O Outro Lado Da Lua escrita por Marie Caroline


Capítulo 89
3x18 - Eles voltam para assumir o posto de vilões


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS POR FAVOR! EU TIVE UMA IDEIA PARA UMA FIC E PRECISO DE OPINIÕES!

Ok, esse capítulo ficou gigante, mas eu achei que era melhor assim. Espero que vocês não desistam de ler na metade kkk então, a fic tá quase acabando e eu estou enrolando para escrever por que no fundo não quero que acabe kkk Ok, quero agradecer a vocês por acompanharem até aqui, eu amo todas vocês por isso! s2
Acho que é só dizer agora, ~boa leitura



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Ponto de vista: Jacob.

12:00 pm.

Uma das razões por que eu fugi para a floresta para viver como lobo duas vezes, era que os sentimentos humanos eram mais fáceis de administrar quando se vive como um animal. Você sente fome? Coma qualquer animal na floresta. Você sente sede? Beba a água de um lago ou rio. Você está com sono? Deite-se debaixo de qualquer árvore e manda ver. Mas quando se é humano a coisa toda é bem mais complexa. Você está com medo? Você está desesperado? Você está deprimido? Sinceramente... eu não sei. Não sei o que fazer.

É por isso mesmo que passei as últimas 24 horas sem voltar à forma humana. Correndo sem parar. Procurando, ainda procurando, por qualquer sinal de Agatha. E ainda não encontrara nada. Absolutamente nada. Então voltar a ser humano agora significaria ter de lidar com todos os sentimentos que eu venho reprimindo. O único que eu permito é a raiva. Por que ela, às vezes, nos impulsiona mais do que a esperança. Raiva. Era ela que me mantinha correndo, sem dormir, sem comer.

Jake, você deveria descansar um pouco. – disse Seth. Assim que Carlisle deu as costas, ele veio para correr ao meu lado.

Descansar não vai trazer Agatha de volta, e com certeza não vai arrancar as cabeças daquelas duas.

Seth rangeu os dentes. Ele estava tão furioso quanto eu. Afinal, Ayane o enganara.

Você pega Emily e eu pego aquela traidora. – ele sugeriu.

Fechado.

Até mesmo por que, de qualquer maneira, eu iria garantir a segurança de Agatha em primeiro lugar.

***

Ouviu isso? – disse Seth. Eu estava concentrado demais e não sabia do que ele falava.

Ouviu o quê?

Acho que Edward está nos chamando.

Assobiei baixo. Edward estava tentando insistentemente me convencer a parar a busca por enquanto, para podermos arquitetar um plano.

Talvez seja uma boa ideia, cara. Ou você acha mesmo que vamos encontrar algum rastro por aqui depois de tanto tempo?

Meu rosnado ecoou e eu perdi o ritmo da corrida.

Nem começa Seth! Você sabe que não vou desistir!

Não é isso que quero dizer! Mas acho melhor termos um plano. Quem sabe o que vamos encontrar quando acharmos Emily? E você sabe que ninguém vai decidir nada se você não aprovar. Continuar correndo sem rumo não vai adiantar em nada...

Eu simplesmente odiava quando esse moleque tinha razão.

Seth riu.

É, eu sei que você odeia. Anda, vamos ver se conseguimos criar um contra-ataque decente.

Eu concordei, apesar de preferir ter todos os meus ossos quebrados a ter de lidar com a dor que me esperava assim que me transformasse de volta. E olha que eu sabia muito bem o que era a dor de ter os ossos quebrados. Então, quando voltei a andar com duas pernas, não foi surpresa o baque violento em meu peito. A agonia que chegava à minha garganta e ameaçava transbordar por meus olhos. A sensação de impotência que quase me impedia de pôr um pé na frente do outro.

Mas a dor não substituiu a raiva por muito tempo. Logo esta última veio para ocupar o lugar que tomara desde então.

