Love And Fire - Brittana escrita por Di Soares


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem pela a demora!! Não teve como postar antes.
ENJOY!



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Brittany chegou a seu prédio cantarolando feliz. Simplesmente, não conseguia parar de sorrir, era impossível. Entrou em seu apartamento e deu de cara com Susan, que assistia TV tranquilamente.

A mulher assim que viu a filha, percebeu que o que ela temia aconteceu: ‘’Brittany voltou com a latina mal educada.’’ Susan tratou imediatamente de tirar o fio de dúvida que restava em sua cabeça.

- Brittany, me diga que você matou uma pessoa, mas não que você voltou com a cara de taco! – Falou a mulher ríspida, desligando a televisão.

Brittany apenas olhou para a mãe de uma forma indecifrável e partiu até a cozinha, deixando a mãe sem resposta. Susan logo acompanhou os passos da filha, não iria desistir.

- Brittany, estou falando com você! – Exclamou a mãe para uma Brittany calada que não dava atenção a ela.

A loira continuou sem dizer nada. Foi até a geladeira, colocou um pouco de água em um copo, e enfim olhou para a mãe. Bebeu sua água tranquilamente, o que fez Susan ficar irritada e enfim falou.

- Acho que já está na hora da senhora morar em seu próprio lugar. – Disse Brittany naturalmente. Susan arqueou as sobrancelhas em surpresa as palavras da filha.

- Como é? Você tá me expulsando? – Perguntou a mulher mais velha exasperada.

- Mãe, e senhora mesma falou que só era por uns dias. – Falou a loira colocando o copo na mesa.

- Isso é tudo por causa daquela suburbana comedora de salsa? Aposto que ela pediu para me expulsar. – Perguntou Susan irritada. – Está jogando sua mãe na rua por um rabo de saia, e ainda por cima latino!

- Mãe, entenda como quiser. Não estou lhe jogando na rua. Não é como se eu estivesse lhe dando 5 minutos para arrumar as coisas e ir embora. Só estou avisando para procurar uma casa, um apartamento, seja o que for e se mudar. A Sant não falou nada, ela jamais me pediria isso. – Disse Brittany.

- Não acredito nisso Brittany S. Pearce! Não acredito que está fazendo isso com a mulher que te deu a luz. – Disse Susan.

- Acho que você não recebeu o manual onde diz que o trabalho é bem mais do que dar a luz. – Disse a loira sarcástica. – Eu espero muito, que a senhora mude. – Falou Brittany caminhando para a sala, mas antes parou e falou: - E sim, eu voltei a namorar a Sant. Estou muito feliz, caso isso importe pra você.

Brittany saiu em direção as escadas e entrou em seu quarto. Sentia-se quase que aliviada por ter dito tais coisas, mas ainda meio culpada. Era sua mãe afinal de contas.

Ela com certeza queria está com sua NAMORADA naquele momento, mas não estava. Ela tinha chamado Santana para ir ao seu apartamento, mas a latina disse que preferia ir pra casa, estava cansada, e queria ir com calma nesse recomeço. Brittany se sentiu meio frustrada, mas assentiu a vontade de Santana, que também preferia não encontrar com a mãe da loira.

Ela não respondeu a pergunta da mãe, se Santana era o motivo da ‘’expulsão’’. Se Brittany pensasse apenas por cima, diria que sim. Mas não era só por causa da namorada, era por causa da mãe. Conviver com Susan era monstruosamente complicado, e parecia que as coisas do passado voltavam frequentemente. As vezes se sentia a adolescente de anos atrás, que era rejeitada pela a mãe e sentia extrema falta do pai.

Se seu pai estivesse vivo, pensava ela, estaria tão feliz por ela e a namorada. Ele gostaria muito de Santana, disso ela tinha absoluta certeza. E com esse pensamento ela sorriu. Amava seu pai incondicionalmente e Santana era o amor de sua vida, ela queria tanto poder ter os dois ao seu lado naquele momento. Mas não dava, Santana estava chegando em casa aquela hora, e seu pai havia morrido.

