Amor Do Presente Ou Do Passado? escrita por Mary e Mimym
Notas iniciais do capítulo
Oie!! Mais um capítulo... Bem, esse não tá tão engraçado, pelo menos eu (Mary) não achei =/, faltou algo a mais... sei lá, mas estou sem criatividade. Espero que isso passe logo e eu volte com mais ideias XD, o próximo capítulo tentaremos por mais momentos engraçado. Ah! E vamos ficar assim, um momento século XXI e um momento século XIX >.<'' Essas duas Elesis irão aprontar muito, podem ter certeza. Se acharmos muito confuso, vamos mudar, pode deixar ;D. Boa Leitura!!
Elesis foi acolhida por seu pai, tentava abri os olhos, mas sentia uma forte dor na cabeça e uma grande tontura.
— Calma filha, você vai ficar bem. – Elscud, mesmo com raiva da fuga da menina, estava bem preocupado.
— Pai? – A jovem tentava falar, mas sua voz estava fraca.
— Não fala nada. Apenas descanse. – Disse seu pai.
Jin e Sieghart foram de cavalo até a mansão para buscarem a carruagem. Quando chegaram, Elena avistou da janela e correu até a porta, mas antes de chegar ao portão de entrada, Sieghart avisou.
—Encontramos Elesis, mas não tínhamos como trazê-la.
—Mas minha filha está bem? – A Duquesa falava aos prantos.
—Sim. Não se preocupe, ela está bem.
—Iremos busca-la agora, o Duque ficou com a sua filha. – Disse Jin.
—Muito agradecida. – Elena sentiu-se mais aliviada.
A Marquesa se juntou a ela.
—Viu? Encontraram sua filha, não precisa mais ficar aflita.
—Sim.
—Foi o seu filho, Marquesa, que a encontrou. - Avisou Sieghart.
—Agora eu tenho a mais plena certeza de que os dois devem de casar. - A mãe de Elesis sorriu.
A Marquesa assentiu muito feliz, Jin apenas sorriu. Sieghart e o ruivo pegaram a carruagem e seguiram até a onde a ruiva estava com seu pai. Depois voltaram e a levaram para o quarto. O Marquês resolveu ficar ali até a menina acordar, o Duque ofereceu hospitalidade e eles aceitaram. Eles ficaram conversando na sala. Só a Duquesa permaneceu junto de Bernard no quarto de Elesis. Já estava amanhecendo. A ruiva começou a despertar, para alegria de sua mãe, que ao ver sentou-se na beirada da cama dela.
— Elesis, meu amor, você está melhor?
— Mãe? – A jovem abria os olhos lentamente – Você não estava viajando?
— Como? – A Duquesa a olhou assustada.
— É... Você estava viajando... Eu acho que estou no hospital, né?
— Hã? A pancada foste tão forte assim para que fale coisas sem sentido?
— Você quem está agindo de forma estranha! – Elesis se acomodou.
— Desde quando me chama de “você”?
— Eu sempre te chamei assim, mãe. – Elesis sentou-se na cama.
— Não filha, continue deitada.
— Não! Você não manda em mim! Mal passa o dia em casa, nem me visita, o que faz aqui? – Elesis parecia um pouco recuperada.
— Como ousa falar comigo nesse tom, senhorita Elesis?
— Olha você como fala comigo! Eu... Ai... – A ruiva pôs a mão na cabeça, sentiu tontura, mas continuou falando – Você vive viajando, assim como meu pai, nem vem com esse teatrinho de preocupação.
— Elesis Sieghart! - Gritou a Duquesa, um tanto irritada e assustada com a reação da filha.
—Eu falei a verda... – A ruiva parou de falar quando percebeu a roupa que sua mãe usava e começou a rir.
—O que foi? Por que estais rindo de vossa mãe? – Indagou Bernard.
—Bernard?! – Elesis caiu na gargalhada – O que meu professor faz aqui?
—Hã? – Duquesa e Bernard falaram juntos.
—Eu estou... tentando entender – A jovem falava entre os risos – O que está acontecendo? Tipo, minha mãe aparece do nada depois de eu ter sido atropelada, como a mamãe protetora, está com um vestido ridículo de época, fica fazendo teatrinho, literalmente, porque com essa roupa, só pode ser teatro e meu professor está também com roupa de época e falando como se vivesse no século... Sei lá... XVIII ou XIX. Que loucura!
— Sim, Elesis, estamos no século XIX! – Exclamou a Duquesa – E por que está falando desse jeito tão chulo?
— Por que eu falo assim, ora! E século XIX? Tá de brincadeira, né?
— Não estamos de brincadeira! Vivemos no século XIX.
