Addicted To You - Klaroline escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 33
Capítulo 33 - Give me love like never before


Notas iniciais do capítulo

:3 I'm back! Sinto muitão mesmo pela demora, meus amores! Estou até me sentindo mal. Recebi MP de algumas garotas em busca da fic, mas eu fiquei sem PC, não tinha como responder ou fazer a história. Aqui estou eu agora, com um capítulo curto, mas especial para minha fãs de Klaroline.
Ansiosas?
Música para o capítulo: Mirrors - Justin Timberlake, meu marido. ^.^ Boa leitura!!



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Observei dolorosamente aquela cena, sentia como se todo meu mundo estivesse desabando a medida que cada lágrima escorria pelo delicado rosto de Caroline. Vê-la chorar chegava a me causar uma dr terrível, vê-la chorar sem eu poder lhe ajudar, me destruía completamente; agora vê-la chorar, sem poder fazer nada e ainda por cima ver nossa tão pequena e amada Clare sofrendo de tal maneira, destruía meu interior.

A única coisa que eu queria era acabar com todo aquele sofrimento que nos perturbava desde o momento que Clare nasceu. Minha tão pequena filha não merecia tamanho sofrimento que vinha tendo conforme seu crescimento. Já com três meses de vida, minha filha sofrera mais do que eu posso imaginar, aquilo me causava um tamanho desespero, tanto por dentro quanto por fora.

– Está tudo bem, Care. Está tudo bem, agora. - tentava eu, inutilmente, reconfortar Caroline, a medida que ela vinha se desesperando em meados daquela madrugada, após outra crise de Clare Mikaelson.

– Não, Nik. Não está. - declarou Caroline, em prantos - Meu Deus, por que minha filha precisa sofrer tanto? Ela não merece, Nik, é tão inocente, indefesa...

Eu a abracei, sabendo o tamanho da brutalidade que acontecia perante nossos olhos, sem nós podermos fazer qualquer coisa.

Quando escondi o rosto de Caroline entre meu peito, observei nossa filha, ainda de rosto avermelhado, dormindo receosa na nossa cama. Clare permanecia de certa forma, trêmula. Perante tamanho susto que levou novamente. Por sorte, tínhamos a deixado dormir conosco. Desde cedo Caroline vinha pressentindo algo de ruim e preveniu em deixar nossa pequena vida entre nós naquela noite.

Não podíamos deixar Clare sozinha por muito tempo. Quando acorda, sozinha, a pequena desespera-se e seu pranto a impede de sugar o ar suficiente para seus pequenos pulmões deficientes trabalharem. Caroline e eu já sabíamos perfeitamente o que fazer e como fazer e mesmo com tamanha agilidade, vimos nossa pequena avermelhando-se desesperada em busca de ar. Enquanto eu apanhava todo o equipamento que os médicos nos receitaram, Caroline tentava não se desesperar no momento e manter nossa filha acordada e calma.

Percebi, minutos depois, que Caroline finalmente dormiu aninhada em meus braços. O sol já nascia depois de algumas horas do nosso desespero. Em breve Caroline precisaria levantar-se para uma entrevista de emprego e suponho eu que ela estará um tanto cansada para aquilo.

Mesmo contra minha vontade, Caroline buscara emprego numa revista pouco conhecida e, as 8h daquele dia, ela teria uma entrevista importante. Eu não entendia o motivo de minha amada ir em busca de um emprego quando estou aqui, dando-lhe de tudo a seu dispor, quando não lhe falta nada, muito menos para nossa filha.

Caroline ainda não sabia, mas em breve nos mudaríamos definitivamente para New Orleans. Ela tinha feito toda sua vida aqui, mas foi aqui todo o palco de nossas maiores tristezas e eu queria completamente recomeçar uma vida nova ao seu lado.

PDV CAROLINE

Joguei meus sapatos no chão quando entrei naquele apartamento tão silencioso. Sabia que a essa altura minha filha estaria dando algumas voltas no playground com sua enfermeira Elena Gilbert. Eu sabia que Klaus estaria prestes a voltar do seu último dia na empresa onde ele trabalhou por quase um ano.

Observei silenciosamente o minucioso bilhete sobre a mesa de centro da sala. Assinado pela magnífica letra de Klaus, soube naquele mesmo momento que meu noivo/quase marido tinha me deixado algum recado.

