Continuado a contar o passado das três, Ucrânia disse que por meio indireto Sérvia conseguiu se libertar dos muitos anos em que ficou presa ao Turquia. Rússia ainda incentivou Sérvia a aumentar a sua casa, que ela tinha esse direito depois de tantos anos de submissão e com isso (para Alemanha, Inglaterra e Áustria foi uma lavagem cerebral) a Sérvia começou a expandir sua casa, ganhando o título de Reino da Iugoslávia [1]. Quatro anos mais tarde [2], contava Ucrânia, o Rússia também expandiu sua casa, era a época da tão temida União Soviética que precisava de alguém para ajudar no controle daquela área, foi aí que Rússia e Sérvia ficaram ainda mais unidos [3].

– Entendo! Agora faz sentindo a Tcheca não ter gostado da Sérvia no início. – Comenta Inglaterra. – Foi uma das primeiras coisas que descobri da Tcheca.

– Então... Ela teve outro nome? – Alemanha estava perplexo.

– Bom, era um título na verdade, já que o reino que a Sérvia formou tinha outras pessoas também, mas quem comandava era ela, e meu irmão exercia influência pesada lá. – Completa Ucrânia.

– Eu estou impressionado com tudo isso. – Áustria acrescenta seu comentário. – Mas, por favor, continue Ucrânia.

Ucrânia conta agora como as irmãs Tchecoslováquia [4] chegaram na vida do Rússia. As irmãs República Tcheca e Eslováquia viviam juntas e naquela época andavam brigando muito, ambas tinham personalidades bem diferentes. Elas tinham uma casa em um ponto estratégico para os planos do Rússia, por isso ele tomou as duas irmãs [5]. O Rússia ficou impressionado com a força da República Tcheca e se afeiçoou a ela, mas a recíproca não era a mesma.

Com seu poder no auge, Rússia resolveu treinar as irmãs para atender a seus interesses e por isso República Tcheca se tornou uma hábil atiradora, Eslováquia uma lutadora violenta e Sérvia a máquina de sedução perfeita. As três não se davam bem, era verdade, mas precisavam cumprir missões juntas.

Em uma dessas missões, enquanto Sérvia seduzia e se deitava com um inimigo do Rússia, Eslováquia e República Tcheca não conseguiram matar um alvo e corriam risco de serem pegas, foi aí que Sérvia os salvou, mas por ter saído do quarto sem terminar de matar o cara que seduzia, ela também fracassou na missão. Nesse momento, para corrigir o fracasso das três, que até então nunca haviam falhado, Rússia foi pessoalmente executar a missão.

Logo Rússia voltou furioso para casa e parecia ter bebido além da conta, ele culpou República Tcheca pelo fracasso da missão e então a estuprou.

– ... – Áustria e Alemanha olham para Inglaterra em silêncio.

– Eu já sabia disso... Maldito Rússia... – Inglaterra fecha as mãos com força, estava contendo sua raiva.

– Eu não vou impedir você de ficar com ódio do meu irmão, eu briguei muito com ele por isso, mas... Bom, as meninas acabaram se tornando mais amigas depois que Sérvia se arriscou por elas. Elas sofreram muito, assim como todos nós. – Ucrânia dá um longo suspiro depois de dizer aquilo, mas ela ainda continua seu relato. – Com o fim da União Soviética, cada um de nós tomou seu rumo, mas nunca poderemos apagar o que fizemos no passado, e isso se aplica também a elas. Existe sangue do passado em nossas mãos, o mínimo que podemos fazer é seguir nossa vida e nos redimir do que houve.

– Entendo. – Responde Áustria. – Por isso você disse que nossos sentimentos poderiam mudar...

