Dias de Chuva. escrita por Lucas Farias


Capítulo 12
Sinestesia.


Notas iniciais do capítulo

Obrigado por está lendo. Eu vou começar a corrigir os outros capítulos de Dias de Chuva, pois acho que minha escrita melhorou e agora vou corrigir, mas fim de semana tem outro capítulo, relaxa. Vai ter uma fada! Spoiler (uashsa), mas não é nada de mais. Eu falei que da fada, pois eu fiz um desenho, para vocês entender como é minha fada (o link está nas notas finais).



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Minha mente viaja a cada segundo que se passa. Não escuto meus pensamentos, nem mesmo eles. Como se eu estivesse escutando música alta, sabe, colocar a música no último volume para poder ignorar todos os pensamentos possíveis. Ando vivendo um vazio todos os dias, talvez por isso eu viaje muito.

Meu mundo é diferente de todos, aqui chove todos os dias e os dias são ruins. Nos dias de chuva, dançara. Numa tempestade, se escondera. Quando o sol chegar, acordara e se libertara. Vivemos de tudo um pouco e tudo um pouco nos vive.

Meus pensamentos sempre estão bagunçados, tipo neste momento, estou sempre pensando em coisas aleatórias, nas horas improprias.

Tudo o que havia na minha frente era fogo, gelo e carne lutando, lutando sem motivos. Essa batalha é minha.

– Temos que ir, logo Pierre chega. Não temos tempo! Os lobos e os dragões se resolvem – disse a guardiã.

Nos retiramos daquele buraco e esperamos. Não demorou muito para que Pierre chegasse.

– Para dentro, todos os três. – Pierre não sempre está de bom humor, sem falar de sua bipolaridade.

Ao entrar na nave a primeira coisa que notei foram os corpos, estavam no chão. Não se sei estava pronto para absorver o coração das pessoas que gostei. A palavra “fácil” esteve por todo caminho, mas posso dizer que nada foi fácil, posso dizer que não é impossível, acreditei e parece que consegui.

“Coração de dragão, lobo, morte e o coração do verdadeiro amor”.

Chegou a hora de ter um coração de diamante. Absorver um coração é mais fácil do que imaginei, foi meio que instantâneo na primeira vez, agora me parece impossível.

Coloquei minhas mãos sobre o Abismo, morte. Não será difícil absorver o coração dele, mesmo que seja feito de ódio. Me concentrei em seu coração, minha alma procurava e parecia não encontra, mas estava lá! O coração dele. Enquanto absorvia seu coração ele flutuava e, um energia passava por mim, uma luz negra.

Chegou a hora de Nora. Depois de absorver seu coração não terá volta. Existe muitos meios de trazer alguém de volta, mas não farei com Nora, ela tem que descaçar. Apesar de tudo a curiosidade não me deixa, meu passado está escondido em minha memora, as bruxas fizeram algo e preciso saber o que.

– Espera! E se Nora não for seu amor, seu amor verdadeiro. Você pode ama-la agora, mas antigamente era diferente, você me amava. O seu amor por mim era imenso, parecia não ter fim.

– O que você diz não pode ser veras, pois se eu tiver que absorver seu coração você ira morrer. É como se a energia que o faz funcionar acabasse, você sabe!

– Não seja lorpa Peter. A minha vida toda te procurei, não estou pronta para te perde e darei a vida por ti, sem hesita.

– Vamos primeiro arriscar, vamos ver o que acontece.

Aproximei minha mão de Nora. Seu corpo já estava em uma cor lamentável. Me concentrei em seu coração.

– Espera! – fui interrompido pela guardiã.

– O que foi agora? – disse.

– Conheço alguém que pode nos ajudar! Talvez no final de tudo isso você fique com Nora e sua filha. Aqui minhas forças são limitadas, vamos para cima. Depois das nuvens fico mais forte.

Não sabia exatamente o que a guardiã iria fazer.

