Sonhos Mortais escrita por Nanuque


Capítulo 25
Capítulo 25 - A Ligação...


Notas iniciais do capítulo

Narrado por Demon :))



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/294225/chapter/25

Abri meus olhos e não o encontrei ao meu lado como esperava, mas depois de me erguer para olhar em volta percebi que Thomas estava na porta me fitando pensativo. Nossos olhares se encontraram e ele sorriu.

_Por um momento eu achei que você tinha entrado em coma, princesa.

_ Princesa? Fala serio me chame de Demon.

Ele soltou uma risada calorosa, como se estivesse curtindo uma piada pessoal na qual somente ele poderia entender.

_ Foi mal, mas tenho tive e tenho péssimas experiências com demônios... não vou te chamar por algo que eu detesto_ a expressão em seu rosto ficou séria, mas depois de alguns segundos voltou ao seu costumeiro sorriso_ Bora tomar café, princesa?

Revirei os olhos, por ele ter usado aquele apelido ridículo, mas não discuti a fome falou mais alto, também desde que fui mantida presa aqui não comia direito. Me levantei daquele colchão velho e atravessei a porta, ele me seguiu. Quando sai do cômodo e olhei a minha volta fiquei boquiaberta, aquilo era uma mansão. Uma gigante e luxuosa mansão.

_ Uau! Isso é... nossa lindo. Deve ser demais morar aqui.

_ É deve ser_ eu o olhei com uma expressão confusa, como assim “deve ser”? ele percebeu essa minha confusão e disse_ Você não acha que eu moro aqui? Acha?

_ Você invadiu?

Ele riu e disse com uma voz rouca:

_ Relaxa os donos estão de férias na Europa, além disso pense que estamos só alugando a casa por uns tempos.

Ele em conduziu até a cozinha que era simplesmente fantástica. Aquela cozinha era sei lá quase do tamanho da minha casa. Ele me levou até a mesa de jantar que tinha espaço para 30 pessoas, eu sentei na ponta. E ele pediu que eu aguardasse lá. Depois de alguns minutos ele retornou segurando uma bandeja cheia de todos os tipos de comida. Ele a colocou na minha frente. Eu ataquei primeiro a salada de frutas. Ele me fitava de um modo que chegava a incomodar

_ Quer um pedaço_ disse estendendo o garfo com um morango na ponta na direção dele.

_ Não preciso comer. E mesmo que comesse não sentiria o gosto da comida estou morto!

_ Morto? Ta claro.

_ Pode achar graça, princesa, mas é verdade. Então quer saber a verdade?

_ Não, não! Minta para mim, verdade para que né? _ eu disse sarcasticamente

Um pequeno riso escapou entre seus lábios, mas sua expressão ficou séria.

_ Isso é serio. Uma guerra chegará em breve... céu e inferno. O inferno tem grandes aliados... como Davena, rainha dos sonhos, ela pode enviar sonhos a humanos, com certas mensagens subliminares, pode sussurrar mensagens em sua cabeça enquanto dorme, ela pode mexer com o seu psicológico, ela irá causar o caos na terra um cenário perfeito para destruição.

_ Controlar mentes?_ eu ri_ conta outra vai.

_ Quer que eu prove que eu não estou mentindo?

Não respondi... ele pegou uma faca que estava na minha bandeja, olhou para mim com um sorriso metidinho e enfiou a mesma em seu peito. Eu gritei em pânico. Mas ele começou a rir. Como assim? O cara tava com uma faca enfiada no peito e estava rindo? Ele segurou o cabo da faca e a puxou nenhuma gota de sangue escorreu. Eu fiquei encarando-o assustada.

_ Você deve estar achando que eu sou um monstro_ antes mesmo que eu pudesse responder um simples “não” ele sorriu e disse_ é pensou certo!

Ainda pasma perguntei...

_ Céu e inferno? De que lado você ta?

_ Digamos que não sou querido em nenhum, vou ficar do lado que mais me favorecer, o lado que ganhar...

_ Que? Você tem problema? Lute ao lado do que é certo!

_ Nem tudo é preto no branco, princesa, para sua informação é bem possível que sua amiguinha Mary lute do lado do inferno.

_ Que? _ Eu fiquei pasma_ Do que você ta falando? Mary lutaria pelo céu!

_ Não quando a “alma gêmea” dela é um demônio...

Eu entrei em choque... como assim Mary aquela garotinha tão fofinha e meiga se apaixonaria por um demônio e lutaria pelo inferno? Eu larguei a comida e corri sem rumo por aquela casa a procura da saída. Tinha que sair dali.Tinha que ajudar Mary que deveria estar confusa. Um demônio? Ele só podia estar enganando-a. Thomas gritou:

_ Onde você vai?

