Raito: Pessoal, eu apresento a vocês a nossa assassina.

Nami: Assassina? Nossa, vocês já me chamaram de assombração e coisas do tipo, mas assassina é a primeira vez.

Lawliet: Raito, que brincadeira é essa?

Raito: Não estou brincando, muito pelo contrario, se não tivesse total certeza do que eu faço não teria pegado a mochila dela.

Nami: E o que eu ia fazer, matar vocês com uma mochilada na cabeça?

Raito: Não pegar o Death Note e nos matar logo que eu começar a contar a verdade.

Mello: Raito!

Nami (nervosa): De-Death Note? Não tenho a mínima ideia do que você esta falando.

Lawliet: Não liga pra ele Nami, deve ter ficado meio maluco.

Raito: Não adianta fingir garota, eu já sei de tudo. Mas antes eu realmente gostaria de ver seu shinigami, afinal ele deve ser bem diferente do nosso pra deixar você chamá-lo de ‘‘morceguinho’’.

Nami (branca igual uma folha de papel).

Misa: Raito, como você soube disso?

Raito: Essa parte da historia foi bem por acaso, eu simplesmente vi ela falando sozinha e escutei um pouco da conversa. Mas só com isso eu não poderia provar nada, então eu tenho mais algumas provas. Lembram do dia que estávamos na casa da Misa e a Nami chegou lá. Eu já estava desconfiado dela, então fiz um teste: Eu olhei propositalmente pra direção onde o Riukuu estava, e ela acompanhou meu olhar discretamente, como se estivesse esperando alguém deslizar e olhar pra ele. Foi uma ideia bem esperta, ‘‘as pessoas sempre ficam nervosas quando escondem alguma coisa’’, foi isso que você pensou certo Nami?

Mello: Mas como ela poderia ter pego no Death Note?

Raito: Isso seria simples, considerando que ela vive com o Lawliet.

Lawliet: Esta insinuando que eu ajudaria um inimigo Raito?

Raito: Não, apenas que você poderia ter se distraído por um minuto dando tempo dela fazer o que quisesse.

Lawliet: Raito, você realmente esta maluco se acha que a Nami faria isso.

Nami: Tudo bem Lawliet, ele esta falando a verdade.

Lawliet: O que?

Mello: Então você os matou mesmo, sua maldita?

Nami: Não é isso, porque se vocês pararem pra pensar não havia motivo algum pra matar o Matt ou a Li. Eu apenas admito que tenho um Death Note.

Lawliet: Nami...

Nami: Lawli, não fala nesse tom. Eu não contei pra você porque eu tinha medo que me vissem como uma inimiga, mas eu juro não matei ninguém! Quer dizer, ninguém não, apenas não matei Matt, Li ou Near.

Raito: Vocês não vão simplesmente acreditar nela, não é? Ela disse que não havia motivos pra matar o Matt ou a Li, mas e o Near? Lembram que ela chegou na nossa escola um dia depois dele supostamente ter se matado.

Nami: Você esta pondo palavras na minha boca Yagami, eu só quis dizer que mesmo antes de ter certeza, eu sabia mais ou menos quem estava envolvido com o caderno, e o Near era uma dessas pessoas. Então pela lógica, seria o único que morreu que eu teria motivos pra matar.

Misa: Você poderia simplesmente querer que ficássemos deprimidos e paranóicos, pra poder se livrar da gente se um jeito bem divertido pra passar seu tempo!

Nami: Lawli, pelo menos você acredita em mim né?

Lawliet: Eu queria, mas não posso. Sinto muito.

Nami: POR FAVOR, VOCÊ TEM QUE CONFIAR EM... (sai andando calmamente da casa de Misa.)

Lawliet: Ei, onde você vai? Nami? NAMI?

Mello: Não podemos deixar ela escapar!

Raito: Fiquem calmos, ela não pode fazer mais nada.

Lawliet: Como assim?

Raito: (mostra um pedaço de uma folha do Death Note escrito o nome completo da Nami e que ela iria andar ate a praia e morrer afogada.)

Mello: Onde conseguiu a folha do Death Note, achei que o nosso tava com o Lawliet.

Raito: Estava na bolsa dela, enquanto ela tentava enganar vocês eu achei o pedacinho cuidadosamente guardado.

Lawliet: Como você pode matar ela Raito?

Raito: E o que queria que eu fizesse? Engolisse a história dela e a deixasse ir pra casa nos matar?

Misa: Isso mesmo, eu sei que você gostava dela, mas tem que admitir que essa era nossa única escolha.

Mello: Pessoal, já que resolvemos nosso problema, se importam se eu for pra casa?

Misa: Pode ir. Eu também preciso ficar um pouco em paz.

(Mello vai embora e Lawliet sai correndo atrás dele.)

Lawliet: No estado que ele está, não é bom sair por ai sozinho. Conversamos amanhã.

Raito: Certo.

Lawliet: Mello me espera!

Mello: Desculpa, eu não sabia que você viria agora.

Lawliet: Posso te fazer uma pergunta?

Mello: Nem precisa ser um super gênio pra adivinhar o que é. Vai perguntar se eu acho que o Raito tomou uma decisão precipitada, certo?

Lawliet: É.

Mello: Não deveria me perguntar isso agora, considerando que tínhamos muitas provas de que ela é culpada e que ela muito provavelmente matou meu melhor amigo e minha namorada. Até que minha raiva passe, e possivelmente depois que ela passar, eu acho que o Raito agiu precipitadamente sim, mas quando se esta lidando com alguém que pode te matar é melhor confiar no impulso. Se você esquecer o fato de que estava apaixonado por ela, vai perceber que ele destruiu um problema que estava nos angustiando faz muito tempo e que agora acabou.

Lawliet: Será mesmo Mello, será mesmo?