Existem sete guardiões e cada um protege um portal. Não sei muito sobre eles, mas tem algo a ver com um outro mundo, um dentro do nosso. Cada capuz tem uma cor. Ela tem o capuz de cor vermelha, quer dizer que ela é a sexta guardiã, segunda mais forte.

– Pronto! Estamos sobre as nuvens, estou disposto a te ouvir.

A rampa de entrada foi aberta e dava para ver todo, todo o mundo.

– Você nunca nos disse seu nome – disse Luci.

– Me chamo Maria. – Sempre fui um belo nome.

Maria fechou os olhos e em alguns instantes os mesmos estavam abertos, até pareceu uma piscada, mas foi mais que isso.

– Cadê ela? – disse Tales.

– Quem? – disse.

– A fada. Guardiãs são amigos de fadas, aposto que uma nos ajudara.

– Isso mesmo, eu irei ajuda-los. Peter mate Lucinda – disse a fada que sugira do nada.

Ela tinha uma aparecia magnifica, angelical, como sua voz. A sua cabeça não era grudada ao corpo, mas isso não interferia na beleza.

O cabelo não posso descrever, porém parece um monte de folhas. A fada não tinha uma das mãos e a outra era como uma arvore, não tinha nada por cima dos peitos, deixando os mesmos a mostra e ela usa uma saia vermelha. Ela não tem asas, e é muito pequena.

– Não posso matá-la.

– Faça o que estou dizendo e tudo ficara bem! Não tenho energia para trazer Nora de volta, mas posso faze Lucinda sobreviver.

– Como sabe tanto? – A fada me olhos, com um olhar que parecia dizer: “sou uma fada, como acha que sei?”.

Atirei em Lucinda com sua própria arma e ela caiu no chão. Fiquei um tempo tentando entender o que aconteceu, pensei que a fada faria algo.

– Absorva o coração.

– Não! Deste modo ela não voltara. – aumentei meu tom de voz, mas não gritei.

Então Fiz!

Aquela antiga luz nos consumiu e meu coração começou a doer. Tudo ficou escuro...

E acordei.

Ainda posso sentir seu cheiro doce, com sabor ardente. Ela nunca me abandonou, Nora nunca me abandonou e agora... Consigo ver sua luz, o toque da sua pele na minha, seus suspiros, Nora.

– Olá – disse calmo. Tinha acaba de acorda e parecia ter passado anos. – Quanto tempo fique apagado? Onde estamos?

– Você apagou por dois dias e estamos na casa do Tales – disse Lucinda. Estava com uma cara de exausta, parecia está muito tempo lá.

– Perdi algo? Sabe... Dois dias acontece muita coisa e nossas vidas são tão calmas. – ironizei. Tentei deixar um ar de graça, mas Lucinda começou a chorar.

– A fada morreu, gastou muita energia nesta tentativa de trazer a paz, a paz a todos. Mas deixou uma bela vida. – as lagrimas desciam insanamente, dava para perceber.

– Devemos muito a ela e a sua família. Deixou-nos uma bela vida? Está falando de nós dois? – e o cheiro de perigo, doçura, paixão, ardência, amor, prazer, vida, felicidade e todos os momentos que já pude imaginar estavam a minha volta.

– Pai – disse Luci, com um olhar de esperança e alegria. Mesmo com aquelas lagrimas parecia feliz. – Olhe para seu lado.

Virei-me.

– Nora.


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Notas finais do capítulo

Veja minha fada -> (http://sphotos-h.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash4/485327_585650321464493_349640028_n.jpg). Eu fiz na folha do carde, mas vou fazer na sulfite e se você quiser imprimir para fazer uma marca pagina, ficarei feliz e está bonitinho (sauhasu). Obrigado por ler e deixe seu review. O que acha que vai acontecer? Ah, indique para seu amigo, vou adorar, amo todos os meus leitores (s2). Obrigado por ler.
Lorpa é o mesmo que tolo, otário...