Difícil De Prender escrita por Milla Benson


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Como hoje já é sexta, resolvi postar esse outro capítulo. Um presente para o fds! rsr
Boa leitura!



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Depois dos acontecimentos, o capitão liberou os detetives.

- Esse caso está mexendo com todos nós e também já está tarde. Estão todos dispensados – disse enquanto colocava o casaco.

- Não precisa falar duas vezes – Munch respondeu prontamente.

- E Olivia, você vai encontrar-se com a Casey amanhã de manhã no fórum para pegar o mandado que ela vai conseguir. Quando estiver com o documento em mãos, ligue para o Elliot e encontrem-se no apartamento de Joseph para fazer as buscas.

- Certo, capitão. Boa noite – disse Olivia a todos e saiu da sala.

Eles despediram-se e Cragen e Munch foram os primeiros a sair. Olivia foi a até sua mesa para pegar suas coisas e colocou o casaco. Olhou pela janela e viu que estava chovendo e ventando, então colocou o cachecol. Nesse instante, Elliot chegou à sala onde eles trabalhavam. Sentou-se na cadeira e colocou os pés esticados na mesa. Olivia percebeu que ele estava visivelmente irritado com os últimos acontecimentos.

- Você está bem? – perguntou aproximando-se.

- Não . E sabe por quê? Porque não fui com a cara desse Joseph desde o início. Ele... é como se ele achasse graça de tudo isso. Ele é arrogante, tem um ar superior e também não gostei da forma como ele falou com nós dois – fez uma pausa e olhou para ela – especialmente com você.

- Infelizmente não existe uma lei que nos permita manter uma pessoa presa simplesmente porque não fomos com a cara dela. E quanto ao que ele me disse, já estou acostumada. Eles fazem isso justamente para nos tirar do sério – respondeu Benson.

- E ele conseguiu. Não gosto quando esses filhos da mãe falam e olham para você daquele jeito – disse Elliot enquanto levantava-se e pegava o casaco.

- Você sabe que essa não foi a primeira vez e nem será a última, mas obrigada por se preocupar – disse dando um pequeno sorriso e colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha .

- Ok. Cuide-se e até amanhã  - fez uma pausa – Se precisar de alguma coisa, telefone.

- Elliot, eu tenho uma arma e até sei atirar, sabia disso? – ela não acreditava que ele poderia achar que ela era uma mulher frágil e que não sabia se defender.

- Tudo bem, Sra. Poderosa. Tenha uma boa noite – deu um riso e caminhou para a porta.

Olivia o observou enquanto saia da sala, pegou alguns papeis em sua gaveta e também saiu. Ao chegar a rua, verificou que a chuva havia apenas diminuído um pouco, mas ainda era necessário usar o guarda-chuva, então o  abriu. Quando estava descendo as escadas, viu um táxi aproximando-se, fez um sinal e entrou. Falou o endereço ao motorista e acomodou-se no banco, deixando os pensamentos fluírem. Pensou na irritação de Elliot quando Joseph a olhou daquela forma. Olivia riu. Elliot era como um irmão mais velho. Alguém com quem podia contar sempre e em qualquer momento. Já trabalhavam juntos há anos e conheciam muito bem o jeito um do outro. Às vezes só de olhar, não existia a necessidade de usar palavras, já sabiam se o outro estava num bom dia, se era melhor deixá-lo no seu canto ou se era hora de ter uma conversa. Já brigaram muitas vezes, é claro. Mas sempre voltavam a se entender.

O táxi parou em frente ao prédio de Olivia, cerca de meia hora depois, devido ao trânsito. Ela pagou, deu boa noite ao motorista e desceu do carro. Ao chegar ao apartamento, deixou a bolsa no sofá e foi direto para o banheiro. Tirou a roupa e tomou um banho quente. Ficou lá por um bom tempo, deixando a água relaxar seu corpo. Secou-se, foi para seu quarto e colocou a roupa de dormir, uma calça de moletom e uma blusa sem manga. Como o sono era maior que a fome, apenas tomou um copo de leite quente e comeu três biscoitos, os últimos que restavam na lata. Voltou ao banheiro, pegou a arma que tinha deixado na pia, caminhou até o quarto e a colocou na primeira gaveta da mesinha que tinha ao lado da cama. Apagou a luz, deitou-se e em menos de dez minutos já estava dormindo.

Acordou com um barulho.

Olhou o relógio. Era duas da manhã. Olivia permaneceu quieta, quase nem respirava. Ficou atenta para verificar se realmente tinha ouvido algo. O quarto estava escuro, mas uma pequena luz entrava pela janela quando a cortina balançava suavemente, formando sombras que iam e vinham na parede.

Outro barulho. Ela teve certeza: não estava sozinha.

Levantou-se bem devagar, abriu a gaveta com muito cuidado e pegou a arma. Foi em direção a porta e a abriu suavemente. Aguardou um tempo no corredor para saber se identificava de onde o barulho vinha.

Estava vindo da cozinha, então Olivia seguiu para o cômodo. Ela controlava a respiração para não fazer barulho, mas tinha a impressão de que as batidas de seu coração podiam ser ouvidas. Foi aí que viu uma sombra indicando que realmente havia alguém na cozinha. As luzes estavam apagadas.

Apertou os passos, chegou até a porta do cômodo e apontou a arma.

O silêncio da noite foi interrompido por um grito de pavor seguido de um barulho de vidro estilhaçado.


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Notas finais do capítulo

O que será que vai acontecer com a Olivia??????????
Adoro um suspense, mas acho que já deu para perceber... rsrsr
O que acharam do capítulo? Ficaram curiosos ou posso postar o novo capítulo daqui a dois meses? kkkk
Aguardando respostas...
Bjs!