Confessions Of a Broken Heart escrita por sakura_princesa


Capítulo 5
Um inesperado encontro.


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora,todas as fics serão att agora nas férias de julho e terão capts prontos com adiantamento.
fim da nota da autora.



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Capitulo 5

Os cabelos castanhos do Léo voavam rebeldes com o vento, seus olhos azuis brilhavam como sempre, aquela alegria contagiante dele e aquele sorriso que eu amava estava ali no rosto dele.

peguei a rosa e sorri um pouco, a tristeza havia me deixado... a presença dele era um remédio e tanto.

- posso sentar? - ele pediu.

eu assenti, Léo se sentou ao meu lado e mexeu nos cabelos, eu cheirei a rosa e deixei o doce aroma limpar a minha alma.

- sabe, eu sei que isso é chato mas...posso perguntar por que você está chorando?- ele falou me olhando.

eu respirei fundo antes de falar, mas quando eu vi já estava contando tudo para o Léo...me abrindo como nunca.

deixei ele descobrir a minha infancia e em como eu era criança quando devia crescer, chegamos no tempo atual e me trouxe lágrimas...ao terminar de contar eu estava aliviada...e Léo procurava as palavras.

- pelo que você me contou...então terminou o seu noivado com o Henrique, quer ele fora da sua vida,mas não tirou o anel e muito menos deixou de chorar.- ele começou a falar-você o ama, e não gosta disso...eu simplesmente acho que a sua vida parece um livro.

eu ri nostalgicamente e olhei para o anel.

ele estava certo, eu não o havia tirado, respirei fundo antes de faze-lo e ficar olhando-o.

- tudo o que eu posso dizer é...que eu estou aqui,Sam, para o que der e vier.- eu o olhei - e que você não pode ficar se estressando, pode fazer mal para o bebê.

arregalei os olhos, o que ele falou era verdade e.

- falando em bebê! - ele quase gritou isso rindo, eu o olhei confusa, ele sorriu malicioso- feche os olhos.

eu ri e fiz o que ele mandou.

senti a mão dele roçar na minha barriga para pegar a minha mão, enruguei a testa ao sentir uma pequena falta de ar e um calor nesse momento, mas logo essa sensação passou.

ele levou minha mão para longe da minha barriga e colocou algo na minha mão.

- pode abrir.- ele falou rindo.

eu abri os olhos e não pude esconder o susto ao ver o que era.

- um presente?- eu perguntei. - ahn...não precisava.

- não é pra você.- ele falou guardando o riso. - é para o bebê, quantos meses você está mesmo?

-acabei de fazer dois meses.- eu falei como se fosse um grande feito, ele riu e apontou para o pequeno embrulho. alegre pelo presente eu não fiz questão de esconder a minha alegria enquanto o abria.

- Ah Meu Deus! - foi o que saiu da minha boca.

ele riu abertamente do meu espanto, ali estava uma chuteirinha para recém-nascido, a mais linda que eu já havia visto, a chuteirinha era branca com verde e parecia até pra boneco.

- gostou?- ele perguntou curioso.

- se gostei? é...é linda! amei!- eu o abraçei, nesse momento eu consegui sentir o perfume dele....

era bom.

nós nos separamos e eu sorri.

- perguntinha?- eu falei, ele assentiu. - por que comprou uma chuteirinha? ainda não sei se é menino ou menina.

ele sorriu e pegou na minha barriga.

-não sei...acho que é por que eu quero que seja menino, sei que não é meu filho...mas eu sempre quis ter um menino, sabe? - ele falou olhando para a minha barriga.

eu olhei para Léo num misto de alegria e incredulidade, respirei fundo e sorri.Léo estava agindo como Henrique deveria ter agido, como eu queria que ele tivesse agido.

senti meus olhos se enxarcarem com lágrimas...eu senti segurança,uma felicidade ao ver Léo agindo assim,eu senti como se ele fosse sempre estar por perto, sempre me ajudando

me apoiando.

-o que foi? - ele me perguntou, eu sorri levemente.

- nada...é que é muito... ahn...eu to feliz que você esteja aqui...só isso. - eu falei sem graça.

ele sorriu e tocou na minha bochecha me trazendo para perto dele,nossos rostos pertos um do outro.

era errado.

mas parecia tão certo.

eu não quero...ou quero.

minha mente estava um turbilhão , mas quando ele colocou a outra mão no meu rosto eu já não pensava em mais nada, só queria provar dos lábios dele.

- CUIDADO!- uma voz infantil alertou e nos acordou bem a tempo de Léo rebater a bola que ia bater no meu rosto.

eu respirei fundo tentando me acalmar e reorganizar os pensamentos, Léo parecia estar fazendo o mesmo que eu.

o que eu estava fazendo?

vi o meu anel de noivado caído no chão e o peguei o limpando e o colocando no bolso da calça.

- Sam, eu...ahn...me desculpa eu..eu não sei o que deu em mim eu...vou entender se não quiser me ver mais ou. - eu o interrompi.

