Son Of Poseidon And Daughter Of Athena escrita por MistressBones


Capítulo 15
E essa droga de decisão...


Notas iniciais do capítulo

Bem meus semideuses espero que estejam bem e que me perdoem pela demora. Dois motivos:
1- Estou na etec agora então estudo de manha e a tarde... tempo tipo zero.
2- pra ajudar mais minha situação estou namorando e meu namorado é um sequestrador de escritoras de fanfics
kkkkkkkkkkkkk
*-* Capitulo totalmente e exclusivamente dedicado a flor de lótus da Carina Doce-amarga, obrigada linda, amei! *-*
Espero que gostem do capitulo, nos vemos na em baixo, Boa leitura.



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Pov. Percy



– Sentem – se. – Zeus disse e nós obedecemos. – Espero que tenham aproveitado o dia para tomarem a decisão certa. – Ele disse olhando para Atena em seguida, e depois para o meu pai.



Olhei Annie e ela olhava fixamente para Atena. Foi estranho, pois parecia que as duas estavam conversando. Então olhei para meu pai e entendi as duas, meu pai falava mentalmente comigo.

– Não se desespere Percy. No momento é o melhor para os dois. – E seu olhar se tornou triste.

Eu fiquei boiando e não entendi nada, claro. Mas nem tive tempo de perguntar o que aquilo queria dizer, pois Atena se pronunciou.

– Pai. Senhor. – Atena chamou atenção de Zeus que fazia cosquinhas e outras coisas constrangedoras que pessoas velhas e apaixonadas em Hera e ria baixinho e se contorcia em seu trono. O que havia de errado com esses dois?

– Sim Atena. – Zeus disse depois de deixar Hera completamente vermelha.

– Já temos uma decisão. – Atena disse firme.

O que? Como assim já tinha uma decisão... eu não sei de nada disso.

– Calma criança. Estamos em um conselho. Vamos apresentar os fatos. Apolo faça isso.

– Que? Por que eu? – Apolo disse indignado após ser interrompido do seu jogo. Acho que era “Angry Birds”.

– Por que eu estou mandando menino. – Apolo estava prestes a protestar. – Calado, e vai logo eu não tenho o dia todo... Esse assunto era para estar resolvido há dois dias. – Ele diz olhando feio para Atena. O que esses dois tinham?

Apolo bufou e se levantou. Annie continuava suando muito e chorava sem pronunciar um som, apenas com lagrimas descendo por seu rosto silenciosamente como se nem percebesse. Apertei mais fortemente sua mão e beijei sua bochecha.

– Calma linda. – Disse perto do seu ouvido, sussurrando. – Vai dar tudo certo...

Ela não me olhou nem mudou de expressão.

– Bem... – Apolo começou. – Estamos reunidos aqui hoje para...

– Apolo é um concelho, não um casamento. – Dionísio disse revirando os olhos.

– Maus ai cara. – Apolo tirou os óculos e pigarreou. – Vamos lá, rebobinando. O conselho esta em sessão...

– E também não é um tribunal humano... – Dionísio bebeu um gole de sua Diet Cola e revirou os olhos novamente.

– Ai, dá pra calar a boca e me deixar falar cara! – Apolo exclamou. – Então o que aconteceu é que rola uma profecia que eu não vou repetir...

– Pode falar a profecia. – Zeus disse como se Apolo tivesse perguntado.

Apolo bufou.

– Esta bem. – Ele se preparou e recitou a profecia que me assombrava há dois dias:

“Um filho de Poseidon e uma Filha de Atena,

Trará ao mundo um filho apenas

Do semideus a revolta vira

E contra o Olímpo ele ira ficar

De seus pais pode vir à salvação

Que só as Moiras dirão.”


Senti uma sensação estranha ao escutar novamente essa profecia. Apertei levemente a mão de Annie e percebi que ela me olhava com os olhos vermelhos. Sorri para ela na tentativa de acalma-la e beijei sua mão. Ela sorri para mim e voltou o olhar para Apolo.