— Como?! – A ruiva sentou-se na cama e olhou tudo – Eu não estou no meu quarto! - Analisou - Ah! Onde eu estou?! Que mundo é esse?!
—Você está no seu quarto! E ficará aqui por um bom tempo! Falarei com vosso pai e com Sieghart, algo aconteceu com você durante essa fuga! – Gritou sua mãe.
— Sieghart? Meu pai? E por que está falando toda culta?! Gente! Hello! Onde eu estou?! Sério! Essa brincadeira já está me deixando com medo! – Elesis tentava procurar alguém no quarto que não fosse a Duquesa ou Bernard.
— Quem está procurando, Elesis?
— Com certeza isso foi armação dos meninos! Lire e Arme! – A ruiva ignorou a pergunta de sua mãe.
— Por que está chamando suas amas? E quem são esses "meninos"!? Elesis, eu exijo respostas!
— Ué? Cadê a mãe protetora que você estava fingindo ser?! – A jovem sentiu novamente a tontura e se deitou na cama, ajeitou a coberta e viu que estava de vestido – O quê?! Isso já é muita sacanagem de vocês! Cadê a minha roupa!?
— Mas o que estás falando?! – A Duquesa estava furiosa com as atitudes de sua filha – Chamarei vosso pai aqui! E o médico também... Ai meu Deus, o que aconteceste com a minha filha?!
A mãe dela saiu do quarto um tanto transtornada com tudo.
— Milady, o que aconteceu? – Perguntou Bernard, um tanto pasmo com o que estava ocorrendo.
— Milady?! Por que está me chamando assim, professor? Aliás, o que faz aqui?! E por que estou usando uma droga de vestido!? Eu quero voltar para o meu apartamento! Eu só acho que deveria estar no quarto de um hospital! Mas parece que estou num hospício!
O senhor ficou boquiaberto. E a ruiva só resmungava e fazia mais e mais perguntas do que estava acontecendo.
— Eu quero respostas logo!
— Acho que é melhor a senhorita não se esforçar muito e não gritar também. A Milady fugiu daqui depois de ter conversado com seu futuro noivo e...
— O QUÊ?! MEU FUTURO O QUÊ?!
— É... A senhora irá se casar com o milorde Jin, o filho do Marquês.
— Me casarei com quem?! Que negócio é esse de filho de sei lá o quê?! Eu não vou me casar! Mas que absurdo! Manda o Ronan, Ryan e Jin pararem de palhaçada! E eu quero trocar essa roupa ridícula! Lire! Arme! Chame as meninas aqui, agora! – A ruiva só fazia gritar.
— Não sei se vosso pai irá gostar, elas...
— Elas estão aqui?!
— Sim, são suas amas.
— Amigas! Que parada é essa de ama? E por que o senhor está me tratando assim!? Você é o meu professor, ora!
— Não sou seu professor, sou seu criado. - Bernard falava de forma branda, tentando entender a jovem - Cuido de você e da casa.
— Não! Você é meu professor da faculdade! E não discuta comigo!
— Mas...
— Sem “mas”, okay?! Eu quero a minha calça, não estou mais aguentando esse vestido apertado! Ninguém tá vendo que isso está me sufocando!? Estou morrendo de calor aqui dentro! – Elesis puxava o vestido, quase o rasgando – E olha que nem está calor.
— Calça? Irá cavalgar depois de ter fugido? Acho que vossos pais não irão permitir.
— Meu filho, eu não fugi! Põe isso na sua cabeça, tá? Eu não fugi! E meus pais não mandam em mim, tá?! – A ruiva se levantou e olhou para a janela – Eu não estou em casa... Pode me dizer aonde estou?!
— A senhorita está na sua casa.
—Não, eu não estou na minha casa! Eu... Moro... Sozinha! – A jovem falou pausadamente – Qual parte do “Eu moro sozinha” você não entendeu?
— Morará sozinha quando se casardes. Na verdade, morará na casa do seu futuro marido.
— Eu não irei me casar porcaria nenhuma!
Bernard arregalou os olhos com o palavreado de Elesis.
— Mesmo não querendo, irá. Jin é um jovem muito educado, de uma boa família e te encontrou quando fugiu, merece a sua mão e acho que deveria trata-lo melhor. - Bernard usou um tom de voz mais determinado.
—Jin?! Ah! Eu vou matar aquele ruivo infeliz! Ele inventou essa mentira, só pode! Eu vou matá-lo! – Elesis bagunçou seu cabelo de tanta raiva que estava sentindo.
— A senhorita vai o quê? – Bernard se assustou com a agressividade da ruiva.