_ Embora! Preciso encontrar Mary, preciso ajuda-la, preciso enfiar algum juízo na merda da cabeça dela! E essa frase saindo de mim, eu botar juízo em alguém? Quer dizer que ferrou.

_ Se você sair dessa casa provavelmente vai ser morta por alguma criatura antes mesmo de se quer encontra-la, princesa. Vá tomar um banho, relaxe, esfrie a cabeça e depois pense no que quer fazer, mas não saia agora, tenho que cumprir uma promessa lembra?

Ele me guiou até uma porta com o tom de madeira rosado onde estava escrito “Sra. Emmy” deveria ser o closet e o lugar de beleza da dona da casa e ele disse:

_ Vou ficar aqui_ disse ele apontando para uma porta simples de madeira no mesmo corredor.

Abri a porta rosada e dei de cara com o Maior closet que já vira, milhares de roupas, sapatos, maquiagens, joias, andei até o enorme banheiro, que mais parecia um espa. Me dirigi até o chuveiro, liguei a água quente, deixei ela fluir pelo meu corpo, me acalmar... eu encontrei minha melhor amiga que pensava conhecer no quarto com dois caras, um deles me rapta e tudo vira de cabeça para baixo. E em uma hora dessas que eu pergunto “Sentindo cadê você?”. Eu desliguei o chuveiro e me embrulhei em uma toalha. Eu ia vestir minhas roupas, mas elas estavam sujas e horríveis. A mulher que mora aqui tem tanta roupa não ia sentir fala se uma desaparecesse. Eu abri um armário a procura de algo menos chamativo, de algo que estava esquecido e que ela não sentisse falta, peguei uma camiseta gigante que estava socada no fundo daquele armário, servia como vestido para mim. Eu sai daquele paraíso para falar com Thomas sobre Mary. Eu ia abrir a porta do quarto que ele disse que estaria, quando eu ouvi um gemido baixo. Ele estava Chorando? Eu bati na porta e disse:

_ Thomas? Posso entrar?

Houve uma movimentação no quarto. Ele se aproximou da porta e a abriu. Ele estava sem camisa, somente com uma bermuda camuflada. Ele exibia um lindo sorriso, mas a questão é era um sorriso verdadeiro? Ele me olhou de cima a baixo e riu.

_ Nossa roupa diferente

Eu olhei para a camiseta preta larga, e gigante.

_ Preferia algo mais revelador?_ disse tentando quebrar o gelo, ele não estava bem podia sentir isso.

Ele sorriu, eu me dirigi a grande e moderna escrivaninha que ficava no canto do cômodo, havia um papel dobrado ao meio. Eu o peguei na mão para abri-lo e ver seu conteúdo, mas Thomas foi mais rápido ele pegou o papel de minha mão e enfiou no bolso de trás da bermuda.

_ O que você está me escondendo?

_ Se estou escondendo é porque há um bom motivo para você não saber, princesa.

_ Ah é?_ eu disse empurrando seus ombros para trás, fazendo que ele se deitasse na mesa. Eu fiquei sobre ele, por alguns momentos eu só trocamos olhares. Então eu me aproximei até que nossos lábios se tocarem em um beijo, longo e quente_ Te quero.

Ele prendeu as mãos na minha cintura e me virou, ele estava sobre mim e eu sorri.

_ Adoro seu sorriso, adoro ainda mais quando eu sou o motivo para te fazer sorrir.

Ele puxou a camiseta gigante e larga, me deixando somente com calcinha e sutiã. Suas mãos passeavam por meu corpo, fazendo eu soltar pequenos gemido de prazer. Ele fez uma trilha de beijos pelo meu corpo, começando pelos meus lábios, passando pelo meu pescoço, seios, abdome, até chegarem na virilha. Ele me lançou um olhar que queria dizer “Posso continuar?” eu não ofereci resistência. Ele segurou com os dentes o elástico da minha calcinha, antes que ele pudesse puxa-la. Um barulho ecoou no quarto, o toque do telefone, meu coração saiu pela boca.

_ Ninguém sabe que estamos aqui, não é para agente, princesa_ disse ele com um voz rouca e sensual.

Decidimos ignorar o toque, mas seja lá quem estivesse ligando insistiu. Thomas saiu de cima de mim pegou o telefone, ele estava dominado pela raiva.

_ Alô! _ disse ele em um tom ameaçador. Eu não podia ouvir o que estava sendo falado do outro lado da linha, mas as expressões dele passaram de raivosas para assustadas, ele me lançou um olhar de desespero. Seus olhos estavam inundados de pânico. Ele colocou a mão na testa limpando um suor inexistentes. Ele desligou o telefone_ Temos que sair daqui agora! Já é tarde... tarde... tarde...



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por eu demorar para postar esse capítulo eu fiz ele bem longo :D
E ai Anjos gostando??? *-*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sonhos Mortais" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.