– Então... Temos que decidir. Percy e Annabeth, obviamente são filhos de Poseidon e Atena, respectivamente e podem carregar a profecia. – Apolo se sentou e olhou para Zeus e passava a mão na barba. – Gostou papai?

– Bom. – Zeus disse apenas.

– É obvio que não devem procurar as Parcas. Elas nem iram ao menos prestar atenção e dois simples semideuses. – Disse Deméter. Ela parecia muito interessada no caso.

– Tem razão... É mais fácil apagar o que eles têm e não deixar nosso destino nas mãos deles. – Hera se pronunciou. Senti Annie apertar minha mão em raiva.

– Poseidon, o que tem a dizer sobre isso? – Zeus perguntou irônico.

– Apoiarei meu filho. Independente de sua decisão. Mas pretendo lhe guiar na melhor decisão. – Meu pai disse, olhando para Zeus.

Zeus suspirou e se virou para Atena.

– E você Atena?

– Minha filha e eu conversamos e já temos uma conclusão.

Todos, inclusive eu, olhavam para Atena e logo depois para Annabeth. O que aconteceu? Quando elas conversaram? Nós não tínhamos falado sobre o nosso plano.

Zeus percebendo a tensão no lugar pigarreou e todos voltaram ao normal, menos eu que ainda olhava Annabeth, que apenas chorava e não me olhava. O que estava acontecendo? Queria pedir tempo e falar sozinho com Annie.

– Ótimo. – Zeus disse e se voltou a todos os deuses. – Fazemos assim: cada deus e seu filho apresentam uma solução para isso... Mesmo eu achando que só há uma solução e muito mais fácil... Vamos lá. Quem começara?

Posso falar a verdade? Estava me sentindo num circo. Onde eu e Annie éramos os palhaços e esses deuses de 3 metros são os espectadores.

Ou melhor, éramos bobos da corte. Estávamos divertindo os reis.

– Eu começo. E acredito que uma segunda opinião não será necessária. – Atena disse olhando para meu pai, que suspirou e abaixou a cabeça.

Nesse momento me deu um frio na espinha. Eu era lerdo, mas nem tanto assim...

– Eii! – Gritei e me levantei deixando a mão de Annie no braço da minha cadeira. Ela nem ao menos se mexeu, apenas fechou os olhos e chorou mais ainda. – Não queremos ter nossos sentimentos arrancados de nós! Podemos dar um jeito! Já que é impossível convencer as Parcas, Moiras, tanto faz, podemos ainda ficar juntos. Annie já concordou. Podemos não ter um filho e essa droga de profecia nunca ira acontecer... – Disse e todos os deuses me olhavam.

Alguns com pena outros com tedio como se isso fosse chato. Bem minha vida esta sendo decidida seus...

– Percy... – Meu pai tentou me acalmar. – Calma, vamos ouvir Atena.

– Eu sei o que ela vai dizer. Ela nunca foi a favor de nosso relacionamento... Ela nunca quis que eu e Annie ficássemos juntos, só por que tem uma rixa com você. Eu não quero isso, a Annie não quer isso...

Atena me olhava furiosa.

– Eu nunca quis que isso acontecesse justamente para que Annabeth não tivesse que passar por isso! Você é tão inconsequente quanto seu pai! Quem você pensa que é pra falar assim comigo? – Atena berrou comigo.

– Chega! – Annabeth gritou e eu percebi que estava quase a caminho de Atena e ela estava em pé curvada e com o dedo apontado para mim. – Os dois! – Annie limpou as lagrimas e se colocou entre eu e a mãe dela. – Não desconte no Percy. – Ela disse olhando seria para sua mãe e depois se virou para mim, passou a mão no meu rosto e me acalmei na hora. – Não desconte nela também Percy. Eu tomei essa decisão.

