31 Reunião de Pais escrita por Sereny Kyle, Carol Matsumoto


Capítulo 1
Capítulo 1




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Naquela tarde, todos estavam indo para a escola.


            -- Boa tarde, professor Kakei.


            -- Boa tarde.


            Ban Midou entrou na sala e se acomodou em uma cadeira de 1ª série, enquanto o professor voltava a sua animada conversa com Kazuki Fuchouin.


            Ginji Amano não tardou a chegar e, depois de conversar com todos na sala, foi se sentar com Ban.


            -- E aí, Ban? Curioso?


            -- Não muito. O Yamato me conta tudo o que rola na escola.


            -- Não sei porque, o Tsubasa parece que fica mudo depois que volta da escola.


            Emishi, Natsumi, Shido e Madoka chegaram e se sentaram com eles. As duas conversavam sem assunto fixo, enquanto que eles falavam sobre os filhos.


            -- Sabe, eu nem queria vir, mas a Madoka disse que o Syusuke precisava de um... Estímulo paterno. Alguém sabe o que é isso?


            -- Natsumi me disse o mesmo. O que será que quer dizer?


            De repente, uma voz conhecida:


            -- Oi pessoal!


            -- Makubex! Você veio!


            Ele se sentou e, depois que foi falar com o irmão, Sakura foi conversar.


            -- Oi gente, a reunião já começou?


            -- Himiko! – Ban abraçou-a. – E o fracassado com quem se casou.


            Ele apertou a mão de Kagame, que se sentou com os colegas.


            -- Desculpe, pessoal. Eu tive que resolver um problema da Fuuga, mas já estou aqui!


            -- Kazu! Você!


            -- Oi Kazuki!


            Depois que todos se uniram, ridiculamente sentados em cadeiras de criança, o professor Kakei começou.


            -- Bom, nós podemos começar? Já se passaram 5 minutos desde que deveríamos ter começado.


            Ele ia começar a escrever na lousa, quando ouviram um barulho na porta e Kuroudo Akabane entrou.


            -- Vocês iam começar sem mim?


            -- Dr. Jackal!


            -- Ora, ora, Get Backers... E a minha cara Dama Venenosa.


            Ele deu um sincero abraço em Himiko e sentou ao lado dela, o que pareceu perturbar Kagame.


            -- Bom, eu quero que saibam que seus filhos são excelentes alunos, bastante sanguinários. Eles são, sinceramente, os melhores alunos que já tive. Agora eu vou falar de cada um particularmente.


            Ele fez silêncio, pegou a prancheta e começou.


            -- Amano, Tsubasa. Bom, o Tsubasa é um garoto muito interessante. Ele é bastante inteligente, mas é bem... Distraído. Trabalhe isso com ele, Ginji.


            O pai concordou com a cabeça, orgulhoso.


            -- Akabane, Tushui. Ele é... Digamos... Bem extravagante. Digamos que... Este ano, o dia seja como seus pais foi cancelado antes de terminar. Trabalhe menos carnificina, mas não pare com o bom trabalho. Dê mais atenção a ele.


            -- Há, há, há...


            -- Na seqüência, Fuchouin, Fuuga.


            Kazuki se aprumou na cadeira.


            -- Bom, a Fuuga é uma garota bem especial. Embora ela seja pacifica, às vezes, ela é bastante violenta, por ser a única garota da turma. Depois que ela aprendeu a técnica dos fios da Escola Fuchouin, ela começou a amarrar as pessoas contra a parede com freqüência.


            Kazuki sentou-se melhor na cadeira da filha, arrumou seus cabelos e concordou com um leve aceno de cabeça.


            -- Bom, Fuiuki, Syusuke.


            Madoka desencostou-se do braço de Shido e se virou para onde Juubei estava, enquanto o marido encostava-se na própria mão, fingindo desinteresse.


            -- O Syusuke é realmente... Animal. Sra. Madoka, deve se orgulhar de seu filho, ele é genial nas aulas de manutenção de instrumentos, graças ao aprendizado de violino.


            Madoka sorriu sem jeito.


            -- Bom, Shido, você também deve se orgulhar dele. Se o seu intuito ao ensinar os semblantes de animais era dele ser popular, isso funcionou.


            Desta vez, quem sorriu foi Shido.


            -- Bom, Kagame, Kaimin. Ele é realmente venenoso. A técnica dos perfumes que ele utiliza é fantástica! Ah! Quase esqueci. O nosso professor de educação física quer falar com vocês mais tarde.


            Himiko olhou para o marido, que não parava de rir, imaginando o que o filho teria “aprontado” na aula.


            -- Makubex, Sakura, o Mungenjou tem uma habilidade perfeita de digitação! – Ele revirou os olhos. – Adivinha de quem ele puxou essa coisa... O pai e a mãe são dois viciados em computadores. Bom, voltando. Ele consegue entrar em qualquer coisa, até mesmo no que não devia. Sakura, eu digo e repito, tome conta do que esse seu marido anda ensinando ao garoto!


            Os olhos de Makubex arregalaram e Sakura o encarou.


            -- Midou, Yamato. Por onde começar... A técnica do Jagan é uma das que ele mais usa...


            -- E isso é... Bom?


            -- NÃO! Pare de ensinar essas técnicas violentas para o garoto! Tente incentivar algo mais... Produtivo.


            Ban havia ido pra trás com o grito de Juubei e estava tentando voltar ao lugar de inicio com bastante dificuldade, já que a cadeira era menor do que ele.


            -- Agora, por fim, temos Haruki, Sengoko.


            -- Ai...


