Aos Seus Encantos escrita por Masary, Black


Capítulo 33
Colisão Perigosa


Notas iniciais do capítulo

Definitivo, Aos Seus Encantos acaba daqui cinco capítulos.Obrigada a todos que comentaram. Capítulo dedicado a todos que comentaram.Anne se prepare para o próximo capítulo, vai sair da "seca".Gênio nada de sair da "seca"Bom espero que gostem do capítulo"Rose e Scorpius no próximo capítulo!Boa Leitura.P.S.: capítulo escrito, maior parte, pela Babi. Créditos a ela.!



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P.D.V. Rose

– O que fez a ela?! – Escutei a voz de Braider, ele estava ali.

– Ela simplesmente desmaiou.

– Por que não a levou para mim? – Gritou Braider.

– Porque ela chamava pelo o Scorpius! – Rebateu Coud e Braider engoliu em seco. – Não venha todo nervosinho para cima de mim não porque eu cuidei dela.

– Obrigada Coud. – Disse a ele que sorriu torto e isso foi o bastante para Braider se acalmar.

– Consegue andar? – Perguntou Coud e eu assenti.

– Então vamos logo linda. – Braider disse e eu segurei em sua mão.

– Obrigada realmente Coud, ajudou bastante. – Disse a ele sem jeito.

– Disponha.

– Ela não vai dispor nada garoto. Adeus. – Acenei para ele e sai com Braider do quarto.

Andamos e pude perceber que Braider estava inquieto, ele queria falar algo. Paramos de repente em um dos corredores de Hogwarts e olhei para ele atentamente.

– Ele fez algum mal a você Rose? - Perguntou Braider a mim e eu neguei. - Você está bem?

– Estou. Só não estava me sentindo bem. - Disse enquanto me virava para sair, mas Braider segurou minha cintura me fazendo ficar de frente a ele.

– Eu sinto sua falta Rose, sinto falta de quando você confiava em mim. - Os olhos de Braider estavam tristes e isso era minha culpa.

– Também sinto sua falta. - Eu não aguentava mais isso, era a minha vez de falar. - Eu sinto falta de como você cuidava de mim ou de como dizia as verdades para mim. Às vezes tenho medo de continuar com Scorpius e ele me machucar, tenho medo de que as coisas mudem. Que ele faça igual Reyes, apesar de tudo o Scorpius é o Scorpius Malfoy.

– Não acho que ele te trairia Rose. - Disse Braider sincero.

– Mas eu tenho medo, medo de me decepcionar, medo que as pessoas se machuquem por estar perto de mim. Tenho medo que elas parem de me amar, como você fez.

– Eu nunca deixe de gostar de você Rose, sempre estarei aqui para o que der e vier. Sempre. - Sua voz continha uma pequena alegria. - Você sempre vai ser minha Weasley preferida.

– Promete?

– Prometo.

Pulei em seus braços o abraçando e esperando sua reação. Braider sorriu e me abraçou forte. Como sentia falta daquilo, daquele abraço. Braider me trazia segurança.

– Nunca mais faça isso Braider! - Disse dando um tapa em seu braço. - Nunca mais.

– Nunca mais princesa. - Disse ele sorrindo. - O que Scorpius vai achar disso? Ainda o odeio.

– Scorpius não tem que falar nada, somos amigos. Você é meu amigo.

– Por enquanto...

– Braider. - O repreendi.

– Pense como quiser princesa. - Disse ele me abraçando e rodando no ar. - Tenho que te contar uma coisa que Silas fez.

– O que ele fez? - Perguntei a ele preocupada. - Ele não matou ninguém, matou?

– Não. - Braider olhou para cima e finalmente para mim. - Todos sabem que sou irmão de Scorpius agora.

– O quê?! - Perguntei apavorada. - Como está se sentindo?

– Bem. - Olhei para ele desconfiada. - Pela primeira vez me sinto parte daquela família, acho que pelo menos assim as pessoas vão saber quem é Draco Malfoy.

– Você ficou feliz em saber que todo mundo sabe que você é filho dele. - Disse. - Você quer que ele te assuma como filho.

– Tenho esse direito, não tenho? - Perguntou ele confuso.

– É claro que tem Braider, você é um Malfoy, Sonserino, que anda com uma Weasley que é da Grifinória, que tem uma coruja e que me ama. - Disse sorrindo.

