Tears escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 34
Coisas a Fazer


Notas iniciais do capítulo

Oooii! o/

Então, eu gostaria de ver mais reviews neste capítulo.
Então leiam e comentem! Deixem sua opinião!

Beijoos :P

PS: Vou postar o próximo capítulo só se tiver mais comentários ;)



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POV de Bella

 

Willow andava de um lado para o outro com o celular grudado na orelha fazia quase uma hora, eu já estava ficando impaciente. Todos estavam impacientes, Alice estava ficando com “dor de cabeça” – no sentido figurado – porque ela não conseguia ver nada, apenas um vislumbre de todos eles, menos do Edward. Até que finalmente, Willow desligou o celular.

 

- E então? – Perguntei ansiosa.

- Teremos que voltar ao passado. – Willow falou. – Mas não pode ser aqui.

- E onde então? – Perguntei.

- Teremos que ir a Londres, Madison tem um lugar na sede que é usado para esse tipo de emergência, além do mais lá estaremos seguras... – Willow informou.

- Como assim, seguras? – Edward perguntou.

- Quando se viaja ao passado, uma porta é aberta, então alguém precisa proteger essa porta. – Ela respondeu.

- Quando partimos? – Alice se prontificou. Nós olhamos para ela. – Ah, não. Não vou ficar aqui. Todos nós iremos.

- Isso. – Carlisle falou. – Não teremos problemas lá, uma vez que Madison é nossa grande amiga.

- Ótimo, então é melhor que eu cuide das passagens. – Edward falou. – Carlisle, Esme, Rose e Emmett vão caçar hoje a noite.

- Depois que vocês voltarem, Eu, Alice e Edward iremos. – Jasper falou. – Bill, você prefere ir a Londres ou ficar?

- Se não se importarem, prefiro ficar. É melhor que alguém fique por aqui. – Ele deu um meio sorriso.

- Ok. Tudo certo então. – Carlisle falou.

 

Quando anoiteceu, Carlisle, Esme, Rose e Emmett saíram para caçar. Willow ficou mais algum tempo no telefone com Madison, enquanto nós arrumávamos algumas coisas. Eu já estava com sono, mas não queria dormir e ter que pensar que eu poderia acabar encontrando alguma coisa, mas fui derrotada. Não percebi, mas acho que dormi como uma pedra até quase no horário do almoço.

 

O dia foi agitado. Quando anoiteceu, Edward saiu com Alice e Jasper para caçar, e nós terminamos com as malas para a viagem. Eu comecei a folhear o livro de feitiços que ganhei de Madison quando Willow foi a Londres, as páginas eram amareladas, a capa era de um veludo azul-marinho e assim como o meu, tinha um emblema parecido com o dos Cullen. Em meio aquelas páginas antigas, uma me chamou atenção, pois dizia coisas relacionadas a viagens ao passado. Eu continuei lendo.

 

“Atravessar o espaço-tempo é um tarefa arriscada e, normalmente, é feita por somente aqueles que competem tal poder e coragem. Esta é uma tarefa difícil, que pode ser executada somente algumas vezes, pois exige muita energia e poder por parte do feiticeiro.

Existem relatos de bruxos e outros seres que ficaram presos no portal espaço tempo de alguma lembrança perdida, por descuido do próprio feiticeiro ou, até mesmo, por vontade própria. Obviamente, ficar preso neste tipo de cilada, não é uma idéia muito boa, porque uma vez que alterado grandemente o passado, o futuro também se muda.

Ao feiticeiro que pretende fazer esta jornada, eu aviso: não só de coragem e poder ele deve ir, mas tambem servido de amor ao que deseja.”

 

Quem quer que tenha escrito isso, com certeza sabia o que estava falando. As palavras ficaram ecoando na minha cabeça, mas eu não podia vacilar, eu tinha que ir e salvar Edward do que quer que fosse o perigo. Neste momento, meu maior medo, é o futuro, a imagem de todos eles e com suas expressões desoladas me assombrava. Eu não poderia nem sequer pensar em ter medo.

