Sinal Positivo escrita por Milk


Capítulo 7
Capítulo VI


Notas iniciais do capítulo

- Demorei demaaaais! Mas não foi só nessa história não, nas minhas outras duas, Strokes e Carpe Diem também demorei para postar. Meu computador insiste em me deixar na mão pelo menos umas duas vezes por mês, assim fica difícil escrever... Mas aí está. Desculpe estar curtinho, também não revisei amores, erros de posrtuguês devem estar distribuidos aos montes, desculpem-me por isso também. Sem mais delongas, boa leitura!
¹ CAP = Centro de Apoio Psicológico



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Em questão de minutos a Dona Mikoto, mãe de Sasuke, solicitou meu traseiro em um dos lugares do seu espaçoso e confortável sofá de gente rica. Sim, ela era rica, não tinha como não ser com uma casa repleta de coisas de gente rica gritando "olhem para mim, eu sou caro, apenas gente rica pode me ter!", como por exemplo um lustre.

Quantas casas da cidade tem um lustre como daqueles de gente rica mesmo, de cristal e essas frescuradas? Pela quarta vez no dia quis vomitar.

Havia ido à casa de Sasuke apenas no dia da festa e não tinha notado no enfeite tão extravagante. De longe era a coisa da casa que mais gritava "Olá, pertenço à uma família rica". Reparando melhor na casa de Sasuke entendi o porquê dele ter me dito aquilo quando lhe contei sobre minha gravidez, sobre eu ser golpista e não conhecê-lo. Isso também explicava o porquê de tantas meninas serem loucas para dar para ele: dinheiro. Não achava que Sasuke pagava as meninas da escola pelo 'serviço', mas sei lá, alguma coisa ele devia fazer.

Dona Mikoto fez com que o filho emburrado sentasse-se ao meu lado, isto é, há uns trinta centímetros de distância. Nos olhava séria e aquela expressão não combinava nenhum pouco com ela.Diferente de Sasuke, Mikoto era toda mimosa, pequena, delicada e bonita, entretanto aquele semblante raivoso não lhe caía bem. A fazia parecer-se como filho dela.

–Estão esperando o que para começarem a me explicar que história é essa de recipiente de esperma? -Ninguém se atreveu começar. -Anda! Eu quero explicações! -E virou-se para mim. -Você vem na minha casa, faz a maior gritaria e agora não quer dizer o porquê?

–Simplesmente não sei te dizer o que aconteceu. Não tenho resposta para sua primeira pergunta.

–Como não?! -Exclamou batendo as palmas sobre as coxas. Imaginei que com a força que ela aplicou, o tapa deva ter doído até o osso, entretanto seu rosto dizia o contrário, permanecia imutável.

–Não sei como começou, muito menos como vai terminar. A senhora deveria perguntar para seu filho que estava mais consciênte do que eu estava. -Então ela virou-se para Sasuke que mantinha a cabeça baixa e os cotovelos apoiados nos joelhos.

–Sasuke. -O chamou. Ele a encarou, levantando minimamente a cabeça, e derrotado começou a explicar depois de muitos suspiros e bagunçadas no cabelo.

–Foi na sua viagem.

–Qual? -Perguntou, me deixando claro que viajava muito. Assim como as coisas da casa, ela também gritava e esfregava na minha cara "eu sou rica, viajo nove dias por semana".

–Aquela de lançamento, lá na capital. -Especificou. -Itachi foi para a casa de um amigo... Aproveitei e dei uma festa.

–Uma festa?! -Exclamou. -Mas com que permissão?!

–Mãe! Era Dia das Bruxas!

–Não interessa! Essa casa não é só sua, com que direito você dá uma festa, coloca um monte de estranhos aqui dentro e age como se uma data ridícula como o Dia das Bruxas pudesse justificar sua atitude? -Sasuke não a respondeu. Abaixou a cabeça e eu admirei isso nele, a obediência pela mãe. -Termine. -Pediu num tom ríspido.

–A convidei para a festa... -Apontou para a mim com o queixo, com desgosto, nem sequer me olhou. -...e aconteceu. -Acrescentou sem jeito.