– Exatamente, Áustria. – Ucrânia se levanta da cadeira e sorri para os três rapazes. – Ninguém gosta de esconder o passado, mas há casos em que isso é necessário. Talvez pessoas como nós não tenhamos espaço nesse novo mundo, mas eu sei que as meninas, os bálticos, eu e a minha irmãzinha iremos continuar na busca do nosso campo de girassóis. Com licença meninos, espero ter ajudado.

Ucrânia se despede e depois de receber os agradecimentos dos rapazes, segue para continuar seus afazeres. Inglaterra, Áustria e Alemanha continuavam na biblioteca, em silêncio. Até que Alemanha resolve quebrar o silêncio.

– É melhor mantermos segredo.

– O que faremos agora? – Pergunta Áustria.

– Eu vou... Eu vou falar com o Rússia! – Inglaterra se levanta da mesa e quando estava para sair da sala, Alemanha o impede.

– Não seja precipitado Inglaterra, acho que não vai adiantar nada falarmos algo com o Rússia.

– Concordo com o Alemanha. – Opina Áustria. – A gente já sabe o que aconteceu com as meninas, acho que já é o suficiente. Então isso explica a explosão que deu na Eslováquia e a fez bater tanto na Seychelles. Eu bem que achei estranho ela saber brigar daquele jeito.

– Sim, e o ódio da República Tcheca... – Inglaterra não escondia que estava muito nervoso.

– E a Sérvia... – Lamenta Alemanha.

– Enfim, eu preciso ir me arrumar. O concerto é hoje à noite. – Áustria se levanta da mesa. – Espero vocês lá.

– Sim, com certeza. – Concorda Alemanha.

Os três então se separam e cada um volta para suas atividades rotineiras, o dia passou rápido e a tarde também, as provas do primeiro dia tinham acabado e todos se preparavam para irem ao concerto do clube de música da Academia. Um ônibus da própria instituição iria levar os alunos para o teatro onde se realizaria o concerto, Eslováquia estava sendo arrumada por República Tcheca e Sérvia. A violinista estava linda em um vestido preto rendado, ele era longo e as mangas levemente bufantes, os cabelos castanhos estavam presos com um bonito coque feito por Sérvia que colocou algumas pequenas presilhas com swarovski. A maquiagem estava delicada e ao mesmo tempo bem charmosa e República Tcheca se certificou de não exagerar muito.

– Uma pena só a orquestra poder ir com roupas assim. – Lamenta Sérvia.

– Pois é, não queria ter que ir com o uniforme da academia. – Concorda República Tcheca e Eslováquia sorri para as duas.

– Bom meninas, o pessoal da orquestra vai na frente, mais cedo. – A violinista pegava sua caixa de violino e sua bolsa. – Espero vocês lá, consegui bons lugares!

– Sim, estaremos lá com certeza. – Sérvia sorri amavelmente.

– Vai ficar bem sozinha? Afinal, o Áustria vai estar lá. – Preocupa-se a irmã.

– Tudo bem Tcheca, eu já superei... – Eslováquia força um sorriso e logo em seguida saí para se encontrar com os membros do clube, estavam todos muito bem vestidos e a violinista sente o rosto queimar ao ver Áustria maravilhoso em um elegante black tie.

Assim que o clube de música chega ao teatro da cidade, começam a se posicionar no palco, tomando o cuidado de tudo ficar impecável para a apresentação daqui a algumas horas. Eles rapidamente fazem um aquecimento e passam o som, certificando-se de que os aparelhos de áudio estavam todos em funcionamento. O maestro dava as últimas coordenadas para Eslováquia, a violino di spalla e ao longe Áustria a admirava, ela estava tão linda, ainda mais do que no jantar em que tinham ido com Prússia e Hungria.

– “Sempre me pego pensando nela, mas não sei se gosto dela como gosto da Hungria...” – Áustria ficava analisando seus sentimentos, mas pareciam estar por sobre uma densa nevoa, era tudo obscuro para ele. Desde que romperam o namoro não se falavam mais. Saber do passado dela o deixou um pouco preocupado, não podia ter certeza se aquilo tudo ajudou ou atrapalhou seus sentimentos.