Sentia-se triste ao lembrar-se disso, pois com isso lembrava dos primeiros dias na casa da mãe depois da morte de seu pai. Ela chorava toda noite com a saudade que sentia, e quando finalmente conseguia dormir, tinha pesadelos, que a faziam chorar mais. Pensava que se seu pai estivesse vivo, iria ao seu quarto leria uma estória para lhe fazer dormir e diria coisas que a acalmaria. Mas com a mãe isso definitivamente não acontecia, o máximo que conseguia era um bronca por fazer barulho, nas vezes que não conseguia abafar o choro.   

Brittany foi tirada de todos esses pensamentos que lhe faziam entristecer, pois seu celular tocava. E o sorriso logo voltou a fazer parte de seu rosto. Era uma ligação de Santana.

- Oi amor! – Disse Brittany com um tom apaixonado.

- Oi Britt, eu liguei por que, sei lá, senti que você precisava. Loucura minha! – Disse a morena rindo ao fim.

- Se eu disser que nem foi loucura, Sant. Estava realmente precisando ouvir sua voz. – Disse Brittany.

- O que foi amor? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou a latina em um tom preocupado, que fez Brittany sorrir.

- Nada não, Sant. Só queria ouvir sua voz mesmo. – Falou Brittany, preferindo não esquecer a conversa com a mãe, e todas as lembranças que vieram junto com ela.

- Uhmm, tá certo. – Disse Santana ainda desconfiada. – Britt, eu espero que não tenha ficado chateada por eu não ter ido, ou não ter te chamado para vir pra cá. É que eu quero ir com calma.

- Não fiquei, amor. Relaxa, eu entendo. – Tranquilizou a loira.

- Tudo bem. Bom... Eu tenho que ir Britt, ainda estou no estacionamento, dentro do carro. – Revelou a morena.

- Tá certo. Amanhã nos falamos. Ou quem sabe, eu posso não aguentar de saudade e ir ai hoje mesmo lhe fazer uma surpresa. – Brincou Brittany.

- Quem sabe! – Disse Santana. – Tchau amor. Te amo.

- Não mais do que eu te amo. Tchau meu amor, boa noite. – Despediu-se Brittany finalizando a ligação.

A loira se sentia muito melhor depois de ter falado com Santana. E com isso foi tomar um banho e se preparar para dormir, pois ela queria que o dia de amanhã chegasse rapidamente para poder ver sua namorada.

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O dia amanheceu rapidamente para as duas mulheres, que já estavam morrendo de saudade uma da outra. O pouco tempo que ficaram separadas serviu para que percebessem o quanto a distancia era dolorosa.

Brittany chegou à cozinha atrás de seu café e encontrou, como sempre, Puck sentado a mesa. Estranhou não ver sua mãe ali, como estava ocorrendo todas a manhãs. Lembrou-se da noite anterior e da conversa que tiveram, pensou que talvez tivesse sido injusta, mas não iria voltar atrás.

- Bom dia. – Falou ela sentando ao lado do amigo.

- Bom dia Britt. – Cumprimentou ele.

- Cadê a minha mãe? – Perguntou ela depois de colocar café em sua xícara.

- Ela saiu ainda a pouco e não disse para onde ia. – Respondeu ele.

- Eu... Eu pedi para que ela procurasse um apartamento. – Revelou a loira.

- E o que ela disse? – Perguntou Puck.

- Ela logo acusou a Sant de ter me pedido para fazer isso... Disse que eu estava jogando ela na rua por um rabo de saia. Ela jogou a culpa na Sant. – Respondeu Brittany.

- E ela está certa? – Perguntou Puck.

