Sophie escrita por isabelaq


Capítulo 28
Capítulo 28 Shopping, filme de terror e jantar.


Notas iniciais do capítulo

Nathan finalmente tomou coragem, hein?



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"Agora só oque me faltava era me apaixonar pelo Prescher. Eu nunca gostei de ninguém antes, o que eu faço? Não...não, eu não estou apaixonada por ele, talvez eu só esteja carente e precisando de alguém por causa de tudo que está acontecendo e ai coloquei na cabeça que estou apaixonada por ele  e além do mais eu nunca gostei de ninguém como eu vou saber se estou mesmo gostando dele...Sophie, sua retardada, para de pensar nisso, você já é louca por falar com você mesma em pensamentos e por se referir a você mesma em terceira pessoa e que enlouquecer mais ainda com esses pensamentos?" -E foi assim até o shopping onde o Nathan vai dar um chute na namorada dele. Coitada, até tenho um pouco de dó dela, e se pensar fui eu que fiz ele tomar coragem para terminar com ela mas isso passa quando eu penso no Nathan, como eu disse ele é um pássaro livre e que não está feliz vivendo em uma gaiola. Enfim, o cara por quem eu talvez esteja apaixonada está dirigindo, eu estou observando ele no banco de trás enquanto me xingo em pensamentos e o melhor amigo dele está no banco de passageiros olhando pela janela e parecendo pensar. 

[...] 

-Ela está vindo. -O Prescher disse olhando para a direção da entrada do shopping. 

-Lembra do que eu te falei, né? Diz para ela oque você está sentindo e explica os motivos porque quer terminar e ai...bom, ai você termina. -Eu disse para ele que concordava com a cabeça. Eu até sou boa em dar conselhos para os outros, descobri isso aconselhando o Nathan e talvez eu nem seja boa e só tenha acertado na cagada, mas quando é comigo...porque tem que ser tão difícil? 

-Nós vamos esperar ali. -O Prescher disse apontando para uma sorveteria ali perto e então o Nathan saiu em direção a uma loira com um salto gigante e acho que ela ficou brava pelo Nathan ter recusado o beijo dela. 

Os dois se sentaram em um banco, um pouco mais longe do que eles já estavam mas eu ainda conseguia ver da mesa da sorveteria onde eu estava sentada, e vi quando ele começou a falar com ela. Eu prestava atenção em todos os movimentos que eles faziam e acho que ela não está gostando nadinha. 

-Vou pegar um sorvete. -O Prescher que até agora olhava para os sorvetes dos outros me falou, concordei sem tirar os olhos dos futuros ex-pombinhos. 

[...] 

-Para você. -O Prescher disse me entregando um milk shake e voltou a se sentar do meu lado onde ele estava antes e começou a tomar o dele. 

-Esse milk shake é maior do que a minha cabeça. -Eu disse olhando para o sorvete muito grande.

-Por pouco ele não é maior do que você. -Ele falou parando de tomar o sorvete para zoar o meu tamanho e depois cair na gargalhada. O encarei com cara feia que fez ele rir mais ainda e todos começaram a olhar aquele demente mental. 

-Retardado. -Rolei os olhos enquanto balançava a cabeça negativamente e ele voltou a tomar o sorvete mas pelo jeito que ele me olhava eu sabia que ele ainda ria internamente. 

-As coisas não parecem nada boas lá. -Ele disse e voltamos a olhar para o Nathan. 

-É...-Concordei. O Prescher continuava olhando para o Nathan mas eu voltei a olhar para ele. Aqueles pesamentos voltando, para com isso, Sophie...para..para... Ele me olhou e eu deviei o olhar para  o nada. 

-Você está bem? -Ele me perguntou, talvez eu esteja meio estranha, mais ainda, ultimamente. Ou não, sei lá...eu só sei que sou muito observadora que não sei as coisas que estão acontecendo comigo mesma. 

-Aham...estou...na medida do possível. 

-Ah...-Ele concordou franzindo as sobrancelhas. 

-Por que? -Perguntei. 

-Está agindo estranho...eu fiz alguma coisa? 

-Não...não...é tudo isso sabe? É meio confuso para mim e ai...

-Tudo bem, Soph, eu entendi. -Ele disse rindo. 

Será que eu tenho que me preocupar com o fato de que eu possa mesmo estar apaixonada? Porque isso está começando a me assustar. E se ele começar a desconfiar e ai descobrir tudo e a nossa amizade acabar? 

[...] 

-Como foi? -Eu perguntei para o Nathan que vinha em nossa direção depois que a menina foi embora. 

-Nada bem. -Ele confirmou oque já tínhamos percebido. 

-Ah...-Disse meio chateada. Não era assim que eu planejava que isso acabasse. 

-Terminou? -Prescher perguntou. 

-Sim. -Nathan disse sorrindo. 

-E como se sente? -Prescher perguntou já sabendo a resposta e fazendo aquela cara de que ele sempre esteve certo. 

-Muito bem. 

-E ela? -Perguntei. Quero saber tudo, não tenho culpa de ser curiosa e essas coisas. 

-Não aceitou nada bem. -Ele disse pegando o meu milk shake quase inteiro, nem se eu quisesse eu conseguiria beber aquele negócio inteiro e nem estou com vontade de sorvete, e nem outro tipo de comida por isso vou deixar ele pegar. 

Resolvemos ir assistir um filme e no caminho para o cinema fizemos o Nathan nos informar de todos os acontecimentos da conversa com a menina. 

[...] 

-Que tal aquele? -Nathan apontou para o cartaz de um filme de terror. 

-Não. -Descordei olhando para o cartaz com um bicho feio estampado. 