– “Áustria...” – Eslováquia também o observava discretamente, seu coração estava disparado, mas era inútil. Ele só amaria aquela Hungria, seu coração estava realmente inacessível para outro sentimento. – “Não, não posso me lamentar com isso, eu tenho meu orgulho. Ele deixou as coisas claras.”

Eslováquia estava perdida em seus pensamentos quando de repente o maestro a chama pelo nome, ele avisa a violinista que um conhecido dele se interessou nas habilidades dela e desejava conversar sobre um possível contrato. Que após o conserto ele se encontraria com ela e a moça assentiu com a cabeça, era uma boa oportunidade.

– E quem é esta pessoa, maestro? – Pergunta.

– É o Suécia, ele aprecia muito música clássica e precisa de uma violinista de ponta para sua Orquestra, ordens do chefe dele. – Responde o maestro.

– Tudo bem, será um prazer conhecer o senhor Suécia.

– Estamos conversados, ao final do espetáculo ele irá nos encontrar no salão de recepção do teatro.

Na Academia os alunos se reuniam para irem à apresentação da Orquestra do clube de música, alguns ônibus estavam esperando os alunos e pouco a pouco eles vão sendo preenchidos. Para tristeza de Alemanha, Sérvia não estaria no mesmo ônibus que ele, República Tcheca também não estaria no ônibus de Sérvia ou de Inglaterra.

– Amour... – França beija a mão de Sérvia, haviam ficado no mesmo ônibus e o francês se sentou ao lado dela. – Vamos bem abraçadinhos até lá.

– F-França... – Sérvia sentia-se um pouco desconfortada, não que não quisesse ficar com o França, mas uma parte de si gostaria de não estar ali. A cabeça da moça estava bem confusa.

No outro ônibus Seychelles reclamava por França não estar com ela, e começava a xingar Sérvia. Bélgica tentava controlar a amiga irritada e Alemanha por acaso ouviu tudo, seu coração ficou bem apertado.

– Droga...Queria estar no mesmo ônibus que a Tcheca... – Lamenta Inglaterra, sentado ao lado de América. – Eu ainda não falei com ela...

– HÁ, HÁ, HÁ, você levou um pé na bunda, Inglaterra? – América começa a alfinetar o inglês.

– Idiota! Você é um idiota América! – Resmunga o rapaz.

– Droga... Será que ela está bem? – Pergunta Alemanha e Itália encoraja o amigo, juntamente com Japão.

Não demorou e os ônibus desembarcam os alunos no teatro, a apresentação da Orquestra ia começar em alguns instantes. Novamente alguns alunos se viram frustrados em não poder se sentar ao lado de uns e de outros, França ficou irritado em não poder sentar-se ao lado de Sérvia e esta por sua vez teve o desprazer da companhia de Seychelles ao seu lado.

– Você não desiste, não é? – Seychelles puxa assunto com Sérvia que a ignora. – Já disse que não vou permitir que fique com o França, é um absurdo vocês terem voltado. Você gosta de ser traída, pelo visto.

– Por favor, deixe-nos em paz. O França me traiu só aquela vez com você e não irá se repetir. – Argumenta Sérvia e Seychelles dá uma risada de deboche.

– Você é muito ingênua, pois saiba que o França se deitou comigo outra vez enquanto estiveram juntos. Se não acredita em mim, pergunte aos Itália ou até mesmo ao Alemanha. Eles me viram saindo do quarto do França em uma certa manhã...

Aquelas palavras ácidas de Seychelles pegam Sérvia de surpresa, como Alemanha não tinha contato aquilo para ela? E o mais importante, França mentiu para ela. Não havia o que responder a Seychelles agora, o terceiro sinal foi dado e a apresentação da orquestra começa. Os músicos se posicionam em seus lugares e por fim entram Eslováquia e Áustria como solistas e o maestro. A apresentação se consistia em quatros obras distintas: Andantino cantabile, Canon in D, Nocturne Op. 9 No. 2 e por último Sonata Op. 24 "Spring Sonata" I.Allegro No. 5 com um intervalo de uma hora entre duas obras.

