Minha melhor amiga escrita por SraWeasleyPhelpsDiAngelo


Capítulo 14
XIII


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Eu, primeiramente, gostaria de pedir mil desculpas a vocês! Nas notas finais, eu falo mais...
Gostaria também que vocês tivessem uma ótima leitura!



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Faltava um mês, exatamente, para minhas férias acabarem. Levantei-me e fui escovar meus dentes. Nana ainda estava sentada no parapeito, quando eu voltei do banheiro. A semana anterior fora realmente difícil, pois eu não conseguia parar de ter ataques de choro e não queria abandonar meu quarto. Várias vezes, deixei de comer. Eu estava muito amedrontada. Nana estava muito preocupada com nós duas. Aonde tudo ia dar? Nada estava dando em lugar algum. Eu ainda tinha muito medo de Louis – se ainda estivesse vivo – e Garden voltarem. E tinha medo de Nana querer ir! Eu não queria que ela fosse, nunca! Só tinha vontade de estar perto dela. E, naquela manhã, não seria diferente...

        Puxei Nana do parapeito e fiz com que ela deitasse comigo em minha cama. Ficamos abraçadas. Apesar de Nana ser gelada, eu sentia muito calor quando ela estava perto de mim.

        “Miss... Posso fazer uma coisa?” Nana pediu.

        Assenti e ela virou seu rosto e encarou-me por alguns segundos, até eu perguntar:

        “Pediu-me permissão para me olhar?” contraí minhas sobrancelhas.

        “Não. Na verdade, eu estou apenas admirando o que eu quero tocar.”

        Sorri.                                                                                             

        “Não sei se você sabe, mas o que você quer tocar também quer ser tocado.”

        Nana juntou seus lábios aos meus. Logo, nossas línguas estavam entrelaçadas e nossas pernas também.

        Senti as mãos dela aproveitarem-se do meu corpo inteiro. Eu estava tirando minha camiseta, enquanto ela já tirava suas calças. Pouco tempo depois, estávamos nuas e abraçadas. Beijando-nos com muito desejo, mas muito amor, também. Ela estava em cima de mim. Tirou sua língua da minha boca e foi beijando meu pescoço (que já estava praticamente curado da mordida, tinha apenas uma marquinha avermelhada). Logo, Nana estava beijando minha barriga e eu desejava cada vez mais. Ela voltou a beijar minha boca e eu senti nossos sexos se encostando. Eu agarrava as costas dela com força.

        Meu coração batia muito acelerado, o de Nana não... Mas não importava se ela era gelada ou se o coração dela não batia. Ela era minha! E eu a queria como nunca, mas algo estava me prendendo e eu não queria ir tanto ao carnal. Eu gostava dos beijos e abraços.

        Agarrei-me a ela, apoiando meus pés nas costas dela... Eu pude senti-la...

        “Nana...” chamei-a, muito ofegante.

        “O que foi, Miss?” perguntou-me, muito carinhosamente.

        “Eu não quero continuar...” disse, mesmo achando que Nana queria muito continuar.

        “Tudo bem... Eu também acho que não estamos prontas pra isso...” foi o que ela me respondeu e eu fiquei mais feliz que nunca.

        Mais uma vez, ela estava deitada ao meu lado, encarando-me. Encostei minha cabeça o peito dela e cochilei, muito bem acomodada.

        Quando acordei, Nana tinha seus olhos fechados, mas, segundos depois, abriu-os. De repente, senti-me muito melhor que nos outros dias. Senti vontade de sair do quarto. Sugeri a Nana que fôssemos no jardim.

        Depois de trocar de roupa e fazer todo aquele ritual de ver se tinha alguém por perto, consegui chegar ao jardim com Nana. Estávamos na fronteira da minha casa com a floresta. Não havia cerca nem nada ali, então era muito simples invadir o matagal. Ficamos sentadas atrás de uma árvore, para ninguém nos ver da minha casa.

        Apenas ficamos sentadas, observando a luz do sol que entrava entre as árvores. De repente, senti um calafrio. Lembrei-me de Louis e Garden. E se eles estivessem apenas se regenerando? Se estivessem à espreita. Comecei a ficar atordoada. Por mais que eu tentasse, não conseguia ficar calma. Eu mal dormira nos últimos dias e sentia-me pesada. Obriguei-me a não chorar, mas senti que meus olhos deviam estar ficando vermelhos. Ao perceber isso, Nana chegou ainda mais perto de mim e me agarrou com muita força.

        Deitei minha cabeça em seu ombro e deixei as lágrimas rolarem. O solzinho do fim da tarde enchia meus olhos e eu ficava ali, naquele colo macio. Acabei por adormecer mais uma vez com a Nana.

        Quando acordei, estava sozinha, numa floresta meio escura. Nana sumira...


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Notas finais do capítulo

Bom, peço para não me matarem, amaldiçoarem ou qualquer coisa do tipo... Eu sei que fui muito irresponsável demorando tanto pra postar! É que minhas aulas começaram há três semanas e eu estava tendo que estudar. Desculpem-me, por favor! Eu queria escrever, mas não deu! Gente, eu nunca vou abandonar a história, ok? Mesmo que eu demore a postar! Bom, eu queria muito saber o que acharam do capítulo! Beijos!



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