-Buu...-Prescher disse aparecendo atrás de mim e apertando a minha cintura. Dei um pulinho. -Está com medo, Carter? -Ele riu. 

-Não. 

-Acho que vi você dar um pulo. -Nathan provocou também.

-Eu tenho cocegas. -Qualé? Eu tenho mesmo ué, não foi mentira só ocultei o fato do meu pulinho ter sido de susto porque eu sou uma puta de uma medrosa. 

-Sério? -Prescher perguntou fazendo cocegas em mim. 

-Para...para...PARA COM ISSO... -Eu dizia tentando não rir enquanto mandava ele parar com as cocegas.  Estou brava não quero rir. O Nathan se juntou ao filho da puta do amigo dele e esses dois filhos da puta continuaram com as cocegas enquanto eu atraia a atenção de todos no cinema com a minha risada e os meu gritos. 

-Só vamos parar se você for assistir o filme com a gente? -Prescher disse. 

-Isso ai. -Nathan concordou. 

-NÃOOOOOOOOOOOO...-Gritei. 

-Se rende, Sophie. -Prescher disse. 

-N...NUN..NUNCAAA...-Eu tentava dizer entre as risadas. 

-Então vai ser assim? -Prescher disse e ele e o Nathan se entreolharam parecendo pensar na mesma coisa. Aumentaram as cocegas cada vez mais até que...

-TÁÁÁÁÁ....VAMOS..VAMOS VER ESSE FILME IDIOTA. -Me rendi aceitando a minha derrota e então eles pararam com as cocegas. 

Eu não sei o pior: as cocegas ou ter que assistir esse filme sendo a maior medrosa do universo. 

O Prescher gordo foi comprar pipoca, refrigerante e essas coisa, o Nathan foi comprar as entradas para o filme enquanto eu fiquei em um canto com os braços cruzados e cara feia por eles terem me obrigado a assistir esse maldito filme usando da arma mais baixa que é as cocegas. 

-Para de ser chata, Soph. -Nathan disse voltando com as entradas. Fiz cara de quem estava magoada e olhei para o outro lado. -Sophie...Sophie...Sophie...-Ele começou a dizer enquanto me cutucava. 

-Para com isso. -Falei olhando para ele com cara feia e indo para longe dele para que ele parasse de me cutucar. 

-Então para de drama, é só um filme. Quer oque, assistir Barbie? -Ele me perguntou erguendo a sobrancelha. 

-Usaram de um golpe muito baixo. -Eu disse. 

-Nossa, tadinha. Magoamos os sentimentos dela fazendo cocegas. -Ele começou a falar com voz de bebê e eu segurei a risada porque tenho que confessar que ver ele fazendo aquilo foi engraçado. 

-É, vocês são muito maus. -Eu disse fazendo bico. 

-Ô dó. -Ele disse e nós rimos. 

O Prescher finalmente apareceu depois de ter comprado praticamente toda a comida que tinha a venda e nós entramos na sala onde ia passar o filme. 

-A bebêzona  vai ficar no meio. -O Prescher disse. 

-Bebêzona é o seu cu e porque eu vou ficar no meio? -Eu respondi carinhosamente. 

-Por que ai fica mais fácil de te impedir de fugir e você vai ser obrigada a assistir o filme todo. -Ele me disse parecendo se divertir com todo essa situação. Maldade. 

Fiquei me recusando a me sentar na poltrona do meio só para contrariar eles mas eles ganharam de mim mais uma vez, não tem como competir com os dois juntos e acho que isso não vale, estou em desvantagem e isso que eles estão fazendo é trapaça. 

Foi uma maravilha. Fui usada como cobaia das brincadeirinhas deles, eu levava susto a cada 10 segundos, me enfiavam pipoca garganta a baixo, eu ficava tentando não rir, sem sucesso, dos comentários deles sobre o filme porque ainda estou brava, teve hora que eu não sabia onde cabia tanta comida naqueles dois sacos sem fundo e achei que ela ia sair e um tempo depois disso achei que eles iam morrer engasgados de tanto rir.  

-Confessa que foi divertido, Soph. -Prescher disse depois que saímos da sala do filme. 

-Não vou confessar nada porque não foi divertido. -Menti. Claro que foi mais não vou dar esse gostinho para eles. 

-Eu sei que você gostou. -Ele disse. 

-Você está errado, idiota. -Eu disse. 

-Eu acho que não. -Nathan se meteu no meio da nossa discussão. 

-Então achou errado. -Eu disse. 

-Será? -O Prescher disse me olhando com a cara que ele fez quando eles me obrigaram a sentar na poltrona do meio. 

-É. -Eu disse e eles ameaçaram vir atrás de mim então eu sai correndo até chegar do lado de fora do shopping. 

Eles vieram correndo atrás de mim até onde deixamos o carro mas quando chegamos lá eles não tocaram mais no assunto então acho que ganhei. Aleluia. 

Voltamos para casa e a minha mãe já tinha chegado do trabalho e veio me dar bronca dizendo que estava preocupada e essas coisas todas mas deixou eu ir na casa do Nathan junto com o Prescher onde atacamos a cozinha da mãe dele dizendo que íamos fazer o jantar, oque não deu muito certo e acabamos comendo miojo com molho de macarrão e omelete. 

Só esses dois para fazerem eu me divertir desse jeito. 


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Notas finais do capítulo

Então, oque acharam? hahahaha eu gostei bastante desse (: Então, vou ficar o fim de semana sem postar porque ainda não arrumei o meu computador entãoooooooo eu não morri e nem nada e na segunda já vai ter capítulo novo! o/



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