Pink escrita por Ruki-chan


Capítulo 1
Capítulo Único: Pink


Notas iniciais do capítulo

Oooi!
Olha sóóó... E não é que a falecida revive e aparece por aqui com mais um one-shot IchiRuki?! Hahaha!
Pink foi uma Fic escrita em 2010 [WHAT?!] e revisada recentemente para que pudesse ser postada... às vezes eu acho exagero um pouco nas revisões e não me contento com a estória a ponto de já querer postá-la. Mas, fico me perguntando agora: Será mesmo que não é bom postar? Ou será que é bom postar e receber comentários sinceros para que você melhore e escreva algo melhor da próxima vez? Bem... Estou crente na segunda opção, e por isso estou aqui.
Infelizmente não posto mais com a frequência que era antes por conta da.... vida... (principalmente agora que sou universitária, ohhh), mas enquanto houverem férias e enquanto eu ainda gostar de Bleach (O que será 4ever) estarei aqui para postar algo novo e agradá-los um pouquinho (espero eu, hehe).
Bom, desculpem as notas giganteeeescas. Sem mais o que falar... Se quiserem conversar, me mandaem uma mensagem, responderei assim que puder! ^^
Boa leitura!



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Pink ~




– O que acha daquele ali?! E aquele ali?! – O fino dedo de Rukia tocava o vidro da vitrine insistentemente.


– Dá pra se decidir, ou difícil?! – Ichigo já estava começando a ficar impaciente com toda aquela indecisão por parte da amiga.


Nha, é que são todos tão lindos! – As mãos de Rukia estavam sobre as próprias bochechas, seus olhos brilhavam, tamanho era seu encanto por aqueles bichinhos de pelúcia de diversas cores e tamanhos.


– Olha... – Iniciou o ruivo – Ou você escolhe o que quer nos próximos cinco minutos, ou diga adeus ao seu presente de aniversário. Caramba Rukia! Eu tou com fome, já faz quase uma hora que você aqui olhando essa merda de loja e ainda não se decidiu!


– Cala a boca! É meu aniversário, então espera... – Desviou o olhar novamente para a vitrine da loja de brinquedos, e permaneceu indecisa até que finalmente:


– Achei! – Exclamou, e isso chamou a atenção do faminto shinigami ao seu lado.


– Qual?! – Questionou já bastante interessado. Não via a hora de comprar logo a porcaria do presente para que finalmente pudessem ir à praça de alimentação.


– Aquele ali em cima! O coelhinho rosa! – Apontou para o bichinho cor-de-rosa aparentemente felpudo e com o narizinho vermelho.


– Nem um pouco chamativo... – Brincou, já que a cor do coelhinho era um rosa bastante forte, uma espécie de magenta.


– Não enche! – Bronqueou.


– Certo, certo. Vamos comprar então...


Obaaa! – Rukia saltou em Ichigo abraçando-o inconscientemente. Mas, assim que notou o que estava fazendo tratou de largá-lo imediatamente e pigarreou. – Caham, vai logo! – Ordenou desnorteada. Ichigo riu e foi até o balcão de atendimento onde uma funcionária o aguardava sorridente. Rukia vinha logo atrás e ao reparar na simpatia exagerada da mulher sentiu-se incomodada. E esse incômodo tem nome: Ciúme.


– O que deseja meu jovem? – Piscou ligeiramente um de seus olhos azuis enquanto perguntava. Ichigo, acanhado, iniciou:


– Queria comprar um bichinho de pelúcia.


– Isso! – Intrometeu-se.


– Pra ela... – Acrescentou irritado apontando para a nanica ao seu lado.


– Já escolheu algum?


– Sim, sim. É um coelho rosa que está naquela vitrine ali... – Apontou para a mesma e prosseguiu. – mas sabe, rosa, rosa mesmo. – E recebeu um pisão no pé vindo de Rukia. – Idi... Ota... – Xingou enquanto conferia para ver se ela não havia quebrado um dos dedos de seu pé.


– Pára de ser tão implicante!


– Olha só quem fala! – Retrucou raivoso.


A atendente, que não sabia ao certo para onde olhar, resolveu interferir naquela troca de carinhos.


– Bem... Vou pegar o brinquedo. – Sorriu sem jeito e retirou-se do local.


– Viu o que você fez Rukia?! Deixou a moça sem jeito.


Humpf, problema é dela, nem aí. – Cruzou os braços e se virou emburrada. – Ela veio toda cheia de graça pra cima de você, que falta de respeito.


Hein? E desde quando você se importa com as garotas que me dão mole? – Questionou usando tom de deboche.


– Oras, desde sempre! – Enrubesceu. – Não gosto do jeito dessas garotas do seu mundo! São muito atiradas! – Voltou-se para Ichigo que inexplicavelmente ria de toda a situação.


– Como? Ela só piscou pra mim, nada demais... – Explicava entre risadas. – Pára com todo esse ciúme Rukia...


– Ciúme?! Eu não tenho ciúme de você! – Bradou inconformada. – Eu, eu...


– Calminha Rukia... Você é a minha favorita. – Com um sorriso malandro, Ichigo abraçou Rukia manhosamente, e embora ela estivesse lutando para se desvencilhar dos braços fortes do rapaz, sentiu-se bem melhor com esse contato, e se esqueceu momentaneamente do que acontecera que há poucos segundos.


– Pára! Solta! – Reclamou. E Ichigo, sem contestar, soltou-a.


