Harry Potter E O Diário-por Alvo Potter escrita por Foxnissone


Capítulo 6
Capítulo 6 - Uma bala de menta derruba Dino


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei?
Aham... Eu sei...DESCULPAAA
Bom, em compensação este capitulo ta beeemmm maior!
QUERIDOS LEITORES FANTASMAS... COMENTEM POR FAVOR...
---- Quando você favorita uma fic e não comenta ela, pode deixar seu escritor triste, pois como uma pessoa que gosta tanto de sua história não pode comenta-la? -----
Comentem e façam uma escritora mais feliz Ç.Ç
Bjs (ps: o texto não foi revisado... Caso tenha algum erro, me avisem que eu vou arrumar)



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Tem algo errado com Rose.

Scorpius está pasmo. Para ser verídico, eu também.

– Alvo... Eu juro...

Eu o interrompo:

– Eu sei, você não fez nada.

O sol já se foi, agora as estrelas que tomam conta do céu. Aos passos curtos, Madame Pomfrey chega até nós:
– Olá, garotos... Bem, agora que vocês têm um pouco de controle sobre seus corpos, vocês podem ingerir os seus devidos remédios, são ao todo, cinco tipos de remédios para serem tomados ao longo do dia. Aqui esta o primeiro, tomem o copo inteirinho! Para ajudar, tampem o nariz.

Eu e Scor nos entreolhamos, pegamos o copo e....

– Ah! Que coisa horrível! Madame Pomfrey, eu não consigo tomar isso! – Eu exclamo

Ela suspira, com uma cara de que “eu já sabia que essa ia ser sua reação”:

– Eu não disse que é para tomar tudo de uma vez? Tampe o nariz, irei dar água para vocês dois quando acabarem.

Eu tampo o nariz, fecho os olhos e engulo tudo, aquele líquido meloso começa a escorrer pela minha garganta. Scorpius, ainda está encarando seu copo com o remédio:
– Tome! Quanto mais rápido, melhor!

Ele cheira o copo, e faz uma careta. Então toma coragem, tampa o nariz e bebe tudo rapidamente.

Madame Pomfrey chega, com dois copinhos minúsculos de água, que acabam em segundos.

– Não podemos tomar mais? – Exclamamos os dois.

– infelizmente, não... Se não o remédio pode não fazer o efeito desejado.

Vejo o rosto de Scorpius, ele está ficando pálido:

– Acho que vou vomitar...

Eu sinto meu estomago embrulhar:

– Eu também...

Madame Pomfrey bate as mãos uma nas outra e exclama:

– Vou ter que dar bala de menta para vocês.

Ela tira de seu bolso duas minúsculas bolinhas verdes translucidas, e nos dá:

– Coloquem na boca e não mordam! Deixem que ela se dissolva.

Eu coloco a balinha na boca... Como isso vai durar mais que um minuto? Mas após algum tempo, descobrimos que a bala dura bastante, demorou uns 10 minutos para ela se dissolver novamente.

– Estão se sentindo melhor, meninos?

– Sim!

Scorpius se debruça e diz:

– Que sono! Estou me sentindo tão cansado, tão esgotado... Por que?

– Porque isto é um remédio que ajuda a não causar enjoo, mas ele deixa a pessoa que o ingere com muito sono.

Scor se joga no travesseiro, escarrapachando-se em sua cama. Adormecendo rapidamente.

Eu me deito, olhando para o teto, observando os rotos lustres que estão com suas luzes fracas e então eles são desligados. Deixando-me em total escuridão...


A luz esta forte demais, eu mal consigo abrir os meus olhos. Rose está na minha frente, sorrindo. Eu olho ao meu redor e então reparo que estou em casa... Meus pais estão na cozinha, acompanhados de meus tios... Hugo e Lily estão brincando pelo jardim... James e Teddy estão comendo pratos de macarrão, como dois trogloditas.

Eu estou deitado na grama:

– Oi... – Ela diz com uma voz meiga.

– Oi – Retribuo – Por que estamos aqui?

– Oras, estamos em casa...

