República Tcheca estava voltando da floresta juntamente com Inglaterra. A busca pelos pergaminhos não havia sido proveitosa.

- Da próxima vez eu irei conseguir outras pistas... E não irei me confundir, República Tcheca!

- Eu espero que sim. Nós andamos por horas e não achamos nada...

Chegando ao dormitório, República Tcheca e Inglaterra encontram um França aflito, segurando um buquê de rosas.

- França, o que houve? – Pergunta Inglaterra.

- Ahh... – Ele olha para República Tcheca e engole seco. – A Sérvia brigou comigo...

- Você está mentindo. - República Tcheca fecha a expressão em seu rosto. – É mais fácil chover patos do que a Sérvia brigar com alguém.

- É, França, melhor você contar a verdade.

- Tudo bem, Inglaterra, eu irei contar... É que a Seychelles disse algumas coisas de quando a gente saía... Isso deixou a Sérvia incomodada... Só que eu não queria que a Sérvia ficasse chateada... Daí vim atrás dela, já que ela não estava na aula.

- ... - República Tcheca analisa a situação e mantinha sua expressão fechada para França. – Ela não quis te receber?

- Na verdade eu estou tomando coragem para ir ao quarto dela...

- França? – Uma voz conhecida chama pelo loiro. - República Tcheca, Inglaterra também...

- Meu docinho bálcã!! Como é bom ver seu lindo rosto... É como a aparição de um anjo... – França declara a Sérvia, erguendo o buquê de flores. Aquela ação faz com que as maçãs do rosto dela fiquem rubras.

- Tsc, eu disse pra Sérvia tomar cuidado... Esses europeus do ocidente são maníacos.

- Espere, República Tcheca, não me compare ao França! Eu não sou maníaco! – Protesta Inglaterra e República Tcheca ri.

- Maníaco por magia, Inglaterra... – A moça ajeita os óculos com uma das mãos.

- É... Se for nesse quesito... Mas o França é o único abusador.

- Não necessariamente, afinal você me roubou um beijo para usar magia...

- Ahhh!! Já disse que foi um erro e já pedi perdão, República Tcheca...

- UM ERRO?? – Responde ela nervosa. – O que quer dizer, Inglaterra?

- Ahh, perdão, perdão... Eu me expressei mal... – Inglaterra estava se complicando e República Tcheca decide sair daquele local logo que se certifica de que Sérvia estava bem. Essa última ouvia atentamente as explicações e desculpas do França, enquanto segurava o buquê que havia ganhado. Inglaterra foi atrás de República Tcheca.

Já no pátio da Academia, Áustria e Eslováquia estavam acertando detalhes do duplo encontro de domingo. Precisava ficar bem convincente para Prússia e Hungria.

- Bom, acho que só falta esperar o dia, Áustria.

- Mas... E a cena do beijo?

- C-Cena do beijo? Acho que é desnecessário...

- Mas Eslováquia, precisamos demonstrar o quanto a gente se ama, para que Hungria fique mais enciumada!

Aquelas palavras calmas e sem qualquer segunda intenção de Áustria fazem Eslováquia sentir o coração apertado. Será que o que faziam era mesmo certo? Eslováquia pensava que talvez sua irmã e Sérvia estivessem certas.

- Eslováquia? – Áustria chama pela garota distraída, imersa em pensamentos.

- Ah, desculpe-me, Áustria...

- E a cena do beijo?

- V-Você quer ensaiar? – Pergunta a garota um pouco apreensiva.

- P-Podemos. – Agora era a vez de Áustria ficar apreensivo, mas não poderia fazer nada já que a ideia havia partido dele.

Os dois, por fim, se aproximam um do outro. Ficam com os rostos muito próximos, sentindo a respiração um do outro até que seus lábios se tocam, em um suave beijo. Áustria abraça Eslováquia, tornando o beijo intenso e a garota coloca os braços em volta do pescoço dele. Eles já podiam parar, afinal era apenas uma encenação, mas não conseguiam separar os lábios um do outro. Só algum tempo depois o beijo teve fim, isso pelo fato deles precisarem respirar.

