Ensinando A Amar escrita por BiaSiqueira, ThansyS


Capítulo 16
Meu Lugar


Notas iniciais do capítulo

Então...eu escrevi esse capitulo muito brava. Ma muito brava mesmo! Sabe por que? Por que u tenho me esforçado pra caramba para postar e não to vendo quase ninguém nos comentário! Desculpe as meninas que comentam sempre, e não merecem ler isso! Mas de verdade! Será que vou ter que fazer igual as autoras que só postam se tiverem X numero de reviews? Poxa gente, vamos cooperar! Eu sou legal com todo mundo que me pede ajuda, não custa nada do tempo de vocês me disser pelo menos se gosta ou não!
Obrigado pelo carinho daqueles que comentam sempre!
Quem quiser conversar, me segue no twitter, eu responde todo mundo! @Miss_Inviisible
Ou então por MP tbm...Eu sou legal pow!
Espero que gostem. Acho que foi o melhor capitulo até agora!



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O tempo é um atributo incrível. Poetas especulam sobre ele, bem como autores e pensadores de todas as épocas. Alguns dizem que esse é eterno, outros o tratam como um remédio, sendo considerado por alguns em especial, até como uma dádiva. Sendo assim, com todos os seus atributos de poder, o tempo não quis brincar com um casal em especial aquele dia. Ele fez seu papel passando rapidamente e dando a Juliana e Gabriel o beneficio do tempo.

O transito estava calmo naquela manhã. As ruas pareciam estar ainda adormecidas quando os alunos e professores do turno matutino cortavam o silencio rumo a mais um dia de aula. Mas nenhum deles estava tão ansioso quanto aquele casal em si.

Juliana queria saber o porquê de o destino ter resolvido lhe pregar tal peça. Enquanto Gabriel encarava o fato apenas como um presente. Uma forma maravilhosa de mostrar a ele que todas as suas reclamações sobre a escola, de tantos anos, estavam finalmente sendo compensadas.

O estacionamento ainda dispunha de algumas vagas quando Juliana chegou. Estacionou o carro calmamente em seguida adentrou ao prédio de trabalho. Gabriel fez o mesmo percurso em seguida, com uns vinte ou trinta minutos de diferença, já que naquele dia, nem mesmo a ansiedade fora capaz de fazer o garoto levantar cedo da cama.

As primeiras aulas passaram voando, assim como o intervalo e logo a hora da saída chegou. Se alguém o perguntasse o que foi que ele aprendeu em sala hoje, ele provavelmente diria um grande e sonoro “nada”, que seria sem sombra de duvidas compartilhado co Juliana, já que a garota também não tinha conseguido encontrar muita concentração naquele dia em especial.

–Eu ainda não acredito que ao invés de ir pra casa vou mofar por mais duas horas nessa escola. – Lucas reclamou e viu João se afundar ainda mais na carteira ao lado da sua.

–Talvez em seja assim tão ruim. – Gabriel falou sorrindo um pouco e vendo os amigos lhe lançarem olhares incrédulos.

–Ok. Vou fingir que não te ouvi falar uma merda dessas falow? – João resmungou e viu Lucas concordar com ele e completar sua fala em seguida.

–Mas vamos lá João. Vamos fingir que agente nem sabe por que o nosso amigo voador aqui está ainda mais viajante hoje. – Lucas falou e viu Gabriel o olhar em expectativa, esperando que ele terminasse a fala. – Não me olhe assim caro amigo sem cérebro. Mesmo você sendo meio avoado, eu sei que a sua professora preferida consegue te trazer do céu a terra e te levar de volta pra lá em questão de segundos. – Ele falou e Gabriel negou com a cabeça, enquanto João Pedro concordava com Lucas.

–Vai negar? – João perguntou e ele riu.

–Depois vocês ainda dizem que eu é que sou o viajante. – Ele falou rindo nervosamente.- Se ligaram no que vocês falaram? Ela é nossa professora. Que droga vocês pensam que estão falando?

–Eu gostaria de saber o mesmo. – Uma quarta voz foi ouvida e na porta da sala de aula Juliana segurava alguns livros e encarava os rapazes com uma expressão severa.

–Oi professora... – Lucas começou a dizer, e logo desistiu da possível explicação que inventaria em seguida. – Eu e o João estávamos justamente dizendo ao Gabriel que estávamos atrasados para nossa aula de reforço de hoje.

– E que ele também estava e a senhorita logo ficaria impaciente, sendo assim, nós já vamos. – João completou a fala de Lucas e logo passaram rapidamente por Juliana lançando a Gabriel um ultimo olha com um desejo mudo de boa sorte.

