But... I Love You! escrita por Kare Calixto


Capítulo 1
One Shot




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Adentrava em seu apartamento buscando o namorado em silêncio. Moravam juntos há cerca de um ano, sua animação era evidente por finalmente encontrar-se em casa junto ao companheiro.

Moldou um sorriso ao largar o terno sobre o sofá de couro negro na sala, desvencilhou-se da gravata, com a mão livre junto aos primeiros botões da camisa branca que acompanhava o seu vestuário profissional.

Dirigiu-se para a cozinha, sentia o cheiro inebriante da aguçada culinária do namorado geminiano. Acabou parando no vão da porta, analisava Kanon com um olhar insinuante. Os cabelos loiros descendo soltos pelas costas, os olhos azuis profundos que agora se escondiam pelo fato dele estar de costas para si, o corpo delineado pela leve calça de algodão que vestia junto de uma blusa preta sem mangas. Olhava alguma coisa no forno parecendo não ter dado conta de sua presença ainda.

Um meio sorriso malicioso moldou o rosto do escorpiano ao se mover sem um ruído até onde se encontrava o grego. Envolveu sua cintura com um único movimento firme, roçando os lábios pela tez alva de sua nuca.

– Senti sua falta.

Sem esperar qualquer resposta tomou os lábios do loiro com luxúria e urgência, suas mãos percorriam a pele macia do quadril mesmo sem ao menos o livrar da camisa, a língua enroscava-se na dele em movimentos circulares possessivos e envolventes. Porém algo estava errado, aqueles não eram os lábios do seu Kanon. Diminuía o ritmo do beijo até parar a carícia, analisando o rosto diante de si, intrigado.

– Ah não... Saga?! O que está fazendo aqui?

Soltou imediatamente o grego que se encontrava diante de si. Espanto e indignação impressos em seu rosto, afinal ele e o “cunhado” não apreciavam nem um pouco a companhia um do outro.

– Porra Radamanthys! Como você vem me agarrando assim? - O geminiano mais velho afastava-se com uma expressão de ultraje.

– Que porra é essa?! – O tom agressivo e autoritário de Kanon fazia-se ouvir por toda a cozinha, chamando atenção para si. Encontrava-se encostado contra a porta, o semblante crispado em desaprovação pela cena que presenciara, braços cruzados sobre o peito.

– Kanon. – Radamanthys, aproximava-se do namorado, os braços estendidos em chamado para um abraço, apesar de apreensivo procurava demonstrar animação por ele finalmente estar ali. Afinal tudo não passava de um mal entendido.

– Hum... – Desviava dos braços do escorpiano, atravessando a cozinha em passos curtos e irritados, olhava do namorado para o gêmeo que o encarava, como se soubesse o que estava por vir. – Que pouca vergonha é essa? Eu encontro meu namorado beijando meu irmão gêmeo na cozinha. E ele ainda age como se nada houvesse acontecido.

Saga analisava seu gêmeo com cautela, sabia que o ciúme de Kanon não ia deixar a história terminar por ali. Longe disso. Resolveu intervir.

– Irmão, isso foi só um acidente. Eu nunca ficaria com esse loiro problemático. Nada contra... mas você sabe, eu tenho minhas preferências.

Com um das sobrancelhas arqueadas e lábios franzidos o mais novo dos gêmeos parecia desaprovar ainda mais as palavras do irmão.

– Sim, um acidente. Você tropeçou e caiu nos braços dele, é?

– Kanon você é muito cabeça dura, sabia? – Não sabia ao certo se deixava os dois se resolverem sozinhos ou se continuava a dialogar com Kanon.

– E você fique calado! Esperava mais do meu irmão, Saga. Trair-me com meu namorado!

Constatando que aquela discussão ainda iria longe, o escorpiano intervém novamente. Irritava-se com as palavras duras do outro, procurava medir as palavras que proferia sem muito sucesso.

– Não, Kanon. Eu pensei que ele fosse você. Aqui na nossa casa, com suas roupas...

Mesmo antes de terminar de terminar sua sentença o inglês sabia que havia falado tolice, podia ver isso pela indignação dispensada a ele pelos gêmeos.