Parei. Meu cérebro que já não funcionava muito bem parou de funcionar e depois mandou todos os impulsos nervosos para minhas memorias.

Então era por isso que ela quis passar o dia comigo. Aquelas conversas, Calipso... Ela estava de certa maneira se despedindo de mim. De nós.

– Não, Annie... – Disse desesperado. Ela apenas assentiu e passou a mão novamente em meu rosto, lagrimas saiam dos seus olhos e senti que eu era o próximo.

– Percy é o único jeito... Eles nunca confiaram em nós... Nossa vida vai ser controlada e um dia querendo ou não seremos Heitor e Ariela. – Ela disse baixinho e fungando entre as frases.

– Mas... E nosso plano? E a nossa chance? Por favor, Annie! – disse segurando a mão dela e apertando. Isso a fez chorar de verdade.

– Não dá Percy... – Ela balançou a cabeça negativamente.

Ela iria deixar acontecer. Iriamos esquecer um do outro e depois o que? Não quero isso... Poxa só namoramos uns nove meses e já iriamos nos separar?

– Annie... Eu... – Eu não sabia o que dizer. Ela apenas sorriu como se dissesse vamos ficar bem, e me abraçou.

Eu não dava a mínima que tinham deuses nos olhando. A abracei com força e senti que sim, estava chorando. Não queria perder minha sabidinha...

– Tudo bem, Percy... Não vamos sent... Sentir nada. Vamos apenas esquecer esse sentimento... – ela sussurrou no meu ouvido. – Eu te amo cabeça de alga. Nunca se esqueça disso. – Ela disse mais baixo ainda.

– Também te amo sabidinha, não se esqueça também. – sussurrei baixinho também.

Era isso. E quer saber? No fundo eu sabia que era nossa única chance... Meu pai sabia disso, Apolo e Afrodite.

Annie me soltou, eu beijei seus lábios com força, nem ligando, até que escutamos um pigarro.

– Tocante... – Zeus disse e eu tive vontade de socar chutar seu traseiro divino, Annabeth me segurou. – Então é isso? Vão fazer do jeito mais fácil?

– Irmão, já chega. – Meu pai disse. – Respeite pelo menos uma vez.

– Esta bem. – Zeus bufou. – Prontos?

Olhei Annie e ela sorriu minimamente para mim. Ela me amava e eu a amava. Isso era o que importava. Assenti para ela e sorri.

– Sim. - Dissemos juntos. Sem tirar o olhar um do outro.

– Conselho? – Zeus disse tedioso.

A sala se encheu de sussurros, e até leves risos, mas eu nem ligava. Olhava apenas para Annie.

– Esta bem. Hora de acabar com isso. Sentem-se. – Nos sentamos, mas continuamos com as mãos juntas. Meu pai me olhava, seu olhar gritava “desculpa”, eu apenas assenti e disse mentalmente “obrigada, pai.” Zeus continuou. - Pelo conselho e em concordância com as partes. – Zeus disse. Como se fosse fácil. – Afrodite ira apagar todo sentimento que sentem um pelo outro de maneira mais indolor possível. – Zeus revirou os olhos. – Iram seguir suas vidas no acampamento meio sangue iram conhecer outra pessoa e isso não passara do que realmente é: uma paixonite de adolescência.

Queria matar Zeus a essa altura. Para ele é como se num fosse nada.

Viu como é um saco ser semideus? Você tem que se sacrificar por deuses todo-poderosos que tem medo de uma mera criança que nem mesmo existe ainda.

– Alguém tem algo a dizer? – Zeus perguntou.

Eu vou fazer algo estupido, mas ira valer a pena.

– Eu tenho. – Me levantei e encarei os deuses. – Isso é uma injustiça. Nos sempre temos que salvar a pele de vocês e vocês nem para estar do nosso lado! Saibam que vocês nunca iram conseguir fazer com que simplesmente esquecemos os que sentimos um pelo outro. – Me virei para Atena e a encarei com meu pior olhar possível. – Você conseguiu. – Ela apenas me encarou. Eu voltei meu olhar para Zeus. – Faça logo.