Por que assim que passei pela porta da mansão, senti o cheiro ácido de costume, mas também outro que me era familiar. O cheiro que me fez voltar àquela caverna claustrofóbica, onde corri por horas para achar e dilacerar o indivíduo que trouxera tudo isso até nós. Por que se eu tinha raiva das irmãs psicopatas por tudo que elas nos fizeram, então o que sobrava para o criador delas era dez mil vezes pior. Havia ódio em mim em lugares que nunca havia visto antes. Assim que o choque deixou meu corpo, este foi impulsionado por algum sentido muito mais forte. Algo que me levou a ultrapassar todos que tentavam me impedir de chegar até a sala de estar, de onde vinha o fedor. Acho que foi Seth que segurou meu braço, e talvez Emmett tenha tentado se impor entre mim e o maldito sugador que tinha a cara de pau de sorrir para mim. Mas eu não prestei atenção. Meu olhar estava focado, talvez até vidrado, no rosto que eu pretendia desfigurar.

O rosto de Joham.


Ponto de vista: Agatha



Vozes indistintas ecoavam em meus ouvidos; Não conseguia abrir os olhos; parecia que minhas pálpebras estavam coladas. Meu corpo estava dolorido e exausto. Sentia que estava sentada, meio jogada contra algo duro. Um forte cheiro de ferro atingiu meu nariz ao mesmo tempo em que percebia a umidade no ar. Tentei abrir os olhos e, com algum esforço, consegui.


O ambiente era escuro e fechado. Estava em um cômodo pequeno, com paredes de madeira. Á minha esquerda havia uma fresta em que era possível enxergar a claridade do lado de fora, e nesse feixe de luz a poeira dançava de maneira quase hipnótica.

Mexi meus braços e ouvi o barulho das correntes. Estava presa. A umidade que sentira antes, provinha de minhas roupas; aparentemente elas estavam encharcadas. Então o cheiro de ferro fez sentido.

Eu estava coberta de sangue.

Antes de o pânico me tomar, constatei que não sentia nenhuma dor. É claro, exceto pelo esgotamento e cansaço. Mas então isso só me deixava com outra opção: eu estava coberta com o sangue de outra pessoa.

Poderia ter vomitado se houvesse algo em meu organismo para ser expelido.

Tentei me lembrar de como viera parar aqui – fosse onde fosse aqui... A última recordação que possuía era de estar no carro com Seth, esperando por Jacob. Então... Então, Ayane e Emily nos atacaram.

–So... Socorro. – minha voz falhou. – Alguém...

Assustei-me quando a porta, que não havia visto até agora, se abriu com violência. A escuridão me impediu de reconhecer a figura parada ao portal, mas depois de um momento, uma luz provida de uma lâmpada dependurada precariamente no teto se acendeu.

–Finalmente. – disse Emily com frieza na voz. – Achei que teríamos de esperar o dia inteiro.

Presa por correntes, incapaz de me defender ou defender a criança que carregava.

Completamente à mercê de Emily.

–Por favor. – sussurrei. – Me deixa ir. Você não vai ganhar nada me matando...

Ela gargalhou.

–Ora, mas o que é isso? A Agatha que eu conhecia não implorava. Você sempre foi metida a querer briga. Qual é? Achei que iria render alguma diversão...

Encarei sua expressão falsamente decepcionada. Meu ódio por ela sobrepôs o temor pela vida de meu filho. Senti meu rosto endurecer, minha voz adquirir um timbre cruel.

–Eu já me diverti o suficiente quando matei Heydianna.

A fúria que distorceu o rosto de Emily em uma careta terrível foi visível por apenas um segundo antes dela voar até mim e agarrar meu pescoço com as duas mãos. Senti o ar sendo cortado bem no meio da garganta, o desespero da falta de oxigênio obrigando meu corpo a se retorcer convulsivamente. Emily sorria ao me ver tomar o caminho mais doloroso em direção à morte.

–Não! – alguém gritou. Era uma voz feminina e continha, lá no fundo, o timbre de Ayane; mas sua voz estava muito diferente daquela que geralmente usava. O tom meloso ou cruel que sempre direcionava a mim não estava presente agora. Estava firme, grave e quase adulto.

Emily ainda me estrangulava.

–Saia daqui, Ayane. – disse Emily. – Eu vou acabar com isso agora mesmo!

Ouvi os passos de Ayane se arrastarem no chão arenoso, então o aperto em minha garganta se afrouxou. Recuperei o ar ruidosamente, engasgando e tossindo. Meus olhos estavam marejados, porém consegui ouvir a discussão das duas.

–Você mesma disse que só iria matá-la na frente de Jacob! – Ayane disse de maneira sinistra. – Quer estragar tudo?

