Im Gonna Make This Place Our Home escrita por WaalPomps


Capítulo 10
Where my music is playing – Noah Puckerman


Notas iniciais do capítulo

HELLOOOOOOOOO AMADINHOS!!

AI, ME SINTO NA OBRIGAÇÃO DE FALAR SOBRE MINHA ALEGRIA, FELICIDADE E ETC. VI TANTO QUINN E PUCK ONTEM QUE TO GORFANDO ARCO-IRIS ATÉ PELOS OUVIDOS!

QUANTA PERFEIÇÃO, TAQUEPARIU.

CAPÍTULO LINDO PRA VOCÊS ♥



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Só pra mostrar minha capa nova do facebook ♥

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Where my music is playing

Oh, oh, oh, oh, oh, oh (Oh, oh)


_ E agora mais um sucesso de Noah Puckerman. – anunciou o radialista e alguém bateu palmas no banco de trás.

_ Sua música papai. – cantarolou Beth, enquanto eu erguia o volume.

_ E pra quem é essa música? – perguntei e ela ergueu as mãozinhas.

_ Para miiiim. – respondeu alegre. Beth completaria seu 8º aniversário em alguns meses, e eu ficava impossivelmente abismado ao constatar que não tinha nem 17 anos quando ela nasceu.

_ E para quem mais? – perguntei arqueando a sobrancelha, e ela fez bico.

_ Só pra mim, porque eu sou sua princesinha. – retrucou ela e eu ri, voltando a prestar atenção na estrada – Vai demorar para chegarmos papai?

_ Você está perguntando isso desde que te peguei na casa sua mãe. – retruquei e ela riu – Mais um pouquinho e chegamos meu amor.

Ela concordou, encostando a cabeça no banco e cantarolando “Bonded for life”. Minha filha não era uma pessoa emburrada, mas bom... Os últimos meses estavam sendo meio difíceis para ela.

Assim que avistamos Nova York, Beth começou a se remexer no banco, já pedindo que eu parasse na sorveteria.

_ Beth, estamos no alto do inverno... – lembrei a ela – Sem sorvetes.

_ Se fosse ela quem pedisse, você dava. – resmungou a pequena, enquanto eu revirava os olhos.

_ Mais tarde vamos ao Rockfeller Center meu anjo, e podemos até patinar se você quiser. – propus e ela apenas deu de ombros.

_ E ela vai gostar? – resmungou Beth e eu apenas suspirei. Vai ser um longo feriado.

As ruas da cidade estavam, como sempre, abarrotadas, especialmente com a proximidade das festas de final de ano. Normalmente, todos voltamos para Ohio para as festividades, mas naquele ano, uma série de fatores levaram a que a comemoração fosse marcada aqui na Grande Maçã.

Um dos motivos foi que Will e Emma, que sempre disponibilizavam a casa para as festividades, estariam em viagem com sua família. Então, faríamos na casa de Finn e Rachel, que era nada mais que o antigo apê de Rachel e Kurt reformado. Mas era grande e todos caberiam.

Quando afinal consegui chegar ao prédio em que morava, o porteiro veio nos receber. Desci e peguei as malas de Beth, com a ajuda da mesma, enquanto meu carro era levado para a garagem.

Cumprimentamos alguns vizinhos conhecidos, que assim como todos, ficaram surpresos com o crescimento de Beth.

_ Ora, dê um beijo em Ella por mim, pode ser? – pediu uma das vizinhas quando saíamos em nosso andar e Beth bufou – Ciúmes do pai?

_ Ciúmes de todos na verdade. – eu ri, enquanto saímos do elevador. Quando eu me preparava para abrir a porta, ela foi aberta por dentro e uma loira sorridente apareceu.

_ Cadê minha princesa? – perguntou Quinn, enquanto Beth largava todas as suas coisas e corria para os braços da mãe – Meu Deus Elizabeth, pare de crescer. Faz poucas semanas que não te vejo e parece que você cresceu uns 10 centímetros.

_ Sem exageros mãe. – riu minha filha, enquanto ela e Quinn entravam abraçadas, deixando todas as malas para mim – Mas você perceberia menos diferença se fosse me ver mais vezes.

_ O que importa é que você vai passar as próximas duas semanas aqui, então eu vou poder ver bastante. – respondeu Quinn, tentando mudar rapidamente de assunto – E então? Não vai falar oi para Ella?

_ Ela é um bebê mãe, não entende o que eu falo e nem liga se falo ou não. – retrucou Beth – Eu quero é saber se meu quarto novo está pronto.

_ Filha, vem aqui vai. – chamei e ela sentou no meu colo no sofá. Quinn veio e sentou ao meu lado, passando os braços pelo meu pescoço – Porque você está tratando sua irmã tão mal?

_ Porque ela é chata. – retrucou minha filha e eu arqueei as sobrancelhas – Depois que ela nasceu, vocês não vão mais me ver.

_ Beth, nós vamos a cada duas semanas, que nem sempre fomos. – lembrou Quinn e minha filha fez bico – Fala a verdade pra gente princesa, por favor.

_ Vocês ficaram com ela e não comigo. – resmungou Beth, e eu e minha mulher nos entreolhamos. Sabíamos que isso podia acontecer. Quando contamos para Beth que a mãe estava grávida, a primeira pergunta que ela fez foi quem adotaria o bebê. Conversamos com alguns psicólogos e Shelby propôs que Beth passasse o final de ano aqui em casa conosco, outro dos motivos que levou a mudança de localidade.