            -- Emishi! Vai me dizer que não esta nem um pouco interessado em saber como nosso filho está na escola? Tenho certeza de que o senhor Juubei irá confirmar as minhas expectativas.


            -- Infelizmente, eu não vou... Confirmar inteiramente, Sra. Natsumi! – ele parou um pouco de falar, ao ver a cara de Natsumi. – Seu filho tem se mostrado um tanto galanteador, como o pai. O que já era de se esperar.


            Ele desviou seus olhos para Kazuki.


            -- Bom, eu devo admitir que, por mais que eu tente impedir, a Fuuga tem se mostrado um alvo perfeito para ele.


            -- O que tem o meu filho gostar de uma garota?


            -- O problema é que essa garota é MINHA filha!


            -- Quer dizer que só por ela ser a sua filhar, ele não pode gostar dela?


            -- Ah! Você entendeu muito bem o que eu quis dizer!


            -- O Juubei é irmão mais velho da Sakura e nem ligou dela casar com Makubex!


            -- Oh! Pode parando aí! Ninguém pode ficar aí falando da minha irmã, hein?


            -- Nem da minha mulher!


            Neste momento, Kuroudo Akabane virou-se para Ban Midou e disse:


            -- Já ouvi falar do meu filho, será que posso ir embora?


            -- Por que tanta pressa, Jackal? Tem planos?


            -- Ah, minha cara Dama Venenosa, hoje é sexta-feira.


            -- E o que acontece na sexta-feira?


            -- Diversão pai e filho. Não ouviu o Sr. Juubei?


            -- Calma aí, Dr. Jackal! Ainda temos que tirar o sorteio.


            -- Que diabos de sorteio?


            -- Este ano, além do Tsukimine, iremos comemorar o Natal.


            -- E eu repito: que diabos de sorteio?


            -- De quem será o Papai Noel!


            -- Quem será a vacina contra a gripe? Juubei acho que isso não...


            -- Clã a boca, Ginji! Seu idiota!


            -- Sr. Ginji, o Papai Noel é uma figura típica natalina. É um velhinho gordo, de barbas e cabelos grandes que usa vestes vermelhas e um gorrinho e entrega presentes as crianças na noite de Natal.


            Todos haviam parado para ouvir a explicação de Kazuki.


            -- A propósito Shido, eu acho que você daria um ótimo Papai Noel!


            -- O que quer dizer com isso, Kazuki? – vociferou Shido.


            -- Nada não... E então...


            Desta vez foi Sakura quem falou:


            -- Juubei, onde estão os papéis?


            -- Estão aqui – ele tirou da gaveta vários papéis dobrados. – Aqui estão. Agora eu vou tirar o papel.


            Ele pegou um de vários, entregou-a a Sakura e jogou os outros fora.


            -- Bom, nosso Papai Noel será: -- Ele desdobrou o papel e entregou-o a irmã.


            -- Kuroudo Akabane.


            Este, que estava um pouco distraído, olhou para todos.


            -- Estão todos de acordo com isso? Sim? – todos afirmaram com a cabeça. – Bom, até o dia 24 de dezembro, todos os presentes devem ser entregues ao Sr. Akabane. Acho que este é o fim.


            Todos se levantaram das cadeiras, exceto Ban, que encontrou certa dificuldade em sair.


            -- Tchau Ginji, Shido, Emishi... – Kazuki pegou a mão de Madoka e beijou-a. – Sra. Madoka, Sra. Natsumi, Sra. Himiko... Midou.


            Ele saiu pelo pátio em busca de filha.


            Depois que Ban se soltou da cadeira e se despediu, saiu em busca do filho. Quando o encontrou, pegou-o com a mão direita pelo pé e ergue-o no ar.


            -- Usando o Jagan, é? Pensei que tivesse sacado tudo de primeira!


            -- Tsubasa! Cadê você? – Ginji procurava pelo filho desolado pela escola.


            Himiko e Kagame não tardaram a encontrar o filho. O pai o colocou nos ombros e saíram em busca do professor de educação física.


            -- Syusuke. Venha aqui – Madoka caminhava até o filho.


            -- Sabe, eu não entendo como é que você encontra esse garoto – Shido pegou o filho no colo e a esposa se abraçou no seu braço livre sorrindo.


            -- Papai! Mamãe!


            -- Mungenjou, seu tio nos falou umas coisas bem legais sobre o seu comportamento em sala.


            -- É? O que ele disse, mamãe?


            -- Disse que você é muito bom em digitação e entrar em coisas na rede. Mas também disse que você entra em coisas que não devia. Pode nos dizer o que é?


            -- Mamãe, eu tô com sono! – Mungenjou esfregava o rosto no pano do vestido da mãe que mais se aproximava do chão enquanto Sakura o observava.


            -- Vamos pra casa.


            Eles caminharam lentamente, enquanto Makubex segura os menino adormecido no colo.


            -- Natsumi, cadê ele?


            -- Eu não sei, Emishi! Ele devia no esperar aqui!


            -- Sengoko! Vem aqui com o papai!


            -- Vem com a mamãe!


            O último a sair da sala foi o Dr. Jackal.


            -- Tushui! Moleque! Cadê você?


            Das sombras de um canto das escadas, saiu um menino franzino de cabelos negros.


            -- Pai! Já saiu? Pensei que fosse durar horas.


            -- Vem rápido. Temos que sair.


            -- Pra onde vamos, papai?


            -- Ora, ora... Descubra sozinho.


            -- Pai, nós vamos ter o Natal na escola esse ano!


            -- Seu professor disse. Ho, ho, ho...


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