Tears escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 32
Londres


Notas iniciais do capítulo

Obrigada ao Blietzkrieg pela ótima crítica =)
Aos outros leitores, continuem lendo e comentandoo *-*

Aqui vai mais um capítulo o/
Beijoos :]



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POV de Willow


 


Decidi com Edward, Bella e Carlisle que eu iria a Londres descobrir sobre os descentes de Bella. EU nem podia sequer cogitar a hipótese de leva-la, vai que algum manda chuva resolve implicar com o fato de ela namorar um vampiro. Se bem que eu não sei se isso é permitido, ok, parei. Saí cedo, eles me levaram até o aeroporto, onde eu pegaria o vôo.


 


13 horas depois...


 


Ah, Londres, Londres e Londres. Já faz muito tempo que não venho aqui, desde que... minha mãe se foi, eu acho. Eu não contei né, então vou contar, enquanto eu entro num táxi e vou para a sede. Eu sou britânica, na verdade. Minha mãe era inglesa e meu pai escocês, mas moravam aqui em Londres. Quando eu nasci, minha mãe morreu quando eu tinha 15 anos, então meu pai me criou, até os 19, quando eu soube que era uma bruxa e que seria tutora.


 


Foi muito bom quando descobri isso. Foi bem interessante, uma imagem começou a aparecer para mim, e então meu pai me explicou que eu seria tutora de alguém muito legal, então eu resolvi deixar a vida e esperar mais ou menos dois séculos, até a Bella nascer e depois esperar mais 19 anos até ela poder se tornar bruxa. Meu pai viveu aqui em Londres, ele não era bruxo, era um humano normal, minha mãe sim era bruxa, das boas. Eu disse que ela morreu né, ah é. Então, ela morreu em um daqueles confrontos “vamos proteger os humanos”.


 


Vinte minutos depois, eu cheguei na rua do parque, a casa onde meus pais viviam, que ainda era minha, por direito e herança. Eu entrei, acendi as luzes, fiz uma geral na casa. A minha tutora que cuidava dela, ela é baixinha, loira, com olhos verdes. Nós conversamos um pouco e ela perguntou como eu estava, eu disse que agora era tutora – o que era meio obvio já que eu estou aqui em carne e osso – e que precisava ir até a sede descobrir sobre o parentesco da minha aprendiz. Contei também que minha aprendiz tinha um grau de poder bem elevado e que devia ser uma das antigas, então ela disse que me acompanhava.


 


Algum tempo depois, mais ou menos no amanhecer, uma oito horas, nós saímos. Entramos num ônibus de três andares e seguimos rumo a praça principal. A sede da ordem das bruxas, sábios e feiticeiros, ficava abaixo de uma parte de alguns prédios da cidade. Nós entramos em um beco, depois numa viela e chegamos a uma cabine telefônica, onde entramos e “ligamos” para os números correspondentes a palavra: magia. E descemos. (N/A: Ok, ok... isso é bem Harry Potter, eu sei. Só que a cabine telefônica é eficiente né? ;) )


 


Andamos por corredores e mais corredores, não haviam muitas pessoas, mas ainda sim poderia ser classificado em multidão. Nós chegamos a uma porta e entramos. Havia uma sala aconchegante, com uma secretária ruivinha e gordinha. Ela perguntou:


 


-          Bom dia. O que desejam?


-          Biblioteca central, por favor. – Falei.


-          Nomes? – Ela perguntou.


-          Willow Olorin e Mary Mcgray. – Respondi.


-          Muito bem, podem entrar. A responsável está lá dentro, não precisarão esperar para falar com ela. – A ruivinha falou enquanto anotava alguma coisa nas folhas brancas.


 


Eu e Mary entramos e demos de cara com um salão bem grande, com estantes de livros, pergaminhos... enfim, muita coisa. Uma senhora, de cabelos negros, olhos claros, alta, veio falar conosco. Eu tinha certeza que ela era a responsável, a pessoa que tinha a máxima autoridade no mundo das bruxas.