_ Beth, nós já conversamos sobre isso várias vezes meu anjo. – disse Quinn, segurando as mãos dela – Quando você nasceu, nós éramos praticamente crianças. Meus pais tinham me posto para fora de casa, nós ainda estudávamos, não tínhamos dinheiro... Você não gosta da sua outra mãe?

_ Eu amo a mamãe. – respondeu ela e nós assentimos.

_ Então, isso é algo que a Ella nunca vai ter, duas mães. – tentei, mas não surtiu tanto efeito.

_ Mas ela tem vocês todos os dias papai. – retrucou Beth e eu não sabia o que dizer – Eu amo minha mãe, amo mesmo. Mas eu também amo vocês, e eu queria que vocês me amassem que nem amam a Ella.

_ Beth, não é só porque sua irmã vive conosco que nós a amamos mais do que amamos você. – disse Quinn, enquanto eu abraçava mais Beth – Nós somos pais de vocês duas, e amamos vocês duas igualmente. Nem a mais, nem a menos. Igualmente entendeu?

_ Você pode achar que nós estamos dando mais atenção e preferência para Ella, mas é porque sua irmã só tem dez meses. – continuei – Ela ainda não consegue fazer nada sozinha e precisa de nós dois pra tudo. Mas isso não quer dizer que ela é mais nossa filha do que você, entendeu?

_ Entendi... – disse ela, mas ainda não parecia tão convicta. Eu já esperava que fosse assim e Quinn também.

_ Então dá um abraço na gente. – pediu minha esposa e nossa filha enlaçou nossos pescoços, enquanto nós beijávamos sua cabeça – Agora que tal irmos ao quarto da Ella? Você pode achar que não, mas eu acho que você vai ter uma boa surpresa.

_ Tudo bem. – concordou Beth, se levantando e nos puxando pela mão. Abracei-a, enquanto ela ia caminhando de mãos dadas com Quinn. Tínhamos quatro quartos na casa, além do escritório, e o de Ella era o último do corredor.

Assim que abri a porta, Beth se apertou mais a mim, enquanto Quinn se dirigia até o berço, falando naquela voz que sempre fazemos quando se fala com bebês.

_ Oi Ella, oi meu amor. – cantarolou ela, enquanto eu ouvia a risadinha da bebê percorrendo o quarto – Vem ver quem chegou.

Diferente de Beth, que saiu a mãe sem tirar nem por, Ella saiu quase inteira a mim. Os cabelos eram escuros, o nariz e o sorriso eram meus. Mas o formato do rostinho e os olhos eram iguais de Quinn e Beth.

Assim que Quinn segurou Ella e a pequena viu a irmã, abriu seu sorriso com meia dúzia de dentes, apontando minha filha mais velha.

_ Beth. – disse com clareza impressionante, pegando a loirinha desprevenida.

_ Ela disse meu nome? – perguntou Beth e nós dois confirmamos.

_ Sabe, ao invés dessa ingratinha falar papai ou mamãe, que nem toda criança normal deveria fazer, ela resolveu que seria mais legal falar o nome da irmã. – brinquei, chacoalhando os ombros de Beth, que riu.

_ Beth. – disse Ella de novo, dessa vez com um tom de voz mais exigente, e eu e Quinn rimos diante da cara de perdida da nossa filha.

_ Ela quer você meu anjo. – explicou Quinn, se aproximando com Ella – Você aguenta?

_ Acho que sim. – disse Beth meio insegura, enquanto Quinn passava a bebê para os braços dela – Ela é pesada.

_ Você saberia disso se pegasse ela mais vezes. – brinquei, fazendo Beth rir, e em conseqüência Ella também – Viu, ela gosta de você.

_ É... – concordou Beth – Posso ir com ela ver meu quarto novo? – perguntou, e Quinn concordou. A loirinha então ajeitou a irmã no colo e saiu em direção à porta do lado, onde ouvimos ela tagarelar com Ella sobre seu quarto novo.

_ Acho que teremos um bom Natal. – eu disse, abraçando minha esposa, que riu.

_ Pode ser que sim... – concordou ela, se aninhando a mim – E quem sabe com Beth mantendo Ella entretida, podemos nos divertir um pouquinho.

_ Gosto de como pensa Fabray. – retruquei e ela riu.

_ Achei que eu era uma Puckerman agora. – brincou ela e eu ri.

_ Gostei mais ainda. – garanti e logo Beth apareceu na porta.

_ Pai, canta a música que você escreveu para mim e para Ella? – pediu ela e eu concordei.

_ Então a música não é só pra você? – perguntei e ela negou.

_ É pra mim e pra minha irmã. – disse ela, saindo correndo de volta para o quarto, e Quinn parecia emocionada.

_ Agora nossa casa está em paz. – disse ela com um suspiro.

_ É porque agora nós somos uma família. – completei e ela sorriu.

_ Nós sempre fomos. – corrigiu ela e eu sorri – Agora vamos que nossas filhas estão esperando.

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Epa, presta atenção Puckerman, não vai errar as notas. Quinn estava linda diante do piano, rindo ao lado de Santana. Ela me olhava de vez em quando e eu podia ver refletido ali a alegria que eu sentia, de estar de volta ao nosso lugar.

Se bem que acho que ela concordaria comigo que ainda faltava uma peça importante, que estava lá em Nova York...


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Notas finais do capítulo

Simplesmente precisava compartilhar com vocês minha alegria e felicidade ♥

Se tudo mais der certo, hoje a noite teremos Quinn Fabray senhoras e senhores hihi'

Beeeeeeeeeeeeeeijos da titia Waal

http://ask.fm/WaalPompeo



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