– Ah, eu te amo? - Perguntou ele sorrindo.

– Sim, todos me amam e me adoram. - Disse sorrindo junto com ele. - Tenho que ir, acho que Scorp está mau com o que aconteceu.

– Provável. - Disse Braider enquanto depositava um beijo em meu cabelo. - Tome cuidado princesa.

Caminhei em direção à sala de Poções, Braider havia me dito que Scorpius estaria ali. Agora todos sabem do segredo dos Malfoy, e agora?

Abri a porta e rapidamente a fechei, deixando apenas uma fresta aberta. Scorpius conversava com Chloe, aquela vaca, e eles estavam bem próximos um do outro.

Meu mundo simplesmente parou. Scorpius colocou a mão na cintura de Chloe e simplesmente a beijou. Senti uma dor em meu peito, como se tivesses sido esfaqueada. Ele simplesmente continuava o beijo, afinal ele tinha o começado.

– Sabia que não resistiria a mim Scorp. – A voz de Chloe soou melosa. – Somos perfeitos um para o outro.

– Malfoy. – Disse o encarando, não permitindo que meus olhos lacrimejassem. – Temos que conversar.

– Rose... – Ele me olhou com pena enquanto Chloe sorria.

– É Weasley, para os dois. Venha agora. – Disse firme e virei-me.

Segui andando pelos corredores de Hogwarts sem rumo, virava em quais encontrava, não sabia para onde ir. Por que ele tinha feito isso? Estava mal? Sim, mas ninguém precisava saber. Sou orgulhosa o suficiente para isso.

– Explique-se. – Disse olhando em seus olhos e encontrando desespero. – Malfoy.

– Não me chame assim pequena, isso dói. – Ele tentou se aproximar, mas quando viu minha postura simplesmente parou.

– Doeu quando perdi aquela aposta, doeu quando você me disse que iria me humilhar, doeu quando me cortei, doeu quando pensei que tinha perdido meu pai, doeu quando estava no corredor há alguns minutos, doeu quando Braider traiu minha confiança, doeu quando você me obrigou a namorar você, doeu quando Reyes fez o que fez comigo, doeu quando vi você com a Chloe, doeu desde que estou junto com você. – Disse a ele sem me importar, já estava sofrendo. – Tem certeza que doí em você?

– Eu... – Ele não tinha palavras, também não teria se estivesse no seu lugar.

– Por que fez isso? – Perguntei a ele que desviou o olhar. – É a única coisa que quero saber, me fale e deixo-o ir embora.

– Eu não quero ir. – Disse ele enquanto segurava meus braços. – Por favor, Rose, eu preciso de você.

– Por quê?

– Senti saudades dela. – Sussurrou e eu simplesmente não aguentei.

– Eu não sou o suficiente para você?! Você ficou com ela porque estava com saudades? Malfoy! – Gritei desesperada. – Você tinha a mim.

– Eu tenho você Rose. – Disse ele me apertando. – Eu tenho você, sempre tive.

– Você sabe quando me senti assim Malfoy? – Perguntei a ele revivendo aquele momento. – Quando Reyes me forçou a fazer algo que eu não queria!

– Eu sempre esperei você Rose! E continuo esperando, eu apenas cometi um deslize. – Agora a raiva o dominava.

– Vá pra casa Malfoy. – Disse me referindo a Sonserina.

– Você é a minha casa, pequena. – Meus olhos finalmente lacrimejaram.

– Eu já perdi, já chorei, eu amei e me entreguei, eu já provei da desilusão de um amor. Eu sei que parte do que passe foi culpa minha porque eu deixei que alguém me dominasse. – Disse me referindo de Reyes e ele. – Serão para sempre os mesmo encantos, mas agora me toquei Scorp... Eu tenho que cuidar de mim, principalmente agora.

– Eu posso fazer isso para você. Por favor, pequena, eu preciso de você.

– Se precisasse não teria feito o que fez tá doendo Scorp, mas eu não posso permitir sentir isso outra vez. Você me traiu, traiu a minha confiança. Não se sinta culpado por me ver assim, as pessoas tendem a fazer isso comigo.

Scorpius selou seus lábios nos meus, em um ato de desespero. Ele esperava que eu retribuísse, mas apenas fiquei parada de olhos abertos.

– Me beija. – Sussurrou para mim. – Por favor, Rose, eu não fiz...