Os dois se encaram um pouco ofegantes, tentando entender a situação.

- E-Eu acho que menos do que isso, talvez... – Comenta o austríaco e Eslováquia concorda, um pouco incomodada com a situação.

- Acho que devemos ir para a aula, Áustria.

- Certamente, vamos...

Inglaterra havia conseguido conversar com República Tcheca. Depois de muito se desculpar, a garota finalmente deu o braço a torcer. Ela era uma ótima companhia e o inglês sentia-se na obrigação de agradecê-la de alguma forma.

- República Tcheca, não marque nada para domingo. Irei levá-la para conhecer um local muito especial... É a minha forma de pedir desculpas por todo o transtorno que causo a você.

- Não preciso dessas coisas. – Responde a garota.

- Ahh, não seja teimosa... Irei te buscar de noite, umas 19h acho que está bom. – Decide-se por fim o inglês e República Tcheca apenas movimenta a cabeça, levemente, em sinal de que pensaria na situação.

Sérvia já havia feito as pazes com França e agora estava indo para sua próxima aula, quando Alemanha a para no corredor.

- Sérvia! Você tem planos para esse domingo?

- Ahh, oi Alemanha! – Ela sorri. – Não, por enquanto não tenho nada programado.

- Itália, Japão e eu vamos ver um filme amanhã no quarto do Japão e eu gostaria de saber se você quer ver com a gente.

- Muita gentileza sua, Alemanha! Irei falar com o França, quer dizer... Posso chamá-lo?

- Ah... Sim... – Responde Alemanha, tentando esconder a frustração.

- Obrigada, Alemanha! Acertamos os detalhes depois, certo?

- Claro, Sérvia... Podemos nos falar no final das aulas. – Alemanha responde um pouco tímido, mas aquilo passou despercebido pela garota que sorri novamente e se despede do alemão.

O resto da semana passou rápido e finalmente domingo chegou. O quarto de Sérvia estava uma bagunça, havia vários vestidos em cima da cama, acessórios de muitas variedades espalhados pela penteadeira, sapatos em cada canto do quarto, maquiagens abertas, enfim...

- Ahh!! Tá puxando demais, Sérvia!! – Reclama Eslováquia com a amiga, que dava os últimos toques no vestido escolhido para o jantar com Áustria, Hungria e Prússia.

- Desculpa, amiga, mas acho que você engordou um pouco... Da última vez que tirei sua medida ele estava perfeitinho em você. – Dizia Sérvia com vários alfinetes na boca.

- Hmm... Terminei minha maquiagem... - República Tcheca estava linda. Vestia uma calça jeans justa, uma blusa tomara-que-caia branca e por cima uma jaqueta de couro vermelha. Nós pés, usava uma sandália de fivela preta com salto alto. Os cabelos estavam soltos e com cachos nas pontas, feitos habilidosamente por Sérvia.

- Ficou ótima! – Exclamaram Sérvia e Eslováquia.

- Ainda acho bobagem isso, mas...

- Que é isso, Tcheca, aproveita!! Você não vai passar a noite de domingo suja de tinta com a pintura de seus quadros!

- Prefiro ficar pintando meus quadros... – Suspira República Tcheca.

- Eu acho que você já pode descer, acredito que o Inglaterra esteja à sua espera. – Sérvia se aproxima de República Tcheca e dá um último retoque nos cachos da amiga. – Divirta-se!

- Sérviaaa, meu vestido!!! – Choraminga Eslováquia, que estava impedida de se mexer por causa dos alfinetes em seu vestido. Estava um pouco preocupada com o horário, já que ainda faltava a maquiagem e Sérvia ainda precisava tirar os rolinhos que estavam no cabelo da garota.

República Tcheca desce para o primeiro andar do dormitório feminino e, assim que chega no hall de entrada, encontra Inglaterra à sua espera. Ele estava muito bonito, o cabelo estava todo para trás e bem penteado, usava uma calça jeans escura, uma blusa com a bandeira do Reino Unido e calçava um sapato escuro.

- Inglaterra! – Chama República Tcheca.

