Dusk (Sombrio) escrita por MayaAbud


Capítulo 3
Surpresa


Notas iniciais do capítulo

Olá, e aí?
Bom, é o segundo capítulo essa semana, a partir de agora vou postar uma vez por semana, podendo ter extras ou posso passar para duas vezes por semana dependendo de vocês leitoras e dos reviews.
No próximo capítulo já passaremos ao ponto de vista dos personagens principais da Fic.
Gostaria de dar os devidos créditos a quem fez essa fanart, mas eu não sei quem é.
Espero suas criticas ou o que quiserem me dizer ok?



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Carlisle e Esme acabaram de voltar de uma rápida viajem de três dias que fizeram a França, a comuna francesa, Castelmoron-d'Albret, que era fonte de uma pintura que encontramos em nossas pesquisas. O quadro era macabro: corpos pálidos e, imagino, secos eram uma pilha onde uma criança com cara de anjo, linda, tinha o rosto e as mãos sujas de sangue. De alguma forma a pintura me era familiar, não a pintura em si, mas a mensagem nela... Mas era improvável que eu já a tivesse visto. Carlisle reconheceu a paisagem ao fundo da tela. Não havia muitas informações sobre o quadro, sem assinatura ou lugar de origem, mas era datado de 1436.

   Chegamos a algumas conclusões: se quem pintou aquilo não era humano, o fez inspirado numa criança imortal e não o assinou para se proteger dos Volturi; no entanto a cor dos olhos da criança eram azuis e não vermelhos o que nos dá duas opções: ele mudou a cor dos olhos para se proteger ou a criança bebendo sangue humano era alguém como Renesmee; ou ainda, a pessoa que criou a tela era humana e  sabe-se lá porque desenhou aquilo  e além de tudo estava morta há  muito tempo, o que dificultava ainda mais qualquer coisa.

   Em geral eu estava muito feliz o tempo todo, mas havia sombras no dourado de minha felicidade, a mais preocupante delas era o desenvolvimento de Renesmee. Ela falou sua primeira palavra com uma semana de vida. Mamãe, ela dissera, o que teria me feito ganhar o dia, não fosse eu ficar tão assustada com seu avanço, ela prosseguir não ajudou muito: “Mamãe, cadê o vovô?” ela perguntara numa potente e límpida voz de soprano, só se dando ao trabalho de falar porque eu estava do outro lado da sala e já tendo perguntando a Rose à seu modo e não obtendo resposta recorrera a mim.

    Quando ela andou pela primeira vez, menos de três semanas depois, foi semelhante, ela observava Alice e Kate desfilarem pela sala reorganizando esculturas e vasos. Renesmee ficou de pé sem vacilar e atravessou a sala com quase a mesma elegância das vampiras. Eu sorri e Irina aplaudiu, Nessie gargalhou adorando, Edward e eu fizemos o mesmo, mas nos olhamos preocupados.

   Alice e Rosalie começavam o dia com um desfile de moda, estavam tentando fazer um álbum que parecesse abranger anos e não meses. Tiravam milhares de fotos, documentando a infância acelerada de Renesmee.

   Aos três meses, minha filha, poderia tanto ser uma menina pequena de dois anos como uma grande de um, embora seu corpo não tivesse o formato do de uma criança dessa idade, ela era mais magra e mais graciosa, as proporções mais equilibradas, como as de um adulto. Seus cachos de bronze pendiam até a cintura, ela podia falar com articulação e fluidez impecáveis embora raramente se desse ao trabalho preferindo apenas mostrar o que queria. Ela podia não só andar, mas correr e dançar. Até mesmo ler ela sabia.

   Pelos cálculos de Carlisle a taxa em seu crescimento desacelerava, mas ainda assim estimava-se que ela seria uma adulta em cerca de quatro anos, e com isso teria só quinze anos de vida. Mas sua vitalidade e aparência saudável eram tão latentes que era fácil aproveitar os momentos com ela e deixar o futuro para depois.