- ... Em parte. Não quero e nem consigo escutar ela falando mal da minha namorada, até porque a Sant não merece isso.– Falou Brittany, que deu uma pausa e retornou a falar. - Ela nunca esteve comigo nos momentos que eu precisei, e agora vem falar da pessoa que eu mais amo no mundo. Não estou expulsando ela da minha vida, apesar dela fazer isso por si própria. Só estou tentando não ficar com raiva dela, pois é isso que vai acontecer se ela ficar aqui, falando da Sant, de você e de tudo o que eu faço.

- Entendo. Acho que fez o certo, mas você sabe que por mim ela poderia ficar aqui o quanto quisesse, né? – Perguntou Puck dando um sorriso de lado.

- Sei sim. E é por isso que eu amo você. – Falou ela dando um abraço meio desengonçado no amigo por conta da mesa. – E ai, que horas você chegou ontem?

- Acho que era 01h00min a.m. Estava com a Lily. – Respondeu ele.

- Estão juntos de novo? – Perguntou Brittany com um sorriso.

- Estamos tentando. E você? – Perguntou ele.

- Eu voltei, oficialmente, a namorar a latina mais quente de toda Chicago. – Respondeu ela com um sorriso ainda maior.

- Só de Chicago? – Brincou ele arqueando as sobrancelhas. – Deixa ela saber disso.

- De todo o mundo! – Exclamou ela rindo.

- Fico feliz por você Britt, eu sabia que iam voltar. – Falou ele.

- Obrigada. Eu sou nesse momento a mulher mais feliz do mundo!

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Susan e Clarice estavam tomando café da manhã e conversando sobre os últimos acontecimentos.

- Você acredita que ela me expulsou? E tenho certeza que foi tudo por causa daquela latina maldita! – Esbravejou Susan.

- Ela te expulsou? – Perguntou Clarice surpresa. – Deve ter sido por causa da Lopez mesmo. Ela fica colocando coisas na cabeça da B.

- Eu ainda não acredito que elas voltaram! Como a Brittany pode ser tão burra? – Falava Susan.

- Eu prefiro que você não a chame de burra. Ela só não está vendo as coisas com clareza. Mas ela verá, pode ter certeza. – Falou Clair com um olhar distante.

- O que você tá pensando em fazer Clarice? – Perguntou a mulher mais velha curiosa.

- Nada muito extravagante. Só eliminarei a concorrente e ficarei com meu prêmio, que é bem mais do que merecido, diga-se de passagem. – Respondeu Clair.

- Mas quando você diz ‘’eliminar’’, o que realmente está querendo dizer? – Perguntou Susan, que até teve medo da resposta. De uns dias pra cá, ela já havia percebido um comportamento estranho da parte da outra mulher, mas preferiu ignorar. Ela via que Clair estava decidida a ter Brittany de volta e não deixaria nada, nem ninguém interferir nisso.

- Tentei mostrar para a B quem era a pessoa certa pra ela de um jeito menos agressivo, mas ela se recusa a aceitar. Então, agora vou ter que tirar do jogo quem causa a dúvida. – Falou Clarice.

- Você ainda não respondeu minha pergunta. – Disse Susan.

- Vou matá-la. – Respondeu Clarice com um sorriso doentio nascendo nos lábios. – Simples, rápido e eficaz.

- Você não tá falando sério, tá? – Perguntou Susan não reconhecendo Clarice.

- Nunca falei tão sério em toda minha vida, Susan. – Respondeu Clarice voltando a atenção pra a mulher a sua frente, que tinha um olhar assustado. – Mas não se preocupe, você  não precisa me ajudar, mas não me atrapalhe. Se eu souber que você falou para a B, eu acabo com você. – Ameaçou Clarice. – Agora eu tenho que ir sogrinha, nos vemos no enterro da Lopez. – Disse a morena levantando e saindo do estabelecimento, deixando uma Susan perplexa para trás.

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Santana entrava na sala dos armários distraída, quando alguém a puxa inesperadamente. E logo ela se deu conta de quem a puxava.