Abri o pequeno bilhete encontrando a caligrafia tão perfeita de Niklaus Mikaelson.

"Senhora/quase Mikaelson,"

O recado começou com aquela brincadeira que tínhamos desde o nascimento inusitado de Clare, que impediu-me de me casar com o próprio pai dela. Sorri, continuando a ler o bilhete.

"querida, eu sinto muito, mas não estarei presente essa noite em nosso lar. Muito menos você. Já deixei claro com Elena que ficasse com nossa pequena até mais tardar, em seguida, Alexia e Kol se prontificarão de cuidar dela sob uma pequena ameaça de minha parte. Não tenho em mente se você se recorda da data de hoje, mas creio que sim, devido ao seu olhar tão triste quando acordamos essa manhã e não lhe comentei nada sobre a data. Não creio que imaginou por algum segundo que eu me esqueceria desta data tão importante quando há um ano você se jogou a frente de meu carro.

Sweetheart, por favor, esteja pronta as 17h, estarei aguardando-te ao saguão do edifício."

Sua rubrica delicada terminou aquele tão maravilhoso bilhete. Com meus olhos embaçados devido ao acúmulo de lágrimas, percebo que são exatamente 15h. Eu tinha ficado pouco tempo na revista Forbes. Onde Bill Forbes comanda há 10 anos. Infelizmente, há um mês, a minha entevista de emprego numa revista meramente conhecida foi recusada, mas felizmente, aquilo passou pelos ouvidos do homem que apareceu na minha porta há quase dois meses dizendo ser meu pai.

Bill me implorou para eu dar uma chance a sua revista. Não querendo o emprego por apenas ser a filha perdida do dono, resolvi que daria uma chance aos poucos, primeiramente passando por uma entrevista, assim como fiz durante todos esses anos. Agora, semanas depois da entrevista, estou concluindo minha fase de treinamento e em breve estarei definitivamente trabalhando na empresa que, segundo Bill Forbes, tenho eu por direitos.

15h30

Maravilha. Fiquei tão perdida nos pensamentos que não imaginei que meia hora poderia se passar tão rápida assim. Mais atenta e surpresa, fui para o banheiro pensando freneticamente com aquilo que Klaus me deixara. Eu não podia estar tão surpresa com o homem que convivo.

Eram 16h15m quando sai do banho com a toalha branca enrolada no meu cabelo e o roupão lilás cobrindo partes de meu corpo. Olhei para o closet onde há um ano havia apenas roupas de Klaus, agora parcialmente dividido entre minhas roupas e as suas. Meus sapatos e os seus. Até mesmo coisas de Clare havia naquele closet, com tamanha desordem que nós doi tínhamos juntos.

Depois de meu cabelo estar devidamente seco e ajeitado, fui optar no que vestir. Quando não sabia para onde iria com Klaus, imaginei que um vestido preto cairia bem para qualquer situação. Os saltos, nada exagerados, também na cor escura deram a autorização necessária para a combinação de meus acessórios e minha carteira. (Caroline)

17h em ponto quando as portas do elevador se abriram, revelando o saguão tão conhecido, enfeitado por alguns vasos em cada canto do lugar. que me chamou a atenção, não foram os vasos nem os outros enfeites do lugar posto para não entediar os visitantes ou moradores, foi ver Klaus tão elegante a minha espera na entrada.

Ele vestia-se adequadamente perfeito. Trajado de negro dos pés a cabeça, com uma gravata envolta de seu pescoço, caindo lustrosamente pelo seu másculo peito, sobre a camisa social de cor branca e lisa. O cabelo arrastado para trás com tamanha perfeição de arrumação e a medida que eu me aproximava, mais forte era seu perfume masculino devidamente caro, devido aos seus gostos importados pelos perfumes europeus.

– Você está perfeita, meu amor. - anunciou Klaus, quando estive perto o suficiente.

Em seguida me atirei sem pestanejar em seus braços. Sendo concebida com carinho e ternura. Klaus não tinha se esquecido da data tão importante para mim, nem eu mesma poderia me esquecer. Foi quando toda minha vida começou definitivamente, foi quando me peguei observando atentamente para aquele loiro que vinha me visitando frequentemente no lugar em que me atirava na dança em troca de alguns trocados. Foi Klaus quem me tirou de lá, semanas depois, tudo devido ao meu atropelamento causado por culpa de ambos, distraídos.