   Uma das sombras em minha vida era Charlie, ele parecia tão desesperado a primeira vez que falei com ele depois de transformada que não tive coragem de dizer que estava piorando. Eu sabia, eu tinha escolhido viver minha vida e sabia de todas as conseqüências, porém eu era mãe agora, e sabia exatamente o que meu pai estava sentido, não suportei vê-lo sofrer. Eu treinara a voz grosseira e adoentada para falar com ele. Carlisle e Jasper me alertaram sobre ter falado que estava melhor, como eles diriam que eu havia morrido? Um acidente de carro? A queda de um avião particular? De qualquer forma eu preferia adiar isto. Eu teria de ser forte.

   Alice e Jasper haviam partido há dois dias, foram a Amazônia Andina em busca de pistas concretas, pois havíamos esgotadas todas as possibilidades de pesquisas à distância. Rose e Emmett planejavam ir ao México em alguns dias. Estávamos nos organizando para nos encontrarmos todos em Londres, onde seria o próximo lar dos Cullen. Porém, antes eu tinha de ir à Itália, mostrar que não era mais humana. Edward queria ir comigo, mas eu não levaria Renesmee, muito menos a deixaria sem ambos os pais. Carlisle iria comigo então, até minha conexão em Londres, assim estaria apenas a algumas horas distante de mim. Partiríamos dois dias depois de Rose e Emm.

   Edward, Renesmee e eu estávamos voltando de uma excursão de caça. Era difícil fazê-la caçar, ela preferia sangue humano, resistia a sangue animal como uma criança comum resiste a legumes. Ela sabia muito bem sobre o certo e o errado sobre caçar humanos, só achava que sangue de doação era uma ótima conciliação... Naquele dia ela “não estava com sede”. Mas ficou fascinada quando cruzamos com um grande lobo branco. Senti-me mal, ao ter uma alusão de lembrança, quileutes não caçavam lobos, os consideravam seus irmãos, isso me fez sentir mal com Jacob, como se isso não acontecesse sempre. Eu perguntara a Charlie sobre ele em nossa última conversa...

“_Como estão todos? Sue ainda está cozinhando para você, e Billy, como vai? E todos?_ tentei.

Ele respondeu devagar, arrastando cada palavra, como se hesitasse:

_É, Sue está cozinhando pra mim, mas sinto falta de suas enchilladas de frango... Jacob desapareceu.

_Sinto muito, pai.”                             

   Eu realmente sentia, mas não precisava mais de Jake. Parecia crueldade e ingratidão pensar as palavras, mas era verdade. Todo o anseio irracional por ele havia desaparecido agora que eu não era mais humana. Isso não queria dizer que eu não sentisse muito por seu sofrimento. Lamentava em saber que ele havia desaparecido, que estava vivendo seu luto enquanto eu estava feliz, eu gostaria muito que ele fosse feliz, que a vida dele tomasse um rumo saudável ou que ele encontrasse sua prometida, quem tinha de ser dele, e tudo isso se desfizesse...

   Renesmee apresou o lobo, e eu não a impedi, tendo em mente quão difícil era fazê-la se alimentar. Ela e Edward se divertiram brincando com a neve enquanto eu me alimentava de um urso polar.

   De repente Edward falou parando, tenso:

_Bella..._ Imediatamente meus instintos esquadrinharam ao meu redor em busca do perigo e chamei Renesmee, que caminhava a nossa frente, ela parou e a alcancei pegando-a no colo.

_Charlie_ disse Edward. Senti minhas sobrancelhas se erguerem_ Ele está aqui, não faz muito tempo... Carlisle o está acalmando, mas não sabe o que dizer.

_O que...?_ o que faria? O que diria? Charlie não poderia me ver. Como ele chegara até aqui?          

   Renesmee tocou meu rosto, repetindo o pai dizer o nome de Charlie uma interrogação em seu tom e em seguida mostrando imagens de mim ao telefone, lembrando-se de achar engraçado que eu mudasse a voz ao falar.

_O pai de sua mãe, querida_ Disse Edward.