– Chega! – Disse o empurrando. – Quer saber Scorpius? Eu cansei você estava me sufocando. Eu cansei de ser algo que eu não sou, eu estou com medo por ser a chave e tenho que aguentar isso, mas eu não ligo mais. Vou seguir da forma que achar melhor, quero voltar para casa, quero voltar para a minha família e nela você não entra mais.

– Não fale isso Rose, você sempre será minha.

– Você me trata como se eu fosse um objeto! – Gritei para ele. – Esse anel, a pulseira, nada vai substituir o que você fez. Braider provou que me ama, mas sei que esse amor é de amigo. Eu pense que você me amava...

– Vai ser sempre o Braider não é Rose? Diga a verdade! – Nos dois estávamos nos exaltando.

– Nunca foi ele Scorpius, sempre foi você! Sempre. E não me arrependo por isso.

– Sei o que fiz ok? Mas eu tenho raiva quando te vejo com Coud, com Braider, até com seus primos. Eu sou um Malfoy, não tenho certeza de tudo que está em minhas mãos.

– Eu estava! Você tinha a mim Scorpius, eu te dei meu amor! Você quebrou o meu coração, de novo! – Gritei deixando lágrimas caírem pela minha face.

– Eu nunca vou desistir de você, nunca. Vou provar a você da melhor forma que eu a amo, que esse beijo que tive com Chloe não significou nada! Nunca vai significar.

Disse ele saindo e me deixando ali, sabia que ele ia provar isso. Mas já fui iludida várias vezes, dessa vez não vai ser diferente. Estava doendo.

– Rose. – A voz de Coud estava próxima a mim e ele me abraçou.

– Está doendo, faça parar. Por favor, Coud, faça parar. Dói.

– Saiba que sempre vou te amar Rose, e eu vou fazer parar de doer. Coud vai ser o primeiro a perceber isso, depois Braider e depois todos. – Scorpius ainda estava ali e me observava. – Eu amo você, nunca disse isso a ninguém e agora tenho mais que certeza disso.

– Vá embora Malfoy. – E ele simplesmente se foi.

P.D.V. Chloe Sulivan

Ótimo. Menos um problema, agora que acabei com o namorico de Rose e Scorpius tenho que terminar meu plano. Nada melhor que jogo entre Sonserina e Lufa-Lufa pra ajudar, afinal todas as atenções estarão voltadas para a partida nem perceberam o que eu farei.

Procurei meu alvo com os olhos e a encontrei: sozinha, no final da arquibancada, no degrau mais alto estava a Black e aparentemente nenhum dos seus amiguinhos enxeridos estava por perto.

– Oi Black. - Disse com um sorriso cínico nos lábios.

– Some Sulivan.- Disse ela ríspida.

– Nossa pra que tanta agressividade? – Me sentei ao seu lado.

– Conheço a cobra que você é garota. – Ela se levantou indo embora.

– Onde pensa que vai? – Segurei seu pulso.

– Pra longe de você. – Rebateu enquanto tentava soltar seu pulso.

– Só um recado, fique longe do Braider. – Fui direta e reta.

– Se não? – Ela se fez de cínica também.

– Coisas ruins podem acontecer. – Um sorriso maquiavélico brotou nos meus lábios.

– Como? – Ela ergueu a sobrancelha em questionamento.

– Assim! – Então eu a empurrei, ela passou da grade de proteção e foi caindo – Sabe Black acho que você não vai sobreviver 20 metros de altura, só acho.

P.D.V. Braider

Tinha acabado de marcar 10 pontos para a Sonserina, tinha que fazer um bom trabalho como artilheiro ainda mais agora que todos sabiam que eu era filho de Draco Malfoy, terei que honrar meu nome.

– E Braider Malfoy marca mais 10 pontos para a Sonserina; – Alvo Potter estava narrando. - Agora temos o placar de 80 para Lufa-Lufa e 90 para Sonserina, os apanhadores Scorpius Malfoy e Evole Trent ainda não avistaram o pomo.

Sonserina ia ganhar disso eu tinha certeza, estava tudo correndo bem ate que Alvo anunciou:

– Olhem aquela ali despencando da arquibancada não... É Bárbara Black, ela esta caindo muito rápido. – Sua voz continha preocupação.

Virei-me e vi. Bárbara despencava com uma boneca rumo ao chão, seu cabelo e vestes estavam ao vento. Não! pensei, rapidamente voei com a vassoura tentando chegar o mais perto dela possível, meu coração falhou uma batida, faltavam 4 metros para o impacto, ela não sobreviveria.

