Terapia De Casal escrita por MsRachel22, Bruna O


Capítulo 3
Capítulo 3: Semente Oro




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Minha diveza estava acabando.

Graças à cegueta um tom roxo anormal estava em minha pele de seda, abaixo de meus belos olhos. Eu sentia que minha sensualidade estava saindo por minhas lágrimas porque eu estava HORRÍVEL! MADONNA VAI ME IMPEDIR DE SER SUA DIVA!

— Cega maldita! Aposto que nem sabe onde tem que enfiar o que na hora do bem-bom com o loirinho! — falei chorosa enquanto fitava aquele reflexo esculpido nas profundezas da pobreza de cosméticos. — Isso... Isso não sou eu! Não pode ser EU!

Meus sedosos e lindos cabelos estavam meio desarrumados e o soco que a cega havia me dado ainda doía. Meu rosto estava inchado e minha diveza estava indo embora de meu corpo sensual. Eu sentia... NÃO NA MALÍCIA! Porque Kabu dificulta né...

Arrumei meus cabelos e novamente eles brilhavam. MORRA DE INVEJA CEGA! Joguei uma mecha sobre a parte roxa e saí do banheiro decidida a abandonar aquela espelunca. Coisinha fubá!

— Adeus bofes lindos e mulheres cheias de inveja! VOCÊS JAMAIS SERÃO EU! MOFEM DE CULPA, SUAS TRAVESTIS DA TAILÂNDIA! — berrei enquanto marchava sensualmente pelo corredor na direção da saída.

Avistei Kabu e corri em sua direção. Até tomei certo impulso, rodopiei levemente e graciosamente e pulei em seus braços fortes e magrelas. Não se pode ter tudo né... Agora, não garanto o mesmo de suas pernas e o que há no meio delas...

Kabu me agarrou apaixonadamente e joguei meus braços bem definidos e finíssimos ao redor de seu pescoço. Eu disse que sou sensual. Oro diz, Oro sabe.

— O que você está fazendo Orochimaru? — Kabu perguntou enquanto me soltava. Caí no chão e senti minhas belas nádegas doerem. Já disse que tenho uma bunda de dar inveja até na Shakira? Horas de prática de exercícios localizados... E FOI NA MALÍCIA!

— OH, KABU! Vamos embora desse lugar cheio de pessoas fubás, que cheiram a favela e que vivem do tráfico humano! —falei num tom suplicante.

— Ir embora? Orochimaru, você sabe por que estamos aqui? — Kabu perguntou enquanto ajeitava seus óculos sexualmente. Adoro quando ele faz isso!

— Porque queríamos saber como era a favela por um dia? — perguntei colocando as mãos na cintura.

— Não, Orochimaru. Estamos aqui porque você está pobre, e me afundou junto com você! — Kabu disse irritado apontando o dedo para minha bela face.

— Se você deixar, também te afundo comigo numa cama de penas enquanto nos embebedamos com o vinho do amor. — propus sorrindo maliciosamente. — Continue apontando esse dedo e vou pensar sobre o que fazer com ele e onde.

Kabu me encarou assustado e respirou fundo enquanto esfregava os olhos com as mãos.

— Vamos, Kabu! Estamos desperdiçando nossa beleza nesse lugar fubá.

— Orochimaru, se você não entendeu você está pobre. Não possui nenhum bem. Casa, carro, apartamentos, tudo foi tomado pelo governo. Se você sair daqui, terá que arrumar emprego em outro lugar.

Desci do salto. Literalmente. Caí mais uma vez, tamanho fora meu choque.

— Eu... E-Eu estou... — não podia completar a frase ou a mandinga pegava de vez.

— Pobre, falido, na linha da miséria. Sem dinheiro. Sem fundos. Sem casa, comida, roupas, amigos e principalmente sem dinheiro. — Kabu deu ênfase enquanto suspirava apaixonado por mim. — Você pirou quando eu te disse isso e achou que estávamos saindo num encontro. — Kabu estremeceu. Deve ser a excitação que eu causo em seu corpo. — Foi por isso que paramos aqui, você está oficialmente pobre Orochimaru.