– Você pensou que ele era eu?! Como? Não nos parecemos em nada. Nada!

Estava profundamente irritado com os dois, pegar seu namorado e seu irmão se beijando em seu próprio apartamento fora o fim para ele. Agora, para complementar, o gênio do Radamanthys vinha dizer que havia confundido Saga com ele? Odiava quando diziam aquilo. Os dois não tinham nada a ver um com o outro.

Retira-se da cozinha, ainda mais furioso que antes, caminhava decididamente em direção a porta da frente.

– Kanon, espera!

No momento em que ouvira as palavras do escorpiano sabia que tudo ia ficar ainda pior. Como Radamanthys podia ser tão burro? Seguia seu irmão até a entrada do imóvel, parando-o ali. O inglês logo atrás procurando remediar a situação.

– Aonde você vai? – Segura o pulso do namorado para impedi-lo de sair no meio daquela discussão.

– Deixar os dois a sós, não é mesmo?

Livra seu pulso com um movimento brusco. Abandona o local sem mais uma única palavra, batendo a porta logo em seguida. Deixava Radamanthys e Saga em um silêncio desconfortável.

O escorpiano ainda ficava um tempo olhando a porta, exasperado. Não acreditava no acontecido. Guia-se até a dispensa, alça sua indispensável garrafa de whisky e um copo. Enche o recipiente de vidro com o líquido ocre, tomando um longo gole antes de se largar no sofá, voltando-se para Saga.

– E agora?

Ouvindo a voz do inglês caminhava até a sala. Servia-se de um copo sobre a bancada, juntamente da garrafa que se encontrava nas mãos do escorpiano, tomava grande gole deixando o líquido descer, lentamente por sua garganta antes de responder.

– E agora, vê se deixa de ser idiota! ” Eu pensei que ele fosse você. ” Qual o seu problema? – Tomava outro grande gole, sentando em uma poltrona lateral ao sofá que o inglês se encontrava. - Vai ter que ir atrás dele.

Radamanthys suspira pesadamente, girava o conteúdo do seu copo sentindo-se incomodado. Termina seu conteúdo, levanta, dirigindo-se o quarto com a garrafa em mãos.

– Amanhã eu converso com ele. Boa noite.

Saga ouviu a porta do quarto se fechando, logo em seguida se levantou, deixou o copo sobre a pia e saiu do apartamento. Maldizia a estupidez do loiro. Por causa dele Kanon estava uma fera com os dois.

Passou algum tempo dentro do carro procurando um bom local para pernoitar. Não demorou muito e encontrou o hotel que costumava ficar quando visitava Londres.

x-x-x-x-x

Acordou sobre os lençóis brancos da cama de casal macia. Levantou, procurando seu celular, verificou o horário, ainda não passava das nove horas. Precisava ligar para seu irmão, procuraria saber onde ele estava e conversar a sós com ele. Tiraria aquela situação a limpo, não gostava de ficar sem falar com Kanon, ainda mais quando o motivo do afastamento não era sua culpa e sim do fato de ele ter um namorado idiota.

Seguiu até o banheiro, ligou o chuveiro e deixou a água aquecida percorrer seu corpo relaxando seus músculos. Ficou ali um longo tempo esquecido de seus problemas. Por fim saiu do cômodo, vestia uma camisa social branca de mangas dobradas até antes dos cotovelos, calça social preta e sapatos da mesma cor.

Chegou ao restaurante, percorreu todo o ambiente com o olhar procurando uma mesa livre, mas teve sua busca interrompida pela visão de seu irmão sentado à uma mesa ao canto. Parecia entretido, lia algo compenetradamente, o cabelo loiro ocultando parcialmente seu rosto.

Sabia que a probabilidade de se hospedarem no mesmo hotel era mínima, mas ali estava ele, sentado à sua frente. Respirou fundo, caminhou à passos firmes na direção do gêmeo mais novo e sentando-se à mesa movimento que o fez erguer o olhar com desgosto explícito em sua face ao ver quem se tratava o visitante.

– Como me achou?

