1918 - A Transformação. escrita por CullenObsession


Capítulo 20
Cap. 19 – Transformação.


Notas iniciais do capítulo

oi meus amorees!! Aqui estou eu, depressivamente ouvindo A Thousand Years Part. 2 versão Glee, chorando rios e rios, lembrando dos momentos lindos que eu passei ao lado da minha sagaa amadaa e chorando mais e mais T.T
Desculpem mesmo a demora, é que eu tive um surto Beatles hoje, aí, são tantas músicas... Tenho umas 200 no meu pc, daí a escutar tudoo U.U
QUEM LEU ISSO NA OUTRA FIC, IGNORA E PASSA ADIANTE! RSRSRSRS tô de brinks amorees... É sério, eu tava sem inspiração pra escrever aquiii xD
Capitulo de hoje, bem levinho pra vocês amorees *------*
Ah, ANA CLARA NEY, obrigada pela recomendação amoreeeeeeeeeee :D
aiiii quase 200 reviews!!!!!!!! T.T a fic tá quase no fiim T.T só 5 capitulos!!!!!!!!
LEIAM AS NOTAS FINAIS!
Beijos da sua escritora! ♥
Agradecimentos a:
MaryB
Loisllene
Dany Boop
Ferlous
Helena Ferreira
Marina Borborema
SisiCullen
the_sc
cacal
BabyBia
MaduViieira
Day
ThaySalvatoreCullen
Isabella Leticia
juaassaid
GabsMellark
obrigada pelos comentários, suas lindas *--*



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Cap. 19 – Transformação.

A dor continuava excruciante. Parecia que todas as minhas veias estavam queimando. Meu coração cavalgava loucamente, fugindo do fogo que se alastrava de célula em célula. Parecia que a qualquer momento ele pularia para fora deveu corpo. Em meio aquela dor que me fazia gritar e "convulsionar", eu percebia o espaço que minha mente tinha. Podia me concentrar em varias coisas ao mesmo tempo. Ainda gritando destemperadamente, O fogo e a raiva eu tentei afastar do centro de tudo, para focar em algo mais importante. O que meus pais estariam passando, já que, para eles e para todos, eu havia morrido? E Edward, meu Ed, o que havia acontecido com ele? E em que eu me transformaria depois de passar por esse furioso mar de fogo? E quanto tempo eu já havia passado gritando de dor? E, finalmente, por quanto tempo mais eu seria fardada a passar por isso?

– Bella, me perdoe... - ouvi a voz do doutor Cullen. Eu não sabia o que ele tinha feito, mas eu tinha certeza de sua bondade. Nada do que ele possa ter feito me faria perder a fé nele.

– quando... Vai acabar? - perguntei por entre os gritos.

– eu não tenho certeza, mas daqui a uns dois dias... - ele respondeu pesaroso.

– dois dias? - exclamei furiosamente perturbada. Eu não sobreviveria a mais dois dias de tortura.

– você só está nisso a um dia, querida... - ele disse e eu pisquei confusa. Pareceram séculos...

– faz a dor parar, por favor! - pedi aos gritos incessantes.

– não tem nada que podemos fazer a não ser esperar... - ele continuava a segurar minha mão e a afagar meus cabelos, enquanto eu gritava e me contorcia de dor. Não trocamos uma palavra depois disso. Só o que se ouviam eram meus gritos e ele me dizendo de hora em hora que o tempo estava passando.

Passado pouco mais de um dia, a dor mudou. Eu conseguia sentir o alivio subir da ponta dos meus pés e dedos, mas o fogo se aproximava cada vez mais de meu coração. Ele o mesmo cavalgava mais rapidamente para longe das chamas. Minha mente trabalhava mais rápido que o normal, o que me deixava impressionada. Cada vez mais o fogo abandonava meus membros e se juntava aos poucos para armar uma cilada para meu coração. Os gritos continuavam incessantes, mas pareciam cada vez mais altos, agudos e "harmoniosos". Parecia o som de vidro quebrando. O fogo se aproximava cada vez mais do coração, e o mesmo estava encurralando-se, caindo na armadilha. Finalmente a batalha chegava ao fim. O fogo engoliu meu coração, enquanto o mesmo dava suas ultimas e sôfregas batidas.

Os gritos cessaram. Senti uma mão segura apertar a minha de leve, mas a temperatura estava totalmente errada. Doutor Cullen continuava a afagar meus cabelos, esperando-me. Percebi que estava totalmente paralisada, nem respirar eu fazia. Respirei fundo. Cheiros deliciosos entraram por minhas narinas, e eu sorri com aquilo. A sensação era magnífica, mas não senti alivio com o ato. Eu não precisava respirar. Abri os olhos e analisei cada pedaço daquele lugar. Conseguia captar cada canto minúsculo com total perfeição. Olhei para o doutor Cullen, que sorria amorosamente. Meus novos olhos podiam ver cada pequeno detalhe em seu rosto. Coisas que eu não conseguia... Antes disso tudo.

– o que aconteceu comigo? - falei com uma voz diferente. Sedosa, suave, sexy. E quando eu cogitei levantar, já estava de pé, as mãos do Doutor Cullen seguravam-me pelos braços. Isso tudo levando menos de um segundo.

– tenha calma, vou contar-lhe absolutamente tudo... - ele disse receoso.

– calma? Como me pede pra ter calma? - sibilei com a voz áspera. Mas cristal pode ser áspero?

– por favor, Bella, acalme-se... - pediu. Respirei fundo, fechei os olhos, respirei fundo novamente, abri os olhos e sorri. - muito bem...