Arregalei meus olhos diante das palavras malévolas de Kabu. E comecei a rir histericamente.

— O que é tão engraçado? — Kabu perguntou e ajeitou seus óculos de modo sexual mais uma vez.

— Uma vez nascida em berço de ouro, jamais vou me desclassificar ao ponto de dormir em jornal! EU NÃO SOU FUBÁ! E eu não estou pobre Kabu! Isso é calúnia! Vou te denunciar por abuso de meu dinheiro indevidamente! — apontei um dedo em sua direção. Aproveitei e vi o quão linda minha unha estava. — Andou gastando com aqueles travestis tailandeses não é? ADMITA SEU TRAIDOR!

Levantei e ergui a cabeça; ajeitei meus belos cabelos e me certifiquei que o olho pobre de beleza estava escondido.

— Sabe Kabu, pensei que tínhamos algo especial... Algo profundo e que fosse além de desejo carnal. — confessei enquanto sentia que a emoção tomava conta de minha voz. — Eu pensei que você fosse me manter rica, meu bem!

— Você gastou demais. E EU ERA SEU ADMINISTRADOR FINANCEIRO! NADA MAIS!

— Nada disso meu bem, ainda tem uma sensação quente pulsando aqui... — murmurei enquanto sorria para Kabu. E NOVAMENTE FOI NA MALÍCIA! CARREGADA DELA! Morram atolados de inveja da minha diveza e sensualidade.

— Repulsa?

Olhei para Kabu e rodopiei em sua direção. Joguei meu cabelo para o lado enquanto Kabu me analisava... Cheio de intenções... E EU QUERO QUE SEJAM DAS SEGUNDAS!

— Se eu sair desse lugar desprovido de estilo e provido pelas tetas falsas da Matusalém Tsu, isso provaria para o governo que eu sou uma diva tra... — a palavra escrava “trabalho” queimava na minha língua. — Tra... Tra...

— Travesti? Transexual? Traficante? — Kabu murmurou. — Travesti? Esse já foi... Trapaceiro? Tracomido? Não sei mais o que começa com “tra”.

— Uma diva trabalhadora! — soltei de uma vez. OH, COMO DÓI! E NÃO É NA MALÍCIA! Porque Kabu insiste em ser carinhoso... — Se eu provar isso para o governo, eu vou ser rica de novo e tão divônica e sensual quanto antes! É CLARO! TOMA ESSA SUAS FUBAZENTAS PERDIDAS NA MACUMBA!

— Não.

— Kabu, não seja estraga prazeres. A ideia é você me dar prazer... Ou vice-versa, meu bem. — falei enquanto andava até a sala da peituda siliconada. Olhei para o lado e Kabu me acompanhava. — E onde você está indo?

— Vou com você.

— Safadinho... Tem um quartinho bem ali, sabia? — falei enquanto minha voz exalava hormônios femininos carregados de sensualidade. — Nunca fizemos num lugar fubá, mas fazer o que... É o máximo que essa espelunca tem.

— NÓS NUNCA FIZEMOS NADA!

— Não foi o que você disse semana passada, debaixo dos meus lençóis egípcios e cheios de amor. Mais seu do que meu. — falei e dei dois saltos para frente. Deixei Kabu ter a visão privilegiada de minhas belas nádegas com o collant.

— MEUS OLHOS ESTÃO QUEIMANDO!

— De tesão, aposto!

Continuei saltitando pelo corredor enquanto me dirigia à sala de Tsu, na esperança de que o bofe-pai ainda estivesse ali. Não que eu não me satisfizesse com Kabu, mas um bofe-pai como aquele não poderia ser desperdiçado. Em poucos minutos cheguei à sala da minha querida Matusalém e abri a porta sem cerimônias.

