Subimos as escadas e não havia barulho nenhum pelo corredor e quando abrimos a porta do quarto de brinquedos e Francis estava lendo uma história para Matthew, enquanto Alfred brincava com soldadinhos de madeira e Lovino comia um tomate.

– Eu realmente não sei como ele conseguiu tantos dons – Reclamei ao entramos no quarto, e ele sorriu para nós.

– Quem bom vê-los todos juntos e sem brigar.

– É e vejo que você também está se dando bem com todos aqui. – Disse Arthur olhando de Francis para os meninos.

– Mas é claro mon cher eu sempre me dou bem não importa aonde eu vá. – Respondeu Francis.

– Diga isso aos meus piratas – Provocou Arthur sorrindo.

– Ahhhhh eu estou com fome seu idiotas! – Disse Romano quebrando todo o clima tenso.

– Você está sempre com fome petit – Disse Francis pegando ele no colo. – Tônio não ti dá comida não?

– Não. Quem me alimenta é a loira bonitinha que tem o irmão chato, ela vai lá todo dia e deixa café da manhã para nós e na hora do almoço ela volta de novo e no jantar também.

– Nossa Tônio ela ama mesmo você – Eu disse olhando para ele e vendo-o corar todinho.

– Ele...ele está falando de algumas datas especiais só isso – Tentou dizer Antônio, mas não conseguiu ocultar o que Lovino havia dito.

– Bom petit vamos descer e vocês me ajudam a fazer a janta? – Perguntou Francis olhando para Lovino, Matthew e Alfred.

– Sim! – Responderam os dois menores enquanto o mais velho apenas confirmou com a cabeça e os três saíram do quarto.

– Tônio acho que você me deve explicações – Falei lhe encarando enquanto Arthur ria.

– Ahhhh, o que você quer que eu faça? Ela faz questão de ir lá em casa e cozinhar para Lovino principalmente quando eu não estou.

– E você deixa.

– Se não deixar Lovino além de chorar faz birra e você não sabe do que aquele menino é capaz.

– Eu não lhe culpo, mas acho melhor deixar claro que você não a ama.

– Eu já falei para ela, mas não adianta, ela continua voltando...

– Fale com o irmão dela, ele te odeia mesmo, quer você morto tanto quanto eu – Disse Arthur sentando.

– Já falei, mas ele não tem influência sobre ela, não nesse caso.

– Você é tão complicado – Disse Arthur

– Olha quem fala – Retrucou Antônio com um olhar mortal.

– Eu vou para meu quarto, avisem o Francis que depois eu como alguma coisa. – Eu sai da sala tentando controlar meu ódio daqueles dois, mas assim que cheguei no meu quarto derrubei a cadeira e me joguei na cama abraçando o travesseiro. – Idiotas – Sussurrei para eu mesma antes da porta se abrir e alguém que eu não vi entrar.

– Sai! – Gritei, mas senti que o ser já estava abraçado em mim. – Me solta!

– Você podia ser menos escandalosa- Disse Arthur beijando meu pescoço.

– E você menos idiota! E eu pensei que você e o Tônio iam tentar se dar bem, como eu puder ser tão ingênua?

– Você não foi ingênua, só queria que acontecesse algo meio impossível!

– Idiota – Falei e coloquei o travesseiro no rosto logo depois Arthur me abraçou. – Vá pedir desculpas, ai penso se iremos conversar.

– Eu já falei com ele, e tentaremos nos comportar – Ele disse e eu tirei o travesseiro do rosto e lhe encarei.

– Verdade?

– Verdade, agora me conte sua relação com o espanhol.

– Você não desiste mesmo... Bom lá vai meu maior segredo a avó de Antônio e Francis cuidou de mim quando eu era pequena, quando eu fugi de casa.

– Desde criança é rebelde. Interessante... – Ele riu de mim e eu fiquei lhe encarando. – O que foi? E eu tenho mais uma coisa para cobrar.

– Cobrar? Você me deve muitas coisas, sou eu quem cobra as coisas Mr. Kirkland – Eu passei uma de minhas pernas por cima dele ficando sentada sobre ele. – Então me diga o que é que eu devo a ti?

– Uma noite juntos, é o que você me deve e terá que pagar hoje porque estarei partindo amanhã pela manhã.

– O que? – Eu levantei e me pus a andar pelo quarto – Como assim você vai embora amanhã? E acha que eu sou seu brinquedo? Que você pode fazer o que bem entende de mim? Quando quer? – Eu me virei para encara-lo, e ele estava bem atrás de mim o que me fez tentar dar um passo para trás e quase cair, mas ele me segurou.

– Calma eu sei que ficas nervosa perto de mim, mas se acalme, e eu quero e vou ter você sempre, mesmo que estivermos longe você sempre será não minha boneca, mas sim minha mais linda rosa – Ele me levantou e me beijou. – Você está muito irritada, deixe-me acabar com isso.

– Não – Falei, mas não sai de perto dele. Podendo assim ouvir seu riso abafado contra meu pescoço, suas mãos dançavam pela beirada da minha camisa e iam subindo e a desabotoando. – Arthur.

– Shiu! Aprecie o momento Miss Beilschmidt – Ele terminara de desabotoar minha camisa e atirou deixando- me apenas de espartilho e calças1 – Como consegues ficar com isso e lutar?

– A prática e a dor levam a perfeição – Eu ri e virei para olha-lo, já estava sem camisa o que facilitou meu trabalho de só tirar seu cinto e deixar suas calças caírem.

– Você realmente é surpreendente – Ele sorriu em meio a vários beijos que dava no meu rosto e descendo pelo meu pescoço, passando a mão pelos meus seios e depois nas costas até achar o fio do espartilho, que se livrou sem demora. Começou então a me puxar e me jogou na cama ficando sobre mim. – Perfeita.

– Eu sei – Falei e comecei a rir e enquanto ele tirava meu sutiã e depois lentamente tirou minha calçinha o que me deixou um tanto insegura. – O que foi? Vai desistir agora?

– Nunca! – Eu consegui tirar sua cueca sem dificuldades e pulei agarrando seus ombros e abafando meu grito em seu pescoço. Ele riu, me deitou de novo e começou a se mover devagar, eu ia acompanhando seu ritmo rebolando um pouco, conforme a velocidade dele ia aumentando eu comecei a gemer alto e arranhar suas costa, não demorou muito para que nós dois viéssemos juntos e desabássemos na cama.

– E então o que achou? - Arthur me abraçava e eu não precisava responder aquela pergunta por isso só adormeci em seus braços.