Sonhos E Pesadelos escrita por Diana Karolyne


Capítulo 11
Capítulo 11-Loucura


Notas iniciais do capítulo

Ficou muito curto,mais ainda essa semana postarei um cap mais longo...espero que gostem!Não deu pra revelar muita coisa nesse cap,mais no proximo vcs vão entender um pouco a historia de Lucas,com direito a voltagem de tempo!Bjs!



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-Aonde estamos indo?-perguntei,ainda um pouco entorpecida.

Eu não sei o que Lucas tinha feito,mais tinha mesmo funcionando direitinho.Eu ainda continuava bem lerda e me sentia boba por estar sozinha com ele.Mais,aos poucos,o meu senso estava voltando.

Ele me fitou,risonho.

-Pra uma praia ai.-Ele disse,animado.

Perae...ele disse praia?

Senti um calafrio.

-Não quero ir pra nenhuma praia com você.Deixa eu descer do carro.-fiquei irritada ao perceber que a indecisão estava tão presente me minha voz e,mais irritada ainda,pelo fato dele ter percebido também.

Ele segurou com habilidade o braço que eu mantinha aporta do carro,pronta pra sair,mesmo com o carro em movimento,e dirigiu só com uma mão.

-Está louca?-ele gruniu-Você não pode sair com o carro assim,em alta velocidade!Quer morrer?-Ele estava me dando bronca como se fosse meu pai.

Senti tristeza ao lembrar do meu pai.

-Então você poderia ao menos diminuir a velocidade.-Eu o acusei,fitando o velocímetro.

Ele bufou,mais diminuiu a corrida.

-Satisfeita?-ele perguntou,aborrecido.

Assenti.

-Não quero ir a praia nenhuma.-eu insisti.

Ele me fitou novamente.

Que droga,ele estava lindo.

-Então vamos para minha casa.-ele opinou,inocentemente.

Agora foi minha vez de bufar.

-Absolutamente não.-eu disse,a voz vacilante-Vamos para a minha casa.

Ele ergueu as sobrancelhas.

-Garota moderna...-ele disse,maliciosamente.

Eu não estava de bom humor hoje.

-Lá eu me sinto segura.-eu admiti-Mesmo estando sozinha.

Ele não pareceu gostar do que eu disse.Ficou em silêncio por um longo tempo.

-Estou sendo convidado,então?-ele perguntou,rudemente.

Eu assenti.

-Considere-se,se assim achar melhor.-eu sussurrei.

Eu não sabia onde aquilo ia parar,mais estava deixando as coisas acontecerem.

-Vire a direita.-eu disse,o encaminhando.

Ele bufou.

-Eu sei onde é sua casa.-ele disse,dando de ombros.

Eu não me surpreendi.

-Posso perguntar como?-eu perguntei,calma.

-Bisbilhotei sua ficha de alunos na secretaria.-Ele disse,tão calmo quanto eu.

Resposta normal demais.Ousada,mais normal.

-Porque?

-Curiosidade.

-Aham,sei.

Ele riu.

-Queria descobrir onde você morava.

-Para...?

-Ficar sempre por perto.

-Para...?-Perguntei.

-...Te ver com mais frequência.

Corei feito boba.

Mais rápido do que eu esperava,nos encontrávamos em frente a minha casa.Ele estacionou e veio abrir a porta do carro.

Achei fofo,mais nem agradeci.Eu estava nervosa.

-Acho sua casa tão grande pra duas pessoas...você não se sente sozinha quando sua mãe não está?

Eu não queria responder a essa pergunta.È claro que eu me sentia absolutamente sozinha.E essa era uma das coisas com que eu mais havia me acostumado.

-Isso não importa.-Dei de ombros.

-Claro que importa.

-Bom,estou querendo saber agora.-eu contra-ataquei.

Ele suspirou asperadame

nte.

-Aquela vez,na livraria do shopping...eu tenho certeza que não foi a primeira vez que você me viu.Tenho quase certeza de que você anda me seguindo a tempo.-Conclui,um pouco temerosa.Eu estava,literalmente,o acusando descaradamente.

Ele ficou calado novamente.


-Então você acha que eu sou o que?Um sequestrador de menininhas indefezas ou um maníaco perturbado?

-Eu não sei!-eu disse alto,repleta de dúvidas-É -Você está tentando mudar de assunto.-eu acusei novamente.-Vou começar a jogar as cartas na mesa agora.Eu estou com medo e tenho pesadelos todas as noites.-eu desabefei-E você está em todos eles Lucas-admiti,incapaz de fitar o seu rosto.

Não queria que ele me achasse lunática.E muito menos,queria descobrir por meio dessa conversa que eu era.

Ele não falou nada por um longo tempo.

-Você anda tendo pesadelos comigo?-ele riu baixinho-Sinto muito se eu te assusto a esse ponto.

Eu não ri.

-Como você sabia que eu estava com a perna machucada?-Perguntei,irritada.

Ele permaneceu calmo e sua expressão era serena.

-Victoria me contou.-ele respondeu-Eu perguntei a ela porque você tinha faltado e ela me contou que ligou para a sua casa e sua mãe disse que você tinha pegado uma virose e estava com um hematoma na perna.-ele fez uma pausa e me encarou,a face indescritível-Porque a pergunta?-ele finalizou,tranquilo demais.

-Você sempre sabe de coisas demais. –Eu cuspi,irritada-E de você eu não sei nada.

Ele bufou.

-Você nunca quis saber nada sobre mim.-ele deu de ombros.

Eu não sabia o que pensar.

por isso que estamos aqui,não?Pra que você me trouxe até em casa,antes de querer me levar para a praia?

Ele não respondeu.

-Eu tenho que ir.-ele sussurrou lentamente,se afastando de mim.

Ele estava fugindo das minhas perguntas.

-Agora?-eu o desafiei,incrédula.

Ele me ignorou.

-Eu preciso ir.-ele respondeu e saiu as pressas,deixando a porta aberta e dirigindo em alta velocidade pela rua,até desaparecer rapidamente na primeira esquina.

Isso não podia ser um bom sinal.

E já fazia 23 horas que eu não fechava os olhos.  






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