Num movimento rápido e de sorte eu consegui a pegar, seus olhos estavam fechados, sua pele mais pálida que o normal, será que ela estava morta?

– NãO.ppor favor, não morra. – Sussurrei em seu ouvido e quando percebi já estava a beijando como nunca tinha feito, seus lábios tinham gosto de cereja. O alivio tomou conta do meu coração quando ela retribuiu o beijo, ela não estava morta.

Fui descendo, ainda com ela em meus braços, coloquei-a lentamente no chão, não conseguia desviar meu olhar de seu rosto, ela estava ali e estava a salvo.

– Você está... – Não tive tempo de terminar a pergunta, um soco foi deferido no meu rosto. – Ficou louco McDillan?

– Não encoste mais nela Malfoy. – O moreno a minha frente disse.

– Por quê? – Agora eu estava com raiva.

– Você não pode sair beijando a garota dos outros por ai. – Espere ele estava insinuando que a Bárbara era... Dele?

– Ela não é sua McDillan. – Já me preparava para revidar o soco.

– Mas será só minha. – Aquilo foi à gota d’água.

Fui pra cima dele, eram socos, chutes, gritos e sangue para um lado e pro outro, não iria sair dali ate que ele estivesse morto, eu tinha vantagem ate que alguém apartou nossa briga. McDillan seguiu para o castelo com seus amigos e eu me virei para a Bárbara.

– Você tá bem? – Perguntei enquanto limpava um filete de sangue que escoria da minha boca.

– Você fez de novo. – Ela estava quase chorando – Você prometeu que não faria. – Ah, droga o beijo.

– Bárbara, eu...me desculpe. - Eu tinha prometido que não a beijaria mais.

– Você prometeu! – Agora ela já chorava. – Você não sabe como eu me sinto, eu não sou uma boneca que você pode brincar e depois deixar por ai, não vou ser usada novamente! – A culpa pesou nos meus ombros.

– Não, eu me importo... – Tentei pegar sua mão, mas ela se afastou.

– Não minta. Você não liga. Vocês nunca ligam. – Assim ela saiu correndo e chorando.

– Bárbara, espera. – Eu tentei correr, mas Alvo Potter me parou.

– Não. A deixe Malfoy, pare de brincar com ela. Você não tem ideia de quanto ela já sofreu por isso. – Ele falou, Potter intrometido

– E você tem? – Eu ainda estava com raiva.

– Ao contrario de você, eu não saio beijando garotas por ai, sem saber pelo menos o passado delas. – Então ele se virou e foi embora.

P.D.V Scoot

Malfoy nojento, ele me bate e ainda se acha no direito de sair por ai beijando a minha garota, eu deveria ter dado uma boa surra naquele loiro metido. Estava indo pra meu quarto, quando um vulto tromba em mim, soluçando e chorando muito.

– Bárbara, espera. – Eu a chamei já que ela estava quase virando o corredor.

– O que foi? – Sua voz estava fraca.

– O que aconteceu? – Me aproximei e peguei sua mão.

– Não foi nada. – Ela ainda tentava negar.

– Vem comigo. – A chamei.

– Pra onde? – Ela me fitou com seus olhos negros.

– Pro meu quarto, não vou fazer nada que você não queira olhos lindos. – Ela assentiu.

– Olhos lindos? – Perguntou enquanto eu a guiava.

– Sim, gosto dos seus olhos. – Abri a porta do meu quarto e puxei para dentro. - Pode sentai ai. – Apontei para minha cama de madeira negra.

– Obrigado. – Ela pegou o cobertor que eu lhe estendi, pois tremia.

– Foi o Malfoy não foi?- Ela assentiu, naquele momento a raiva parecia crescer mais dentro de mim. – O que ele fez?

– Não foi nada Scoot, esquece. – Ela disse tentando limpar as lágrimas.

– Se tivesse sido nada você não estaria chorando. – Me aproximei – Você gosta dele. - Afirmei.

– Não, eu acho que gosto dele. – Aquelas palavras me pagaram de surpresa. – Mas ele só me faz sofrer.

– Me deixa te ajudar, me deixa cuidar de você. Eu posso te fazer feliz. – Faria ela o esquecer, faria a só minha.