— E os lucros estão... Você de novo? — Tsu perguntou entediada enquanto interrompia sua fala sobre a pobreza daquela clinica.

O bofe-pai estava com uma planilha em mãos, mas logos seus olhos foram para minha direção e dei o sorriso mais sexy que mamãe me ensinou.

— Precisamos conversar Matu. — disse enquanto puxava uma cadeira - da muito pobre, diga-se de passagem - para me sentar. Cruzei minhas lindas perninhas e coloquei minhas belas mãos sobre meus joelhos.

— Quem é Matu? — Tsu perguntou enquanto encostava-se a sua cadeira.

— Você querida. Matu. Matusalém. Aquele velho que nunca morria sabe? — um riso esplêndido escapou por meus lábios. — Enfim, não vim discutir seu prazo de duração neste mundinho xexelento, mas sim lhe oferecer uma ótima proposta.

— Do que me chamou?

— Acho que a velhice está atrapalhando sua memória. Se quiser, posso lhe recomendar o médico de mamãe. Ela tem 93 anos, mas acho que ele atende pessoas acima dos 100. — disse avaliando as rugas de Tsu.

— Saia da minha sala agora! — Tsu gritou enfurecida.

— Tsunade-sama, por favor, perdoe Orochimaru, ele não está muito bem hoje. — Kabu interveio fazendo Matu se acalmar novamente. — Ele apenas quer conversar e lhe propor algo.

— Vamos ouvi-lo, Tsunade. — o bofe-pai disse também tentando acalmar Tsunade.

— Bem, como eu ia dizendo, eu vim aqui para lhe oferecer uma ótima proposta. — prossegui num tom animado. — Infelizmente, como você sabe, eu perdi minha fortuna por um triste equivoco do destino, mas não a diveza que Madonna me concedeu ao cantar “Like a virgin, touched for the very first time” pela primeira vez. E por outro triste equivoco do destino, eu vim parar nesse lugar fubá fim de feira. Mas, ao invés de perder minha diveza e ficar por baixo, eu ficarei por cima. — olhei rapidamente para o bofe-pai. — Mas você pode ficar em cima de mim sempre que quiser. — disse maliciosa enquanto fazia desenhos com o dedo em seu tórax. Ele afastou minha mão de seu belo corpo e voltei a fitar Tsu. — Por isso eu vim até aqui para me oferecer para trabalhar aqui como terapeuta.

— Você está brincando não? — Tsu perguntou cínica enquanto sorria.

— Meu amor, nasci em berço de lençóis egípcios de fios de ouro, mas muá já teve sua diveza em lugares pobres como Harvard onde fiz faculdade de Psicologia com excelência. — disse enquanto jogava meus belos cabelos para o lado.

— Ele não está mentindo. — Kabu disse enquanto via a face de Tsunade fechar-se numa carranca.

— É uma boa oportunidade, Tsunade. — disse o bofe-pai encarando seriamente Tsunade.

— Eu não vou contratar esse, essa... Isso! — disse Tsu apontando para mim.

— Meu amor, eu não sou um “isso”, sou a encarnação da beleza e sensualidade que você nunca alcançará. — disse olhando-a de cima a baixo. — Luxúria é o meu nome do meio.

Tsu me analisou por alguns instantes e o bofe-pai fez o mesmo. É claro que ele estava me comendo com os olhos. Fiquei intrigada se a Matusalém fazia o mesmo.

— Matu, você é viciada na fruta? — perguntei inocentemente e ela arqueou uma sobrancelha. — Nunca é tarde demais para sair do armário, sabe... Porque você tem esse jeito todo... Machônico produzido nas cavernas, e maquiado com purpurina da mais baratinha.

— Você está dizendo que eu sou o que? — Tsu questionou raivosa. É a falta meu bem.