A orquestra tocava lindamente, todos ficam muito admirados, principalmente com os solistas, podia-se sentir a emoção da música tocada, era um belo espetáculo a ser admirado.

– A senhorita Eslováquia é demais! – Cochicha América.

– Ela ama o que fez. – Responde República Tcheca orgulhosa da irmã, ela sabia que a vida da irmã mais nova era o violino, sua paixão pela música era encantadora. Hungria e Prússia também apreciavam o concerto e Hungria ficou impressionada com a forma que Eslováquia tocava violino, a moça já sabia do talento de Áustria ao piano, mas não sabia que Eslováquia era tão magistral com o violino.

– Ela é surpreendente... – Hungria pensa alto e Prússia sorri com o comentário da namorada, mas parecia que ela não havia percebido que ele havia ouvido.

Terminado a primeira música e logo em seguida a segunda, houve o intervalo e alguns alunos ficaram conversando no salão do teatro. Alemanha, Itália e Japão vão até Sérvia que estava sentada sozinha em uma das poltronas que havia no salão.

– Sua amiga é excepcional no violino, Sérvia. – Comenta Alemanha gentilmente e a moça o olha com tristeza.

– S-Sérvia-san. – Comenta Japão. – Que olhar é esse?

– Você está passando bem? – Pergunta Itália preocupado.

– Por que não me contou, Alemanha? – A moça se levanta e fica frente a frente com o alemão, seus olhos estavam lagrimejando.

– O que? O que houve, do que você está falando? – Alemanha estava confuso, o que será que deixou a moça naquele estado?

– Alemanha, e vocês também Itália e Japão, por que não me contaram que não foi só uma vez que o França me traiu com a Seychelles? Por que esconderam isso de mim? – Algumas lágrimas começam a descer pelo bonito rosto da moça, aquilo atingiu Alemanha bem fundo, ele ficou constrangido e não sabia como responder.

– Eu, eu achei melhor te poupar. – Começa Alemanha. – Não queria ver você sofrer!

– Eu achei que você fosse meu amigo... – Ela dizia tristemente, enquanto enxugava as lágrimas com as mãos.

– Nós tivemos culpa também, achamos que não era certo contar. – Itália tenta ajudar na situação, mas parecia que não ia dar muito certo.

– Perdoe-nos, Sérvia-san. – Pede Japão. – Perdoe o Alemanha-san, ele fez tudo pensando em seu bem.

– Japão... – Alemanha fica agradecido pela preocupação do amigo japonês.

– Me deem licença, por favor. – Pede Sérvia saindo da presença dos três.

– S-Sérvia... – Alemanha fica desolado. – Ela me odeia agora, com certeza...

– Calma Alemanha, ela só está chateada, mas não te odeia! – Itália tenta confortar o amigo.

– Estranho, onde está a Sérvia? – República Tcheca não vira a amiga e começa a se preocupar.

– Ela deve estar no toalete, República Tcheca. – China a tranquiliza.

– É verdade, você está certo. – Agradece República Tcheca. De longe, Inglaterra não estava gostando de ver sua namorada conversando com China, América então faz uso daquilo para chatear o inglês.

– HÁ, HÁ, HÁ! – Ri América. – Parece que você vai voltar a ser um solteirão bebedor de chá.

– Idiota! – Rosna Inglaterra. – Vá cuidar da sua vida...

O sinal que anunciou o final do intervalo e começo do segundo ato tocou, chamando a atenção de todos os alunos que voltaram para o auditório. Sérvia saiu apressada do toalete, mas seu caminho é barrado por França, a moça tenta dar meia volta, mas o francês a pega pelo braço e a arrasta para uma sala que havia por ali.