Eu o beijei, ternamente, não aguentando tamanha felicidade. Senti os lábios de Klaus devorarem os meus, com a mesma urgência que a minha. Éramos um do outro e estávamos devidamente apaixonados.

∞ ∞ ∞

Na curiosidade de descobrir imediatamente o nosso destino, a ansiedade de estar logo com Klaus para me esquecer de todos os problemas, misturadas juntas, quase não notei o percurso de quase uma hora dentro do carro tão luxuoso que não pertencia a Klaus, com um homem já mais velho no volante.

Klaus segurava minha mão delicadamente sobre sua perna esquerda, enquanto me escutava contar sobre tudo que eu estava sentindo. A medida que o carro foi parando, notei estarmos a frente de um hotel recheado de luzes exuberantes e delicadas ao mesmo tempo. A faixada era repleta de luxuria.

Meu noivo/quase marido me incentivou a descer do carro quando o tal estacionou a frente de uma entrada de carpete vermelho. Meu braço se enganchou no seu e fomos juntos na direção da entrada. Eu não sabia onde estávamos, não tinha ideia do que faríamos, mas tinha certeza de que, por vir de Klaus Mikaelson, uma surpresa me aguardava inusitadamente.

Klaus recitou seu nome logo na entrada e um rapaz empregado a aquele trabalho nos guiou pelo salão, até entrarmos no elevador. Os braços de Klaus envolveram-me por trás, enquanto subíamos andar por andar, até chegarmos ao último.

– Tenham uma boa noite, senhores. - desejou o rapaz, quando as portas do elevador se abriram, revelando uma linda cobertura detalhada com pétalas vermelhas de flores caídas no chão.

Por onde subimos, o rapaz sumiu assim que as portas tornaram-se a se fecharem. Olhei a minha volta, estávamos na cobertura, revestida com cores discretas, luzes fracas em volta dos pequenos galhos dos arbustos da sacada. Uma mesa circular estava no centro do lugar, circundada por dois assentos vermelhos confortáveis. Algumas velas acesas circundavam o lugar, sob um por do sol lindo.

E novamente eu me encontrava com a visão embaçada ao acúmulo de lágrimas. Quando percebi, Klaus já tinha seguido a minha frente e me estiva um assento para me acomodar.

Sorri de uma forma grata e emocionada, seguindo na sua direção sem hesitar. Sentei-me no lugar dado e agradeci num breve sussurro.

– Senhora, quase, Mikaelson. - falou Niklaus, alcançando uma garrafa de vinho sobre a mesa - É uma honra imensa tê-la ao meu lado nessa noite tão especial para mim... - ele serviu uma taça com aquele vinho escuro - Para você... - serviu outra taça a qual estava a minha frente e retornou a garrafa ao lugar anterior. Ele me entregou minha taça e segurou a sua - Para nós.

E quis brindar. Assim fizemos. Klaus bebericou um pouco do vinho e me olhou na dúvida, ainda assim, com um sorriso tão lindo que me emocionava. Fiz o que ele fizera ha pouco e saboreei aquele vinho tão refinado.

– Nik... - tentei dizer e soltei a taça sobre a mesa - Eu estou sem palavras.

Ele sentou-se a minha frente e sorriu. Com sua mão sobre a minha, ele começou a dizer:

– Não precisa dizer nada, sweet. - ele sorriu levemente - É a minha vez de dizer. - ele suspirou, pesado antes de tornar a dizer - Caroline Forbes, quase Mikaelson, desde o momento em que coloquei meus olhos em você, soube que tinha algo admirável naquela loira tão linda, cheia de brilho. Era como um espelho, de uma forma que eu não conseguia deixar de reparar. De uma forma, tão assustadora que não sei explicar, você reflete em meu coração, ou melhor dizendo: você está nele.

Sinto meus olhos arderem a medida que Klaus continua com tão belas palavras.

– Te perder foi como perder metade de mim, pensar que te perderia por toda nossa vida, foi como perder todo meu eu. O vazio que se instalou quando acordava sem você ao meu lado, era o espaço que agora você guarda. Percebi então, que você sempre esteve comigo, você faz parte de mim, Caroline. É como se você fosse meu reflexo, acompanhando-me em cada momento do meu dia. Quando não estou fisicamente contigo, estou pensando em você e quando não estou pensando em você, tenho-te em meus sonhos inusitadamente.

