Tears escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 36
Hefesto


Notas iniciais do capítulo

Entaoo voltei!

Obrigada pelos reviews gente, adorei :)
Comentem mais neste enquanto eu escrevo o próximo =P

PS: No capítulo anterior, eu mencionei o "deus Chronus" e não falei de onde ele era. Chronus é o deus do tempo na mitologia grega, ele era encarregado de cuidar da porta do tempo e de dar passagem aos que o mereciam.
PSs: O título deste capítulo, Hefesto, refere-se ao deus grego do fogo... ok, eu adorooo mitologia grega, acostumem-se... então, segundo a mitologia, aqueles que "pediam" a Hefesto um pouco de poder, ele lhes concedia, mas só para aqueles que mereciam ;P

Beijoos:)
Boa leitura e bons comentários.



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POV de Bella

 

*Chicago – Por volta de 1918*

 

- Espero que não se importem, tenho que sair. – Elizabeth, pegando seu chapéu e ajeitando o vestido. – Preciso resolver alguma coisas que Edward deixou pendente.

- Não se preocupe, vá tranqüila. – Willow falou.

 

Um dia todo tinha se passado, eu não tinha descoberto nada sobre o possível assassino do meu Edward – do futuro. O Edward – humano – que eu estava conhecendo, se mostrava cada vez mais parecido com o meu Edward. Talvez não existam coincidências ou se quer destino, mas ás vezes eu até penso que algumas coisas não ocorrem por acaso, que tudo tem um motivo, um porque.

Embora a família de Edward tivesse recursos – para a época -, Elizabeth é quem cuidava da casa, ao invés de empregados. Assim que ela saiu, Willow tratou de cuidar da limpeza da sala de estar, enquanto eu ajudava Edward na cozinha.

 

- Não precisa me ajudar, sabia? – Ele falou.

- Preciso sim, se estou hospedada aqui, quero ajudar. – Eu disse, enquanto começava a lavar as louças.

- Porque você está em Chicago? – Edward perguntou-me.

- Preciso procurar uma pessoa... – Flashes de meus pesadelos vinham a mente. – essa pessoa precisa ser... impedida.

- Então irei ajuda-la em sua busca, Bella.

- Não, você não pode. – Eu tentei impedi-lo.

- E porque não? Não seria certo deixar que duas damas saíssem procurando por alguém, por aí, sozinhas. – Edward virou-se para mim. – Impedi-lo do que?

- De fazer mal contra uma outra pessoa. – Falei.

- Então poderíamos ir ao departamento de polícia, assim eles fariam o serviço.

- Não, você não entende. Não podemos. – Repeti. – Podemos mudar de assunto?

 

Eu decidi que não poderia mais adiar, eu tinha, de algum jeito, procurar saber quem é que queria tirar o amor da minha vida. Eu não suportaria ver alguém tentar arruinar o futuro que eu ansiara, será isso egoísmo da minha parte? Ou eu estou fazendo a coisa certa? Nós preparamos um chá, para que quando a mãe de Edward chegasse, ela pudesse relaxar. O telefone tocou.

 

- Eu atendo. – Willow sibilou enquanto pegou o telefone. – Sim, é aqui mesmo. – Ela respondeu. – Oh, isso mesmo. Estamos indo, muito obrigada.

- O que houve Willow? – Edward perguntou.

- Eu... – Ela olhou para mim. – Temos que ir ao hospital. Eu sinto muito Edward, Elizabeth foi encontrada desmaiada no escritório de seu pai, ela está com sintomas da gripe.

- Oh meu Deus. – Falei.

- Vamos, temos de ir. – Edward foi até o cabide e pegou seu casaco.

 

Nós saímos apressadamente. A enfermaria e a recepção do hospital estavam lotadas, haviam pessoas e mais pessoas que buscavam por parentes internados com a gripe espanhola. Agora, mais que nunca, eu tinha que achar quem era o “futuro” assassino de Edward, ele estava sozinho, iria ficar a maior parte do dia aqui no hospital e isso iria contribuir – e muito – para que a gripe também o consumisse. Carlisle nos esperava no corredor, nós seguimos até o quarto em que Elizabeth estava.

Ela estava pálida, seus cabelos estavam desgrenhados e suas olheiras era profundas. Não iria demorar para que ela piorasse. Não iria demorar para que Edward começasse a sentir os sintomas. Enquanto Edward ficava com sua mãe no quarto de hospital, Eu e Willow ficamos na porta, para falar com o médico.

 

- Tenho algo para vocês. – Carlisle disse.

- O que é?

- Um homem, de nome Hagar Stanford, veio procura-los. – Carlisle folheou sua prancheta. – Ele é alto, usa um chapéu preto com uma pequena pena vermelha, os olhos dele são escuros. Ele virá aqui hoje a noite.

