Apocalyptica escrita por LiKaHua


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoas, uma amiga já havia me pedido pra postar algo como ficção aqui, mas eu não sou muito boa com esse genero não, só escrevi uma ficção científica. Mas ontem eu tive a ideia surreal desse conto, e hoje eu comecei a escrever. Espero que vocês curtam :)



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Caminhei por entre as ruas desertas e completamente escuras, nenhum único ruído, o único som audível era o do meu coração acelerado e da minha respiração inconstante. Eu precisava encontrá-lo, se acabasse era o rosto dele a última coisa que eu queria ver..

Alcancei a rua que passava em frente a igreja, quase não conseguia ver nada à minha frente, e nem imaginava o quão perigoso poderia ser andar por ali sozinha, constantemente meus olhos fitavam o céu, como se eu esperasse algo aparecer, maldita mania de temer o apocalipse.. Agora era tarde, estava escuro demais para ler.

Inutilmente voltei a olhar o celular, nada. Não pegava. A tensão no meu corpo era constante, e se ele não estivesse lá? A orientação era não sair de casa, mas e se ele não estivesse em casa? Droga! Pensei. Eu não queria ter vivido para ver isso! Tarde demais. Nesse momento em minha mente eu orava com toda fé que me restava, não era muita, mas era tudo que eu tinha.

Ainda faltavam pelo menos vinte minutos até a casa dele. Eu devia estar louca para cometer tal ato! E imaginava que mais louca estaria a minha mãe por não poder se comunicar comigo. Eu me vi ali, presa naquele cenário de filme de terror muito sem graça como se estivesse na fase sombria de algum jogo como rule of the rose ou the clock tower. Mas era real, infelizmente. Parei um momento encolhendo-me em um canto da rua ao lado da igreja, ofegante apenas olhava para todos os lados, como se esperava que algo acontecesse a qualquer instante. Me forcei a levantar após alguns segundos, não podia ficar ali, precisava continuar se eu queria sair viva daquele história.

Quando estava subindo a rua que levava ao colégio ouvi um barulho e imediatamente por puro instinto me escorei na parede de um bar olhando para todos os lados, o ruído abafado de passos parecia vir da rua de baixo, como se corressem ao meu encontro. Nesse instante eu temi pela minha vida, apenas segurei a mochila com força, incapaz de me mover, incapaz de qualquer reação.


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