Hunters escrita por Valentinna Louise


Capítulo 6
Capítulo 6 - My wolf pt. 2


Notas iniciais do capítulo

hey pessoas....
qto tempo!! me desculpem a demora na postagem..tive alguns problemas...
mesmo assim está aqui...e é brisa total...
espero que gostem!
armas que a Quinn usa
Besta:http://arcosmaster.com.br/lojaweb/media/catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/b/e/besta_comando_ii_1.jpg
Mossberg Flex 500 Hunting: http://www.mossberg.com/assets/scripts/timthumb.php?w=625&zc=0&src=http://www.mossberg.com/sites/default/files/1343148204/55122.png
e eu esqueci de colocar, mas esse é o Charlie: http://assets1.webkite.com/datas/378232.best/original/flat-coated_retriever.jpg?1296514836
e os Carros da Cassandra
Land Rover: http://www.landrover.com/imagery/global/nameplate/photos_and_video/exterior/freelander_2/exterior-12my/15-L359_12_EXT_LOC_09-850x425
BMW: http://4.bp.blogspot.com/-T5vUBtxY-mo/TtabjHvcfnI/AAAAAAAAAm0/3yQ2wUoiq_o/s1600/2013-BMW-X6.jpg



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Eu acordei às 4 da manhã. Pura ansiedade. A dor no meu ombro havia passado, mas eu realmente estava com medo. Depois do que havia acontecido com certeza qualquer dor iria me assustar. Eu saí do quarto e a casa estava silenciosa. Desci para a sala e vi Charlie dormindo em um canto perto do sofá.  Eu não me arrisquei chegar perto dele, provavelmente deveria estar assustado com o episódio de ontem. Fui pra sala e preparei o café da manhã. E fiz um belo prato de bacon para mim.

Quando Cassandra desceu eu estava comendo. Ela apenas passou por mim e foi abrir a geladeira. Pegou uma garrafa lá, que eu não sabia o que era  e sentou a minha frente e me olhou séria. Droga e eu ainda estava mastigando o bacon.

“ Você come igual a um garoto...mal educado...” e sorriu, tomou um gole do líquido da garrafa.

“Hum..Me desculpe..” engoli o bacon e tomei um gole do suco de laranja.

“Ohh Quinn, você se desculpa demais...!” Cassandra revirou os olhos.

“hum..Okay..Me –Huh – Ok..”

“Enfim, vou te explicar algumas coisas. Eu nunca treinei ninguém para ser caçador antes, excepcionalmente alguém como você. Então vou te ensinar do jeito que eu aprendi ok?”

“Sim, tudo bem..”

“Termine de comer e me encontre no anexo.”

E ela saiu da sala. Eu terminei de comer e lavei a louça. Saí pela porta da cozinha, que dava acesso ao quintal, ao pequeno lago nos fundos e ao anexo.O anexo era um galpão. Não muito grande, mas eu deduzi que lá fosse a garagem, pelas marcas de roda no quintal. Eu puxei a porta para o lado e entrei. O galpão era maior do que eu pensava. Dois carros estavam guardados ali, a BMW preta e um Land Rover também preto. além de ferramentas e algo grande embaixo de uma lona cinza. Olhei para cima e vi o mezanino. Provavelmente Cassandra estava lá. Então eu subi.

O mezanino era um espaço amplo com um sofá preto e uma mesa de centro. No canto mais afastado havia um armário de metal e uma estante também com vários livros. Cassandra procurava algo na estante e apenas apontou para mim e para o sofá, como se dissesse que era para me sentar. Logo depois se sentou do meu lado e trouxe o que parecia ser um livro, se não estivesse tão velho.

“Como eu havia dito, vou te ensinar do jeito que eu aprendi. Primeiro a teoria, e depois, a prática. Agora me diz Quinn, o que você sabe sobre a origem dos lobos?”

“Nada, o que eu aprendia era puramente físico, treinava meu corpo porque meu pai acreditava que eu seria a nova Alfa. E ele colocava ideias como os lobos eram superiores a qualquer outras raças e coisas do tipo..”