– Este aqui? – A funcionária voltava com o bichinho de pelúcia em mãos.


Agora, por estar próximo de ambos, foi possível Rukia calcular o tamanho do coelhinho. Devia ter meio metro de altura; os olhinhos negros eram grandes e o narizinho vermelho brilhante; os pêlos eram finos e um pouco longos, dava a impressão de ser bem macio. Era perfeito!


– Este mesmo. – Confirmaram em uníssono.


A moça sorriu sutilmente – Por aqui senhor.


A atendente guiou Ichigo até outro local para que pudesse pagar o presente de Rukia. Enquanto isso, a aniversariante esperava admirando outros bichinhos que havia em uma das prateleiras de dentro da loja.


Assim que Ichigo retornou, e para surpresa de Rukia de mãos vazias, ela perguntou confusa:


– Cadê?! Cadê o Pink?! – Virou e revirou o shinigami repetidas vezes, achando que assim descobriria onde raios ele havia escondido o seu presente.


– Já arranjou nome, é? Mas então... É que... Não deu pra comprar.


– Como é que é?! – Descrente, continuou boquiaberta.


– Desculpe Rukia. Ele era... Muito caro. – Suspirou pesadamente.


– Não acredito! Você brincando! Só pode ser! – O escândalo de Rukia chamava a atenção de todos de dentro da loja. E sabe-se lá se não estava chamando a atenção de quem estava fora também.


– Olha, se você parar de gritar como uma louca e escolher outro, talvez eu compre pra você...


– Não! Eu quero o Pink! – Bateu o pé.


– Então vai ficar sem presente. Sinto muito. – Encerrou.


– Ah não Ichigo! Por favor! Compra ele! Ele é lindo! É Perfeito!


– Bem que eu queria, mas não sou o filho do Byakuya. Acho que só trabalhando por uns dois ou três meses na clínica do meu pai que eu conseguiria dinheiro o suficiente para comprá-lo.


– Mas, mas...!


– Você quer escolher outro?


– Não. Esquece... – Era notório o tom triste na voz da pequena.



(...)



Finalmente Ichigo pôde comer o quanto quisesse. Três hambúrgueres, dois saquinhos de batata frita e dois refrigerantes. Estava satisfeito. Estranho se não estivesse. Rukia comera pouco, ela preferia saborear uma sobremesa gelada a um prato salgado. Ironicamente, pegou um sorvete de morango com cobertura do mesmo sabor. Logo após terminarem o lanche foram direto para a casa do Kurosaki.


A Kuchiki choramingara o caminho todo e Ichigo fora obrigado a ouvir em silêncio. Não porque não tinha argumentos, mas sim porque estava tão estufado que pouco conseguiria falar. Chegou até mesmo a desejar que Rukia precisasse voltar repentinamente a Soul Society para que assim não tivesse que ouvir suas queixas até o dia seguinte.



(...)



Três dias se passaram, e junto a eles, o anseio de Rukia pelo bichinho de pelúcia cor-de-rosa-choque. Não que ela não o quisesse mais, longe disso, só não estava mais tão triste por não tê-lo ganhado. E o que havia recebido ao invés dele? Nada. Isso mesmo, nada. Para Kurosaki Ichigo você só ganha um presente se você pedir. Caso contrário ficará de mãos abanando. E foi exatamente isso que aconteceu. Rukia não pediu mais nada, então, o que ganhou foi nada e ponto.


Claro que isso desencadeou algumas discussões desnecessárias entre os dois. Muitas para ser exata. E se antes Rukia estava irritada por não ter ganhado o coelhinho cor-de-rosa, imaginem depois, já que ela sequer ganhou um cartão com o desenho de um bolo decorado da mesma cor.


Mas enfim, passou e passou. E mesmo já não ligando muito para o presente que não ganhou, a pequena fez questão de pouco falar com o shinigami substituto. Sua estadia no mundo humano, agora, se resumia a purificar Hollows e enviar informações a mando da Soul Society.



(...)



Em uma noite fria, Rukia adormecera rapidamente na cama improvisada montada no quarto das irmãs Kurosaki. Seu sono permanecera com um semblante tranqüilo, até que sentiu a presença de alguém se aproximando cada vez mais. Acordou mas não se atreveu a abrir os olhos para fitá-lo. Sentiu o indivíduo se aproximar ainda mais e ficar a uma distância que era mais do que suficiente para se caso ele quisesse tocá-la. Tinha uma idéia de quem fosse, e estava certa. Um grande objeto macio e felpudo foi delicadamente colocado ao seu lado na cama, objeto este que deduzira em instantes o que realmente era.


– Você é muito insistente, sabia? Mas ainda assim, eu gosto. – Cochichou no ouvido da garota tendo a certeza de que ela ouvira tudinho o que falara, e depositou um suave beijo em sua bochecha rosada. – Feliz aniversário... Rukia.


Ichigo se levantou deixando Pink ao lado da amiga. Rukia agarrou o bichinho se indagando como o ruivo conseguira dinheiro para comprá-lo. Mas, de que isso teria importância afinal? Ela estava feliz. Feliz por ter ganhado seu querido Pink, e ainda mais feliz por ter ganhado um beijo do seu querido shinigami substituto.



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Notas finais do capítulo

Não tenho muito o que dizer aqui...
Espero que tenham gostado! =D
Comentem, por favor!
Beijos. =o.~