Cap. 23 – Entrega.

Já estávamos em Columbus há um mês, e Carlisle estava cada vez mais obcecado com Esme. Espero que tudo dê certo entre eles, Carlisle merece.

Edward e eu estávamos ficando mais íntimos a cada dia, e eu estava ansiosa pelo que podia ser o momento mais feliz de minha eternidade. O momento em que eu pertenceria a ele fisicamente. Mas, quando as caricias ficavam mais ousadas, Edward refreava-nos. 

Nós três morávamos em uma pequena mansão no meio da floresta. Com gigantes janelas de vidro, quartos lindos, e um Closet maravilhoso. Só é triste ficar sozinha em um quarto deste tamanho...

- acho que posso mudar esta situação. - Edward entrou no quarto e já estava sentado em meu sofá com os pés pra cima.

- você é muito folgado, sabia? - brinquei, empurrando seu pé pra fora do meu sofá.

- mas você me ama mesmo assim. - ele riu e me puxou para seus braços.

- é inevitável. - sussurrei. Beijei seus lábios apaixonadamente, explorando sua boca com desejo. Mas, como sempre, Edward nos parou rápido demais.

- Bella... - ele me repreendeu. Desta vez, eu não sei o porquê, a vergonha e a rejeição me inundaram. 

- eu já entendi Edward. - murmurei. Ele não me queria, que ótimo. Ele esperaria quanto tempo para perceber isso? Até estarmos casados?

- hei, espera. - ele me prendeu na parede antes que eu saísse. Ele era rápido. - não pense que eu não quero você. Eu te amo. E quero amar você. Mas sinto que estamos fazendo isso de modo errado...

- não entendi. - disse confusa.

- crescemos sob essas regras, Bella. Não quero quebrá-las. - ele depositou toda a intensidade de seus olhos âmbares nos meus. Derreti-me, mas me mantive firme.

- já estamos destinados ao inferno mesmo... Que mal faz sermos felizes? Como já disse antes, estamos casados pela eternidade. Então não estamos quebrando regra nenhuma. - insisti.

A que ponto eu cheguei: tentando fazer um homem se deitar comigo! Geralmente sãos os homens que fazem isso, não as mulheres! Edward riu e, se eu pudesse corar, estaria vermelha feito uma pimenta.

- tem certeza que é isso que você deseja? - ele perguntou.

- desejo pertencer a você. - sussurrei. Edward me pôs nas costas e nos levou até uma linda e pequena campina iluminada pelo luar. Carlisle e também estava lá. – o que... O que está acontecendo?

- não quebraremos nenhuma regra. – Edward falou e se ajoelhou em minha frente. – Isabella Marie Salvatore Cullen, deseja se tornar minha esposa agora?

- oh, sim! Sim! – praticamente gritei de felicidade.

- então vamos logo fazer isso... – Carlisle pegou nossas mãos. – se conheceram desde crianças, se apaixonaram, noivaram, mas o destino mudou o rumo das coisas. Agora vocês têm uma nova chance para ser um do outro, e terão a eternidade para amar, respeitar, cuidar, ser fiel e honesto um com o outro, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, enquanto ambos estiverem vivos. – ele disse e eu solucei de emoção. – Isabella Marie Salvatore Cullen, você aceita Edward como seu legítimo esposo, agora e para sempre?

- sim, eu aceito! Sim! – sussurrei. Ed pôs a aliança em minha mão e eu a coloquei em seu dedo.

- Edward Antonhy Masen Cullen, você aceita Isabella como sua legitima esposa, agora e para sempre?

- eu aceito. – Edward disse, olhando para mim com intensidade, e pôs minha aliança. Era tão linda!

- então, eu vos declaro Marido e Mulher. Edward, pode beijar sua noiva... – Carlisle disse e Edward selou nossos lábios. Levei poucos segundos para notar que Carlisle havia indo embora.

- eu amo você, minha londrina. - Edward sussurrou enquanto nos deitava na grama verde.

- eu amo você, Ed. - sussurrei e o silenciei com um beijo. E depois eu me tornei uma mulher completa. A mulher de Edward. Pra sempre.