- Não me lembro de mencionarem este nome... – Falei.

 

*Londres – Sede – Presente*

 

POV de Edward

 

- Hagar Stanford! – Carlisle exclamou subitamente.

- O que? – Esme perguntou.

- Não sei, mas esse nome: Hagar Stanford veio a minha mente. – Carlisle murmurou. – Esse nome Edward, te lembra alguma coisa?

- Hagar foi um conhecido meu, da época em que eu me rebelei. – Deu um sorriso sarcástico.

- Está certo. – Madison falou. – Bella provavelmente deve ter interagido com você no passado, assim, o seu eu do futuro, acaba recebendo isso como lembranças. No caso de vocês, as lembranças que vierem a receber, serão poucas, uma vez que vocês estão mortos, teoricamente.

- Nada de irregular por aqui, Senhorita Madison. – Uma das mulheres da guarda falou.

- Temos que esperar. Por favor, se sintam a vontade caso queiram fazer alguma caçada. – Uma mulher alta de óculos escuro falou. – Existe uma floresta, um pouco a leste daqui.

- Obrigado, no momento estamos bem. – Jasper falou.

 

*Chicago – Por volta de 1918*

 

POV de Bella

 

- Me diga, por acaso ele é um... – Willow perguntou.

- Sim. É. – Carlisle respondeu. – O que pretendem fazer? Sei que não as conheço, mas acredito que tenham bons motivos...

- Preciso mata-lo. – Falei, agora com um tom mais sério. Eu já estava começando a achar que eu era uma assassina, porque até agora, esse seria o segundo vampiro na minha lista negra.

- Se precisarem de ajuda com ele, me avisem. – Carlisle falou. – Já escureceu. Mas ele virá no meio da noite. Eu ficarei aqui por perto.

- Muito obrigada. – Agradeci, enquanto me sentei no banco em frente a porta. – Willow, o que vou fazer?

- Errado. O que NÓS vamos fazer, Bella. – Willow me corrigiu e deu um sorriso. – Vamos dar um jeito e leva-lo daqui. Edward não pode, de qualquer maneira ver qualquer confronto.

- Acho que podemos dar um jeito e ameaça-lo...

- É uma boa opção, teremos que tentar descobrir de que época ele veio, de onde... o maior desafio é leva-lo daqui. – Suspirei.

- Carlisle já está avisado, Bella. – Willow tentava me reconfortar. – Vamos usar como base a ameaça. Se ele realmente ficou “perdido” no tempo, então ele deve saber algo a respeito de bruxas.

 

Eu ficava revezando, ora ao lado de Edward, tentando reconforta-lo e, ora no corredor. Já se passavam das dez da noite, Elizabeth ficava cada vez mais fraca, mas tentava se manter acordada ao máximo. Carlisle vinha de hora em hora verifica-la e tinha trazido um prato de sopa, para que Edward comesse, ele tinha que se manter saudável, mas ao mesmo tempo, eu sabia que isso não iria adiantar. Depois de algum tempo, migrando entre o quarto e o corredor, Carlisle apareceu, acompanhado de um homem. Um homem alto, que olhou de relance para mim. Chapéu com uma pequena pena e olhos escuros. Willow percebeu que fiquei apreensiva e se pôs na porta do quarto, impedindo a passagem dele.

 

- Eu gostaria de ver como ela está, poderia me dar licença? – A voz dele era baixa e uniforme.

- Sinto muito, mas já estamos com visitas. – Willow falou.

- Peço que nos acompanhe, meu caro senhor. – Pedi, tentando ser formal.

- E porque eu deveria acompanha-las? – Ele retrucou. – Mal as conheço.

- Porque gostaríamos de tratar de alguns assuntos de seu interesse. – Willow falou usando um tom um pouco mais serio.

- Será melhor para você e todos neste hospital que nos acompanhe até um lugar que possamos conversar. – Tentei manter firmeza em minha voz. – Vamos? – Gesticulei para que Willow fosse á frente, eu fui atrás.

 

Carlisle ficou nos olhando, enquanto rumávamos para fora do hospital. As ruas era extremamente silenciosas, a não ser pelos miados e latidos que se escutavam na calada da noite. O homem continuava andando sem dizer – nem tentar – nada, apenas seguia Willow. Na minha mente, eu tentava me manter concentrada, pronta para tentar lançar algum tipo de magia contra o vampiro. Carlisle falara que os olhos dele eram escuros, então eu tinha duas opções. A primeira seria uma dieta especial – o que é menos provável – e a segunda seria a dieta a base de sangue humano, eu fiquei com esta. Então ele deve ser forte, pelo menos como Victoria, mas eu não tinha como saber se ele possui algum dom em especial.