- Bom dia amor. – Falou Brittany com um sorriso sedutor, imprensando a morena na parede.

- Bom dia Britt. – Cumprimentou Santana também sorrindo. Brittany então se aproximou ainda mais e beijou a morena, que rapidamente retribuiu. Suas línguas já dançavam uma com a outra, de forma lenta e sensual, o que causava arrepios em Santana. Brittany segurava o rosto da latina, que tinha as mãos passeando barra da calça da loira.

- Eu estava morrendo de saudade... Muita mesmo... – Falava a loira entre os intervalos dos beijos.

- Eu também amor... – Disse a latina fechando os olhos, pois Brittany tinha passado os beijos para o pescoço.

- Vamos sair hoje... Para comemorarmos... Só eu e você... – Falava a loira passando dar pequenas mordidas no pescoço da morena que já respirava com dificuldade. Santana, nem se quisesse, conseguiria negar nada a Brittany naquela situação.

- ... Tudo bem Britt... O que você quiser... – Disse ela tentando beijar a loira, que se afastou com um sorriso malandro.

- Pronto, já consegui o que eu queria. – Disse Brittany marota.

Santana bufou com a frustração e Brittany achou a coisa mais fofa do mundo.

- Sant, você sabe que se continuássemos eu não conseguiria parar. – Falou a loira voltando a abraçar a namorada.

- E quem disse que você teria que parar? – Disse a latina sedutora. E foi a vez de Brittany tentar beijar a morena e ela se afastar, indo em direção a seu armário e guardando sua bolsa.

- Isso foi maldade Sant! – Reclamou Brittany.

- Prometo que mais tarde eu te compenso. – Falou Santana dando uma piscada para a loira e saindo da sala.

(...)

As três paramédicas conversavam tranquilamente na sala de descanso. A loira estava sentada em uma das camas encostada na cabeceira, com a namorada, que descansava a cabeça em seu colo e Lindsay estava deita na cama ao lado. Na verdade, Brittany e Lindsay conversavam, sobre assuntos que descobriram ter em comum, já Santana se encontrava calada e só recebia os carinhos que a namorada lhe dava. A latina tinha uma sensação estranha, que ela não conseguia explicar, mas desde o que tinham voltado da última ocorrência ela se sentia assim, como se algo ruim fosse acontecer.     

- Não é Sant? – Perguntou Brittany, percebendo que a namorada não prestava atenção na conversa.

- O que? – Perguntou Santana para a loira, que a olhava preocupada.

- Tá tudo bem amor? – Perguntou Brittany.

- Tá sim. Eu só estava distraída. – Respondeu a morena dando um sorriso, tentando tranquilizar a namorada. Ela não queria preocupar Brittany com isso, que era só uma sensação e iria passar. – O que você queria saber?

Quando Brittany ia responder a sirene tocou e as três mulheres tiveram que dar fim ao descanso e voltar ao trabalho. Andaram rapidamente até a ambulância e se encaminharam para o local da emergência, junto com seus colegas, que era o ginásio de um colégio e a vítima um treinador de basquete.

(...)

- Geralmente não demora tanto para voltar ao normal. – Falou o homem enquanto Lindsay e Brittany colocavam.

- Senhor, quando tiver esse tipo de dor, não pode esperar que vá embora. – Alertou Santana, que era assistida pelos colegas de trabalho e o time de basquete inteiro.

- Eu sei mas odeio ir para o médico. – Revelou o homem ofegante, enquanto Brittany verificava, no aparelho, os batimentos cardíacos da vítima. – Meu plano de saúde é uma piada.

- Nós também trabalhamos para a cidade. – Disse Brittany, que agora media a pressão do paciente. - Sabemos o que está falando. – Quando a loira terminou de falar, o homem começa a respirar com mais dificuldade.

- Travis? – Chama Brittany preocupada.

- Batimentos cardíacos em 185. – Fala Lindsay.