–Bom... – Gabriel começou a dizer, mas logo a voz de Juliana o fez parar.

–Poderia me acompanhar senhor Sant’Anna? A diretora reservou uma outra sala para estudarmos. – Ela falou e ele assentiu se pondo a andar atrás dela em seguida.

Não demorou para que chegassem a biblioteca vazia. A bibliotecária estava em horário de almoço e por isso nada funcionava ali naquele horário. Os outros professores ficaram com a sala de musica, o salão de jogos infantis, e outros os auditórios que como eram maiores e mais amplos poderiam ser facilmente compartilhados. Esse não era o caso da biblioteca.

O silencio imperava no loca e logo Juliana retirou da bolsa alguns livros e pediu para que Gabriel pegasse os cadernos, dando a ele algumas instruções e sem lhe lançar um púnico olhar direto. Ela começou a falar e a ponta de irritação em sua voz atingiu em cheio o humor de Gabriel.

–Por que você está agindo assim? – Ele perguntou e ela nem se quer levantou os olhos dos livros que estavam sobre a mesa.

–Acaso você não está entendendo a matéria? – Ela perguntou e ele negou com a cabeça ainda sem tirar os olhos dela. – Estou esperando uma resposta. – ela falou e ele a encarou descrente.

–Já teria tido uma caso estivesse olhando para mim e não com os olhos agarrados nessa pilha de livros. – Ele reclamou e ela finalmente levantou os olhos para encará-lo. Nesse mesmo instante Gabriel pensou que talvez a convencer de olhar para ele não tivesse sido uma boa idéia. Ele pode notar por uma fração de segundo uma nuvem de fúria passar pelas iris castanhas dela. – Por que está me tratando dessa forma? – Ele perguntou em um ultimo ímpeto de coragem.

–Assim como Gabriel? – Ela perguntou parecendo furiosa. – Não é assim que uma professora deve tratar um aluno? – Ela perguntou levantando o tom de voz a medida que se levantava da cadeira onde estava sentada.

No mesmo momento o rapaz percebeu a que se dava o motivo da irritação dela. Provavelmente a moção havia escutado falar sobre ela com os amigos mai cedo.

–Eu não acredito que está agindo assim, por que ouviu uma conversa minha por de trás da porta? – Ele falou igualmente alto enquanto se colocava a ponto de ir de encontro a ela.

–Não sou nenhuma garotinha pra ficar ouvindo conversa de moleques por de trás de portas garoto. Se enxergue ok? – Ela se aproximou mais dele e viu a mesma fúria de seus olhos passar pelos olhos de Gabriel.

–Você diz que não é nenhuma garotinha, mas está agindo exatamente como uma. – Ele falou dando um passo a frente e a encarando de frente. – O que esperava que eu dissesse a eles? O que esperava? Quem sabe um “isso ai galera, vocês descobriram meu segredo. Eu estou mesmo vidrado na idéia de passar duas horas sozinho em uma sala qualquer com a minha professora de inglês. Na verdade eu estou louco para ficar em qualquer lugar contando que ela esteja lá também”. – Ele falou e ela levantou os olhos para encarar o rapaz a sua frente.

–Se coloque em seu lugar criança, sou sua professora, você não pode me tratar assim. – Ela inquiriu e ele viu todo o seu alto controle ir dar um passeio no espaço.

–Me colocar no meu lugar? E qual seria o meu lugar? – Ele perguntou se aproximando dela e tornando o espaço entre eles quase inexistente. – Por acaso não é exatamente aqui o meu lugar? – Ele sussurrou próximo ao ouvido dela e a sentiu retesar os músculos.

–Não se aproxime mais Gabriel. Se afaste. – Ela falou quase inaudível e ele soltou um risinho baixo que a fez arrepiar dos pés a cabeça.

–E se eu não me afastar? – Ele provocou esperando pela reação dela.

–Ai eu vou ter a certeza de que este é exatamente o seu lugar. – Ela falou encarando mais uma vez no fundo dos olhos azuis do rapaz e vendo um novo brilho passar por ali.

–Me desculpe por isso. – Ele falou para logo em seguida fazer o ato mais impensado, mais arriscado e talvez mais prazeroso de toda a sua vida, até aquele momento.

Do pequeno espaço que havia entre eles, Gabriel fez surgir o nada. Ele enlaçou Juliana pela cintura e a puxou para mais perto de si para em seguida tocar com seus lábios sobre os lábios dela e se deliciar pelo gosto de desejo proibido. Proibido, porém recíproco.


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Notas finais do capítulo

E então? Mil e dois beijos e fiquem com Deus!