Senti meu estômago despencar. O suor frio cobriu a superfície de minha pele. Me matar na frente de Jacob?

–Por que você está fazendo isso? – perguntei com a voz falhando devido ao estrangulamento. – Ayane, eles confiaram... em você! Como pôde fazer isso?

Ela me olhou friamente, mas não respondeu.

Emily gargalhou.

–Agora sabe o que o nosso pai sentiu quando descobriu que a filhinha mais talentosa dele passara para o lado daqueles inúteis dos Cullen. – ela pegou o queixo de Ayane com o dedo indicador e o polegar, enquanto a outra tentava se desvencilhar sem sucesso. – A filha mais talentosa! Joham sempre admirou mais aquilo que ele não pode ter. Eu e Heydianna sempre estivemos ao seu lado, mas nosso pai sempre quis a lealdade daqueles que não davam a mínima para ele. Você e Nahuel são dois covardes que não tem noção do que é família.

O discurso amargurado de Emily me deu a sensação de que talvez houvesse um motivo para ela ser uma psicopata daquele calibre. Mas isso não me fazia odiá-la menos. Todos tinham problemas, mas isso não significa que temos que sair por aí punindo quem não tem nada a ver com isso.

Ayane se afastou de Emily.

–Nunca fomos uma família, sua idiota. Olha só o que Joham fez conosco! Sempre nos forçando a ir mais além. – sua voz também era amargurada. – Nós três éramos o exército particular dele. Nahuel foi esperto em não fazer parte disso.

Emily debochou e se virou para mim, abaixando-se nos joelhos para ficar um pouco acima do nível do meu rosto. Ela falou as palavras lenta e calmamente, e isso fez tudo parecer mais doentio.

–É por isso que você tem de pagar o preço, Agatha. Você matou minha irmã, e Joham nem sequer deu a mínima. Sou eu quem deve honrar a morte de Heydianna.

Ver a loucura irradiar dos olhos dela me fez sentir novamente o medo incontrolável que me atingira antes. E dessa vez eu mordi a língua. Emily estava completamente fora de controle; poderia me matar aqui e agora. E eu tinha de fazer o jogo dela. Se ficasse quieta, talvez ela dirigisse sua ira para Ayane. Talvez, com alguma sorte, elas acabassem uma com a outra.

Emily expressou desprezo por minha falta de atitude, então se levantou, dirigiu um olhar desgostoso para Ayane e disse:

–Cuide para que a pequena covarde ali não tente escapar. Eu vou ver se algum daqueles inúteis conseguiu escapar dos cachorros.

E então saiu pela porta.

Ayane ficou ali parada, evitando me olhar. Eu, porém, encarava-a incisivamente.

–Por quê? – era o que eu mais perguntava para ela, entretanto nunca recebia uma resposta.

Ela levou um dedo aos lábios, um sinal para que eu fizesse silêncio. Ela ficou um minuto assim, esperando sei lá o quê.

Então, deu meia volta e retornou carregando nas mãos algo coberto com um pano puído. Ela se abaixou e depositou em meus pés uma garrafa de água e um sanduíche. Observei os alimentos como se eles fossem se transformar em serpentes a qualquer momento. Ayane revirou os olhos, mas já parecia bem menos agressiva.

–Isto aqui não está envenenado, sabe?

Fitei seus olhos amarelados.

–O que Emily vai pensar disso?

–Ela não vai pensar nada, se você comer rápido antes que ela chegue.

–Mas por que está fazendo isso? – insisti.

Ela se impacientou e forçou a garrafa em minhas mãos.

–É sério, não temos muito tempo.

Então a fome e a sede venceram a minha teimosia. Bebi a água avidamente e depois comi o sanduíche. Ayane me observou o tempo todo, porém não falou nada. Eu queria saber por que ela estava fazendo isso, mas sua expressão era ilegível. Suas ações sempre me deixavam confusas. Será que um dia eu finalmente iria descobrir quem era de fato Ayane?

–Você pode pelo menos me responder por que estou coberta com o sangue de outra pessoa? – perguntei quando terminei.

Ela franziu a testa e respondeu categoricamente:

–Para despistar o seu cheiro.

O alimento que ingeri se retorceu em algum ponto entre a garganta e o estômago. Como Jacob iria me achar?