– E por que não estamos em Hogwarts?

– Hogwarts? O que é isso?

O céu se fecha, começa a chover, os relâmpagos parecem me perseguir.

Eu levanto rapidamente, um pouco na defensiva. Confuso demais para falar qualquer coisa. Rose está com os olhos arregalados, devido ao susto. Eu chego perto dela, mas então... Ela começa a sumir, está ficando translucida, e então ela desaparece diante de mim.

Eu saio em disparada, entro na cozinha, meus pais, minha família está começando a desaparecer, assim como minha prima. Vou para meu quarto. Abro o velho armário e vejo o meu calendário: 5 de Agosto.

Cadê minhas coisas de Hogwarts? Minha varinha? Corro para o quarto de James... NADA, ABSOLUTAMENTE NADA. Sem suas varinhas, sem Mervelyn...

Eu entro em meu quarto novamente, me jogo na minha cama, com lágrimas nos olhos.

Hogwarts não existe? Meus familiares não existem? O que esta acontecendo?


Então sinto uma cutucada:


– Alvo, Alvo? Acorde.

Eu abro o olho, pensando ser Rose. Mas então percebo os olhos verdes e radiantes, que no momento olham fixamente para mim.

– Zoey?

–Oi... Desculpa estar aqui, mas... Você sabe o que houve com a Rose?

–ah...Oi, Zoey , eu não sei.

Ela olha para mim, penetrando dentro de minha alma, da um sorriso e diz:

– Você tem olhos lindos.

Eu rio, nunca nenhuma menina disse isso para mim.

– Não sou o único que tem olhos bonitos por aqui, então.

Ela ri, uma risada deliciosa de se ouvir. Eu fico pensando em como Laser consegue ser tão preguiçoso e tranquilo sendo que tem uma irmã dessa para “cuidar”! Eu só tenho uma prima da minha idade e me corroo de ciúmes!

– Al, ela não está bem... Ela está brava, grossa e... Ela só fala com Dino...

– Dino? – Meu coração bate forte.

– É... Aquele Dino... E o mais estranho é que por mais que o Dino goste da Rose, nesse último dia, ele anda falando muito, mas muito mesmo com Kate.

Então as minhas palavras pulam para fora da minha boca:

– Você acha que Kate e Dino tem algo a ver com isso?

– Não. Eu tenho certeza.

Ela pega um bolsa na minha cabeceira, ainda é cedo. Abre-a e tira um pedaço de pergaminho, com coisas escritas.

– Al, vou precisar da ajuda de vocês. Acho que Dino e Kate estão aprontando alguma coisa contra Rose, Scor e você. Eu acordei no meio da noite, hoje, e vi os dois no salão comunal conversando sobre “separar vocês três”, era algo para um certo plano. Ouvi que um, ou uma chefe, pediu a eles isso. Aqui está o meu plano.

Eu começo a ler, o pergaminho está em perfeito estado, com letras delicadas.

Você e Scorpius tem que pegar algo da enfermaria, enquanto Madame Pomfrey estiver distraída, algo que faça uma pessoa adormecer. Nós vamos dar esta ‘coisa’ para Dino, ele vai adormecer, o escondam dentro do armário de vassouras. Você vai escrever um bilhete e entrega-lo a mim. Eu vou deixa-lo em cima do travesseiro dela. Você irá escrever o seguinte: O que faremos hoje?O que nosso chefe pediu? Deixe o bilhete com a resposta debaixo do menor vaso vermelho, em cima da lareira no salão comunal depois volte a fazer suas atividades normais, para ninguém suspeitar de nada.”

Depois, em letras grandes esta escrito:

“Isso tem que acontecer no fim de semana”

Então, eu e Scorpius vamos ter que pegar algum remédio que faça Dino dormir, fazer um bilhete falso para Kate. Ela vai responder. Mas... o que está acontecendo com Rose?

Volto a ler:

“Kate vai escrever a resposta, deixa-la no local, e como Dino ainda estará dormindo, iremos pegar o bilhete, e ler o que ela deixou escrito nele”.