“é Russell Fabray não mudou e nem nunca vai mudar. Enfim, vou te explicar a origem dos lobos. É uma lenda, não dou certeza se isso é verídico, mas é a mais aceitável:

‘Tudo começou há bastante tempo, em uma aldeia no norte do Canadá. Era uma grande aldeia, mas vinha sofrendo grandes perdas graças a ataques de uma alcateia que vivia ali perto. Os lobos vinham e parecia que toda noite  matavam pelo menos, duas ou três pessoas. Nessa aldeia existia um grande guerreiro, e ele queria enfrentar os lobos mas as pessoas não deixavam. Então esse guerreiro buscou a ajuda do curandeiro da tribo. Pediu a ele que o deixasse igual aos lobos, para que ele pudesse enfrentá-los de igual para igual. O curandeiro não hesitou e fez uma infusão de ervas e deu ao guerreiro. Disse que na próxima noite de lua cheia era para ele se banhar com aquela infusão. E assim foi feito. Na noite de lua cheia, o guerreiro pediu que os outros índios se escondessem em suas casas. O guerreiro ficou parado no centro da aldeia e aí os lobos apareceram. Umas pessoas dizem que eram 5 lobos, outras falam em apenas dois então não vou citar números. O guerreiro esperava a lua  aparecer e iluminar diretamente sobre ele. E assim aconteceu, mas então o guerreiro foi ao chão. Os lobos não se aproximaram dele. O guerreiro tremia e gritava, até ficou silencioso.  E então os lobos viram acontecer a primeira transformação: as roupas do guerreiro se rasgaram e deram lugar a um pelo castanho vermelhado, os olhos antes castanhos, estavam  pretos, os braços e pernas haviam se transformado em patas e no rosto agora ele tinha um focinho. E ele estava muito maior que o lobo normal, 2 vezes maior. E então atacou e matou os lobos que atacavam a aldeia. Esse guerreiro só conseguiu voltar ao normal depois de ver o curandeiro, mas este avisou que esse processo se repetiria em toda a lua cheia. E que o guerreiro estaria mais forte e mais rápido. O guerreiro só podia aceitar a sua sina, mesmo assim casou e teve 3 filhos e assim nascia a primeira geração de transformados naturais.’

“Hum...” eu estava absorvendo a história. Não conhecia ela ainda.

“Os descendentes desses 1º transformados são considerados os sangue-puro..e os sangue puro se dividiram em 3 famílias. Uma foi para a América Latina, uma para a Europa e outra ficou aqui, nos EUA. A família que ficou nos EUA se subdividiu com o nascimento da 2ª geração, que foram 4 filhos. Um foi para San Diego, outro para o Texas, uma para Connecticut o último filho ficou em Ohio. Onde deu inicio a geração de lobos que hoje são divididas em grandes alcatéias por aqui. As maiores com certeza são as de Lima e a de Cleveland, conseqüentemente os líderes dessas alcatéias não são alfas e são velhos conhecidos: Leroy Berry e seu pai.”

Leroy Berry. Já tinha ouvido esse nome. Foi esse o homem que expulsou meu pai da alcatéia de Lima a qual ele originalmente pertencia.

 “Leroy Berry...eu conheço esse nome...”

“Claro que conhece Quinn..” Disse Cassandra “Esse foi o homem que expulsou Russell daqui, mandou-o para fora de Lima por me atacar enquanto estava com a filha dele. Devo minha vida a ele.”

“Hum..” pensei na ironia de uma caçadora ficar devendo a vida assim, a um lobo.

“deve estar pensando que irônico isso não é?” ela olhou pra mim e deu risada. Com certeza eu estava de olhos arregalados pensando que ela além de caçadora é uma bruxa que lê pensamentos.

“sim...estou..e isso é estranho” respondi.

“é é muito estranho...é uma ótima história...”

“você pode contar?”

“Claro...”

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Eu estava em uma caçada atrás de uma loba exilada que carregava a cria de Leroy Berry. Seu nome era Shelby Corcoran. Eu havia conhecido ela antes mesmo de saber que era uma loba. Ela era treinadora de corais no Carmel High, onde eu estava sempre selecionando alunos. Leroy havia escolhido Shelby porque ele não podia ter filhos. Seu parceiro era um homem. Shelby havia sido escolhida por Leroy e Hiram, seu companheiro, depois de muitas provas. Leroy queria a mulher ideal para conceber seu filho, mas Shelby logo disse que não queria participar da criação da criança.

Ela queria ir embora para NY, para a Broadway, mas com alguma segurança financeira e Leroy prometeu isso a ela. Correu tudo bem durante os nove meses da gravidez, mas por algum motivo, depois que a criança nasceu Shelby surtou. E fugiu levando o bebê. Leroy entrou em crise e começou uma verdadeira caçada atrás de Shelby. Passou 1 mês e nem um sinal dela. Shelby realmente soube como se esconder, apagando seus rastros e disfarçando seu cheiro. Leroy e Hiram já estavam desesperados e decidiram apelar. Chamaram a mim. Uma caçadora. Logo houve uma revolta mas Leroy disse que se acontecesse algo comigo enquanto estivesse a serviço dele, e que se fosse provado que alguém da alcatéia fosse o culpado este teria sérios problemas. Só um lobo decidiu não acatar essa ordem.