 


-          Em que posso ajuda-las?


-          Quero fazer uma pesquisa de antecedentes da minha aprendiz. – Eu dissse.


-          Me acompanhem. Seus nomes são Willow e Mary?


-          Sim.


-          Willow era filha de Marietta, se não me engano, não é? Sua mãe era da guarda... – Ela disse.


-          Sim, isso mesmo.


-          Qual o nome da sua aprendiz? – Ela perguntou enquanto abria um livro bem grande com um abanar de mãos.


-          Isabella Swan. – Eu tinha medo que pudesse causar algo a Bella e a todos os que vivem com ela, porque eu realmente gosto muito deles.


-          Ah, sim. Aqui está. Sessão 16, 256-9A. – Ela falou. – Me acompanhem, sim?


-          Certo. – Eu olhei para Mary e continuamos andando, até que paramos em uma fileira e depois voltamos a andar por entre elas. A responsável pegou uma escada e subiu. Chegando a um livro vermelho. Nós saímos e nos sentamos em uma das mesas.


-          Aqui diz que ela não será tutora, mas também não será da guarda. – Ela folheou. – aqui diz que ela tem duas antecedentes.


-          Quem são? – Mary perguntou.


-          São as duas bruxas mais poderosas que tivemos, senhorita Olorin. – Ela me olhou. – Sua aprendiz é uma das bruxas que se tornarão feiticeiras.


-          Ela não terá nenhum cargo na sede? – Perguntei.


-          Não. A senhorita Swan Cullen não está em nada, mas descende das duas feiticeiras. – Eu olhei para ela. Eu acha que a responsável pelo mundo dos bruxos fosse má e severa, mas errei. – Não podemos mandar em uma que se tornará feiticeira e não mais bruxa.


-          Então isso explica o motivo de ela ter sonhado com o passado do noivo dela, certo? – Perguntei novamente.


-          Sim, está certo. Ela realmente será uma feiticeira, terá muito de ensinar a ela. Está preparada? – Ela me perguntou.


-          Sim, estou. Mary me ensinou muito bem. – Eu sorri.


-          Nós bruxas, feiticeiras e sábios somos os seres que mantém o equilíbrio, precisamos sempre pensar em ambas as espécies. – Ela falou.


-          Mas vejo que o livro não foi atualizado. – A responsável falou. – Vou coloca-lo na sessão restrita a livros e pessoas especiais. Me diga senhorita Olorin, sua aprendiz já descobriu alguém das outras espécies?


-          Sim, senhora. – Respondi.


-          Ah, me chame apenas de Madison. Sua mãe era minha grande amiga. – Ela falou, então voltou ao raciocínio. – Como ela reagiu?


-          Na verdade, ela descobriu quando era humana, porque... – hesitei. – ela namora um vampiro e voltou a ser amiga de um lobisomem.


-          Oh meu Deus.


-          Ela teve problemas recentes com dois vampiros que queriam mata-la, Madison. – Falei.


-          Conte-me. E se precisarem de algo, não hesite em me chamar. – Ela falou me dando um cartão.


 


Eu contei a Madison sobre James, Laurent, Victoria, sobre o penhasco com Jacob, os lobos e que morávamos em Vancouver com os vampiros e uma humana. Madison ficou surpresa e não fez rejeição nenhuma quando mencionei os Cullen.


 


-          Ah, Carlisle Cullen? – Ela riu. – Grande medico! Meu amigo, sim conheço a família dele, pelo menos Esme eu conheço.


-          Eles são pessoas e vampiros bons, jamais fizeram mal a Bella. Pelo contrário, a salvaram varias vezes. – Falei.


-          Sim, sim. Mas ninguém ainda tentou interferir? – Ela perguntou.


-          Sim, Bella quase morreu por causa disso. – Hesitei novamente. – Volturis. Mas ela ainda era humana.


-          Fique tranqüila. Me avise caso eles hajam novamente e, de novo, não se preocupe porque eles não irão atacar uma feiticeira. E também, vou avisar a guarda que há uma nova feiticeira, eles ficarão atentos nos movimentos do clã italiano.