– Vocês vão receber alta na sexta, então dará tempo de vocês fazerem as coisas. Bom, a professora de vôo nos dispensou hoje, ninguém sabe bem a razão. Então eu estou aqui para dar aulas para vocês dois. – Ela ri – Não se esquente. Meu desempenho é bom, e além disso, Victoire estará chegando em alguns minutos. Vou acordar Scorpius.

Ela vai até a cama de Scorpius e o chama docemente.

– Obrigado, Zoey. E a Rose?

Ela faz uma cara triste.

– Ela disse que não irá dar aulas enquanto você ainda estiver aqui, principalmente com Scorpius.

Ela ainda tenta chama-lo. Não é fácil acordar ele.

O que mais me incomoda é o fato de que... Eu estou pensando em quem poderia ser esta tal “chefe”. Com certeza ela, ou ele quer algo bem ruim... E além do mais, farei doze anos, ano que vem, dia 28 de Janeiro. Rose fará em março... Por que alguém gostaria de nos separar? Nós somos apenas “crianças”.

Scorpius vai acordando bem devagar, mas ao contrário de minha reação, ele apenas diz bom dia, e agradece Zoey.

Caramba, como ele não fica hipnotizado por ela? Bom, isso não é coisa para se discutir agora.


– Ei, Scor

Ele acena para mim, certamente triste.

E eu sei o motivo.

Rose.

Madame Pomfrey nos da uma vitamina estranha, mas não tão ruim como o último remédio, tomamos três comprimidos.

Victoire chega, com alguns cadernos na mão, uma bolsa, ela me cumprimenta, cumprimenta Scor e Zoey. Seu olhos estão inchados e seu nariz está vermelho.

– Oi, então... Eu e Zoey vamos ensinar algumas coisas básicas sobre defesa contra as artes das trevas, e astrologia. Por hoje, vocês apenas devem se sentar em sua cama e se possível, agitar a varinha, pronunciando feitiços.Temos todo o dia. – Ela da uma soluçada – Vamos começar?

Zoey se assusta:

– NÃO! Certamente não temos todo esse tempo, Victoire!

Nós três olhamos para a menina:

– Ah, não contaram para vocês?

Balançamos a cabeça negativamente. Ela aponta para o céu, que está cheio de nuvens pretas, com relâmpagos caindo, de um modo exuberante no chão. Conseguimos ver o salgueiro lutador daqui, mas temos uma visão bem ruim, já que começou a chover fortemente.

– Um raio atingiu um aluno. Infelizmente o mesmo não suportou. Ele pertencia a casa da lufa-lufa. Nem pode ser levado para a enfermaria. Coitado, estava em seu quinto ano... Pelo luto, nós vamos perder um dia de aula. – Os seus olhos se enchem de lágrimas – Eu o conhecia a tempos... – Ela limpa as lágrimas – Mas depois discutimos isso, agora vamos ensinar vocês.


A aula é bem mais interessante do que eu imaginava. Acho que vou me dar melhor se tiver aula com Victoire e Zoey, apenas... Se bem que uma ajuda de Rose não faria nenhum mal...

Nós quatro passamos o dia inteiro na enfermaria. Mais ou menos na hora do almoço, James chega, na companhia de Teddy, que nos cumprimenta e depois da um abraço e um beijo em Victoire, falando baixinho em seu ouvido alguma coisa que fez com que ela se acalmasse, já que logo que ele entrou, Vic começou a chorar, por saudades de seu falecido amigo:

– Vic, fique calma, sabemos que agora ele está seguro... Ele prezou muito sua amizade, e ele assim como eu, ama você, muito, muito mesmo... E como o bom amigo que ele era, Mat não iria querer que você chorasse assim...

Ela começa a abrir a boca para falar algo, mas ele a interrompe:

–Eu sei, eu sei... Vamos todos ficar com saudades... Eu vou sempre ficar ao seu lado, viu?- Os olhos deles também se enchem de lágrimas – Mesmo nos momentos mais difíceis.