–De quem é? – perguntei enojada.

Seus olhos endureceram.

–Faz diferença?

Eu ia abrir a boca para responder, mas de repente Ayane se assustou com algo e recolheu rapidamente a garrafa de água vazia. Ela enfiou embaixo do casaco e fez novamente o sinal de silêncio, colocando o dedo indicador nos lábios. Entendi isso tudo como um aviso de que Emily estava vindo; então voltei à minha posição meio jogada na parede e tentei parecer fraca. Não foi muito difícil, já que eu ainda estava realmente muito fraca. Eu tentava não pensar em como isso prejudicaria meu filho, mas estava ficando cada vez mais difícil.

Ayane voltou a colocar aquela máscara fria e distante, dois segundos antes de Emily voltar ao cômodo. Ela sorriu para mim.

–Seu namoradinho e seus amigos destruíram três dos meus soldados. – então se virou para Ayane com ar debochado. – Pelo que eu soube, os Cullen estão por aí ajudando a matilha a rastrear o bichinho de estimação deles. E olha... Eles parecem estar muito insatisfeitos com você, irmãzinha. Parabéns, você conseguiu. A única família que aceitou você, agora te odeia.

Emily deixou sua frase surtir efeito e então saiu do quarto. Pensei ter visto Ayane perder o controle da máscara de indiferença apenas por um momento. Mas foi um momento em que cogitei que talvez, apesar de tudo, ela gostasse mesmo dos Cullen.

Mas aí surgia a dúvida: ela parece gostar dos Cullen, e ela me ajudou agora há pouco. Então, por que ela estava com Emily? E se era para tentar evitar a minha morte, para que me sequestrar para começo de conversa?


Ponto de vista: Jacob



–Jacob, não faça isso! – gritou Edward. Ele colocou o braço em meu ombro, enquanto Emmett e Seth seguravam meus braços. Meu corpo já tremia para se transformar, mas por algum motivo maldito, eu não consegui. Apesar da raiva, eu estava exausto. – Pare e escute por um minuto.


–Um minuto é o caramba! – gritei, tentando me desvencilhar dos braços que me impediam de avançar para Joham, que ainda ria da cena. – Eu vou acabar com esse desgraçado! Me soltem agora!

De repente o fogo em mim começou a se extinguir gradativamente, como se estivesse sendo apagado por um extintor. Eu quase pude sentir no ar o peso da calmaria que Jasper estava se esforçando para pôr sobre mim. Eu quis abrir a boca para amaldiçoá-lo, mas do nada, todos os palavrões que conhecia pareciam ter pulado da minha cabeça e fugido para longe; deixando apenas uma sensação de paz.

Eu parei de lutar; os braços me soltaram. Então olhei para Jasper, e ele mantinha um olhar atento sobre mim. Aliás, todos na sala mantinham o olhar sobre mim.

–Seu dom é extremamente útil, Jasper. – disse Joham, o olhar como o de um gavião que espreita um ninho de deliciosos passarinhos. – Realmente, você é muito talentoso.

Jasper conteve um rosnado baixo. Voltei-me para Edward, aproveitando que Jasper estava lidando com sua própria raiva agora e deixara escapar o controle sobre minhas emoções.

–Edward, que droga é essa?

Ele me deu um olhar resignado.

–Ele propôs um acordo.

A palavra soou estranha aos meus ouvidos. Acordos se faziam com pessoas com quem depositávamos o mínimo de confiança. Virei-me para Joham, colocando na voz todo o desprezo que tinha.

–Não vou fazer acordo nenhum com você.

Joham exalou presunção ao dizer:

–É mesmo? Então não é do seu interesse salvar a jovem Agatha?

Eu estaquei. Por ela eu faria tudo. Mas confiar em Joham era mais do que arriscado; era uma sentença de morte. Não para mim, mas para Agatha.

–Como vamos saber se podemos confiar em você? – disse Alice, os olhos faiscando.

Joham ergueu as sobrancelhas.

–Pelo que sei são vocês que têm um histórico de quebrar acordos. Lembram do ano passado, quando confiei que Jacob aqui se entregaria em troca desse outro jovem, e vocês nos atacaram sem nem mesmo hesitar?