— Uma pessoa trancafiada no sarcófago, porque no armário seria jovial demais para você Matu. — respondi. — Aposto que a falta de um tiroliro com uma baranga farofenta é o que tem te deixado tão miserável de humor.

— Tsunade-sama, por favor! O Orochimaru está apenas brincando... Ele não quis ofendê-la. — interveio Kabu como se eu tivesse feito algo de errado.

— Lição de aceitação passa até naqueles comerciais de cerveja de gente classe Miserente. Povinho fim de feira. — adverti enquanto Tsu me encarava de modo assassino. — Pode sair do sarcófago! Assim o bofe-pai fica só pra mim.

— O quê? — Kabu perguntou.

— Não precisa ficar com ciúmes, Kabu. Eu, você e o bofe-pai seremos felizes juntos. E faremos muitas tentativas para que eu engravide não se preocupem. — avisei animada.

— Orochimaru, venha. E você também... Kabu... — o bofe-pai disse sem jeito.

— Mas já quer tentar? Tudo bem! Meu útero os aguarda! — falei sensualmente enquanto seguia o homem. — E Tsu, não se preocupe, pois seu segredo está guardado tanto comigo quanto no seu sarcófago, que eu aposto que é vagabundo, daqueles comprados no Paraguai.

Saltitei até a porta da sala da Matusalém rapidamente e Kabu me seguiu.

— Se você cometer qualquer deslize, sua bichinha estragada, eu faço questão de te demitir e de terminar o estrago que sua mãe começou ao te por nesse mundo! — Tsu disse alto o suficiente.

Dei pití. E LOGO VOU DAR OUTRA COISA! ABARROTEM-SE DE MALÍCIA!

— ÊEEEEEEEEEEEEEEEEEPAAAAAAA! BICHINHA NÃO, MEU AMOR! EU SOU A PERSOFINICAÇÃO DA LIBERDADE FEMININA E SAIBA QUE A MILA KUNIS É MINHA SÓSIA EM HOLLYWOOD! EU INVENTEI O SEXO A TRÊS TAMANHO É O MEU PODER DE SEDUÇÃO SOBRE ESSA TERRINHA FIM DE FEIRA! — esbravejei enquanto minha diveza se elevava. — E mamãe criou nada mais do que a versão de Afrodite humanizada, Matusalém trancada!

Abandonei a sala da Matu antes que ela decidisse me demitir. Eu estava po... Desprovida de minha riqueza, mas não significa que eu não seja menos diva e invejável do que antes. Acompanhei o bofe-pai e Kabu até as escadas, fui na frente e lhes dei a visão privilegiada da bunda que eles teriam mais tarde.

— Ele está...? — ouvi a voz confusa do bofe-pai atrás de mim.

— Não diga nada. Ou ele vai pensar que vocês tem algo. — Kabu o aconselhou.

Terminei de subir as escadas e aguardei meus bofes. Os dois se aproximaram e o bofe-pai saiu na frente e começou a andar pelo corredor. É óbvio que o segui, com Kabu por perto.

— Orochimaru, se você realmente for terapeuta saiba que sua função é ouvir o casal e depois auxiliá-los. Nunca se intrometa na vida pessoal dos clientes. Eles pagam para desabafar, não para ouvir críticas. — disse o bofe-pai. — O casal que vai lidar é o típico da mulher atenciosa e carente, e do marido ausente e calado em casa.

— Comigo ele teria ótimos motivos para falar... Soltar sons... Dos tipos excitantes também. Safados são sempre bem-vindos! — falei enquanto olhava para Kabu com um belo sorriso sensual em meu rosto de seda.

— Ouça e não fale. — o bofe-pai insistiu.

— Eu não falo apenas quando Kabu me amordaça e quer usufruir de mi corpo nu. — deixei escapar e encarei o bofe-pai.

— Sasuke e Sakura Uchiha. Boa sorte com eles. — o bofe-pai disse enquanto abria uma porta. Passei por ele, movendo sensualmente meus quadris num rebolado mais bafônico do que das Pussycat Dolls em seus dias de TPM.