- Oh, boa noite, Rep... – Quando Inglaterra se vira para cumprimentá-la, ele fica sem reação ao vê-la. Ele percebe que ela estava ainda mais bonita sem os óculos. – Você está bonita!

- Quer dizer que nos outros dias estou feia? – Responde República Tcheca de imediato, deixando Inglaterra sem saber o que dizer. – Bom, vamos logo... Onde você vai me levar? Espero que não seja na floresta novamente para caçar pergaminhos.

- Haha, não... Tenho certeza de que você vai gostar! – Inglaterra pega uma das mãos de República Tcheca e a guia para fora do dormitório, parecendo um pouco apressado. Depois de caminharem um pouco, chegam aos portões da Academia onde havia um taxi esperando por eles.

- Sua namorada está atrasada, Áustria. – Prússia parecia um pouco impaciente. Ele estava usando um elegante terno azul marinho, a camisa social por baixo do blazer era branca e ele não usava gravata. Os sapatos eram pretos.

- Ela deve estar chegando e, além do mais, ainda temos algum tempo. – Áustria tentava se manter calmo, mas estava preocupado. O pianista vestia um terno preto, camisa social azul clara e sapatos pretos.

- Desculpem a demora! – Eslováquia chega exuberante em um vestido verde escuro. Ele era frente única, formando um sensual decote nas costas e o comprimento do vestido ia até um pouco acima dos joelhos. A garota calçava delicadas sandálias prateadas de salto agulha e os cabelos estavam presos em um elegante coque, preso com uma presilha em formato de borboleta, com alguns fios grossos soltos formando delicados cachos.

- ... – Hungria fica um pouco surpresa, Eslováquia havia chamado mais atenção do que ela. A húngara usava um vestido vermelho estilo tubinho. Havia uma grande fenda na lateral esquerda do vestido da moça de olhos verdes e ela usava uma bonita sandália preta. Os cabelos estavam soltos, apenas com parte deles sendo segurados perfeitamente por uma delicada e bonita fivela. – Bom, já podemos ir, não é?

- Sim, vamos indo, o taxímetro já deve estar rodando.. – Comenta Prússia oferecendo o braço para Hungria o acompanha-lo, deixando para trás um Áustria surpreso e uma Eslováquia envergonhada.

- Você está linda... – Áustria pega gentilmente a mãos de Eslováquia e a guia para a saída da Academia, ela vira o rosto parcialmente rubro para o lado e aquela ação faz o austríaco sorri. – Muito mais bonita agora...

- O-Obrigada... – A moça de olhos azuis responde.

Depois da saída das meninas de seu quarto, Sérvia aproveitou para namorar um pouco com França, que chegou logo após a saída de Eslováquia. A moça de longos cabelos negros agora tinha acabado de sair do banho e se arrumava para poder encontrar Alemanha, Japão e Itália. França estava deitado na cama ainda, enrolado no delicado lençol da cama de Sérvia, ele admirava a namorada que olhava para ele e sorria timidamente.

- Tem certeza que não quer ver o filme, França? – Pergunta a moça que começava a se vestir com um delicado vestido branco, ele ia até um pouco acima de seu joelho e era decorado com rendas em lilás claro.

- Tenho sim, mon amour... Eu preciso dar uma lida em Economia, senão repito a matéria... Se a coisa não estivesse tão feia para o meu lado, eu adoraria te acompanhar... – Lamenta o francês.

- Tudo bem, eu entendo... – Fala uma compreensiva Sérvia. – Queria poder ajudá-lo, mas é uma matéria que não sou muito boa também...

- Há, há! Você pode aparecer no meu quarto depois do filme... Vou precisar de um carinho depois de tanto estudar... – França se levanta da cama e caminha até Sérvia, ele a abraça por trás e beija o pescoço dela. – Combinado?

- Sim! Eu irei, com certeza! – Responde Sérvia apaixonada.

Finalmente haviam chegado ao local misterioso. Dentro do táxi, Inglaterra não havia dado nenhuma pista sequer. Eles descem em uma rua um pouco escura e República Tcheca olha desconfiada, até que uma placa luminosa chama sua atenção.

- “Kingdom Pub”... Isso é um pub inglês, certo?