– Me hospedei aqui, também. Ou você pensou que eu ficaria na mesma casa, sozinho, com seu namorado?

– Ele não é mais meu namorado. – Kanon franziu a testa diante do aludido do irmão. Imaginava que ele teria passado a noite no apartamento junto ao escorpiano, pensamento que o fizera perder a noite de sono.

– Não irei insistir nesse assunto. Agora responda-me, havia motivo para sair de casa? Tudo não passou de um mal entendido.

A conversa prosseguia melhor do que o mais velho imaginava. Desarmar os argumentos do irmão não seria fácil, mas estava indo bem. Não queria ver o irmão morando em um hotel, deixando tudo para trás por um equívoco.

- Não vou voltar. Você me traiu! E ele também. Sei que Radamanthys sempre pensou em você enquanto estava comigo. Sei que só ficou comigo porque você o dispensou!

As suspeitas assolavam a mente do mais novo, não podia deixar de pensar que o escorpiano sempre estivera ali pensando no seu gêmeo.

– Kanon! Que tipo de pensamento é esse? Eu sou seu irmão! Nunca faria isso contigo. E por mais que seu namorado seja idiota eu acho que ele te ama.

Aquilo era bem típico do seu irmão enfunar a pior alternativa em mente e não demovê-la até que houvesse provas do contrário. Suspirou mediante as palavras que o gêmeo mais novo lhe dispensava. Já esperava aquele tipo de atitude e não se surpreendeu quando Kanon se levantou e retirou-se dali. Deixando seu café não terminado sobre a mesa diante do irmão que o observava ir.

Saga ainda ficou um bom tempo pensando se devia ou não ligar para Radamanthys, e lhe avisar onde seu irmão estava. Os dois moravam juntos há tanto tempo, sabia que o gêmeo ainda gostava dele, quem sabe eles conseguissem se resolver.

x-x-x-x-x

O toque insistente de seu celular ecoava por todo o quarto, ao lado a garrafa quase vazia do líquido âmbar denunciava o motivo do escorpiano estar com uma dor de cabeça tão forte naquela manhã. Finalmente alcançava o aparelho irritante. Atendeu com a voz embargada de sono.

– Quem é?

– Bom dia para você também... É o Saga.

– Saga. Hum... O que você quer?

A dor de cabeça devido a embriaguez aumentava perigosamente seu nível de impaciência e ouvir as tiradas irônicas do cunhado ou ex-cunhado não melhorava em nada seu humor.

– Kanon se foi. Estou indo procura-lo agora. A não ser que tenha notícias dele peço que não me importune. Não estou com o humor muito bom hoje.

O loiro levantou-se da cama, o aparelho no ouvido, dirigia-se de morosamente ao banheiro desabotoando a camisa com uma das mãos.

– Kanon está aqui.

– Aqui onde? – Cessou qualquer movimento, concentrando-se na resposta do outro.

– No The Berkeley, mesmo hotel que me encontro.

– Sei onde fica, estou indo agora. Tente impedi-lo de sair, pois o conhecendo sei que ele fará questão de mudar de hotel, sabendo que você está ai.

– Veja se não demora. E não faça mais nenhuma besteira, Radamanthys.

O telefone foi desligado. Correu ao banheiro onde tomou um banho rápido, quinze minutos depois se encontrava diante da recepcionista do Berkeley, pedindo informações sobre o quarto.

– Desculpe senhor, mas o senhor Agis pediu para não informarmos o número de seu quarto a ninguém.

– Olhe só, é bom me dar o número desse quarto agora ou terá sérios problemas aqui, senhorita. – Radamanthys estava cada vez mais furioso, usava de toda sua concentração para não altear seu tom de voz, afinal não precisava da atenção de seguranças.

– Senhor é melhor se retirar, senão irei chamar a segurança e será retirado a força.

Ouvindo o tom de voz alto do inglês, Saga suspirou. Levantou-se do sofá onde se entretinha lendo, no saguão. Postou-se ao lado do loiro, um belo sorriso nos lábios disposto à mulher que recepcionava.

– Desculpe a indelicadeza do meu amigo, ele é meio impaciente quando se trata de esperar. – O olhar da jovem direcionava-se para Saga, deixando o telefone sobre a mesa.