Ela voltou a me tocar, mostrando meu rosto em pânico e mostrando-me Carlisle e Edward rindo, ela achava que Charlie me amava como Carlisle amava Edward, e então acariciou meu rosto sem mostrar nada, só tentando me acalmar.

_Tem razão, meu bem_ Edward tocou a bochecha rosada de nossa filha enquanto falava, mas olhava nos meus olhos.

_O que vamos fazer?_ indaguei me concentrando em Renesmee quente em meus braços.

_Bebê_ disse Edward se inclinando de forma a olhá-la no mesmo nível, ela o encarou com os olhos graves e claros como se entendesse perfeitamente a situação_ Ele é alguém muito especial, seu avô, como Carlisle, mas ele não é igual a nós, temos que ter cuidado com ele e você não pode dizer coisas a ele como diz a nós.

Renesmee tocou o rosto dele.

_Exatamente. E ele vai te deixar com sede, mas não deve mordê-lo, isso o machucaria muito. Vai nos ajudar?

Ela sorriu lindamente, mas nem isso me fez ficar mais calma.

_Edward? Não posso apostar meu controle em meu pai!

_Você pode fazer isso, sei que pode. Se eu achasse que você não poderia, partiríamos agora mesmo. Você vai conseguir e ficará muito mais feliz se puder tê-lo em sua vida.

Eu respirava em arquejos, Edward me virando e me conduzindo em direção à casa dos Denali.

   Chegamos em alguns minutos,  Rosalie e Carmen nos esperavam nos fundos da casa. Rose me entregou uma pequena caixinha.

_Ponha-as, Alice as têm desde que foram para sua lua de mel_ ela falava enquanto eu passava Renesmee para Edward e abria a caixa: lentes de contato marrom.

_Dê-me ela_ pediu Carmen a Edward.

_Na verdade, vamos apresentá-la, Carmen_ respondeu ele, enquanto eu paralisava de medo.

_Edward!_ disse Rosalie.

_Eu tenho uma idéia_ ele respondeu.

   Charlie estava sentado numa poltrona com cara de poucos amigos quando entramos na sala, onde estavam, além dele, Esme Carlisle e Emmett que assistia TV. Sua primeira reação foi sorrir levemente, alívio tomou sua expressão quando me viu. Eu respirei fundo enchendo os pulmões de ar e parei de respirar enquanto caminhava lentamente em sua direção, Edward atrás de mim.

_Bella?_ e então seus olhos se arregalaram, ele me enxergara realmente. Ele se levantou e eu li as emoções em seu rosto.

Choque. Incredulidade. Dor. Perda. Raiva. Desconfiança. Mais dor.

_É você Bella?_ sussurrou.

_Sou_ eu hesitei ao ouvir minha voz cantada_ Oi, pai._ gastei parte do meu ar. Eu me sentei no sofá mais próximo, aproveitando ter de dar as costas para ele e respirando fundo novamente, seu cheiro já havia impregnado a sala. Edward sentou-se ao meu lado e eu peguei Renesmee, trazendo-a ao meu colo, ela me acalmava.

_Bella?_ perguntou de novo.

_Sou eu mesma, pai_ falei baixo, tentando fazer minha voz mais parecida com o que era antes.

_Você está bem?    

_Ótima, de verdade._ garanti_ saudável como um cavalo.

_Agora pode me dizer por que está fugindo de mim? Disse que estava em outro continente se tratando quando está aqui tão perto?_  ele falou se aproximando de onde eu estava sentada. O braço de Edward se estreitou em meus ombros. Seu cheiro foi um soco de chamas por minha garganta adentro. Não só dor, mas também desejo. Ele tinha um cheiro tão tentador, delicioso. E estava só alguns centímetros de mim, mas eu não estava caçando e era meu pai ali, me concentrei nisso. Charlie começou a se exaltar, mas Renesmee que se escondia embaixo de meus cabelos se moveu, tentando olhá-lo. Ele parou por um instante.

_E a criança?_ ele olhou por cima do ombro para Carlisle e Esme_ Estão adotando?

_Minha sobrinha_ Edward respondeu enquanto eu dizia: Ela é minha.