 

O resto dia e da noite, passaram-se lentamente. Willow praticava exercícios de concentração comigo e Carlisle sugeriu que nós procurássemos ler um pouco sobre Chicago, mas eu sugeri que ele fizesse uma descrição resumida de como era aquela época.

 

- O básico que devem se lembrar é sobre a gripe, começou a atingir Chicago e seus arredores no ano de 1918. Antes disso, essa região estava em seu auge, havia grandes comemorações. Não se esqueçam de tentarem ter o máximo de cortesia possível. – Carlisle nos explicou rapidamente.

- Ok. – Balbuciei.

- Sugiro que na hora que vocês forem para lá, estejam caracterizadas de acordo com o lugar. – Ele voltou a falar. – As pessoas não vão deixar de notar duas meninas vestidas como homens, como dizíamos.

- Sim, é uma boa idéia, mas como vamos arranjar as roupas tão em cima da hora? – Perguntei.

- Não se preocupe... – Rosalie entrou no escritório. – Eu e Alice já tínhamos adiantado um pouco. Espero que sirva.

- Oh, obrigada Rose. – Willow agradeceu.

- Nós arranjamos mais algumas, que vocês devem levar em uma bolsa. – Rose avisou. Depois subam para experimentar. Ela sorriu.

- Muito bem, continuando... – Carlisle voltou a falar. – Não sei como farão, mas tentem se adiantar, porque vocês irão precisar de tempo para conhecer o lugar.

- Ah, sim. – Willow voltou a falar. – Ir antes é bom.

- Por via das dúvidas, esse é o endereço do hospital em que eu trabalhava...ou trabalho. – Carlisle anotou o endereço do local em um pedaço de papel. Sua caligrafia era impecável. – Não sei o que mais posso lhes dizer.

- Não entendemos tudo. – Falei. – Espero que dê certo.

 

O dia amanheceu mais nublado que o normal, Edward tinha acabado de voltar de sua caçada.

Nós nos arrumamos e esperamos os outros para irmos ao aeroporto. Exceto Alice, todos nós estávamos calados e pensativos; Edward passava seus dedos pelas costas de minhas mãos, enquanto dirigia. Ele olhava fixo para frente, seus olhos imensamente dourados focavam apenas a estrada e sua expressão era rígida.

 

Nós fizemos escala em New York, depois de mais algumas horas no avião, chegamos em Londres por volta do meio dia. Como se não bastasse, eu dormi uma boa parte do vôo, eu continuava sonhando com os Cullen soluçando pela falta do Edward. Foi então que desisti de dormir.

 

Quando chegamos no aeroporto britânico, Willow andou a frente e nos guiou até onde uma mulher e um grupo de pessoas nos esperavam. Então, de trás de todas aquelas pessoas, uma voz doce e delicada ecoou.

 

- Willow! – Uma loira, baixinha e com olhos verdes exclamou.

- Mary! Oi Madison! – Willow abraçou-as. Madison era alta, tinha cabelos ondulados negros e olhos azuis, bem claros.

- Seja bem vinda senhorita Olorin.  – Madison falou.

- Quero apresentar, ou não. Bom, este é Carlisle. – Willow sorriu.

- Dr. Cullen, seja bem vindo a Londres. – Madison cumprimentou-o.

- Boa tarde, Madison. Esta é Esme, minha esposa. – Carlisle apresentou-os. – Estes são Jasper e Alice, Emmett e Rosalie e Edward e Bella.

- Oh, sejam todos bem vindos! – Madison deu um sorriso largo. – Srta Swan, muito prazer em conhece-la, eu sou a responsável pelo nosso mundo. Estes não os membros da guarda.

 

Os membros da guarda eram seis, três homens e três mulheres. Todos usavam casacos longos pretos até os joelhos, óculos escuros; as mulheres usavam salto alto e os homens sapato social. Madison usava um longo casaco também, mas era meio cor de vinho, salto alto, seu cabelo caia em ondas pelas costas. Haviam vários carros nos esperando, depois que entramos, seguimos por algumas movimentadas ruas de Londres, passamos em frente ao palácio real, pelo big bang. Nunca tinha visitado um lugar tão lindo e tradicional como a Inglaterra, mesmo nas circuntancias que nos encontramos. Depois de alguns minutos, o carro seguiu em direção a um prédio antigo, que devia ser algum tipo de museu ou sei lá o que. Nós seguimos em direção ao estacionamento subterrâneo, onde entramos, passamos por uma grande porta de ferro – que não dava para ver o outro lado – e que tinha a seguinte inscrição: “Entrada somente para funcionários. Serviço”.

