Sonhos Mortais escrita por Nanuque


Capítulo 18
Capítulo 18 - Predestinados




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                Aquele lugar era o Mundo dos sonhos eu tinha certeza. Reconhecia aquela floresta. Andrew estava segurando uma estaca de madeira, ele estava caçando. Seus olhos eram cor de safira, mas algo neles estavam diferentes... algo em Andrew inteiro estava diferente... ele estava humano... Então eu me toquei. Andrew já fora um jogador! Ele estava seguindo um animal até que viu algo sobre a grama. Eu me aproximei e era uma mulher de longos cabelos loiros e cacheados. O cabelo dela estava em seu rosto o que impossibilitava de eu ver suas feições. A garota estava toda machucada e ensanguentada, com ferimentos horríveis. Qualquer jogador a teria matado, seria uma a menos para se preocupar, mas ele fez algo que me surpreendeu. Ele a carregou até onde deveria ser seu abrigo e tratou dela. O tempo se acelerou até o dia em que ela estava completamente curada. Eu não sabia quanto tempo havia passado talvez semanas, meses? Então uma nova sena cena apareceu... ele disse:

                 Elisabeth... eu te amo _ seus olhos cor de safira brilharam quando ele pronunciou o nome da garota, foi então que eu lembrei que eu já havia visto isso. Ele a amou e nunca gostou de mim era isso que ele queria me mostrar?

            _ Eu também te amo Andrew.

            A voz dela, aquela voz... não, não era possível! Foi quando eu finalmente pude ver o rosto da garota. Eu entrei em choque. Ela era eu... então tudo fez sentido! As inúmeras vezes que achei Andrew extremamente familiar e a minha estranha atração por ele até em momento que eu deveria odia-lo. Mas como? E porque? Então eles começaram a se beijar e então eles fizeram amor... de um jeito delicado, de um jeito que era para provar o quanto um não podia viver sem o outro, não do jeito voraz que eu tinha feito com Thomas... eu havia cometido um erro. Lágrimas começaram a brotar em meus olhos... então novamente o tempo se acelerou para a manhã seguinte. Ela, ou melhor eu, estava nos braços dele, sorrindo enquanto o via dormir. Elisabeth saiu dos braços dele e se levantou, vestiu suas roupas e caminhou provavelmente em busca de frutos que naquela região eram comuns. Foi então que eu pude ver Thomas ele segurava um arco-e-flecha, Elisabeth estava sorrindo até que também avistou Thomas. Seu rosto se inundou de pânico e antes que pudesse fazer alguma coisa ele atirou e a flecha cravou em seu peito, ela soltou um grito e caiu no chão. Andrew logo apareceu. Seu rosto se inundou de lágrimas, ele entrou em choque quando viu o que tinha acontecido. Ele correu até seu lado, se abaixou e ela disse:

            _ Andrew, Andrew! É Você? _ sua voz era histérica

            _ Sim, sou eu. Calma

            _ Estou com medo. _ ela disse com uma voz entrecortada e fraca.

            _ Você vai ficar bem! Vai ficar! Tem que ficar! _ lágrimas escorriam de seus olhos, ele tirou o cabelo do rosto da garota e disse_ Eu te amo.

            _ Não importa o que aconteça.

            Elisabeth começou a fechar os olhos suas pálpebras pesavam. Ele não desviava o olhar dela, nem por um segundo, ambos sabiam que nada poderia ser feito, e que ela morreria...

            _ Elisabeth, não! Por favor, fique comigo!_ ele segurava sua mão que estava fria e tremula.

            _ Estou com frio_ seu rosto estava cada vez mais pálido_ Posso tefazer um ultimo pedido?

            _ Sim, claro! Qualquer coisa!

            _ Me beije... _ sua voz não passava de um sussurro.

            E assim ele o fez, seus lábios se encontraram em um beijo puro e doce, como se fosse o primeiro, quando seus lábios se separaram ela já havia partido... Andrew deitou ao sei lado e a abraçou como se ela pudesse sentir, como se ela ainda estivesse lá...

            Meus olhos se encheram de lágrimas. Eu me lembrava, lembrava de tudo que passamos e da nossa triste despedida, ele me amou bem antes de eu ter consciência disso... mas parece que o destino estava nos dando uma nova chance... mas nada vem fácil... se quiséssemos terminar o que havia começado a décadas ou séculos atrás teríamos que lutar exatamente com o que tinha me trazido de volta para seus braços o destino...


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Notas finais do capítulo

Muito triste né ? :( Sim Andrew sofreu muito...
Eu fiz de tudo para deixar o menos confuso possível, mas quando a sua personagem principal esta vendo uma versão de si própria do passado fica difícil não ter confusão kkkkk desculpa...
Acho que vou lá consolar o Andrew porque a Mary é muito lerda kkkkkkkk
Tchau kkkk nossa nem brisei nas Notas Finais, mas ok...



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