- Bom, creio que vocês já sabem. Ele riu.

- Sabemos sim, apenas não entendemos. Eu falei.

- Pensei que fossem mais inteligentes. Ele respondeu. – Vou dar um resumo á vocês:

- Eu preciso de cada poder de vocês, para me fortalecer e enfrentar os Volturi. Aniquilar eles. Mas eu só conseguirei isso, matando vocês. E é o que farei.  Ele deu um sorriso maligno.

Queria aniquilar aquele ser desprezível. Ridículo. Que tirou o sossego de minha família.

- Mark, mesmo que você faça isso, os Volturi vão matar você. Carlise explicou.

- Você que acha, cala a boca, seu velho. Ele esbravejou.

- Sabe que podemos matar você, não sabe? Rosalie provocou.

- Venha você, então, barbie. Ele a retrucou.

Jason deu um passo á frente.

- Irmão, pare. Não vai levar a nada, você tentará aniquilar este clã, e será morto. Mesmo que não seja, tentará aniquilar os Volturi, e de lá você não passará.

- Jason, eu quero que você arda no quinto dos infernos, você não tem direito nenhum de me dizer o que fazer! Me abandonou quando eu precisei.

- Não seja ridículo! Eu abandonei esse seu jeito maligno, não sou obrigado a fazer maldades. E você também não. Ele estava suplicando. – Não vê essa garotinha aqui? Ele apontou para Renesmee. – Ela está vendo sua família correr perigo pela segunda vez. Está apavorada. E tudo isso é culpa sua. Ele jogou na cara. – O que trás de bom para você? Nada.

Mark deixou seu olhar cair.

- Eu não queria causar isso para vocês., mas é realmente algo que eu preciso vingar.

- Faça isso sozinho então. Eu disse. – Por favo, poupe minha família. Não iremos denunciar você para os Volturi, ou algo assim... Apenas poupe. Por Renesmee.

- Vocês me deixam sem escolhas. Não é fácil cometer maldades. Mas é preciso. Seu olhar estava no chão. – Eu quero muito enfrentar os Volturi, quero acabar com eles.

- Porque não procura aliados que queiram o mesmo? Conhecemos nômades que desejam isso tanto quanto você. Carlise disse.

- Você está certo. Eu seria injusto demais em acabar com um clã... ou melhor, com uma família. Porque vocês são uma família. A Eu já fui também, com meu criador. Pequena, mas era uma família. Éramos pai e filho. Mas os Volturi tiraram isso de mim.

- Mas nós não temos culpa. Jasper disse.

- Eu sei. Me perdoem pelo caos todo. Procurarei esses seus amigos, Carlise.

Carlise deu as dicas para acha-los e Mark pareceu muito agradecido.

- Só por favor Mark, não deixe os Volturi saber que teve contato conosco. Seria um motivo para uma visita indesejada.

- Eu deve isso á vocês. Mark disse. – E a você, irmão. Me perdoe.

Ele abraçou Jason.

- Eu perdoo. Jason disse.

- Adeus. Mark disse para todos.

E foi embora tão rápido quanto apareceu.

Senti raiva por ele ter nos assustado tanto, e no final, não ter sido nada demais. Mas agradeci por isso. Estávamos salvos. Novamente.

Nos abraçamos conjuntamente. Estávamos felizes.

- Esme, está bem? Eu perguntei, enquanto á abraçava.

- Sim querida, obrigada. Ela disse, retribuindo o abraço.

Fomos correndo para casa. Era ótimo estar a salvo.

- Pai, deu tudo certo, não é? Renesmee perguntou para Edward.

- Sim princesa, deu.

Ela estava sobre as costas de Jacob, que acelerou para chegarem logo. Todos fizeram a mesma coisa.

Logo a casa já estava á vista. Diminuímos o passo e fomos dialogando sobre hoje. Sobre como era ótimo estar á salvo.

Os lobos foram embora, com exceção de Jacob, que ficou conosco.

- Eu vou também. Tenho saudades de minha esposa, e de meu garoto também. Jason riu. – Até mais gente.

- Até. Nos despedimos. – Mande lembranças á Rebecca. Falei.

Entramos em casa, e Ness correu direto para o sofá.

- Estou exausta. Ela riu. – E faminta, vovó. Ela lançou um olhar fofinho, para que Esme preparasse algo.

- Está bem querida. Farei macarrão. Tudo bem?

- Maravilhoso!

Ela fez macarrão para Renesmee e Jacob, que comeram e depois foram jogar vide game. Jasper e Emmett os acompanharam na jogatina, fazendo torneios no jogo de carro.

Alice e Rosalie faziam as unhas, e Esme estava olhando uma revista de decoração. Carlise lia o jornal.

- Ness, ganhe deles e mostra o que papai te ensinou. Edward piscou para ela, se referindo ao jogo.

- Pode deixar pai. Ela piscou de volta.

Eu e Edward subimos.

- Hoje foi por pouco. Ele disse, chegando perto.

- Muito. Falei, agarrando suas costas.

- Que tal comemorar, o fato de estarmos vivos? Ele riu.

Então em meio a beijos e carícias nossa noite passou. Estávamos juntos, salvos.

E felizes. Acima de tudo felizes.