– Tudo bem, senhor. Não quer que eu chame a segurança?

– Não, não é necessário. Agora irei ao meu quarto.

Tocou um dos ombros do loiro conduzingo-o à um dos elevadores.

– Qual o seu problema?

– Eu preciso falar com ele.

– Ameaçar a recepcionista não iria ajudar em nada. Consegui o número do quarto 1237. Boa sorte.

– Não vai junto?

– Só iria piorar as coisas Kanon nos ver juntos aqui, não acha?

A porta do elevador se abriu e Saga se retirou deixando Radamanthys sozinho à caminho do quarto de Kanon .

O barulho da batida do punho na madeira ecoava de forma copiosa pelo ambiente. O mais novo dos gêmeos gregos abriu a porta sem ao menos perguntar antes de quem se tratava.

– Vocês demoraram, faz quase quinze minutos que chamei o serviço de quarto... Ah é você. – A porta voltava a posição inicial, fechada.

O inglês agia rápido colocava um dos pés entre a porta e seu portal, impedindo-a de fechar.

– Podemos conversar? – Sem esperar resposta adentrou no quarto, onde ficou parado em silêncio esperando o namorado fechar a porta.

Suspira ao trancar o ambiente. Ao voltar-se para o escorpiano seu olhar era de desgosto mantinha uma grande distância entre os dois os braços cruzados sobre o peito.

– O que quer? Já lhe disse tudo o que tinha para dizer.

– Mas eu não.

– Vamos, diga.

– Kanon, você sabe que tudo foi um engano.

– Foi é? Pois tudo o que vi foi o meu namorado beijando o meu irmão!

Seu tom alteava durante o decorrer da frase. Estava furioso com o namorado, com o gêmeo, consigo mesmo.

– Saia, Radamanthys. Agora!

A paciência do inglês encontrava-se no limite, sabia que errara, mas não era motivo para Kanon tratá-lo daquela forma, afinal estava ali para esclarecer tudo e ele não queria ao menos lhe ouvir. Segura o geminiano pelo pulso, fazendo-o virar para si, seu rosto próximo o suficiente para sentir a respiração quente contra sua tez. Um beijo feroz era iniciado pela parte do escorpiano, que aproveitava daquele momento para sentir o toque do companheiro. Kanon à principio resistia, mas por fim rendia-se aos lábios dominadores do inglês quando por fim se separavam, estavam ofegantes.

– Eu te amo, Kanon.

– Saia, Radamanthys...

O loiro saiu. Ainda não havia se dado por vencido, tentaria outra abordagem.

x-x-x-x-x Três meses depois x-x-x-x-x-x

Seu aniversário. Era para ser uma data comemorativa, não? Um suspiro escapa de seus lábios. Somente de pensar em se confraternizar já sentia um certo desânimo e por mais que não quisesse fazer nada seu irmão insistira afinal era aniversário dele também. Por Saga... Estava fazendo tudo por ele. Com esse pensamento saiu do quarto dirigindo ao grande salão do Hotel que o mais velho alugara.

Estavam morando na Grécia. Fazia exatamente dois meses que voltara a falar com seu gêmeo. Chegara à conclusão de que toda a culpa era do inglês e por mais que seu gêmeo insistisse que era a cabeça dura de Kanon que o impedia de falar com o loiro não o ouvia. Depois disso, em questão de dias resolveram voltar para Atenas. Radamanthys era a única coisa que o mantinha em Londres e depois do “incidente” não queria mais vê-lo. Aliás não falara com o ex-namorado desde a manhã no hotel.

O salão estava cheio, decorado com luzes douradas cálidas, música suave tocava ao fundo. Alguns colegas da antiga faculdade encontravam-se ali, mas em geral pessoas desconhecidas e amigos de seu irmão.

– Kanon, quanto tempo, não? Felicitações, amigo. – Milo um loiro também grego, conhecido por sua arrogância quem falara. Ele e Kanon haviam estudado juntos em Stanford por alguns períodos, mantiveram contato por algum tempo, depois o loiro fora para a França, junto com Camus, um ruivo por quem Milo sempre fora apaixonado.

