Quando voltei não havia nada de diferente era como se o tempo tivesse parado, mesmo tendo passado mais de três dias em Kuroshitsuji, o que realmente era bom não havia como explicar um sumiço de três dias... Como não deu tempo de trocar de roupa coloquei um moletom normal e fui assistir alguma porcaria na TV para passar o tempo, acompanhada de bolachas e toddynho eu passei o resto da tarde até anoitecer quando minha mãe chega do trabalho.

– Se empanturrou de porcaria Nana? – Falava a senhora minha mãe ao ver a quantidade de bolacha e toddynho que eu consumi durante o resto da tarde e o começo da noite

– Fiquei entediada e não queria jantar – Murmurei ainda prestando atenção na novela teen que passava em algum canal da vida.

– Certo... Ah! Quase esqueci – Falou a mesma demonstrando uma perigosa animação, e porque “perigosa?” oras vocês não conhecem a minha mãe, quando ela se empolga acontece coisas estranhas comigo, como a vez que ela decidiu colocar o tema da minha festa de 14 anos da Dora a Aventureira porque a filha de uma amiga do trabalho havia feito assim, sem entender que a pobre da menina tinha apenas 4 anos. E quase aconteceu se meu pai não tivesse dito a ela que a festa seria por conta dele! O que não foi legal ele deu o tema de Tekken mesmo meus amigos adorando foi horrível...

– O-oque você aprontou mãe? – Falei já pronta pra ouvir algum absurdo.

– Ah! Eu estava falando com a Laura sabe a mãe do Dan a nossa vizinha... Então estávamos falando sobre vocês quando eram mais novos e como era divertido passar o feriado na casa de praia da família do Dan e como vocês eram próximos...

– E daí? Vai me forçar a ir à praia com o Dan – Debochei

– Sim e não! – Respondeu a mesma me fazendo ficar nervosa...

– Mãe...

– Vamos todos a praia no próximo fim de semana! – Falou ela animada, porque essa louca está animada? Essa louca esqueceu o que o Dan me fez? Esse idiota me fez parar de ver anime! Por culpa desse corno filho de uma chocadeira eu estou nesse castigo viajando de anime em anime, tendo de passar por coisas como zumbis e espartilhos! Ela quer mesmo que eu e ele na mesma casa durante um fim de semana todo? É capaz de alguém sair morto de lá!

– Mãe você pirou não é? – Falei incrédula – Eu e o Dan não nos suportamos, não conseguimos ficar mais de uma hora juntos que discutimos um fim de semana todo? Iremos nos matar! – Concluiu tentando convencê-la do contrário.

– Não tem jeito você vai e pronto eu já combinei tudo com a Laura e esse é um ótimo jeito de reatar a amizade que vocês tinham, eram realmente linda vocês mais parecia um casal de irmão... Ou melhor, um casal de namorados – Alfinetou a mesma saindo da sala.

– AARG! – Resmunguei – Se ela não quer desistir faço o outro lado fazer isso! – Resmunguei mais uma vez tirando o celular do bolso e ligando para o Dan.

– Ligou em péssima hora o que quer? – Falou ele nervoso.

– Já sabe o que as nossas mães fizeram? – Respondi a grosseria dele.

– Como não saber, a Dona Laura aqui está até agora falando sobre como vai ser divertido ficar um fim de semana todos com você! Sendo que eu tinha compromissos nesse fim de semana – Resmungou.

– Claro claro, mas o que eu quero saber é se tem como convencê-la a desistir dessa maluquice!

– não mesmo, estou tentando ela teima que eu vá, disse que eu não tenho nada melhor pra fazer que ela sabe...

– Droga vou tentar fazer algo aqui, depois nos falamos...

– Tá tchau – Completou desligando o celular, agora eu precisava pensar em algo que fizesse desistir dessa maluquice agora! Ou torna lá divertida para ambos os lado, tipo sem ter de ficar dois dias olhando a cara do Dan!