- Léo...eu estou com desejo de pipoca.- eu falei assustada.- cara, achei que essas coisas eram frescura, mas eu realmente quero pipoca.

ele me olhou confuso.

- não está com raiva pelo que aconteceu aqui?- ele me perguntou.

o que eu podia dizer?que também queria?

- não...talvez um pouco assustada,mas não com raiva, não se preocupe, agora por favor compre uma pipoca para mim que quando eu chegar em casa eu te pago.- eu falei empurrando ele até o pipoqueiro.

ele começou a rir e me pegou no colo me girando.

- ok, espera aqui que eu já volto com a sua pipoca. - ele falou rindo antes de ir comprar a minha pipoca.

depois disso nós ficamos andando pelo parque, andamos no pedalinho, rimos muito, tomamos sorvete e quando saímos já eram oito da noite.

andamos até a minha casa( pronome possessivo: minha agora), quando eu entrei vi que a casa ainda estava uma bagunça,ainda haviam algumas coisas do Henrique, mas eram apenas livros e coisas do tipo, roupas e o mais ele já havia levado, vi uma carta em cima da cama, mas não quis abrir agora.

-Nossa, a sua casa tá uma zona, e acho que você não tem mais pratos. - ele falou rindo.

- rá, rá ,rá muito engraçado - falei sarcastica, não mudou muito o humor dele.

- desse jeito você aceitaria sair comigo?- ele falou sorrindo.

eu o olhei assustada.

- como?- eu perguntei.

- quer sair comigo? é que eu to com fome e acho que vocês dois aí também, vamos comer fora e eu pago a conta!- eu o olhei sem acreditar.

mas por que não?

- ok, mas vai ter que esperar eu me trocar. - eu falei rindo.

- feito.

Não demorei muito para me arrumar e Léo havia sido paciente como Henrique nunca fora, estar com o Léo era uma experiencia totalmente nova...não que eu não soubesse disso antes.

tentei me recordar no porquê de gostar do Henrique...nenhuma razão me vinha na cabeça.

logo estavamos num restaurante que eu não conhecia, não era chique e muito menos era muito simples, era um lugar pequeno, familiar, com várias mesas postas com toalhas vinho e uma pequena flor sem caule no meio da mesa.

-Leonardo!não acredito que é você? Quanto tempo,meu querido!- uma mulher de mais ou menos quarenta anos se aproximou de nós com um sorriso de orelha a orelha.

-Fernanda. – ele a abraçou.

- e como andam a Fátima e o Danillo?nossa, Quanto tempo vocês não vem aqui, enjoaram meu tempero?- a mulher que ele chamou de Fernanda falou alto.

- estão ótimos, e é claro que não enjoei o seu tempero, apenas...não tive tempo para vir, com a faculdade sabe?- a mulher fez uma cara de compreendia- mas hoje eu vim e trouxe..uma amiga minha, a Samantha.

Fernanda me olhou cúmplice e sorriu me abraçando de surpresa.

-É um prazer,Samantha, eu conheço esse menino desde que ele tinha fraldas,então qualquer dúvida é só me perguntar.

Eu ri sem-graça,Fernanda nos levou à uma mesa no canto e com um sorriso cúmplice deixou o cardápio e saiu.

-ahn...esse lugar é muito bonito.- eu falei timida, podia sentir o vermelho queimando em meus rostos.

Ele riu e disse.

-Eu venho aqui desde criança...achei que você fosse gostar mesmo.- eu abaixei o rosto vermelha- ou melhor, vocêS.

Eu ri.

-acho que vamos querer uma massa.- eu falei olhando o cardapio.

Ele riu e olhou para o cardapio.Logo ambos estávamos conversando e rindo,parecia que eu não lembrava da briga e nem de nada mais...que nunca tinha acontecido.

A noite passou tão rápido que quando vi já estavamos saindo do restaurante e chegando numa praia, eu sorri ao ver o mar.

-por que me trouxe aqui?- eu perguntei.

-ora essa, não gosta do mar?- eu assenti- bem, Eu amo o mar ESPECIALMENTE a noite....e eu achei que queria fazer ISSO aqui.

Nós chegamos na beira do mar, sorri levemente ao sentir a água fria tocar nos meus pés, o vento bagunçava meus cabelos e os de Léo, o tornando incrivelmente belo com aquele olhar de menino que ele tinha.

Foi nesse momento em que eu notei algo na frase dele.

-isso? Isso o que?- eu perguntei.

Léo me olhou e tocou no meu pescoço e começou a me olhar intensamente.

Eu me perdi naquele olhar, naquele mar verde dos olhos dele....eu não estava com medo...eu queria isso.

-isso.- ele murmurou antes de me puxar pelo pescoço e me beijar.

 

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Notas finais do capítulo

caros leitores´
férias!
VOU POSTAR MAIS RÁPIDO E ATT TODAS AS FICS
BJS