— Como ele ousa brincar com uma coisa dessas?! Eu nem gosto dele! Ele estava bêbado, só pode!
— Não, o jovem Jin não estava bêbado. E o Marquês não gostará de saber que está falando assim do filho dele.
— Marquês?! Isso não é do meu tempo! Eu sou do século XXI.
— Não, acho que a pancada na cabeça a fez perder algumas memórias. Essa é a única explicação para suas atitudes. – Bernard tentava entender.
— Ai meu Senhor! O que está acontecendo?! – Elesis olhou para cima a procura de respostas – Bernard, onde estão as meninas, preciso delas, por favor.
— A senhorita precisa mesmo de ajuda, mas acho melhor esperar vossos pais e o médico.
— Não preciso de médico, aliás, o Ronan está se formando em um, chame-o. Ele está fazendo residência.
— Ronan? Quem é este rapaz? - Bernard franziu a testa.
— É um aluno da faculdade, meu melhor amigo. Chame-o!
— Aluno?! Faculdade?! Melhor amigo?
— É! Estou começando a me cansar de ficar respondendo as suas perguntas, eu que quero respostas!
— Bem, então me pergunte antes que vossos pais cheguem.
A Duquesa estava demorando a voltar para o quarto, pois estava explicando o acontecido ao Duque e os demais na sala, todos não conseguiam acreditar no que a mãe da ruiva contava.
— Okay, vamos aproveitar enquanto aquela louca da minha mãe não sobe, é incrível como ela me pareceu preocupada hoje, ela nem se importa comigo. – Elesis cruzou os braços e sentou na beirada da cama.
— Não fale assim da Duquesa! Deve respeito aos vossos pais! – Bernard não admitiu o ato da jovem.
— Você nem sabe da metade, então fica quietinho, tá? E deixa isso de lado, quero saber onde estou?!
— Está na sua casa, a mansão dos Sieghart.
— Mansão?! Não acredito que meu pai chegou ao ridículo de comprar uma mansão!
— Milady! Não fala assim de seu pai! Ele é um homem...
— Um homem, assim como a minha mãe, que não se importa comigo! Mas já falei para não entrarmos nesse assunto, porque ainda preciso de respostas!
— Pergunte! – O senhor estava começando a ficar aborrecido com a ruiva e ficou com a expressão séria, o que raramente fazia quando estava com Elesis.
— Estou numa mansão... E por que estou vestida assim?!
— Porque é como se veste diariamente. Mas este vestido foi feito para o dia anterior. Ontem seria o dia do seu noivado, mas a senhorita fugiu.
— Meu noivado? E desde quando isso?! Meus pais nunca me falaram nada!
— Falaram sim, falaram que conheceria o filho do Marquês.
— Mas não existem mais Marqueses! E eu nunca aceitaria me casar!
— Claro que sim! O milorde Jin é filho de um!
— Não! O Jin é um dos meus amigos, mas agora eu quero mata-lo! Olha só, ele não vai se casar comigo! E muito menos eu com ele! - A ruiva socou o colchão - Parece mesmo o século XIX... Por acaso estou tendo um casamento arranjado?
— Não é bem assim.
— Me explique, então!
— Sua mão foi prometida ao filho do Marquês. Eles vieram ontem para a senhorita e Jin finalmente se conhecerem, por ventura fugistes antes de oficializarem tudo.
— É claro que eu fugi, onde se viu eu e o Jin?! Não tem cabimento! E olha que eu nem passo tanto tempo com ele, porque ele estuda no mesmo campus que o Ronan e não do meu.
— Quem é esse bendito Ronan? – Indagou Bernard já não entendendo mais nada.
— Meu melhor amigo, você é surdo por acaso?
— A senhorita nunca falou assim comigo e nunca desrespeitou vossos pais. E eu nunca vi a senhorita com esse tal de Ronan.
— O senhor não sabe muito da minha vida. E nem sabe como sou tratada por eles, o senhor é um mero professor de faculdade, nem sei o que faz nesse quarto, ainda mais vestido assim. - Elesis apontou para as vestes de Bernard.
— Já falei que sou seu criado e cuido da casa. - Disse o senhor, ajeitando o paletó. Elesis riu.
— Não... - Comentou em meio a risada - Já disse que é meu professor.
— Não! A senhorita não tem aula e eu não sou professor. A única aula que tem é de piano, só de piano. E é uma Madame quem vem aqui lhe ensinar.
— Piano? Madame?!
— Sim.
— Eu estou vivendo no século XIX mesmo... Só pode!
— A Duquesa e eu estávamos tentando lhe comunicar tal fato...