– Talvez se eu... Não isso não daria certo... E se eu... E bem ela não caria em algo assim, eu não sou boa em mentir – Resmungava tentando bolar um bom plano para convencer à senhora minha mãe de não ir nessa viagem de louco. – Já sei! Nessas horas só ele me salvaria! – Disse pegando o celular mais uma vez e discando o número do meu pai o único que me tiraria dessa fria.

– Oi filhota!

– Oi pai! Pai você vai vir me buscar no fim de semana não vai? – Falei fazendo manha.

– Sua mãe já te contou então?

– O-oque? Você sabia?

– Sim, ela me ligou algum tempo e disse que não era para eu ir te buscar e que ela pagaria uma viagem para eu ir a Califórnia em uma convenção de Donos de Cafeterias, vai ter de tudo lá inclusive informações sobre novos tipos de cafés e doces que podem acompanha-los e sobre os Maid’s Café* – Comentava meu pai empolgado... Quer dizer ela comprou o meu pai para que eu vá com ela? Que bruxa!

– Pai! Não acredito que você vai ser comprado e me deixar ir com esses loucos para um fim de semana na praia, esqueceu pai? É com o Dan. Vai mesmo me largar em uma casa com um homem por dois dias? – Resmunguei, falei justamente na ferida do meu pai, ele acha que eu sou a bebe dele que deve ser pura até o casamento e ele sabe sobre o Dan. Hahahahaha.

– Querida... – Começou o mesmo – Mesmo que eu quisesse que você não fosse para a praia com um homem – Falou com tom de ciúmes na voz – Eu não posso, ou melhor, não vou ir contra a sua mãe... Sabe ela pode ser bem terrível quando quer... E bem... Acho que vamos conversar depois que você voltar de viagem – Completou o mesmo.

– Como assim?

– É apenas um palpite – Respondeu ele – Querida tenho que desligar, vou começar a jogar Katsu* - Falou.

– Certo... Beijos pai até outro dia – Falei desligando o telefone. No fim eu desisti de tentar eu vou mesmo pro inferno chamado “casa de praia da família Kazegawa” e não há como eu escapar disso... Meu deus...

– Querida! – Cantarolou minha mãe até a sala, ela ainda estava animada com aquilo...

– O que foi? – Murmurei prevendo algo de ruim

– Você tem biquíni para ir a praia não tem? – Falou ela com um sorriso diabólico.

– Er... – Tentei formular alguma palavra, mas o que consegui foi engolir seco e esperar ela falar o que quer...

– Sabe podíamos ir amanhã comprar biquíni eu queria um novo, e você não costuma ir à praia então acho que ficou pequeno em seus... E também poderíamos comprar umas roupas para praia e acessórios...

– Mãe! – Falei fazendo ela parar de fantasiar, eu gosto de fazer compra, mas não com ela animada... É perigo na certa.

– O que foi filha?

– Tudo bem até podemos ir, mas... Não se empolgue é apenas um biquíni básico! – Respondi e ela sorriu vendo que havia desistido de tentar não ir, eu me levantei e fui para o quarto fazer a lição de casa, o dia havia sido muito cansativo, primeiro teve o idiota do Kami No Cosplay e a Haruka falando que eu gostava do Itachi, agora com isso um fim de semana com o Dan? Qual é até a pessoa mais louca sabe que isso não vai dar certo...

Já passava das dez quando terminei todas as lições e trabalhos, já que não teria o fim de semana para fazer nenhum trabalho então melhor adianta-los, coloquei algumas músicas e deitei na cama, estava conversando com o Haruka sobre Ao No Exosrcist via sms quando tive uma surpresa perturbadora.

– Olá! – Falou Mephisto.

– O-o-o-o... Oque? – Falei assustada dando literalmente um pulo da cama.

– Não se importa que eu tenha vindo te visitar Nakamura-san? – Falou sorrindo diabolicamente.

– Ér... Bem... Bem... – Tentava falar alguma coisa, mas o susto não permitia.

– Oras eu apenas vim conversar com você... E então já retomou suas memórias? – Falou o mesmo sentando na cadeira do meu computador.

– O-oque? Como você? Oras! O que você sabe? – Falei nervosa havia muita coisa errada desde que essa palhaçada de viajante dos mangás começara.