- Está taquicardíaco. Pressão de 7/5. – Diz a latina.

- Não há tempo para leva-lo, temos que fazer aqui. – Disse Brittany.

- Travis, mudança de planos. Temos que te deitar aqui, tudo bem? – Falou Santana deitando o homem no chão do ginásio com a ajudar de Lindsay.

- Farei um intravenosa. – Disse Brittany. – Fique o mais calmo possível, certo?

- Por quê? O que está havendo? – Pergunta ele.

- Você tem que voltar ao ritmo certo. – Respondeu Lindsay.

- Vamos por um pouco de eletricidade em seu coração. – Disse Santana enquanto cortava a blusa do homem.

- Vocês vão me dar choque? – Perguntou e homem assustado. – Eu não sei... Vai doer?

- Bem menos do que a parada cardíaca que está prestes a ter. – Disse Brittany. – Terá que confiar em nós Travis.

- Injetando 0,8ml de Diazepam. – Falou Lindsay enquanto injetava.

- Carregando em 100.  Afastem-se. – Anunciou Santana, e logo em seguida apertando o botão do aparelho que estava ligado ao peito de Travis.

O homem gemeu de dor depois do choque. Santana olha para Brittany e avisa silenciosamente que teriam que aumentar a carga.

- Pronto, já chega. – Fala Travis tentando levantar, mas logo sendo impedido por Lindsay.

- Quase, ainda não. – Fala Lindsay.

- Já chega. – Reclama ele.

- Quase, Travis. Quase. – Fala Brittany. – Temos que repetir. Seu coração é muito teimoso.

- Por favor, deve ter outro jeito. – Pediu o homem com medo da dor.

- É só isso, Travis. Temos que fazer. – Disse Santana.

- Ouviu o treinador, ele disse que não quer. – Gritou um garoto do time de basquete.

- Carregando em 200. – Anunciou Santana ignorando o rapaz. – Afastem-se.

E mais uma vez o homem recebeu a carga e gemeu de dor.

- Parem... Por favor. – Pedia o paciente.

Santana olhava o monitor do aparelho e via que os batimento ainda não tinham voltado ao normal. A latina olhou para a namorada e balançou a cabeça em forma negativa.

- Só mais uma vez, Travis. – Disse Brittany.

- Só me levem para o hospital. – Pediu ele.

- Travis, sinto muito, mas tem que confiar em nós. – Disse Santana. – Tudo bem, carregando em 300. Afastem-se.

O homem recebeu a carga só que dessa vez não exprimiu qualquer reação. Santana olhou o aparelho e indicava que não tinha mais batimentos cardíacos.

- Finn, eu preciso de compressões torácicas! – Falou Brittany.

-Treinador, o senhor está bem? – Perguntou o rapaz se aproximando. – Vocês estão mantando ele! – Exclamou o garoto depois de não obter resposta.

- Afaste-se. – Pediu Kurt após ver a aproximação do garoto.

Finn começou a fazer as compressões.

- Pare! – Disse Santana verificando os batimentos do homem. – Droga! Ele ainda está taquicardíaco.

- Injetando 2,5ml de amiodarona. – Disse Brittany enquanto fazia o procedimento.

- Afastem-se, carregando em 360. – Ordenou a latina.

E mais uma vez a carga elétrica atingiu o homem, que continuou sem reação.

- Vamos lá... Vamos lá... – Pedia Santana vendo que o corpo não tinha nenhuma reação.

Mas logo após olhou o aparelho e viu atividade cardíaca.

- Conseguimos. – Anunciou a morena.

- Precisamos de uma maca, pessoal. – Pediu Lindsay.

Colocaram o homem na maca e o levaram para a ambulância.

Após deixarem o paciente no hospital com segurança, as meninas seguiam para o quartel. Lindsay dirigia enquanto Brittany fazia cafuné na cabeça da namorada que estava encostada em seu ombro. Santana continuava distraída e calada, o que preocupou a loira.