_Pensei que tivesse perdido sua família_ Charlie acusou, mal-humorado.

_Perdi meus pais. Meu irmão mais velho foi adotado como eu, nunca mais o vi depois disso. Os tribunais me localizaram depois que ele e a mulher morreram em um acidente de carro, deixando a única filha sem outra família._ Edward me surpreendeu com a história, que por sinal era ótima e com a naturalidade com que falava.

_Bella como se sente com isso, vocês estão começando agora..._ ele falou seu hálito saturando o ar...

_Eu a quero_ apertei mais Renesmee contra meu peito. Ela se moveu se inclinando para o cheiro, livrando-se do meu cabelo e olhando em cheio para Charlie. Ele arfou. Eu sabia o que ele via: nossos olhos copiados à exatidão no rosto de Renesmee. A respiração dele pareceu pesar e eu o vi murmurar os números, tentando encaixar nove meses em quatro.

_Chega!_ disse ele alto_ Não quero que me digam no que estão metidos, mas parem de mentir.

_Desculpe_ murmurou Edward_ Mas precisa saber a história pública mais do que o que realmente se passa, é para proteger Bella e Renesmee, assim como o restante de nós. Pode aceitar as mentiras?_ Charlie bufou.

_Poderiam ter me alertado de alguma maneira... Céus!_ ele franziu o cenho e se ajoelhou diante de mim, trinquei os dentes, eu podia ver o movimento do sangue por baixo da pele fina de seu pescoço e Renesmee também, ela esticou a mãozinha rosada para ele e sorriu, eu a segurei. Ela tocou meu pescoço, e havia um toque sutil dizendo que ela entendera tudo, havia curiosidade e o rosto de Charlie, e também sede, ela reconhecera a sede e a superou no mesmo momento.

_Bom ela é linda! Vai me fazer ser avô assim tão cedo?

_Sim_Falei e sorri sentindo o prurido em meus olhos novamente, mas de alegria. Renesmee poderia ver o avô.

_Mas isso não explica o que houve com você nem porque estão fugindo.

_Para proteger você, pai_ falei, fitando-o, esperando que ele visse além das mudanças em meu rosto, que ele visse meu amor e meu remorso.

_As mudanças... Pai, você realmente não precisa saber, mas foi para me salvar, ou... Eu não estaria aqui nesse momento._ ele balançou a cabeça e respirou fundo.

_Esteve tão mal assim?_ ele indagou e eu apenas assenti

_Proteger..._murmurou_ Tudo o que eu quis foi proteger você, e olhe só_ ele disse com certo desgosto e então sorriu debilmente olhando Renesmee_ Qual o nome dela?

_Renesmee_ eu sorri_ Como Renée e Esme, Renesmee Carlie, como Carlisle e Charlie_ eu sorri.

Suas sobrancelhas formaram um ângulo tenso, imaginei que nada daquilo fazia sentido para ele, mas ele sorriu.

_Qual a idade dela?_

_Três meses_ disse Edward_ Mas ela é mais madura em alguns aspectos como pode ver... É uma síndrome rara, Carlisle a está acompanhando.

_Ah_ disse Charlie e então se concentrou em mim.

_Não importa porque, menina, o que quer que seja, não fuja de mim. Sou seu pai e a amo, vou aceitá-la até se ficar verde e tiver chifres, mas não fuja, não suportaria perdê-la_ seus olhos ficavam vermelhos e úmidos conforme ele falava._ Entenda, não é como se você não parecesse bem, é só diferente._ Ele olhou para Renesmee novamente e ela deliberadamente acenou para ele, a expressão de Charlie era de espanto e admiração_ Sobrinha..._ resmungou, mas eu vi em seus olhos que ele estava desistindo:

_Apenas não abandone, seu velho pai_ ele disse a voz falha e o rosto grave.

_Aí_ Emmett explodiu, sua voz um grave profundo_ Vamos Gators!!

Charlie e Renesmee deram um pulo de susto. Quando recuperado ele olhou para Emmett por cima do ombro.

_Flórida está vencendo?