– perdoe-me, minhas emoções estão intensas, muito confusas... Não as consigo controlar... É um impulso. - falei e ele assentiu.

– você se acostumará com o tempo, querida... - ele sorriu.

– doutor Cullen, o que aconteceu comigo? - perguntei.

– primeiro vamos deixar essa história de "doutor Cullen" pra lá... - ele sorriu. - chame-me apenas de Carlisle.

– Carlisle... - repeti.

– confia em mim? - ele perguntou.

– plenamente. E sei que, o quer que o senhor tenha feito comigo, foi para me salvar. - garanti-lhe.

– você é um vampiro. - ele simplesmente soltou a bomba em cima de minha cabeça.

– um vampiro? - repeti incrédula. - quer dizer, queimar a luz do sol, odiar alho, e ter alergia a crucifixos e água benta?

– isso é tudo invenção. - ele riu. - e, sobre o sol, ele queima outras espécies de vampiros. A nossa... É melhor eu mostrar outra hora...

– eu estou com sede... - confessei. - é sede de sangue?

– sim... - ele sussurrou pesaroso. Mas, apesar do sussurro ter sido baixo, pude ouvir com clareza suas palavras. - não entendi sua reação... Não gritou, não se apavorou, não se revoltou... Tem certeza que está bem?

– eu confio no senhor. Admiro, principalmente. Se ser um vampiro é ser como o senhor é, não vejo um lado mal nisso. - dei de ombros. - onde estamos?

– na minha casa. No meio da floresta. Um lugar onde seus gritos não pudessem ser ouvidos... - ele respondeu. - e quanto a ver um lado mal nisso, eu disse que teria que abrir mão de coisas... E ser um vampiro é mal... Pois você terá que matar pra sobreviver. - pela primeira vez suas palavras me assustaram.

– matar? Quer dizer, matar pessoas? - sussurrei receosa.

– a maioria dos vampiros vive desta maneira. Matando as pessoas. Mas nós não precisaremos ser assim... Eu não sou assim e você não será. Existe outra forma de "viver", sem precisar matar humanos. Alimentaremos-nos de animais.

– estou com sede... - repeti.

– venha, vamos caçar. Direi-lhe tudo o que eu sei... - ele disse e eu assenti. Corremos para o meu da floresta. Como era incrível a sensação de liberdade que eu vivia naquele momento. Eu era tão rápida, a floresta devia passar como um borrão ao meu lado, mas eu podia perceber cada galho seco no chão, cada folha molhada por causa da chuva, apesar da escuridão mórbida da noite.

–-> <--

A caçada foi tranqüila, apesar de o leão da montanha ter lutado e sujo minha mortalha. Voltei à cabana aturdida por estar vestindo algo tão fúnebre.

– eu preciso de roupas... Simplesmente não posso usar isso... É contra minha natureza! - Carlisle riu e eu revirei os olhos. Não era nada engraçado.

– posso me encarregar disso... Tenho um catalogo da grife de seu pai. Diga-me o que quer e eu trarei a você... - ele sorriu e eu retribuí. Apesar da confiança absurda que eu tinha nele, ele havia me transformado nisso. Eu era muito consumista e ele me devia essa.

– ótimo. - peguei o catalogo da nova coleção de meu pai e sentei-me no sofá, mesmo que me sentisse perfeitamente confortável de pé. Comecei a folhear e, antes que eu pudesse começar a pedir, me deparei com o La Mia Londrina uma criação minha e de meu pai. Era longo, bem delineado na cintura. O corpete em formato de coração, sem mangas. A saia era reta, mas tinha uma fenda que pendia até o joelho esquerdo. - "La Mia Londrina"... - repeti.

– esse é o nome do vestido? - Carlisle perguntou, sentando-se ao meu lado no sofá. - tem um valor especial para você?

– é uma criação minha e de meu pai. Eu o tinha em casa. Era de um azul violeta esplendido. Era como meus olhos já estiveram uma ou duas vezes. Deixara meu pai fascinado, e predestinado a encontrar um pano desta cor. Ouviu o boato de que existia no Marrocos. Ele não hesitou em ir. E estava lá, intocado. Era um pano puro, difícil de encontrar. Ele trouxe tudo o que pode encontrar. Não fora muito, na verdade. O suficiente para fazer dois ou três vestidos. Mas só existe um no mundo. O meu. Com aquela cor esplendida... - abaixei a cabeça, triste. Carlisle afagou minhas costas e eu pousei minha cabeça em seu peito, aproveitando o conforto.

– se quiser, eu posso pegá-lo para você... - propôs.

– não. Essa é uma das lembranças mais reais que papai terá de mim. Não vou tirar isso dele. - sussurrei. - mas, se o faz feliz, pode pegar alguns dois porta-retratos para mim. Um de meus pais juntos, e um de nós três. Far-me-ia muito feliz tê-los comigo. - pedi.

– pode deixar que, assim que eu puder, os pegarei pra você. - ele garantiu e eu sorri.

Depois de um tempo, comecei a dar-lhe a lista dos vestidos que eu queria e ele gravou na mente tudo, até as minhas medidas. Então nós passamos a noite toda conversando sobre tudo o que eu precisava e queria saber sobre esta nova vida.


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Notas finais do capítulo

*----* que fofooo, o papai Cullen confortando sua primeira e nova filha!!!! T.T quero um papai cullen pra mim *-----------*
e quem não quer né?? rsrsrsrsrs
próximo capitulo é meio triste, por que se passa quando o Ed ainda está em coma ok? não se preocupem amorees, tudo acontecerá em seu devido tempo...
beijos da sua escritora! ♥