–Se confiava tanto assim no trato, por que você tinha um exército de prontidão? – interpelou Jasper.

Eu ia abrir a boca para mandar todos se calarem, por que discutir o que já aconteceu era bobagem, quando Carlisle se pronunciou:

–Vamos esquecer por hora o que já passou e nos focar no presente. – ele dirigiu-se a Joham. – O que propõe?

Joham sentou-se no sofá e fez um gesto para nos sentarmos também, como se a casa fosse dele. Ninguém se mexeu. Com uma expressão de “fazer o quê?”, ele começou a falar:

–Entendo que achem que a minha vinda aqui para oferecer um acordo seja estranha. Mas posso garantir que tenho meus motivos, e que eles interessam não só a mim, mas também a vocês. Entendam, vocês não são os únicos que estão tentando salvar alguém.

Todos nós o olhamos sem entender.

–Ayane. – ele disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

–Ela nos traiu. – disse Alice. – Confiamos nela quando, na verdade, ela estava com Emily o tempo todo.

–Você não tem provas disso. – discordou Joham calmamente. – Aliás, se Ayane estivesse de fato ao lado de Emily, creio que você Edward, como leitor de mentes, poderia ter visto isso.

–Ela pode ter aprendido de alguma maneira esconder pensamentos. – replicou ele. – Não sou Aro, não posso acessar todos os pensamentos de uma vez só.

–Ah! De fato, não. – disse Joham. – Mas posso garantir que Ayane não está de acordo com Emily.

A convicção dele estava me intrigando.

–E como sabe disso? – perguntei.

Joham pareceu se perder em pensamentos sonhadores.

–Ayane é a minha melhor criação, sabem. Ela tem um dom incrível, capaz de torná-la invencível. É intuitiva, perspicaz, possui uma inteligência incomparável. Diferente de Heydianna, que tinha a força necessária para as batalhas, mas não a sagacidade. Diferente de Emily, que tem a melhor das mentes, mas facilmente desviada. Talvez seja parecida com Nahuel, pelo fato de terem em comum o ódio por seu criador, mas Nahuel não possui a coragem dela...

Ele falava como se tivesse orgulho das atrocidades que criara.

–Você é um doente. – disparei. – E no que isso me ajuda a trazer Agatha de volta? Pelo que sei, você pode estar nos enrolando enquanto elas fazem algo pior.

Ele me olhou seriamente.

–Será que você ainda não entendeu que Ayane está neste exato momento disposta a salvar sua namorada tanto quanto você?

–Espere aí. – disse Seth. – Ayane me atacou. Ela ajudou a sequestrarem a Agatha.

Joham se impacientou.

–Ayane não tem nada a ver com essa vingança tola de Emily. Ela está sendo coagida. Viram toda aquela bagunça que Emily fez? As mortes, desaparecimentos? Aquilo era parte do plano dela.

–Plano que faria o quê? – interpelei-o.

Então de repente Alice deixou escapar um ofego assustado. Edward fitou-a, abismado. Fosse o que fosse, era aterrador.

–Alice, o que foi? – perguntou Jasper, segurando-a pelos ombros.

–Um plano para trazer os Volturi para cá. – ela fitou a todos, aterrorizada. – E eles estão chegando.



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Notas finais do capítulo

Eu quero pedir a opinião de vocês! Eu tive outra ideia para uma fic (time Jacob é claro) e queria saber o que vocês acham, ok? Então digam o que acham nos comentários. Aí vai: é a história de uma menina (ainda sem nome) que sempre foi diferente por ter sonhos que mostravam o futuro. Ela tinha muito medo do seu dom, e isso piorou quando ela previu a morte dos seus pais e não pôde fazer nada para impedir. Muito deprimida, ela vai morar com a sua avó( ou tia, ainda não decidi) e seus sonhos sobre o futuro começam a piorar, por que ela começa a sonhar com uma garota que é morta por um ser que bebe o sangue dela ( ela ainda não sabe dos vampiros). A garota é Bella. Depois de algum tempo ela começa a sonhar com Jacob e os outros. Traumatizada por não ter salvo os pais, ela vai atrás de Bella para tentar impedir a sua morte e conhece e se apaixona por Jacob, é claro. A história se passa em Eclipse. E aí, será que vale a pena escrever??? Comeeeeeentem!♥