Ele sorriu e limpou as lágrimas que escorriam pelo meu rosto.

– Nunca poderei mudar sem você, Caroline. Eu larguei toda minha vida antiga por uma única pessoa, eu joguei fora meu outro eu quando você entrou entrou em minha vida, e mal posso esperar para tê-la de papel passado. Eu aguardei até esse momento só para lhe dizer que você é o amor da minha vida. E sem você, minha vida não é e nunca será completa.

De repente, ele tirou algo de dentro de seu terno. Era uma foto. Ele a colocou sobre a mesa e sorriu, deslizando-a na minha direção. Percebi ser uma casa de campo, bela e espaçosa. Parecia ser num lugar calmo, rodeado por árvores e um campo florido.

– O que é isso? - sussurro confusa e Klaus sorri ficando de pé, para logo em seguida apoiar-se num único joelho no chão, logo a minha frente.

– Isso, sweet, é o nosso recomeço. - ele segurou na minha mão direita - Querida, quero que você, nossa filha e eu passemos a ter uma nova vida, a fim de esquecermos tudo que já passamos. Quero viver aqui - ele apontou para a foto - com vocês, em New Orleans. Aceite esse nosso recomeço, Caroline Forbes, quase Mikaelson?

Sem conseguir emitir som alguns, meus lábios foram de encontro aos de Niklaus, como em resposta de sua pergunta. Eu sabia que o que Klaus me traria seria surpreendente, jamais imaginei ser tanto. Sabia que ele estava sempre a me deixar emocionada, mas aquela declaração toda foi de fato as palavras mais emocionantes já escutadas em toda minha vida.

– Nik, eu já lhe disse antes e lhe digo agora: - falei ao afastar meus lábios dos seus - eu irei para onde você for. - sinto mais lágrimas escaparem de meus olhos - Eu amo você e quero estar contigo por toda nossa vida, não importa onde.

Ele me beijou, desta vez com mais amor, como se fosse possível. Suas mãos tocaram meu corpo e sinto-me ser retirada do assento. Klaus me coloca em seus braços, sem interromper um segundo que fosse daquela batalha dentro de nossas bocas.

Eu afasto meu rosto segundos depois e percebo estarmos entrando numa suíte decorada, iluminada levemente por poucas velas nos cantos das paredes. A cama de casal nos espera ao centro do quarto.

Nik me colocou delicadamente sobre a cama, observando cada reação minha e sentindo minha pele com suas mãos tão frias e macias. Observo seus olhos sobre mim e seu sorriso bobo. Era aquele sorriso que encontrava em nossa filha tão pequena. Os dois eram tão idênticos, os três, para ser verdadeira. O pequeno Augustus era minuciosamente parecido com o pai, com exceção do tom de pele mais puxado com o da mãe. Com pouco menos de dois meses, Augustus Mikaelson vinha sendo o centro das atenções para Elijah e Hayley. Também para Klaus, mesmo que esse fosse menos presente na vida do pequeno do que Elijah, que, segundo Hayley, estava no seu novo apartamento todos os dias. Eu tinha a certeza de que a presença de Elijah no apartamento de Hayley não era apenas para ver o sobrinho amado, sim por outras intenções.

Resolvo não pensar em nada que estivesse fora daquele quarto. Queria deixar aquele momento apenas para Klaus e eu. Sem mais alguém. Era o que importava. E quando me entreguei a ele, naquele início da noite, eu comprovei minha teoria de que apenas Klaus me fazia feliz e completa.


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Notas finais do capítulo

"You are, you are the love of my life"
oooohhhhhhhh meu Deus, chorei fazendo esse especial aqui para vocês hein!! Sei que ficou curtíssimo, mas foi só para matar a saudade, já estou até trabalhando no próximo e espero que vocês tenham gostado!
E essa declaração do Klaus? Quem não queria um Klaus desse na vida? Eu o/ Eu quero!
Gente, masoque está acontecendo? É impressão minha ou minha criatividade deu as caras? ahuasauhsa espero que ela fique de vez! Estou ansiosa para ver a reação de vocês!!
Comentários para uma autora emocionada? Espero que sim, né??
Beijos e até a próxima minhas vidinhas!!
XOXO