– Petulante igual ao pai. – Zeus resmungou. – Declaro o fim do conselho. Afrodite sabe o que fazer.

Alguns deuses evaporaram. Outros apenas caminharam para o corredor das salas. Até que ficamos apenas eu, Annie, Atena, meu pai, Apolo e Afrodite.

– Zeus tem razão garoto. Você é petulante como seu pai. – Atena disse me olhando com raiva e indo se sentar ao lado de Annabeth. – Pelo menos agora minhas filha ficara livre de você. – disse baixinho quando passou por mim.

Meu pai fechou a mão em punho. Tinha certeza que ele havia escutado. Decidido ignorar. Olhei para traz e ela havia sentado ao lado de Annie e passado o braço em seus ombros. Annie chorava inconsolavelmente.

Caminhei até meu pai que estava ao lado de Apolo me olhando. Coloquei as mãos no bolso da minha calça e olhei para meu pai.

– Filho... Não deveria ter falado aquilo no final. Sei que esta... Bravo com toda essa situação, mas Zeus não deixa de ser o deus dos céus. – Meu pai disse me olhando com desaprovação. Eu não dava à mínima.

– Precisava falar pai. – Disse apenas.

Apolo assentiu e me olhou solidário.

– Eu te avisei para ter cuidado com suas atitudes, Percy. – Apolo disse e se retirou.

Afrodite continuava sentada em seu trono, apenas olhando tudo.

– E agora, pai? – disse olhando para ele.

– Como Zeus disse filho, Afrodite ira fazer vocês esquecerem e ai vai ser um fim de namoro como se vocês não sentissem mais nada um pelo outro. – Meu pai disse triste e suspirou junto comigo.

– Mas eu não vou esquecer ela certo? Nem as coisas que eu vivi com ela? – Digo com medo. E se eu esquecesse tudo?

– Não, Percy. Apenas o sentimento.

– Nosso plano foi pro agua abaixo né? O estranho é que no fundo pai eu sabia que isso iria acontecer. E acho que o senhor também. – Olho para meu pai e ele aparenta os milhares de anos que tem.

– Desculpa ter te dado falsas esperanças, filho. Só queria que talvez ao menos vocês tivessem uma chance...

– Tudo bem, pai.

– Bem acho que esta na hora. – Afrodite aprece atrás de nós e Atena se levanta com Annabeth um pouco mais controlada.

– Sim, Afrodite. – Atena disse.

– Bem, eu realmente não queria isso... Ainda tinha muito dor e sofrimento... Suas primeiras brigas de casal... Tudinho planejado... Enfim. – Ela suspirou e nos olhou. – Bem, Percy, Annabeth. – Ela nos colocou frente a frente, segurei as mãos de Annie que estava fria. – Como deusa do amor, ordeno que esqueçam esse sentimento que sentem um pelo outro, sentiram apenas como se apenas acabou e não sentem nada um pelo outro, seguiram suas vidas... – Afrodite fungou, assim como Annie. – Poderão ser amigos se quiserem, mas apenas isso. Iram um dia conhecer alguém que iram amar e não serão mais um problema aos olimpianos. Que seja feito.

Nesse momento meus olhos fecharam involuntariamente e senti como se algo estivesse sendo tirado de mim...

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Notas finais do capítulo

Não me matem!!!
Prometo, juro juradinho que esses dois não vão ficar muuuito tempo separados.
Espero que não me abandonem, sério!
Obrigada pelos comentários, pretendo responder eles assim que der.
Comentem, Recomendem e iram me deixar super hiper ultra mega feliz como a Carina Doce-Amarga fez!
bjs, seus filhos de Afrodite, até a próxima
Blog:http://fanficnews-ladycharlie.blogspot.com.br/



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