorada ir para qualquer lugar sem satisfações? 

-Não, eu não preciso dar satisfações para você.

-Tá bom então. -Eu disse e sai dali. Ele que se foda arrumando tudo isso.

-Desculpa, não queria ser grosso com você. -Ele disse indo atrás de mim.

-Tá falando isso para não ter que arrumar aquilo sozinho, é? -Eu disse puxando o meu braço que ele tinha segurado.

-Não, você é minha amiga e eu te tratei muito mal ultimamente.

-Que bom que sabe. -Eu disse ficando com vontade de chorar.

-Desculpa. -Ele disse vindo mais perto.

-É por causa daquela menina, né?

-Nãooo..

-Eu não sou idiota, eu sei que ela não gosta de mim e eu também sei que você faz qualquer coisa por ela.  -Pronto, to chorando.

-Ah, não chora. -Ele disse como se isso fosse me fazer parar de chorar. -Vem aqui. -Ele me puxou para perto e me abraçou, passei os braços em volta dele e apertei o mais forte que eu consegui. -Não precisa se preocupar. -Concordei com a cabeça.

-Você vai voltar a ir para a escola quando? -Eu perguntei quando consegui me controlar um pouco.

-Eu não sei. -Ele disse com o queixo encostado na minha cabeça. -Por que? -Ele disse depois de pensar um pouco.

-Por nada.

-Agora eu quero ver um sorriso para ter certeza que tá tudo bem. -Rolei os olhos por causa do tanto que esse menino pode ser idiota. -Cade meu sorriso? -Eu ri da babaquice dele. -Ah..

-Para com isso, idiota. -Dei um empurrão nele.

-Calma, Soph, eu sei que você me ama.

-E você nem sabe o tanto. -Eu disse, mas acho que foi mais alto do que eu queria.

-Oque? -Ele ficou de boca aberta e se afastou um pouco para me olhar.

-Que oque? -Eu perguntei fingindo não entender.

-Oque você disse.

-Eu não disse nada.

-Disse sim.

-Não.

-Cala a boca, disse sim.

-Me obrigue. -Quando eu disse isso ele pareceu pensar um pouco então me puxou pra bem mais perto do que a gente estava antes e ele me deu...meu deu, bom digamos que...um selinho demorado mas isso já me deixou toda felizinha.

-Não, não, não...eu tenho namorada, você sabe, esquece isso, eu amo ela. -Ele disse se afastando e voltando para o quarto dele.


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