Not That Simple Maid escrita por RoxyFlyer21


Capítulo 13
Capítulo 13 – Levando a garota para almoçar


Notas iniciais do capítulo

Ok, esse pode nao ser o meu melhor capítulo, na verdade só queria postar algo logo para agradecer pelos novos leitores! Sejam bem vindos, e boa leitura!Comentarios no final, nao esqueçam!!! XD



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Ward ouviu a maçaneta da porta destravando, e sabia que Riley estava saindo.

Ele havia terminado sua ducha antes da garota, e em um impulso se viu encostado na parede do quarto de sua mãe, no qual Riley se aprontava. Havia escutado algumas palavras por telefone, mas resolveu não comentar com ela.

– Está pronta?

A garota vestia seu jeans e all star surrados da noite passada, e a camiseta emprestada branca dele caía folgada pelo seu braço, deixando seu ombro esquerdo à mostra. Seu cabelo ainda molhado estava penteado para trás, destacando o brilho de seus olhos castanhos surpreendentemente claros e límpidos. Ward pegou-se divagando dentro desses olhos por tempo demais, o que acabou chamando a atenção da garota.

– Ward? Vamos?

– Ah, sim, vamos.

O dia de domingo estava lindo, com nenhuma nuvem no céu límpido. Enquanto caminhavam lado a lado pela calçada, Riley notou que Ward, por mais que aparentemente nada havia mudado na sua atitude indiferente e tranquila, tinha a feição levemente perturbada. Ele parecia mergulhado em pensamentos, ao mesmo tempo que tentava manter sua postura calma. Debateu se devia se intrometer e perguntar a ele, mas conteve-se.

Então ela se viu pensando sobre si mesma. Tinha tantos problemas a serem resolvidos que nem sabia por onde começar. A situação com sua mãe a deixava incansavelmente triste, mas mesmo assim Riley se esforçava para dar o melhor de si e não desanimar.

Inevitavelmente seus pensamentos foram levados para à noite passada, e não pôde evitar sorrir com a imagem dos dois, esparramados no chão, jogando videogame. Como duas crianças que se tornam amigos tão fácil e inocentemente.

– Não acredito que estou vendo isso! – Ward disse, tirando a garota de seus devaneios.

– O que foi? – Riley até tinha se virado para ver se havia acontecido alguma coisa, mas Ward olhava diretamente para ela.

– Você está realmente sorrindo?! – Seu rosto demonstrava espanto, mas Riley sabia que ele fazia isso apenas para provocá-la.

– Eu posso sorrir, ok?! – Ela ficou brava, e deu um soco no seu ombro. Ward riu com a vergonha da garota.

– Sei disso... é só que é meio raro. – eles recomeçaram a andar. – E lindo.

Riley abaixou a cabeça, encabulada.

– Você ao menos sabe para onde estamos indo? Não é como se eu quisesse ficar andando sob esse sol com um monstro esfomeado na minha barriga!

– Você é que manda, chefe. – Ward virou seus olhos em direção a ela, radiando malícia. – Ou seria melhor dizer, maid?

– Seu....!! – Riley deu um soco ainda mais forte em Ward, mas nada parecia faze-lo parar de rir.

Riley receava que Ward escolheria um restaurante caro ou famoso, típico dos garotos ricos do Colégio Seika quando querem impressionar uma garota. Contudo, ela foi surpreendida quando eles pararam na porta de uma lanchonete de bairro, um estabelecimento um pouco maior do que o Maid Café, e ainda assim muito confortável. A primeira coisa que fez foi checar se alguém do colégio estava sentado em alguma das mesas dali.

– Você está preocupada com alguém nos vendo andando juntos? – Ward falou, tomando seu assento na frente dela. Sua voz parecia descontraída e desinteressada, como o usual, mas ele contraiu as sobrancelhas em curiosidade quando viu Riley erguendo o cardápio de papel de forma a esconder seu rosto.

– Bem, sim! Saímos daquela festa louca ontem depois daquela cena com a Kate, e… bom…

Ward viu as bochechas de Riley ficarem levemente coradas, e logo adivinhou do que ela estava falando. Com um suspiro, reclinou no encosto da cadeira.

­– E eu peguei sua mão quando saímos pelos fundos. – Ele não parecia chateado, ou Riley apenas achava que não. – Relaxe. Ninguém nos viu juntos.

­– Como você pode estar tão seguro?

– Porque, Riley, – ele se reclinou em direção a ela, tão perto que ela podia ver seu reflexo dentro dos olhos intensamente verdes do garoto. – Se nós estivéssemos realmente namorando, eu não pararia um segundo de beijá-la.

“E faria de tudo para deixar explícito para qualquer um que você é a minha garota,” Ward pensou em completar, porém viu que apenas a primeira parte havia deixado Riley suficientemente embaraçada.

Por um segundo, Riley não fez nada. Sentia suas bochechas queimando como o fogo, mas não conseguia controlar a reação das piadinhas maliciosas de Ward.

­– COMO VOCÊ OUSA!!!! SEU... SEU...!!

– Alien pervertido? – Ward deu uma longa e gostosa gargalhada, e Riley achou melhor não espancá-lo na frente de todos no restaurante. – Achei que diria isso.

“Como ele pode brincar com essas coisas?!” Riley roía o ódio que sentia do garoto naquele momento. “Sua diversão sinistra consta em bancar o sedutor e o idiota, tudo ao mesmo tempo!”

Contudo, alguma coisa no semblante de Ward enquanto sorria não parecia certo à ela. Era como se estivesse fingindo seu sorriso, que logo se tornou distante novamente, apenas para disfarçar a verdade. Preferiu não pensar que Ward estava dizendo a verdade em relação a beijá-la o tempo todo se estivessem namorando.

– Bom, então acho que não tenho que me preocupar, certo? – ela disse, abaixando o cardápio do rosto. – Não estamos namorando, certeza disso, e não iremos.

– Se você tem certeza..... – Ward respondeu, tão baixinho que pareceu mais para si mesmo do que para ela. Seu olhar perdia-se através da janela, onde pedestres passavam a todo instante.

Riley, não entendendo a resposta, distraiu-se passando os olhos pelo cardápio. Cortando o silêncio, seu estômago roncou mais forte do que nunca.

– Mas que coisa....! – Riley colocou a mão sobre a barriga, encabulada.

Ward pôs-se a rir.

– Não, sério, ­– ele mal conseguia se conter de tanto gargalhar. Os olhares nas outras mesas faziam as bochechas de Riley corarem ainda mais. – Eu ainda vou gravar sua barriga roncando e transformar em toque de celular!

E Riley, contagiando-se pela risada de Ward, começou a se sentir como se houvessem apenas os dois no restaurante. No universo.


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