Passei pela porta e em seguida o bofe-pai a fechou. Ouvi os cochichos vindo detrás da porta e fiz como mamãe ensinou: peguei um copo cheio de pó - daqueles que se usa depois de comer todas as azeitonas que tinha, coisa fubá - e o coloquei na porta. Usei aquela coisa pobre para tentar ouvir a conversa dos meus bofes, afinal eu tinha medo de que eles quisessem começar a festa nos lençóis - de algodão, não dá pra se ter tudo - sem muá.

— Você também vai ser terapeuta? Formou-se em Harvard também, é... Kabu...? — bofe-pai perguntou confuso.

— Não, e de qualquer modo eu não quero ser terapeuta. O Orochimaru ia querer me trancar numa sala e fazer coisas... nojentas demais para serem ditas em voz alta ou pensadas. — Kabu disse aparentemente aflito. BICHA MAL... DADA! Não posso dizer que a culpa é minha. — Como dançar.

— Isso não parece tão ruim...

— Nu.

Houve um breve silêncio que se devia à imagem magnífica de muá rodopiando do modo como vim a este mundo chinfrim. Se eu tivesse uma irmã gêmea, eu a prenderia com uma máscara de ferro como LeLeo fez. Só pode ter um Oro nesse mundo e a única versão disponível inspirou-se da deusa da sensualidade... Muá.

— Então o que você vai fazer aqui? — o bofe-pai perguntou.

— Arrumar o porão. Esse tipo coisa. — Kabu respondeu levemente animado. Ele não fica desse jeito quando invado seus banhos.

— Aqui não tem porão.

— Eu construo um! O mais longe... dele. — a maldosa disse como se tivesse medo. Sinto meu amor por Kabu diminuir.

— Pelo visto, Orochimaru possui algum tipo de... Obsessão por você. — disse bofe-pai no que parecia um tom solidário.

— Ele sonha que temos um caso. Mas nós não temos um caso! Na verdade, a coisa mais próxima que eu gostaria de ter dele, é distância. — OFENDEU! Kabu que me aguarde! As noites de prazer com esse corpitcho acabaram! — Mas sabe como é, empregos hoje em dia são difíceis. Ainda mais que tenham todos os requisitos necessários para alguém como eu. E Orochimaru paga... quero dizer, pagava muito bem.

— Entendo meu caro. Meu sonho era ser um grande escritor, mas olha onde acabei. Um administrador e terapeuta nas horas vagas.

— É uma pena. Ainda mais trabalhar para alguém como Tsunade-sama. Não que eu a conheça, mas ela parece ter um temperamento difícil... Por que trabalha aqui afinal de contas? — meus ouvidos se aguçaram, a resposta também era de meu interesse, afinal, se o bofe-pai trabalhava ali pelos pacientes deuses como aqueles que eu vi logo que acordei, eu tinha mais do que uma chance com ele.

— Sim, Tsunade é difícil. Mas nos conhecemos desde a faculdade. Eu meio que tinha uma queda por ela, mas ela nunca me deu bola...

Abri a porta com uma força maior do que eu pensava que tinha e encarei raivosamente o bofe-pai que me encarava surpreso.

— Como assim você tinha uma queda por aquela múmia do Egito ressuscitada e não sente nem um pouco de tesão por esse corpo sensual que até Beyoncé inveja? — perguntei revoltadíssima enquanto batia meu lindo pé no chão. — Você quer trocar tudo isso aqui, muito bem esculpido e deliciosamente chamativo por aquela... aquela... MATUSALÉM FORJADA NO CUME DA ANTIGUIDADE DA CAFONISE FIM DE FEIRA DAS CAVERNAS?! EU SOU A DAMA DE FERRO DA SENSUALIDADE, MEU AMOR!