-          Obrigada Madison, fiquei receosa de vir aqui com bella, com medo que algo acontecesse a ela ou a eles. – Desabafei. – Eles realmente se amam.


-          Sim, percebi. Mas fique tranqüila, nada irá acontecer. Lembre-se, você tem o apoio da responsável. Eu não vou deixar que nada aconteça a ela. – Madison sorriu. – Pretendem voltar quando?


-          Na verdade, só Willow, eu moro aqui em Londres. Acho que Willow tem que voltar cedo, por causa da faculdade.- Mary respondeu.


-          Ah, fique. Amanhã acompanharei você até o aeroporto, mas hoje tomaremos chá e compraremos lembranças para todos os Cullen. – Madison sorriu.


-          Então ligarei para avisa-los, com licença. – Falei.


-          Se Carlisle atender, deixe-me falar com ele. – Ela pediu.


 


Madison também falou com Carlisle, que ficou surpreso por uma antiga amiga dele ser a responsável pelo mundo bruxo. Nós combinamos que eu iria contar as noticias a eles pessoalmente, então desliguei o celular e nós fomos tomar o chá das cinco e fazer compras.


 


Comprei algumas coisas que sei que todos iriam gostar, Madison me deu um livro novo de feitiços que eu deveria dar a Bella, para que ela pudesse se aprimorar. Nós descobrimos também que as imagens do passado que acontecia na mente de Bella, era uma incidência de que ela realmente era uma feiticeira e que ela seria a única que poderia mexer com o tempo. Combinei que iria estudar e ajuda-la ao máximo.


 


Embora eu tenha dito que mexer com o tempo era impossível, eu não mencionei que somente duas feiticeiras fizeram isso. Bella seria a terceira. O negócio do tempo é assim. Ela tem que concentrar seu feitiço em algo como, uma porta ou algo que tenha muita energia. A porta é o mais comum. Então uma passagem para um vazio cheio de imagens relacionada ao passado da pessoa se abre e ela “mergulha” na “imagem”-“lembrança” que ela quer. Isso não afeta drasticamente o futuro, se for usado com sabedoria, é por isso que só existiram duas feiticeiras.


 


No dia seguinte, Mary foi comigo até o aeroporto, onde eu pegaria o vôo de volta para Vancouver. Madison estava esperando em frente ao portão de embarque.


 


-          Ah querida, adorei conhecer você. – Ela me abraçou. – Você é igualzinha a sua mãe. Não esqueça de trazer os Cullen para conhecer a sede e para mim conhece-los!


-          Willow, você está muito bem. Adorei revê-la! – Mary me abraçou.


-          Adeus senhorita Olorin! – Madison riu e acenou.


 


Eu entrei no avião e fiquei mais tranqüila, sabendo que estava tudo bem e que a responsável não era alguém tipo “eu não tolero vampiros e nem lobisomens e temos que mata-los”. Senhora Madison, apesar de aparentar somente seus 30 e poucos anos, era alguém muito amável e jovial, minha mãe sempre falou dela e que eram muito amigas. Eu também gostei de rever Mary, era muito bom saber que ela esta bem, assim como minha casa, minhas outras memórias.


 


Minha viagem foi longa, cansativa, mas foi boa. Ficar 13 horas em um avião não é fácil. O que uma tutora não faz pela sua aprendiz não é? Oh Deus. Então acho que eu devo ter dormido, porque a aeromoça me acordou quando eu tinha chegado a Vancouver. No desembarque, pude ver Carlisle, Esme, Edward e Bella nos esperando. Os outros deviam estar na faculdade, que alias eu estava louca para voltar.


 


-          Imagino que Alice já tenha contado tudo, certo? – Perguntei.


-          Na verdade, ela só disse que as notícias eram boas, mas não falou nada. – Bella disse.


-     Ótimo, então contarei tudo mais tarde.


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Notas finais do capítulo

Leiam e comentemm *-*

Beijoos :P



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