- Tá tudo bem Sant? Você tá muito quieta. – Perguntou Brittany fazendo a namorada olhar em seus olhos.

- Não sei... Estou me sentindo estranha. – Falou Santana.

- Você quer que voltemos ao hospital? – Perguntou a loira preocupada.

- Não Britt. Estou com uma sensação esquisita. Deve ser besteira, não precisa se preocupar. – Disse a latina tentando tranquilizar Brittany.

- Se você quiser, deixamos o jantar pra outro dia... – Falou a loira.

- Mas é claro que não. O que mais quero nesse momento é ter esse jantar com você. – Assegurou Santana firmemente dando um selinho na namorada.

- Tudo bem então. Mas caso você não esteja afim, é só dizer... – Falou Brittany sendo interrompida pela a namorada.

- Já disse amor. Eu quero, e estou super afim. – Disse Santana dando um beijo um pouco mais demorado na loira.

- Eca! Vocês não deviam falar essas coisas na minha frente! – Brincou Lindsay fazendo cara de nojo e com isso aliviando o clima.

- Li, como você é mente suja! – Disse Santana rindo.

- Acho que é a falta de uma namorada. – Brincou Brittany, que já se sentia a vontade com Lindsay.

- Deve ser. – Concordou Lindsay.

- Temos que arranjar uma namorada pra você. – Falou Brittany, quando no rádio da ambulância, uma voz anunciou uma nova emergência. E ela rapidamente de dirigiram ao local que foram chamadas.

Quando chegaram, viram os dois carros que tinham batido e os motoristas do lado de fora. Aparentemente não tinha sido nada grave. Um dos homens estava sentado na pista com sangramento na testa. Santana e Brittany caminharam até o homem e Lindsay foi socorrer o outro, que parecia está em boas condições.

- Oi senhor, está tudo bem? – Perguntou Santana se agachando ao lado do homem, junto com Brittany.

- Sim... Só estou com esse corte. – Falou ele calmamente.

- O senhor não está sentindo nenhuma dor? – Perguntou Brittany.

- Não, estou bem. – Assegurou ele.

Santana então começou a fazer um curativo no ferimento do homem.

- Você está se dando bem com a Li. – Comentou a latina.

- Sim, ela é legal e gosta de você, então eu gosto dela também. – Falou Brittany passando uma gaze para a morena.

- Que bom. – Disse Santana sorrindo para a namorada, terminando de fazer o curativo.

Elas então levantaram e caminharam de volta para a ambulância. Lindsay continuava a atender o outro paciente, então elas entraram na traseira da ambulância e sentaram.

- Amor, quero um sorvete depois que sairmos daqui. - Falou Santana brincando com a mão de Brittany, que apenas olhava a namorada com carinho. – O que foi? – Perguntou a morena sorrindo percebendo que Brittany a olhava.

- Você não sabe o quanto eu senti saudade de você me chamar de amor. – Disse a loira se aproximando e beijando Santana.

- Eu senti saudades de te chamar assim... – Falou Santana voltando a beijar a namorada.

- Vocês poderiam, por favor, pararem de tentar se comer na minha frente? – Disse Lindsay aparecendo de repente.

- Deixa de ser estraga prazer sua chata. – Falou Santana rindo.

- Me passa ai a bolsa por favor, vou fazer um curativo no cara lá. – Pediu Lindsay, e Brittany logo a entregou a bolsa. E a colega se foi.

Brittany levantou para fechar a porta da ambulância, quando viu um carro se aproximando em alta velocidade e batendo contra a ambulância violentamente.

- Britt!!

Tudo ficou escuro na mente da loira, nada mais foi visto ou escutado, nem a voz de Santana.


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Notas finais do capítulo

E ai, alguma coisa a compartilhar? Sem muitas ameças, please.
Muita gente tem me pedido uma namorada para a Lindsay, alguém tem alguma sugestão de quem possa ser?