– Eu? Não sei de nada – Começou o mesmo fingindo estar ofendido – Eu apenas sei que você deu “adeus á suas memórias” – Completou fazendo reticências com os dedos.

– Eu não fiz isso! – Retruquei – Eu não lembro muito do meu passado, mas não foi de propósito!

– Não acha que alguém as tirou de você? – Falou o mesmo como se soubesse de algo.

– Como?

– Simples alguém que acha que suas memórias são um risco... – Completou a sua observação absurda.

– Não mesmo! Quem faria isso? E porque elas seriam um risco?

– Isso eu não sei, e já está na minha hora... Sabe eu tenho uma escola para cuidar... – Falou – Ah! Rin e Yukio sentem sua falta – Completou sumindo da mesma forma que apareceu.

Dan

Estava navegando na internet quando minha mãe apareceu em meu quarto, nós havíamos brigado por ela estar me forçando a ir com ela nessa viajem... Não que eu não quisesse ficar dois dias com a família da Nana, mas acabamos brigando por ela fazer as coisas sem me avisar.

– Querido – Murmurou a mesma com um olhar triste.

– Sim?

– Até quando vai ficar bravo comigo? Se quiser eu posso desmarcar

– Não mãe, eu não estou bravo, mas da próxima vez fale comigo você sabe que a Nana não me suporta – Respondi.

– Eu realmente não entendo o motivo, desde aquele dia...

– Não importa, apenas vamos esquecer isso – Cortei – Lembrar o passado não vai mudar o que aconteceu – Completei...

– Tem razão – Respondeu minha mãe, ficamos em silêncio durante alguns minutos – Querido! – Disse animada cortando o gelo que estava no ar.

– O que foi mãe? – Falei desconfiando...

– Ah sabe, agora que você falou você disse que a Nana não te suporta mais né?

– Sim por quê?

– Ora! Porque você não usa o fim de semana pra se reaproximar dela? Vocês eram amigos na infância, e veja bem você a conhece melhor do que ninguém, e sem a aquela Amaya vocês podem ficar conversando sem ninguém para atrapalhar – Falou.

– Talvez... Pode até ser.

– Claro que pode! Bom, agora eu vou pro meu quarto, conversamos amanhã – Disse saindo rumo ao seu quarto.

Talvez ela estivesse certa, eu não sei bem o motivo que a Nana teve para querer nunca mais ver a minha cara, mas depois daquele dia que ela passou o dia todo aqui em casa as brigas diminuíram e pode ser que talvez nós reatássemos a amizade da infância.

– Quem sabe não dê certo? – Murmurei pensativo.

Nana

Depois da visita inesperada não consegui dormir direito o que o Mephisto havia dito era absurdo, mas aquilo me deixou inquieta, e se fosse verdade? Talvez eu tenha mesmo perdido as minhas memórias. Ou melhor, alguém me fez perde-las, mas quem? Quando consegui pregar os olhos já eram mais de 3 da manhã e dormi muito mal, tive aqueles sonhos que me perturbaram durante o anime Kuroshitsuji... Aquele breu e a dor insuportável... Eu tentava ficar de pé e não conseguia enquanto tentava desesperadamente mentalizar “não é real... Isso não é real” acordei suando frio e sem conseguir respirar novamente, mas dessa vez segurei as lágrimas, minha mãe viria nervosa se me ouvisse chorar, já eram 5:30 da manhã então decidi não dormir mais podia perder a hora da escola, tomei um banho rápido e coloquei uma roupa qualquer, então desci e fiquei sentada na sala vendo Bob Sponja, quando minha mãe levantou tomamos café da manhã juntas e ela me deu uma carona até a escola.

Chegando lá não havia quase ninguém na escola, então fui para o telhado do colégio esperar as pessoas aparecerem e pensar um pouco havia duas coisas que estavam me deixando louca, primeiro como é que eu esqueci do meu passado, porque eu deixei de ver animes, porque larguei tudo? O que aconteceu? Segundo porque o Mephisto viria até mim dizer aquilo? Eu não poderia nem perguntar para ele, Happy não me levaria lá para qualquer coisa e eu não poderia contar a ele da visita de Mephisto.

