O Melhor Amigo Do Meu Irmão escrita por Julieta Antunes


Capítulo 23
Capítulo 23 - The end of a journey




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/301474/chapter/23

(n/a: Depois leiam as notas finais é muito importante!!!!!!!! :p)

"A mãe compreende até o que os filhos não dizem."

– Então estás dizendo que elas eram os teus anjos da guarda? - perguntou no final e eu cocei a cabeça.

– Quando é você a dizer parece uma maluquice - resmunguei. O observei durante algum tempo e constatei - Você não acredita em mim pois não?

– Ellie eu…

– Você o quê? - perguntei, meio a medo.

– Eu acredito em você, por mais maluquice que seja é em si que eu tenho que acreditar sempre. Porque é a minha mulher porque eu a amo - murmurou, me puxando para o seu colo.

– Meu amor - sussurrei, tocando nossas testas.

– Mas agora vá lavar os dentes que está a cheirar um pouco para o mal - murmurou, franzindo o nariz.

– Seu estúpido! - guinchei, lhe fazendo uma careta enquanto me dirigia para a casa de banho.

– Vou à empresa do meu pai para uma reunião e volto às nove da tarde, não vou ter o telemóvel ligado, okay meu amor? - perguntou, entrando na casa de banho enquanto eu me despia para ir tomar um banho.

– Tudo - respondi lhe dando um selinho e ele se foi.

A manhã decorreu normalmente até que, quando ia fazer o almoço senti algo escorrer pelas minhas pernas.

– A sério? - berrei para os céus, procurando o meu celular e discando o número de todos os meus familiares e sendo sempre desligada - Mantém a calma, Eleanor, tudo vai correr bem - sussurrei para mim mesma e disquei o único número que faltava.

O celular tocou cinco vezes antes de uma voz conhecida dizer:

– Mamãe eu já disse que estou a chegar, tenha calma. Tou na estrada nova.

– Matt, sou eu - sussurrei, suspirando de alívio por ele ter atendido pela primeira vez em tempos.

– Ellie eu... - começou mas eu o interrompi.

– Para, não há tempo. Tens de me vir buscar ao prédio... Me arrebentaram as águas! -a minha voz subiu uma oitava, enquanto pegava na mala cor de rosa, em minhas chaves e no meu casaco beje.

– Estou indo - disse e desligou.

Desci para a estrada e logo Matt veio e eu entrei no carro. A música do carro não podia estar mais alta o que abafava os meus quase berros. Sorrimos um para o outro, e de repente tudo ficou bem.

Me dando a mão, cantou:

You're not alone

(Você não está sozinho)

Together we stand

(Unidos venceremos)

I'll be by your side

(Estarei ao seu lado)

You know I'll take your hand

(Você sabe que segurarei sua mão)

Chegámos ao hospital e logo toda a gente pareceu retornar minhas ligações, das quais eu ocupei Matt de tratar. Me ajudaram a vestir aquelas batas e me deitaram numa maca enquanto esperávamos pelo doutor.

– Você está com seis centímetros de dilatação - me disse o médico que, embora tivesse o cabelo completamente branco, tinha uma cara de jovem.

– O que é que isso significa? - perguntei, me contorcendo com uma nova contração e controlando o berro que se formava na minha garganta.

– Você vai ter agora o bebé - disse e minha mão passou por meu ventre saliente.

– O pai vai gostar de vir? - perguntou, olhando para Matt que se apressou a explicar:

– Eu não sou o pai...

– Ele vem -respondi e logo a enfermeira me transportou - Ahh! - gritei, ofegante e Matt segurou a minha mão.

– Eu estou aqui... Aguenta, princesa - sussurrou enquanto eu puxava.

– Thomas? - perguntei, ao ver o meu marido entrar pela porta, também vestido com aquele fato e se posicionando no outro lado da cama.

– O Matt ligou para a empresa e eu vim logo - explicou, segurando minha outra mão que já se encontrava suada.

– Faça força! - ordenou o médico na contração seguinte e eu obedeci.

Um grito ecoou pela sala e eu sorri aliviada. Já estava, já tinha terminado.

– Espere, estou a ver mais uma cabeça - disse o médico enquanto a enfermeira ruiva entregava minha filha a Thomas, que sorria entre as lágrimas.

– Está esperando gémeos? - perguntou uma outra enfermeira e eu neguei.

– Me dê a menina para eu a limpar - pediu a enfermeira ruiva e logo Thomas a entregou e me segurou de novo a mão.

– É só mais uma! - me encorajou.

– Esperemos nós... - murmurou Matt e eu ri entre o berro.

_______________________________ || _____________________________

– Estão aqui - disse a enfermeira Laura, com quem eu tinha simpatizado.

Observei as duas meninas lindas que ela me entregava e sorri. Uma era loura, como a minha irmã e como Thomas e a outra tinha um grande cabelo preto igual ao meu que até impressionara as enfermeiras.

– Como se vão chamar? - me perguntou a enfermeira ao mesmo tempo que Thomas.

E foi como se luz iluminasse a minha mente. Estava tudo tão claro que me perguntei de como não pensara nisso antes.

– Vos apresento Mary e Liz - e as meninas sorriram como se já soubessem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi! Chegámos ao fim de mais uma história e espero que tenham gostado, por favor deixem a vossa opinião nos reviews.
Segunto ponto, estava a pensar em escrever uma extensão da história só que sobre Liz e Mary, mas para isso preciso da vossa opinião!! Estariam dispostos a lerem essa fic?
Comentem, recomendei me mostrem que estão vivos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Melhor Amigo Do Meu Irmão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.