Os dois me analisaram e foram embora, ignorando os gritos histéricos e afinadíssimos que eu soltei em seguida como sinal de frustração. É nisso que dá amar esse povo com coração de zona pobre. No final, eu os amo e eles amam apenas meu corpitcho. Sinto-me usada... E NÃO FOI NA MALÍCIA! Como é uó sentir-se usada apenas em metáfora!

Decidi parar de gritar, afinal eu tinha de poupar minha lírica voz e cordas vocais angelicais para o casal Uchiha. Torci para que no mínimo o bofe fosse gostoso e que traísse a esposa, assim eu poderia ser a nova amante.

Um dos deuses gregos entrou na sala, acompanhado por uma mulher que tinha pintado o cabelo de ruivo e decidiu jogar cândida para dizer que era rosa. Ela, no mínimo, deve ter vivido num barraco. Já o bofe era moreno e tinha a cara má.

É HOJE QUE EU PEGO O MAL PELA RAÍZ!

— Cadê o terapeuta? — o gostoso mau perguntou com a cara fechada. Espero que outras coisas estejam fechadas também...

— Eu sou a terapeuta. Meu nome é Orochimaru para você — falei sem humor para a magrela que acompanhava o bofe. — E Oro para você, meu bem... — sorri abertamente para o moreno maléfico enquanto ele apenas me analisava de cima a baixo.

Fechei a porta e um plano genial e divônico passou por minha mente. Lembrei-me das palavras falsas de Kabu e do bofe-pai e me senti usada só na metáfora. QUE UÓ, MEU DEUS! Ri malevolamente, como se a Cruela tivesse possuído meu corpinho. Apenas por espírito. Eu pularia num rio de água benta se pensasse o contrário.

Os bofes só querem meu corpo... E eu também. Mas também quero os bofes. Então o meio mais fácil é separar os bofes das cegas, quadrúpedes, as benzidas na cândida e as outras invejosas perdidas na macumba e no tráfico. E logo haverá o Harém do Oro! Onde apenas os bofes são permitidos e todos são meus!

Ri maleficamente. AH, MEU DEUS! COMO EU SOU PRODUZIDA NA DIVEZA! EU PARI A INTELIGÊNCIA, SÓ PODE! E que o povinho fubá se prepare; VOU DAR A LOUCA! E outras coisas mais pessoais...


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Notas finais do capítulo

Yo!
Primeiro, mil desculpas pela demora. Segundo, mais mil desculpas se houve algum erro na fanfic. E terceiro, esperamos que tenham gostado.
E como uma das autoras da fanfic, tenho que explicar o motivo da Bruna O. (minha irmã) ter saído do Nyah!.
O motivo é que ela estava desanimando de escrever, e ela começou a receber ALGUMAS mensagens e comentários que cobravam que ela postasse logo, e daí ela recebeu uma mensagem que mandava que ela postasse logo. Sim, mandava. E daí ela desanimou de vez e decidiu sair do Nyah! pela pressão imposta por alguns leitores que ela postasse sempre "It Ain't Me, Babe".
Por isso ela saiu do site. Mas ela e eu ainda escrevemos esta fanfic e apenas esta.
"Mas quando ela volta?" Eu não sei. Não sei se ela volta, e como irmã e escritora não vou pressioná-la a fazer algo que ela não sente vontade ou que não se sente à vontade.
"It Ain't Me, Babe vai ser repostada de algum jeito?" Não, possivelmente não.
E novamente: ela, Bruna O, e eu, MsRachel22, ainda escrevemos esta fanfic e apenas esta juntas no momento. Não sei mesmo se ela vai voltar ao site e possivelmente as fanfics dela não serão respostadas - são as palavras dela.
Espero que entendam e espero que tenham gostado do capítulo. Nenhuma de nós tem algum tipo de tempo estabelecido para sempre postar, mas vamos evitar atrasos longos.
Desculpem mais uma vez pela demora. ^-^''
Até o próximo! o/