– Ohayo Nana-chan! – Falou Haruka sorrindo e me tirando dos pensamentos.

– Ohayo – Respondi

– O-o-oque? Você falou bom dia em japonês Nana? – Falou incrédula

– Céus! Tá vendo ficar com você está me contagiando – Falei sorrindo então demos uma longa gargalhada junta.

– Fico feliz com isso, transformarei você em uma otaku novamente – Respondeu.

– Haruka... – Comecei agora séria – Você acha que eu era mais legal sendo uma otaku? – Completei um pouco triste.

– Olha Nana, eu não sei bem o porquê de você parar de ver anime, mas eu gostava quando ficávamos conversando sobre os mangás lançados, quando falávamos mal da Sakura por ser tão irritante e quando pirávamos juntas ao ver o Utapri*. Eu sinto falta da minha amiga otaku, mas eu posso afirmar vou ser sempre sua amiga, mesmo se você ficar igual a minha prima* – Falou me dando um abraço.

– Obrigado – Falei correspondendo o abraço. Depois disso fomos para a sala de aula e o resto da manhã foi normal ao estilo Mary Ann, na hora da saída minha mãe foi me buscar, eu preferi não falar para a Amaya e nem para Haruka sobre a viagem, elas iam surtar e a Amaya ia querer vir junto e eu sei que a Dona Laura não gosta dela.

– Boa Tarde querida, vamos ver os biquínis? – Falou minha mãe depois que entrei no carro.

– Boa tarde mãe, tudo bem vamos lá – Respondi e ela deu partida, seguimos viagem ao som da rádio, tocava de tudo, mas eu não me importei, fiquei olhando a paisagem da janela. Quando chegamos no centro da cidade minha mãe me levou na sua loja favorita a Glimmer Pealrs* o atendente designado para nós conhecia minha mãe muito bem, era um “gay purpurina” como eu e minhas amigas chamamos aqueles super animados, ele nos levou até a seção de biquínis e lingeries.

– Tem alguma ideia de que tipo de biquíni você quer amor? – Falou o atendente se dirigindo a mim.

– Hmm... Não sei algo básico, por favor – Falei.

– Não, Tommy trás o da última estação, sabe algo que fique bem no corpo dela – Cortou minha mãe.

– Claro amore, vou trazer aquele pink com oncinha que vai ficar lindo nela – Respondeu saindo em seguida.

– Mãe tudo bem rosa choque e oncinha – Resmunguei – Eu devo ter muito a cara de pirguete pra você querer comprar algo assim pra mim – Completei emburrada.

– Calma querida, a gente pode pedir o mesmo modelo em outra cor, só experimente – Falou.

– Certo certo – Respondi meia apreensiva o cara chegou lá com um biquíni mega perua e minha mãe me forçou a vestir aqueles pedaços de panos, fui até o provador e coloquei aqui.

– Santo Zeus! – Falei olhando aquele pedaço de pano – nunca vou usar isso com o Dan perto! – Completei dando uma volta e olhando a parte de trás – Isso não cobre o meu bumbum! – Terminei tirei o biquíni e sai do provador.

– Gostou filha?

– Não mesmo, aquilo é muito vulgar pro meu gosto – Respondi.

– Oh, certo vou procurar algo menos chamativo pra senhorita tá amoré? – Respondeu o atendente

– Não! – Falei – Não precisa Tommy eu vou dar uma olhada na loja se não achar nada aqui aí eu te chamo tá – Falei e ele assentiu, comecei a olhar sem muitas esperanças de achar algo que me agrade, até que em uma arara quase no final da loja um biquíni me agradou – É esse até que é bonito – Falei tirando ele da arara – Mãe! – Gritei indo em sua direção.

– Oi filha?

– Olha! Vou provar esse tá?

– Claro querida vai lá – Respondeu, eu corri para o provador e experimentei o biquíni ao ver como ele ficou bem deu um enorme sorriso – Ficou ótimo, acho que estava esperando por mim – Falei, depois disso minha mãe pagou o biquíni e comprou uma saída de banho que combinasse com ele, nós fomos almoçar.