– F-França, me solte. – Ela pede irritada.

– Você está estranha comigo, amour. Pensei que estávamos de bem!

– Até estávamos França, até a Seychelles ter me contado que você transou com ela mais de uma vez enquanto esteve comigo, e isso foi confirmado pelo Alemanha que a viu saindo do seu quarto! – Sérvia empurra França com as mãos, deixando-o irritado.

– Você vai acreditar nesses dois? Não vê que eles querem nos separa? – França responde. – E esse Alemanha, o que vocês estão tendo? Eu percebi que ficaram muito amiguinhos!

– O Alemanha jamais mentiria para mim, ele tem escrúpulos, diferente de você! – Sérvia estava exaltada e em um movimento impulsivo França dá uma tapa em sua cara.

– ... – Sérvia olha assustada e incrédula, agora o francês chorava em sua frente.

– Eu amo você, não importa o que digam! – Ele diz entre lágrimas. – Você só pode ser minha e de ninguém mais!

França agarra Sérvia e começa a beijá-la, passar a mãos nos seios dela e depois colocar a mão por baixo da saia, a menina se debate violentamente, mas o francês era mais forte.

– F-França! Pare com isso, você está louco! – Pede Sérvia muito assustada.

– EU JÁ DISSE QUE AMO VOCÊ, É POR AMOR!!! – França começa a tirar o blazer de Sérvia. – Vamos fazer como fazíamos sempre, depois de uma briga...

– ME SOLTA, FRANÇA!!! – Sérvia socava o francês que parecia não se importar, ele empurra Sérvia até a parede e levanta a perna dela, a moça começa a gritar, mas seus gritos são abafados pelos lábios de França.

Enquanto isso, a orquestra continuava seu recital de música, a música agora era Canon in D, a mais esperada da apresentação já que o solo era muito bonito, era a sincronia perfeita entre o violino e o piano. República Tcheca fica preocupada se a irmã conseguiria tocar tão bem aquele solo ao lado de Áustria, ela amava o músico e ele amava Hungria, República Tcheca se preocupava muito com a irmã mais nova.

– “Chegou a hora, vou deixar muito último recado para o Áustria, irei passar tudo o que sinto por ele através dessa música...” – Pensa Eslováquia que se prepara para começar a tocar Canon in D. O público estava muito ansioso pois sabiam que aquela música era o ato principal da apresentação, por isso foi deixada para último. Como esperado, o começo é gracioso e suave, o conjunto da orquestra com o violino solo e o piano era encantador.

Só que com o passar da música, o violino de Eslováquia ganhou mais som e atenção de todos, a sensação que se preencheu no teatro era de um sentimento belíssimo, puro. Muitos dos que assistiam a apresentação sentem lágrimas descerem de seus olhos, a música tinha uma profundidade de sentimentos indescritível. Áustria por alguns minutos parou de tocar o piano, parecia ter sido atingindo por uma chuva de sentimentos, aquela música era dela para ele.

– “Vamos ver se desse jeito, o almofadinhas dá um jeito na vida dele.” – Pensa Prússia que sabia melhor do que ninguém o que estava acontecendo naquela apresentação, ele era mais compreensível que República Tcheca, indignada pela irmã se expor daquela maneira.

– “É certo que são poucos os que vão entender o sentido por trás dessa Canon in D, mas não posso concordar com essa atitude da minha irmã.” – República Tcheca mordia o lábio inferior em sinal de apreensão.

– “Eslováquia, esses são seus sentimentos por mim?” – Pensava Áustria perplexo, não se sentia merecedor de coisa tão pura, ele estava se sentindo a pior das pessoas por ter feito o que fez com ela, mas ainda tinha a sensação de que parte da nevoa que ele via em seu coração ainda permanecia lá. – “Ao final da apresentação irei falar com ela.”