Em certo momento, todos nos paramos e ficamos em silêncio, em diante ao luto pelo menino falecido, cujo nome descobri ser Mathew Lavetti, ele cursava seu quinto ano... Houve uma chuva de raios e ele viu algo no céu e correu de um jeito meio hipnotizado para fora da área coberta de Hogwarts. Um raio o acertou em cheio.

Eu sei.Pouquíssimo provável que essa seja a verdade, mas é com o que tenho que me contentar.

Os feitiços básicos chegam até a ser mais legais de se aprender... O que me incomoda mesmo é a aula em que Zoey e Victoire tentam me dar de transfiguração... O nosso objetivo era transformar um tijolo em um chapéu, mas ao contrario, transformei o tijolo em uma pobre pomba!

Peeta e Laser apenas apareceram na hora do jantar... Os dois estavam exaustos, apenas ficaram um pouco e se despediram... Victoire também foi embora, e Zoey deixou água para nós dois e se foi.

Ao longo dos dias começamos a nos levantar da cama, conseguimos comer pequenas porções de comidas e na quinta, Scorpius conseguiu pegar de uma gaveta da Madame Pomfrey, duas bolinhas de menta, que iriam fazer Dino dormir facilmente.

Hoje, como é sexta, a maioria dos alunos está exausto e com sono, ao contrário de Scorpius e eu, que acabamos de sair da enfermaria e estamos até dispostos.

Zoey está ao nosso lado, hoje nós vamos começar o plano. Vimos Rose passando, mas ela apenas me cumprimentou, e deu uma olhada magoada para Scorpius, que ficou vermelho, pois não sabia o que fazer.

Hora do jantar.

Faz um tempinho que não como aqui, aliás, comi pouquíssimas vezes... Sento como no primeiro dia de aula, com todos a minha volta, e com a mesma desligada Rose... Só que dessa vez, ela não olha para Scorpius.

Zoey pisa do meu pé, alertando de que Dino saiu de seu lugar para ir do outro lado, na outra ponta da mesa para ir falar com Kate.

Eu vou andando e paro para perguntar algo para a menina gordinha que está sentada ao lado do lugar de Dino, pergunto algo sobre as classes, e quando percebo que todos se distraem, coloco as duas bolinhas na bebida de Dino.

Agradeço a menina, que não fica nem um pouco desconfiada e volto para meu lugar.

A professora Minerva anuncia o fim do jantar e todos se dirigem a suas devidas salas comunais. Menos eu, Scorpius e Zoey... E contra a sua vontade, um Dino que já está quase fora de si.

Eu escrevo com a minha pior caligrafia:

O que faremos hoje? O que nosso chefe pediu? Deixe o bilhete com a resposta debaixo do menor vaso vermelho, em cima da lareira no salão comunal depois volte a fazer suas atividades”.

Dino está quase dormindo! Nós o levamos para o banheiro feminino, junto de Zoey... Ele nem revida, quase 100% desacordado. Colocamos ele numa das cabines do banheiro e encostamos a porta, daí ele terá como sair quando acordar.

Para Kate não suspeitar, esfregamos o bilhete pela axila do menino, o que faz Kate ter certeza de que foi ele quem escreveu... Já que... Esse é o cheiro dele.

Amasso o papel como se ele estivesse no meu bolso.

Peço para Zoey deixar o bilhete no travesseiro de Kate enquanto a garota não estiver olhando.

Eu e Scor nos separamos, ele vai para a sua sala comunal, e eu para a minha. Subo corredor dos meninos e Zoey os das meninas.

Quando chego ao dormitório, há festa, pessoas me perguntam coisas e tudo mais.

Porém quando Peeta e Laser chegam perto de mim, desvio toda a minha atenção somente aos dois, contando o que fizemos... Eles juram não contar e até querem nos ajudar.

Depois de muitas conversas, finalmente vou dormir...

Ansioso pelo amanhã que me espera.





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Notas finais do capítulo

Esperooo que gostem, seus lindos!
Vou ver se escrevo mais rápido, estou sem muita criatividade...
Estou ficando meio desanimada....
Vcs acham mesmo que eu devo continuar?
Bjs



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