–Como é que é? -O olhei indignada. -Não tá faltando mais páginas nessa história não?

–Minha mãe não vai querer saber dos detalhes!

–Quer dizer que não acha importante que ela saiba que foi uma das suas convidadas que me drogou e...

–Ela era sua amiga! -Me interrompeu.

–O idiota que nos filmou era seu amigo também! -Retruquei.

–Espera! Deixe-me ver se entendi: te drogaram e filmaram os dois?

–É. -Confirmei. -Fazendo "coisas". -Acrescentei colocando entre aspas para deixar mais óbvio. O queixo dela caiu. -E espalharam de celular em celular. -Sasuke virou-se para mim com uma expressão indecifrável, ódio, inconformação, revolta... Em outro momento eu riria. -O que foi Sasuke? Quer que eu minta para sua mãe? Eu pedi sua ajuda e você nãofez nada, se estou aqui é porque você não me deu outra alternativa! -Forcei o meu lado atriz.

–Eu já disse: você quer que eu faça o quê? -Se alterou.

–Parem. -Pediu com a voz baixa e os olhso avermelhados. Senti pela da Dona Mikoto, mas não me arrependi de ter lhe contado tudo de forma direta e informal. Precisava ser sincera. -Se isso cair na imprensa você ja sabe... -Dizia olhando firme para Sasuke. Ele assentiu. -Olha aqui! Se me causar isso de problema, eu te coloco fora de casa, tá me ouvindo?

–Não vai mãe. Paguei as pessoas que tinham vídeo para apagarem. -Então era isso que ele queria dizer com o "resolvi".

Mikoto suspirou.

–Se ele já resolveu, por que veio aqui toda revoltada garota? -Aí que começava o ápice da conversa.

–Ele me engravidou. -Falei se cerimônias.

–Ele o quê?! -Guinchou. Sasuke agarrou os próprios cabelos e os puxou com força. Vi seu mundinho perfeito desmoronar na minha frente. -Sasuke... Diz pra mãe que não é verdade. -Foi em direção à ele, ajoelhando-se entre suas pernas já com os olhos despejando lágrimas.

–Eu não sei. -Ele respondeu. -Não sei se é verdade! -Tornou a repetir com mais firmeza na voz. Mikoto me olhou e eu olhei para Sasuke. -Ela é namorada do Naruto... Quem me garante que ela não está grávida dele?

–Cretino! -Disse entredentes me levantando daquele maldito sofá estupidamente lindo e macio. -Eu era virgem! -Gritei para Mikoto. -Não fiz nada consciente, muito menos fiz sozinha, então pare de se fazer de vítima Sasuke!

–Não admito que fale nesse tom na minh casa! -Falou imponente, me olhando como um animal selvagem.

–Não se preocupe, estou saindo para nunca mais voltar. -Dizendo isso, peguei meus patins e o capacete encostados no roda pé perto da porta e parti. Saí sem bater em nada, sem socar nada, embora estivesse louca par fazer isso. Simplesmente fui embora para casa comos e nada tivesse acontecido.

Sociopatas são assim.

Na minha cabeça eu já sabia mais ou menos onde tudo ia dar. Um coisa era certa, eu não queria arrastar problemas para ninguém, exceto para o Sasuke e isso eu já tinha feito com muita maestria. Ou não. Mikoto não tinha provas de que seu filho havia de fato me engravidado, ao menos ela sabia que havíamos transado, sem quer, mas havíamos. Pelo menos isso ele teve coragem de assumir. Enfim. Infelizmente palavras não comprovavam muita coisa, as pessoas gostam mais de coisas concretas e com números.


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Notas finais do capítulo

- Vish. =s E agora?
O número de cientes sobre o estado da nossa SAkurinha bipolar cresceu de dois para três. Quem será o próximo a saber? O que acontecerá agora? kkk O mais emocionante é que tipo, isso é verídico, em partes...rs. Eu me divirto escrevendo essa fanfic. O próximo capítulo está pronto, posto em breve.
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¹ CAP = Centro de Apoio Psicológico