 

- E então, o que as senhoritas gostariam de tratar? – Ele perguntou, quando paramos em um local meio afastado das pessoas.

- Nós sabemos o que você é... – Falei.

- E mesmo sabendo o que sou, ainda estão sozinhas comigo aqui? – Ele deu um pequeno sorriso.

- Como chegou nesta época? – Willow perguntou.

- Como sabem que não pertenço a esta época? – Ele retornou a pergunta.

- Chapéu com plumas... – Falei. – Só serão inventados daqui a trinta anos! – Apontei para o chapéu dele. – E claro, por outros motivos.

- Você não irá fazer mal a nenhum daqueles dois! – Willow exclamou. – Vamos, responda. Como chegou nesta época?

- O que irão fazer depois que eu lhes contar? Fugir? – Ele riu. – O que duas humanas podem fazer? Não, não, vou lhes contar, assim depois vocês podem morrer sabendo a verdade. – Um tremor percorreu minha espinha. – Pois bem. Edward era meu companheiro, nós procurávamos pelas vítimas. Aqueles que cometiam assassinatos e outros crimes, passamos alguns anos juntos. Nos divertíamos, caçávamos e assim por diante, até que eu e ele em uma noite, encontramos um pequeno impasse. Uma mulher estava tentando matar seu próprio filho, porque ele tinha alguma doença mental, eu ia mata-la e depois matar a criança também, mas Edward me impediu.

“Ele recusou-se a matar qualquer um dos dois, porque ainda sim eram uma família. Ele ficou enchendo minha cabeça com aquela baboseira toda sobre propósitos de vida... – Hagar riu sombriamente. – Então a mulher fugiu, Edward ajudou-a, levando-a para um lugar isolado. Ele me impedia de caçar qualquer humano naquele lugar. Foi então que encontrei uma nova parceira e voltamos a caçada, eu tinha esquecido as desavenças com ele, até o dia em que ele cruzou novamente meu caminho, matando Irina. Então lutamos, mas eu perdi.”

- Como você chegou aqui? – Willow voltou a perguntar.

- Eu voltei a vagar por New York, até que um dia encontrei uma mulher que era diferente. Ela me disse que era humana, mas era poderosa, disse que podia me ajudar se eu a ajudasse acabar com aqueles que estavam acabando com sua família. – Hagar nos lançou um olhar ameaçador. – Eu a ajudei e depois ela me contou o que era, então abriu a tal porta. Antes de passar para este lado eu a matei, depois vaguei por anos e anos em busca do Edward humano.

- Já disse, você não irá fazer mal a nenhum dos dois. – Willow falou.

- Sim, eu não sou surdo. – Hagar afastou-se um pouco. – Mas, agora que lhes contei minha história, devo mata-las. Meras humanas não irão me impedir de acabar com Edward, acabar com o futuro dele.

- Nem. Pense. Nisso. – Respirei fundo. – Você não vai mata-lo!

 

Hagar recuou e entrou em posição de ataque, uma brisa bateu fazendo com que seu chapéu caísse no chão ao seu lado. Willow concentrou-se, o ar começou a se agitar. Eu encarei Hagar diretamente nos olhos negros, fechei minha mão em punho, meio segundo depois eu a abri novamente, revelando uma chama quente, vermelha e feroz de fogo.

 

 

*Londres – Sede – Presente*

 

POV de Edward

 

- Não tem jeito, Edward. – Alice suspirou. – Não consigo vê-las. Antes era tudo escuro, mas agora é...

- Alice, Alice! O que foi?! – Jasper perguntou.

- Querida? – Esme chamou-a.

- Espere... – Minha irmã sibilou. – Eu vejo vultos, está tudo borrado. Não tem como saber.

 

Os vultos borrados vinham a minha mente e a minha agonia aumentava a cada minuto passado. Eu andei de um lado para o outro, na sala, enquanto Rose e Emmett murmuravam entre si; Esme, Carlisle e Madison ficaram em frente a porta do tempo; Jasper tentava fazer com que eu e Alice relaxássemos. Foi então que algo veio a minha mente.

 

“Meu pai já se foi. Agora a minha mãe também. Imagino que em pouco tempo será a minha vez, meus planos seriam arruinados pela doença que me atacará. Eu nunca seria um soldado de guerra, nunca teria a glória e a honra destinadas a um soldado.

Eu estava sentado ao lado da cama da minha mãe. Eu olhei de vislumbre para a porta do quarto do hospital, o médico ficou olhando perdido para as duas moças – Bella e Willow – que acompanhavam um homem pelo corredor. Ele olhou de relance para mim. Tremi.”

 

Suspirei e levantei-me subitamente.

 

- O que foi Edward?! – Jasper me perguntou.

- Eu acabei de... – Tentei reorganizar as idéias. – me lembrar de algo.