— Duquesa? – Elesis pôs as mãos no rosto – Minha mãe não é Duquesa nem aqui nem na China! E não existe mais isso! Não estamos no tempo da Burguesia!
— Então a Milady se engana... A senhorita está no tempo da Burguesia, sim, mesmo que política não possa ser um assunto entre nobres e camponeses, admito que estamos no tempo dos burgueses.
—É... Eu sei... Até no meu tempo a burguesia existe, mas tem outro nome. Pera... Meu tempo? Não! Estou começando a achar que... Não! Elesis, você está sonhando! Não acredite no que eles estão falando!
— Por que estás falando sozinha? – Bernard estranhou e se afastou um pouco.
— Porque no momento eu estou sozinha... Ninguém irá me entender...
— Elesis Sieghart! – O Duque entrou quarto junto com a Duquesa, Jin, o Marquês e a Marquesa.
— Vish! Ferrou tudo! – Elesis olhou para todos e encarou friamente o ruivo – Seu infeliz! Eu vou te matar, Jin!
A jovem quase avançou no rapaz, mas foi impedida pelo Duque, que a segurou.
— Tu não irás matar a ninguém! – Gritou seu pai.
— Há muito tempo não recebo ordens suas! Por isso vivo em meu apartamento! – Ela se soltou e deu um passo para trás.
— O quê?! Não altere a voz, Elesis!
— Então não altere a sua, pai!
Sieghart subiu logo depois e se juntou a Elscud. Mas permaneceu em silêncio, apenas observava o que estava acontecendo naquele momento.
— Que papo é esse de que vou me casar?! Desde quando isso?! Olha só, é bom isso não ser uma pegadinha sua – Elesis apontou para Jin – e dos meninos!
— Que meninos? – O ruivo sussurrou para si mesmo um tanto assustado.
— Seu idiota! Como inventa uma coisa dessas?! – A jovem estava com o rosto em chamas.
— Elesis, respeite vosso futuro noivo! - Ordenou-lhe seu pai.
— Vocês estão de sacanagem, só pode! Estão levando isso a sério mesmo?! Ele não é meu noivo! Nunca seria! Jin é apenas meu amigo! E cadê a minhas amigas?! Elas poderão confirmar isso.
— Suas amigas?! E desde quando Jin é seu amigo? Conheceram-se ontem!
— Sim, pai, o senhor as conhece muito bem, onde estão Lire e Arme!? E o senhor também conheceu Jin, Ronan e Ryan, mas como nem participa da minha vida deve ter esquecido!
— Elas são suas criadas. E só eu conhecia o filho do Marquês e quem são esses Ronan e Ryan?
— Claro que não! Elas são minhas amigas! Do jeito que as duas são, duvido que façam algo para mim, se eu mandar. – A última frase Elesis murmurou.
— Você ainda não me disse quem são esses meninos!
— Eu já disse que são meus amigos... Ah é! Você não se importa comigo, então deixa pra lá!
Elscud olhou para o Marquês, aquilo tudo estava sendo constrangedor. Mas ele permanecia firme com a filha.
— Eu quero saber que palhaçada é essa de todos nós estarmos vestidos dessa maneira tão ridícula com roupa de época!
— É a roupa que usamos! Como acha que nos vestimos? – Indagou a Marquesa.
— Com roupas normais, ora! Não vestidos que incomodam tanto! – A ruiva começou a puxar o vestido novamente.
— Que menina audaciosa! – Jin acabou se manifestando.
— Cala a sua boca! Depois eu me resolvo contigo. – Elesis falou num tom de ameaça.
O Marquês e a Marquesa estavam incrédulos com o que ouviram, para eles aquilo era uma falta de educação e desrespeito altíssimo. Jin não tinha reação, estava muito assustado, pois havia sido ameaçado de morte e naquela época não era bom ser ameaçado.
— O quê?! Como tens a coragem de falar assim?! Preciso de explicações imediatamente! – Esbravejou o Duque - Estou farto de vossas palavras, Elesis Sieghart!
—Eu também, meu filho! - Elesis encarou Elscud.
— Por que chamou seu pai de "meu filho"? – Perguntou o Marquês um tanto irritado com tudo.
— É uma expressão! Vem cá, eu te conheço por acaso? Nunca vi o senhor.
— Estou ficando ofendido com o que vossa filha está falando, Duque. – Disse o Marquês friamente.
— Eu também estou farto das palavras desta mocinha. Mas isso não ficará assim!
— E o que fará, papai? – Elesis usou um irritante tom de deboche e ela não saberia o que estava por vir.
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E então...? '-'. Qualquer erro nos avisem, tá? Até o próximo!!