– Espero que tenha gostado mesmo do biquíni – Falou minha mãe.

– Gostei sim, ele é a minha cara – Respondi animada.

– Que bom! Bom agora que já compramos o biquíni não há mais desculpa para não ir não é?

– Não mãe eu vou mesmo, talvez pegar uma corzinha seja bom, mesmo que com o Dan lá – Respondi.

– Tente ser agradável com ele tá querida?

– Vou me esforçar mãe – Respondi, assim que a comida chegou não falamos mais, ela me levou para casa e voltou para o serviço, fui para o quarto, ver o que iria levar para a tal viagem, amanhã seria sexta feira e sairíamos de casa de madrugada pelo que minha mãe contou seria cada um em seu carro o que já era algo a mais. Agora como vou contar para a Amaya que vou passar um fim de semana com o cara que ela gosta? Pois é me meti em encrenca enorme.

– Yoo Nana! – Falou Happy

– Happy? O que faz aqui?

– Nada, só estava entediado tem o que pra comer?

– Sei não, posso te pedir um favor?

– Aye Sir!

– Tem como não me levar para nenhuma viagem durante três dias?

– Por quê?

– Vou passar o fim de semana na casa de praia da familia do Dan e não quero ter de parar tudo por causa de uma viagem.

– Você gooooooosta dele! – Alfinetou Happy fazendo uma careta super bizarra

– Não! Eu não gosto! Seu gato idiota! Então vai me fazer esse favor?

– Tá eu faço, não tem nada de bom pra comer?

– Dessa vez não, tem algo que você queria sem ser comida?

– Vou ver TV na sala se não tem o que comer – Falou indo voando para a sala, eu segui o Happy e passamos quase a tarde toda vendo TV, ele dava risada da animação americana enquanto eu brigava com ele sobre a mesma coisa, no fim quando chegou perto da hora da minha mãe chegar ele se foi me deixando alone novamente. Durante toda a noite eu não fiz mais nada fiquei vendo filme com a minha mãe e depois fui dormir pensando em como contaria para a Amaya sobre a viagem.

Na manhã seguinte eu levantei atrasada, fiz tudo rapidamente voei para a escola tinha dormido demais por causa dos últimos dias, quando cheguei lá a aula estava prestes a começar, então tive de esperar o intervalo para contar para a Amaya sobre a viagem, o professor falava sobre os tais buracos de minhoca enquanto havia alguns engraçadinhos que faziam piada do assunto, por sorte as três primeiras aulas já haviam acabado dando inicio ao intervalo, como fazemos sempre eu e as meninas compramos o lanche e fomos para o telhado.

– Vai para casa do seu pai no fim de semana Nana – Perguntou Amaya, eu engoli seco e fiquei pensando como contaria para ela.

– Não... E-eu... Veja bem... Fui forçada... – Tentava falar.

– Forçada? O que houve?

– Fui forçada... A... Ir para a praia... Com o... Dan – Falei morrendo de medo da resposta, a Amaya ficou em silêncio por alguns minutos até que;

– O QUEEEEEEEE? – Gritou a mesma.

– Sinto muito Amaya eu só soube ontem, a minha mãe não me deu outra escolha já fiz de tudo para não ir não tem jeito! – Falei nervosa.

– Não! Isso é ótimo convença a sua mãe me deixar ir com vocês!

– Amaya... A mãe do Dan não te suporta... Esqueça essa hipótese, eu já havia pensado nisso – Respondi, na hora tirei a animação do rosto dela que ficou super furiosa.

– Droga! Agora como é que vou ficar com ele, não acredito como você é sortuda Nakamura! Que droga – Resmungava a mesma, pelo menos foi melhor que havia imaginado depois de contar ela ficou resmungando sempre que dava, mas não tentou me trucidar o que já era uma coisa boa. Quando as aulas acabaram fui para a casa e não fiz nada durante o dia todo quando minha mãe chegou fizemos as malas juntas e jantamos quando deu meia noite demos inicio a viagem para a praia...

A vida sabe ser bem traiçoeira quando quer.