- Do que? – Madison veio imediatamente ao meu lado. – Do que você se lembrou?

- Eu, sentado ao lado da cama da minha mãe. No hospital. Eu olhei para a porta e vi um médico olhando para o corredor, depois vi duas moças acompanhando um homem. – Tentei me lembrar de mais algum detalhe. – O homem olhou rapidamente para mim.

- O médico deve ser Carlisle. – Madison falou.

- Bella e Willow com certeza o avisaram sobre o tal homem. As duas moças o acompanhando, devem ser Bella e Willow.

- Sim, são elas. – Confirmei.

- Então fica tudo mais claro. – Esme falou.

- Não para mim. – Alice murmurou aborrecida.

- Não querida, pense bem. – Esme sentou-se ao lado de Alice. – Se elas acompanharam o tal homem, então com certeza deve ser o tal assassino. Então deve estar próximo do fim.

 

*Chicago – Em torno de 1918*

 

POV de Bella

 

- Então não são meras humanas. – Hagar murmurou. – Mas irão morrer do mesmo jeito! – Ele exclamou.

 

Hagar avançou contra mim, a brisa começou a ficar mais forte, Willow murmurava alguma coisa que eu não conseguia entender, mas que fazia as rajadas leves tornarem-se rajadas frias e cortantes. Hagar me segurou pelo pescoço com as duas mãos, eu sabia que se desistisse, Edward estaria em perigo, então fiz com que outra labareda surgisse em minha mão livre. Minha reação foi segurar os braços de Hagar, que rosnou alto quando sentiu o fogo começar a arder em seus braços. Aquilo não ia durar muito, mas eu sabia que se o mantivesse fixado em mim, Willow faria o resto.

 

Se eu quisesse que meu plano desse certo, então teria que raciocinar rapidamente. Hagar vinha novamente em minha direção, o fogo que estava consumindo-o antes, já estava ficando fraco, eu tinha que aumenta-lo. Eu tinha que parar Hagar. Pense Bella, pense. Uma parede na sua frente, uma parede que ele não pode transpor. Hagar parou.

 

- Mas o que... – Ele tentava dar um passo a frente, mas algo o impedia.

 

Willow olhou para mim e entendeu meu raciocício. Ela se concentrou em tentar manter Hagar parado, pois uma bruxa não conseguia conjurar duas magias juntas, isso eu teria que fazer.

Eu comecei a recuar, meus ohlos percorriam todo o ambiente, as brisas leves se movimentavam. Ficavam cada vez mais rápidas conforme eu tentava mante-las. Imagine um pequeno tornado em volta do vampiro, foi então que me lembrei de uma aula de química. O pequeno tornado iria consumir o oxigênio ali existente, fazendo com que a chama aumentasse mais rapidamente. Hagar rugiu. Ele passou pelo pequeno tornado e avançou novamente.

 

- Acha que vai me matar por falta de oxigênio? – Ele perguntou rindo.

- “Chama ardente.” – murmurei quase sem forças, enquanto Willow usava seus poderes para atirar as grandes laminas cortantes que fazia.

- O que disse? – Ele ria cada vez mais alto. – Repita por favor. – Ele deu um sorriso largo e sombrio.

- “Chama ardente, labareda vermelha” – Sussurrei. – “Laminas quentes, chamas ardentes.” – As pequenas faíscas começaram a movimentar-se. – “Chamas de Hefésto, deus fogo, dancem pelo caminho que lhes é mandado. Oh deus do fogo, conceda-nos um pouco do seu poder, mostre-nos sua verdadeira forma!”

 

As faíscas dançavam pelos meus dedos, e podía senti-los quentes. Hagar me lançou contra o meio fio, eu tentei ao máximo me manter alerta, então voltei a pronunciar.

 

- Chama ardente, labareda vermelha. Laminas quentes, chamas ardentes. Chamas de Hefésto, dês do fogo, dancem pelo caminho que lhes é mandado. Oh deus do fogo, conceda-nos um pouco do seu pdoer, mostre-nos sua verdadeira forma! – A pequena faísca agora tornara-se uma grande chama que ardia em minha mão. Eu me levantei, estiquei meus braços e a chama tomou a forma de um arco de fogo. Então vi Carlisle. Willow conjurara algum tipo de feitiço que fez com que Hagar ficasse mais lento, dando a chance de Carlisle do segurar. – Adeus.

 

Eu murmurei quando puxei um de meus braços, fazendo com que a flecha flamejante ficasse esticada. Depois soltei-a. O fogo atingiu Hagar como se fossem cordas, predendo-o e consumindo-o por inteiro. O grito era ensurdecedor, o pequeno tornado que antes não fazia efeito algum, agora fazia com que as chamas continuassem consumindo o vampiro assassino.


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Notas finais do capítulo

Comentem people!



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