 

Nós saímos do carro. E seguimos por um corredor preto e brilhante, até que Madison cumprimentou uma mulher – a secretária, eu acho –, nós atravessamos uma sala e depois outra. Havia uma mesa redonda, de mogno, grande, haviam alguns quadros, poltronas, um bar, estantes... Muita coisa para assimilar.

 

- Sentem-se por favor. – Madison pediu. Os membros da guarda tomaram seus lugares um seis cadeiras, três de cada lado de Madison na mesa redonda. – Precisamos decidir como será feito, Srta Olorin e Srta Swan.

- Madison, você tinha nos dito que havia um lugar especial aqui, para fazer este tipo de coisa. – Willow falou.

- Sim, e há. Levaremos vocês lá para conhecerem, mas suponho que primeiro vocês duas devam precisar de algum descanso. – Ela falou.

- Nós cuidaremos da porta deste lado e eles do outro. – Uma das mulheres da guarda falou. – Não haverá erro.

- Carlisle, você conhece aquela época melhor do que ninguém aqui nesta sala... – Madison disse.

- Não se preocupe, elas já sabem como deverão se portar, onde procurar ajuda caso precisem. – O pai de Edward respondeu.

- Se me permite... – Madison falou. – Edward, tudo vai ocorrer como planejamos.

- Sim, eu confio em Bella e em Willow também. – Edward relaxou um pouco. – E tenho certeza que posso confiar em vocês também.

- Tenho uma pergunta a fazer. – Um homem da guarda começou a falar. – Vestimentas?

- Não se preocupe. – Alice deu um sorri largo. – Rosalie e Eu já demos um jeito nisso, está tudo perfeito!

- Ótimo! Então vamos, porque quero mostrar a vocês o local e depois, acho que seria bom se comêssemos alguma coisa, já passou do horário do almoço, certo? – Madison e a guarda se levantaram.

 

Nós voltamos ao salão principal e descemos uma escada branca, de mármore. Havia uma sala de estar ampla, várias portas. Nós passamos por uma alta e toda entalhada, então vimos uma sala com piso preto e brilhante, com um grande arco no centro e vários pilares perto das paredes. Edward estava tenso, Jasper olhou para mim e depois olhou para ele, e eu senti o clima amenizar.

 

- É impressão minha, ou vocês estão muito calmos? – Madison perguntou.

- Ah, me desculpe. – Jasper sorriu. – É minha culpa. – Madison olhou sem entender nada.

- É que Jasper tem uma certa habilidade para controlar o clima de um ambiente ou o estado de espírito de uma pessoa. – Carlisle explicou.

- Edward estava tenso demais. – Falei enquanto abracei-o.

 

O resto do dia e a noite passaram rapidamente, eu não tive pesadelos, conversei muito com Madison sobre o que faríamos amanhã. Eu só espero que de certo. Edward é a minha vida e sem ele eu não sou capaz nem ao mesmo de tentar continuar vivendo. Desde o dia em que eles voltaram, minha vida passou a ser um livro colorido, eu pude respirar livre novamente, sabendo que eu estava viva. Eu nunca tive tanta certeza do que eu era, como eu tenho agora, descobrir que eu realmente posso fazer algo pela pessoa que eu amo, é como se uma nuvem preta saísse de cima de mim e me deixasse enxergar o caminho certo.

 

(I’m Here – Lee Safar)

 

“Now I breath again.

Now I dream again.

I’m here,

I’m here.”

 

Agora eu respiro novamente,

Agora eu sonho novamente.

Eu estou aqui.

Eu estou aqui.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?
Gostaram? Não?
Comentem!

Beijoos :P



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