Charlie assistiu um jogo inteiro, mesmo tenso como estava, e teria assistido outro se eu não o tivesse lembrado da longa viagem que ele tinha até Forks.

_Como você nos encontrou Charlie?_ perguntei quando fui me despedir dele à porta, Renesmee dormindo profundamente em meu colo.

_Sou policial Bella, mas tive uma boa pista_ ergui a sobrancelha_  Ouvi uma conversa de Sue e Leah ao telefone aquilo ficou um tempo em minha cabeça, até eu lembrar dos primos dos Cullen e onde moravam, depois rastreei nossas conversas._ ele admitiu presunçoso. Eu balancei a cabeça.

_Desculpe, pai. Mas teremos tempo para acertar as coisas._ falei.

_Vocês vão ficar por aqui?

_Eu perdi esse semestre da faculdade, acho que vamos todos para Londres_ e acrescentei ao ver sua expressão:_ Mas tem minha palavra pai, vamos nos ver sempre, férias, feriados, e pode me ligar todos os dias, eu vou avisar quando estivermos de partida, para você se despedir de sua neta.

Ele riu.

_ É um lindo bebê, o mais lindo que já vi, incluindo você, me desculpe, mas é verdade_ ele afagou o rosto de Renesmee, e eu via em seus olhos o sentimento crescendo.

   Charlie era tão indefeso à magia de Renesmee como todos nós. Era mesmo muito fácil amá-la.

_Você foi incrível_ disse Edward me encontrando na sala quando Charlie partiu. Todos se reuniam na sala, Denalis e Cullen.

_Foi extraordinário como se comportou, é deverás muito talentosa Bella_ disse Eleazar concordando com Edward, que por sua vez inclinou a cabeça, fitando o amigo de forma interrogativamente.

_Bella é um escudo_ disse Eleazar.

E assim descobrimos que meu dom era muito mais que um super autocontrole.

   Duas semanas depois, Alice, retornou trazendo consigo ótimas notícias e visitas (Rose e Emmett tinham voltado um dia antes por instrução de Alice. Ela estava exultante ao nos apresentar Huilen, uma vampira de olhos cor de vinho e pele mais escura do que eu já vira em um vampiro, mesmo para os de pele azeitonada que tiveram pele morena quando humanos, mas ainda assim pálida, e seu sobrinho Nahuel, sua pele era de um castanho escuro impressionante, seus olhos da cor de teca e possuía uma longa trança negra. 

   Huilen nos contou sobre sua irmã, mãe de Nahuel, e tudo o que aconteceu e como ele a transformou.

_Híbridos são venenosos_ constatou Carlisle, os olhos de jóia brilhando.

_Renesmee já me mordeu_ Rosalie que estava sentada no chão diante de mim virou-se fazendo cócegas em Renesmee, no meu colo, que gargalhou melodiosamente_ Acho que ela não gostou muito do sabor, mas não pinicou como o veneno faz.

_Sim, as outras não são_ respondeu.

_Outras?_perguntou Eleazar. E Nahuel se lançou numa explicação sobre seu pai “cientista” e suas irmãs.

   No fim, estávamos todos muito contentes que teríamos Renesmee por muito tempo, ela ainda estaria linda e saudável mesmo dali a 150 anos. Mas me incomodava o fato de Nahuel olhar tanto para ela, não me importava ao fato dela ser a única fêmea de sua espécie que não era sua irmã, ela ainda era apenas um bebê. Só mais tarde, quando Renesmee dormiu e Edward e eu saímos para a noite é que ele me explicou que o híbrido olhava para mim, vendo o que o pai devia ter feito, que ele se culpava por ter matado a mãe...

   Senti-me mal por pensar mal de Nahuel, no entanto, a possibilidade de minha idéia anterior não estava descartada, mas eu pensaria nisso só dali a cinco ou seis anos, e não comentaria nada com Edward por enquanto, só o que me importava agora era apreciar meu marido e me fartar de adorar minha linda filha. Renesmee.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Quem quiser falar comigo no twitter ou me mandar e-mail, estejam a vontade.
Algo sobre o capítulo, reviews??