Seu pai, Russell me ameaçou antes de eu ir atrás de Shelby. Disse que seria melhor pra mim se eu não pisasse ali novamente. Seu pai já vinha sofrendo várias crises de raiva. Desde que Hiram apareceu. Ele não aceitava as ordens de um chefe homossexual, não via que isso poderia ser perfeitamente comum entre os lobos, preconceituoso do jeito que ainda é. Além de um ódio infundado por caçadores. Russell também estava com uma magoa terrível. Sua esposa e companheira havia morrido recentemente.”

Eu engoli seco. Minha mãe havia morrido no meu parto. Cassandra não reparou e continuou a história:

“Você já era nascida provavelmente... Enfim Russell estava um homem transtornado. Mesmo assim segui com o meu trabalho. Procurei Shelby por umas duas semanas até encontrá-la em uma caverna  próxima ao lago Eire, na fronteira com o Michigan. Ela estava magra e irritadiça. Assim que me viu sabia quem eu era e se transformou. O local era quase que inacessível. Shelby estava pronta para o ataque, quando ouvimos um choro. Era o bebê. Ela se virou e foi até um montinho de pano. Mexeu com o focinho e depois se afastou. Eu senti que era a deixa para que me aproximasse. Olhei para o bebê e peguei no colo. Era uma menina. De cabelos pretos e olhos castanhos vívidos. Shelby bufou e a menina parou de chorar. Ela voltou a forma humana e começou a me perguntar porque eu estava ali e se tinha sido Leroy que havia me mandado. Entreguei a ela um cheque que Leroy havia me dado. 100 mil dólares e Shelby saia dali viva. Ela arregalou os olhos ao ver a quantia e olhou para a garota com que eu achei ser quase que carinho e saiu correndo sem dizer nada. eu voltei para Lima, mas antes de entrar nos limites da alcatéia, seu pai me atacou. Ele estava na forma lupina. Usei meu corpo para proteger o bebe e isso me rendeu uma cicatriz enorme.

Eu estava quase morta quando Leroy e Hiram apareceram. Leroy começou a lutar com Russell e eu fui para alcatéia com Hiram.  Desmaiei por conta da perda de sangue  só acordei durante o julgamento do seu pai. Quem estava cuidando dos meus ferimentos era o médico da alcatéia. Dr. Ramón Lopez. Ele fez de tudo para minimizar o estrago. Mas ainda sim tenho uma cicatriz enorme. Desde então Leroy estabeleceu um acordo com a alcatéia e comigo onde eu jamais caçaria um lobo que pertencesse a Lima, sem a autorização de Leroy e que eu jamais seria atacada enquanto estivesse nas terras dele e isso inclui Fort Shawnee. Sou protegida aqui e ao mesmo tempo protejo de possíveis invasões de outros clãs ou híbridos.”

“Hum...Cassandra...?”

“Sim..?”

“A sua cicatriz....com ela acontece o mesmo que aconteceu comigo?”

“Não Quinn, provavelmente o que aconteceu deve ter algo relacionado com seu sangue...”

“Posso ver a sua cicatriz?” eu estava curiosa.

Ela fez uma careta e depois levantou a blusa. Virou de costas e eu vi. Devia ter mais ou menos uns 2 palmos de comprimento. Eram 2 marcas, provavelmente, as garras do meu pai. Eu dei um suspiro e ela colocou a blusa e se levantou.

“Hum...vou te explicar agora sobre a hierarquia, os híbridos e vou te explicar também sobre o sótão...”

“tudo bem...”

“bem  vejamos..Hierarquia Lupina. Isso foi meio que definido naturalmente do mesmo modo como os lobos comuns, os animais mesmo se organizam. Os transformados deram nomes. O Alfa é o líder natural. O comandante e também o maior lobo da alcatéia. É o que ordena as caçadas e é o juiz para assuntos diversos. É obedecido com unanimidade pela alcatéia. Quando não há um alfa natural o que comanda é o Beta. Tem o tamanho normal para um transformado. A maior diferença é que um beta nem sempre é totalmente aceito. Leroy e seu pai são betas. E tem o gama, que é como se fosse o curandeiro. O médico da alcatéia e também é o terceiro na posição de comando. É o caso do médico de Lima, Dr. Ramón Lopez.”

“ então não há alfas em Lima?”

“não exatamente. Há sim um alfa natural em Lima. É a garota, filha de Leroy, ela é uma alfa...mas pelo que sei ainda não tem idade para assumir totalmente a liderança da alcatéia...”

“uma mulher alfa?”

“é raro, mas não é tão incomum. Mulheres são muito importante na alcatéia. E em Lima as mulheres tem altas posições como a de segurança da alcatéia, chefe do conselho de anciãos.”

“Meu pai esperava que eu fosse a alfa...”