– Félicitations, Kanon. – O ruivo por quem Milo deixara a Grécia estava ao seu lado, a mesma expressão séria em face ao fitar o geminiano.

– Obrigado Camus, Milo...

Naquele instante avistava seu irmão à alguns passos dali, conversando com outros conhecidos.

– Aproveitem a festa.

Foi para o lado de Saga, que conversava com dois colegas. Lembrava-se de já tê-los visto antes em algum momento de sua infância, mas nunca fizera questão de conhecer melhor nenhum deles.

– Saga...

– Kanon, lembra-se de Aiolos e Aiolia?

– Olá, Kanon. Fazia tempo que não vinha à Grécia.

– Lembro sim. Boa noite.

Passou algum tempo conversando com seu irmão e os dois convidados, até que Aiolos encontrou um espanhol conhecido. Shura, se entendera bem o nome dele, pelo olhar que o sagitariano dispensava ao estrangeiro seria interessante deixar os dois à sós. Se retirou quando os dois começaram a falar coisas melosas.

x-x-x-x -x-x-x-x

A noite estava nublada, impedindo a visão das estrelas, ainda assim Kanon mantinha seu olhar fixo no local que sabia ficar a constelação de Gêmeos. Desde pequeno sua atração pelas estrelas, o levara a estudá-las de tal modo que sabia onde ficava cada constelação do céu grego.

– Gêmeos?

Voltou-se para a origem da voz, em pé na porta de entrada do telhado daquele hotel estava Radamanthys.

– Como me achou?

Antes de responder o loiro se dirigiu ao lado do geminiano, sentando-se. Ao redor dos dois um jardim perfeitamente arquitetado com uma fonte à um canto, a luz do ambiente provendo somente da lua.

– Não foi fácil, sabe?

Manteve seus lábios selados o olhar ainda voltado para o céu.

– Você sumiu. Não se despediu. Antes de ir de vez, tinha uma última que eu queria lhe falar.

Finalmente voltou-se para o loiro prestando atenção no que este dizia.

– O que é tão importante que o fez viajar até a Grécia?

– Eu te amo, Kanon. Você pode pensar o que for, mas essa é a verdade. Então, antes que você suma de novo, quer se casar comigo?

Radamanthys mostrou o anel dourado, com detalhes em pequenas safiras azuladas, repousando sobre o cetim da caixa negra recoberta de veludo em que se encontrava. Ficou à espera da resposta do geminiano, que mantinha um semblante pensativo.

Olhou do anel para o loiro, um pequeno sorriso irônico moldando seus lábios. Não queria demonstrar, mas havia sentido falta daquele inglês.

– Aceito. Mas se eu te ver agarrando meu irmão novamente, eu te castro Radamanthys!

– Isso eu não garanto.

– Como assim “Isso eu não ga...”?

Seus lábios foram tomados em um beijo selvagem, tirando-lhe o fôlego, sua cintura envolvida por dois braços firmes, que insistiam em percorrer seu corpo. Como conseguira ficar três meses sem ele? Correspondeu à mesma altura, mordendo os lábios do escorpiano. Por fim separaram-se em busca de ar, ambos ligeiramente ofegantes.

– Você é um idiota, Radamanthys.

– Posso te mostrar o idiota agora mesmo.

Com um sorriso malicioso deitou o geminiano na grama, voltando a beijá-lo.

– Você é meu, Kanon.

– Também te amo.



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Notas finais do capítulo

É galera, esta fic está aqui no meu computador há mais de dois meses, esquecida. É meio comédia e a idéia inicial era ser uma ficlet, mas não foi bem assim que acabou, né? Da onde saiu isso? De um fanart. Depois post o link dele aqui. rs
Radamanthys ai sofre de loirisse aguda. Ele está tão idiota. rs E o Kanon, nossa como me diverti com ele.
E sério me diverti bastante fazendo apesar de estar meio idiota. Tenho que agradecer à dona Isa por ter me ajudado com o Kanon. Ela é um Kan perfeitão. ♥ E bem espero que tenham se divertido. :3