- Sim República Tcheca! O único da cidade e ele é genuinamente inglês, o dono é um amigo meu. Vamos entrar, sei que você vai gostar. – Inglaterra estava animado e, pegando a mão da acompanhante, começa a puxá-la para dentro do estabelecimento.

Ao entrarem, República Tcheca fica impressionada com o lugar. Nunca havia ido a um pub inglês, eram bem diferentes de seus pubs de Praga. O lugar não era muito grande, mas era aconchegante e mal iluminado. Havia um longo balcão e atrás dele várias prateleiras com garrafas e latas; havia um telão no canto onde passava um jogo de futebol. No outro canto do pub havia uma mesa de sinuca e, espalhadas pelo local, algumas mesas e cadeiras. No centro do pub, havia uma grande bandeira britânica e o som ambiente era um rock antigo.

- Iggy! Quanto tempo, seu marujo de água doce, seja bem-vindo! – Um rapaz um pouco mais velho que Inglaterra e República Tcheca cumprimenta o inglês. O rapaz estava servindo no balcão.

- Rich! Desculpa o sumiço, as coisas na Academia estão corridas. Ah, quero te apresentar minha amiga da Academia Mundial, é a República Tcheca. – Inglaterra aponta para República Tcheca que até então estava entretida no jogo de futebol.

- Ah... Olá.. – Cumprimenta a moça e aquilo faz o amigo de Inglaterra dar umas boas risadas.

- Sua namorada é meio séria, não?

- Ahh, n-não... Ela não é minha namorada... – Inglaterra fica sem graça e tenta argumentar com o amigo que apenas fica rindo da situação. Passadas as apresentações, Inglaterra e República Tcheca se sentam no balcão e Rich traz duas canecas de rum para eles.

- É o melhor da casa, senhorita Tcheca! – Comenta Rich. – Logo irei trazer o aperitivo para vocês.

- Obrigada... – Responde República Tcheca um pouco temerosa quanto à comida inglesa que iria ser servida para eles.

- Beba, fique à vontade! É por minha conta essa noite! – Inglaterra levanta a caneca de rum e convida a moça para brindarem.

- SAVE THE QUEEN!!! – Grita Inglaterra assim que a sua caneca e a de República Tcheca se chocam e o inglês vira em um gole só todo o rum.

- ...Eu posso fazer isso também... – Resmunga República Tcheca virando todo o rum de uma vez. – Ahhh, traga mais, Rich !

- Há,há! Vai com calma República Tcheca, rum sobe rapidinho... – Comenta Inglaterra mais ele é interrompido com a chegada de três rapazes altos e fortes, que cercam República Tcheca.

- E aí boneca... Deixe esse cara esquisito de lado e se junte a nós... – Um dos rapazes coloca a mãos sobre o ombro de República Tcheca e Inglaterra franze o cenho.

- Oh amigo, ela está comigo! – Resmunga Inglaterra que é totalmente ignorado. – Ora... Seus malditos...

Inglaterra se levanta e estende as duas mãos sobre os rapazes. Uma aura começa a brilhar nas mãos de Inglaterra, ele fecha os olhos e diz algumas palavras:

- Santra ba~dra winza...

- CHEGA!!! – República Tcheca bate a caneca com força sobre o balcão e chama a atenção de todos. Ela olha para os três rapazes e coloca o dedo na cara deles. – Vocês são uns folgados, vamos resolver esse assunto no jogo, caramba!!!

- R-República Tcheca... – Inglaterra fica um pouco assustado com a reação da moça, ele percebe que as maçãs do rosto dela estavam levemente coradas e ao olhar para o balcão, percebe que ela já havia tomado três canecas de rum. – Oh Lord... Ela está bêbada!

Os três rapazes se entreolham e por fim aceitam o desafio da moça, os quatro seguem para a mesa de sinuca e expulsam as pessoas que ali estavam.

- Há, há! Sua namorada é cheia de energia, hein Iggy? – Comenta Rich.

- Ahhh... Já vi que essa noite será longa e tenebrosa... – Lamenta Inglaterra, enquanto bebia outra caneca de rum.