“ só se descobre o alfa depois da 1ª transformação...seu pai ficava induzindo essa idéia em você..” posso dizer que Cassandra me olhou quase condescendente

“ enfim, passemos para os Híbridos. Uma das regras, vamos assim dizer, é que o lobo transformado procrie com sua parceira natural ou uma da mesma espécie e vice-versa. Se caso aconteça de um lobo se relacionar com uma humana, nasce o híbrido. Que não tem controle sobre suas ações na noite de lua cheia que é quando o lobo sai para a caçada. O híbrido não tem o controle sobre seus ataques e no dia seguinte ele não lembra de nada. Por isso é um perigo.”“ e é por isso que você os mata?”

“não necessariamente. Só quando se torna um problema de último caso. Quando o híbrido já ameaçou ou até mesmo cometeu um assassinato.” Cassandra disse séria.

“Hum entendi....” eu suspirei “ e então o que há no sótão?”

“heranças familiares: armas, cruzes,  flechas e um estoque grande de coisas de prata. Além de soníferos e outras coisas que você vai saber com o tempo...agora preciso te mostrar...” todo esse suspense comigo por conta de velharias me senti idiota “ isso” ela havia se levantado e ido ao outro lado do mezanino aonde havia uma grande caixa de metal. Eu me levantei e fiquei do lado dela  e a única coisa que eu disse em relação ao que vi foi.

“Uau....”

“é..uau...”

era um arsenal, não era tão grande quanto eu achei mas era incrível.

“essas aqui são as que eu uso na caçada.” e colocou na minha mão uma besta. Era pesado e ela também tirou flechas , um estojo grande e uma maleta.

“vamos lá pra fora Quinn e me ajude a pegar uns sacos que tem lá embaixo. Ta na hora do seu treinamento prático básico.”

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Colocamos os sacos de frente para o lago e ela me explicou que a parte mais física que seria treinar o meu corpo eu não precisaria. Apenas seria meu treinamento com armas. E a arma que Cassandra havia escolhido para mim era uma besta. Era grande mas eu me acostumei rapidamente. Ela mandou eu acertar os alvos que estavam a uns 20 metros de mim. Eram 5 alvos e eu errei três. Continuei treinando com a besta. Cassandra disse que iria sair e dar uma volta com Charlie e era pra que eu continuasse treinando.  

Ela saiu e eu fiquei sozinha. Não estava me sentido muito a vontade fazendo aquilo. Era como se eu nunca fosse fazer parte disso e na verdade eu não fazia. Mas eu precisava ter controle sobre mim. Desde que Cassandra falou sobre os híbridos eu fico imaginando se o meu caso é parecido com o deles. O descontrole.

 “Está pensando demais Fabray....” ela apareceu atrás de mim feito um fantasma.

“Mas que...de onde foi que você veio? Você não ia sair...?” eu perguntei um pouco exasperada.

“ decidi voltar e mudar as coisas.” ela pegou o estojo e abriu. Tirou de lá uma espingarda. Eu até me assustei.

“ acho que a besta não faz muito a sua cara então tenta isso. É uma Mossberg Flex 500 Hunting com cartucho adaptado pra prata.”Eu me senti mais estranha ainda com aquela arma. Parecia que ela não se encaixava direito.

“Quinn antes de atirar respire profundamente e solte lentamente.”

Eu assenti e fiz o que ela disse. Mirei em um dos sacos, respirei profundamente e soltei lentamente e então apertei o gatilho. O saco de feno ficou com um buraco gigantesco no meio. Fiz isso por mais uma meia hora e não errei nenhum dos alvos. Nem aqueles que Cassandra amarrou em uma corda e balançou na minha frente.

“ é pelo visto você parece ter nascido pra isso Fabray...pena que é uma filhote...” Cassandra brincou.

 Coloquei a arma de volta no estojo.

“até que não foi de todo mal...só meu ouvido que está zumbindo um pouco...” eu disse.

Antes que ela respondesse Charlie apareceu latindo alto. Ele estava latindo pra mim. Cassandra foi até ele:

“Hey garotão..fica calmo..a Quinn é boa gente.. Se você ficar latindo pra ela, ela não vai sair pra passear com você..” Charlie estava agitado mas parece ter entendido. Eu estendi lentamente a minha mão e ele lambeu.

“ é acho que nós vamos nos entender não é Charlie?” ele latiu.

“eu acho que vão né...? Enfim venha Quinn você precisa comer...ou detonar minha geladeira..e amanhã começam as suas aulas..”

“ah é...minhas aulas...” tinha até esquecido da escola.

“Ahh é..suas aulas Fabray...vem vamos.”








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Notas finais do capítulo

então o que me dizem?



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