Já no outro lado da cidade, em um restaurante muito elegante e bem frequentado, os dois casais experimentavam um refinado vinho que havia sido oferecido a eles.

- Delicioso, a textura está maravilhosa! – Prússia parecia ser o mais entendido do assunto dos vinhos, e a animação dele faz com que Eslováquia desse delicadas risadas.

- Eu não gosto muito de vinhos... – Reclama Hungria dando sua taça ao Prússia. – O Áustria também não...

- É... De fato, prefiro chá. – Comenta Áustria, fazendo Eslováquia e Prússia começarem a rir.

- Então, vamos brindar, Prússia! Aos nossos consortes que não bebem! – Eslováquia ergue elegantemente a taça de vinho e Prússia a acompanha.

- Tsc, parecem duas crianças... – Resmunga Hungria.

- Você está meio azeda, Hungria. Que é que tá pegando, gatinha ? – Prússia dá um beijo no rosto de Hungria e ela cede.

- Desculpem...

- Ahh, tudo bem Hungria. Não se preocupe quanto a isso. – Comenta Eslováquia gentilmente e Áustria também dá um beijo no rosto de Eslováquia, deixando-a surpresa.

- Minha amada está sempre de bom humor... – Comenta Áustria e Hungria aparenta não ter gostado da cena. – Bom, vamos dançar? Está tocando An der schönen blauen Donau, como eu gosto dessa valsa de Johann Strauss II...

- Ahh... Essa valsa me traz lembranças... – Comenta Hungria.

- Áustria, por que não tira Hungria para dançar? Isto é... Se o Prússia permitir, é claro... – Comenta Eslováquia e Áustria a encara sem entender.

- É... Vão os dois. Eu e a Eslováquia vamos daqui a pouco. – Comenta Prússia, desinteressado com a situação. Na verdade, ele não estava nem ligando mesmo.

- Hungria? – Áustria chama pela moça de vermelho e ela aceita o convite para dançarem, deixando Eslováquia e Prússia sozinhos na mesa.

- Feh... Você é muito interessante, Eslováquia. – Comenta Prússia olhando-a fixamente. – E é esperta também...

- O... O que quer dizer com isso, Prússia? – Comenta Eslováquia desconfiada.

Já na Academia, França havia deixado Sérvia aos cuidados de Alemanha, Itália e Japão. Ele se despede e se dirige para o quarto, até que se depara com Seychelles em frente a porta de seu quarto.

- Sey, o que você está fazendo aqui? – Pergunta França desconfiado.

- Ora, França... Eu vim acompanhá-lo esta noite... – Seychelles estava usando uma camisola branca um pouco transparente. – Vamos entrando?

- Ah Sey... Eu estou com a Sérvia, você sabe disso... E eu vou estudar hoje, então é melhor você voltar ao dormitório feminino. – França parecia um pouco nervoso.

- Desde que você colocou os olhos naquela tetuda você nunca mais olhou para mim, França... E o que a gente tinha antes? Não era especial? – Seychelles se aproxima de França e o encurrala na porta do quarto dele.

- S-Seychelles, não me provoque... – Alerta França, mais a morena não lhe dá ouvidos e começa a acaricia-lo. – Ohh~, Seychelles...não faça isso...

- Vamos entrar, França~... – Seychelles abre a porta do quarto e os dois entram.

Enquanto isso, Itália ajudava Sérvia com as pipocas e as bebidas que iriam saborear durante o filme, enquanto Japão e Alemanha tentavam resolver o problema do aparelho de DVD do Japão.

- Japão! Eu disse para você tomar cuidado com o que compra na mão do China! – Reclama Alemanha.

- Alemanha-san, o preço estava muito bom para não se comprar!

- Hmm, acho que nosso filme vai ficar para a próxima, não é Itália? – Comenta Sérvia, rindo da situação, e Itália concorda.

- Você está certa, Sérvia~... Vee~... Isso vai estragar meus planos...

- Planos? – Pergunta Sérvia sem entender e o italiano desconversa.

Aquela noite seria longa e inesperada para as três novas estudantes... O que ainda lhes aguardava?