– Vou te fazer sofrer também, pois você vai saber que não gosto de você desse jeito. – Tinha de tentar.

– Por favor, eu só quero te fazer feliz. – Segurei seu rosto em minhas mãos.

– Scoot eu... – Não a deixei terminar de falar.

– Só me da uma chance, vou fazer você esquecer ele. – Agora ela não chorava mais.

– Mas... – A cortei novamente.

– Bárbara, você quer namorar comigo?

P.D.V. Rose

Dois dias tinham se passado desde meu termino com Scorpius, digamos que fomos assunto no castelo, milhares de garotas se jogam aos pés dele agora que estava solteiro. Bom, posso dizer que estou até bem com nosso rompimento, chega de sofrer pelos outros.

– Adivinha quem é? – Duas mãos grosas cobriram meus olhos, apenas sorri.

– Coud? – Sabia quem era, mas tentei entrar na brincadeira. Ele se postou a minha frente.

– Nem tem graça brincar com você. - Nesses dias Coud me ajudou muito, sempre que eu precisava ele estava lá velando meu sono e me impedindo de chorar.

– Obrigada. – Disse de repente.

– Pelo que? – Ele fitou meus olhos, que olhos!

– Por me ajudar, por não me deixar chorar, por fazer para de doer. – Estava me referindo a como ele me fez sentir forte quando o mundo desabou nos meus ombros.

– Já disse, vou estar sempre aqui pro que der e vier, vou estar ao seu lado. – eu me sentia feliz ao lado de Coud, era como se o buraco no meu peito já não doesse tanto.

– Não é atoa que dizem que sonserinos são leais. – Disse pensativa.

– É a verdade.

– Então por que está comigo? – Perguntei a ele que ficou me olhando. – Você deveria ser leal ao Silas, mas você é meu amigo. Um Slof é amigo da chave.

– Há muita coisa que você não sabe Rose. - Disse ele e eu bufei. - Mas queria saber se aceita ir em Hogsmeade comigo?

– Será um prazer. - Disse rindo dele.

– Rose, posso falar com você? - Virei-me e vi Braider

– Te espero na sala de Runas. – Coud beijou minha testa e se foi.

– Qual assunto Braider? – Perguntei.

– É algo particular. – Ele fitava o chão.

– Vem vamos para o jardim. – Disse.

Assim que chegamos ao jardim reparei melhor no estado de Braider, olho inchado, olheiras profundas, mais pálido que o normal, cabelos emaranhados.

– Braider o que aconteceu com você? – Perguntei assustada depois de constatar tudo isso.

– Black, foi isso que aconteceu. – O que a Bárbara tinha a ver com isso?

– Não entendi. – Me sentei na grama.

– Depois que eu a salvei no jogo, nós brigamos, eu fui um idiota. Ela não fala mais comigo, em poções não é mais minha dupla, quando estou em um corredor ela vai para outro, isso tá acabando comigo. – Ele estava muito mal. – E pior agora ela esta com o McDillan, ela não pode ficar com ele Rose não pode.

– Você percebeu isso só agora? – Eu já sabia qual o problema dele.

– Isso o que? – Ele levantou a sobrancelha.

– Ela era importante pra você Braider, mas você nunca percebeu isso. Ela estava lá sempre do seu lado quando você precisou, mas você nunca percebeu. – Seu rosto mudou de triste para confuso.

– Você está dizendo que eu gostava dela? – Ele parecia mais confuso.

– Não, estou dizendo que você gosta, mas perdeu tanto tempo correndo atrás de mim que não percebeu isso, ela estava sempre lá Braider, todos viam que ela te amava só que chega uma hora que as pessoas cansam de esperar e tentam seguir em frente. – Eu lhe expliquei.

– Eu a perdi. – Ele fitava o horizonte. – Como pude ser tão cego Rose?

– Você queria se vingar de Scorpius, e não percebeu o que tinha até perder. – Era a verdade só damos o devido valor depois que não temos mais.

– Sou um inútil, ela sempre esteve ali do meu lado, mas eu nunca quis enxergar, agora sei o que foi aquilo que senti quando a vi com o Potter. –Ele relembrou nossa ia para casa no Natal.

– O que vai fazer? – Perguntei o fitando.

– Não posso fazer nada, eu a perdi. – Ele abaixou a cabeça.

– Onde está o Braider que eu conheço? Que levanta a cabeça, que nunca desiste. Se você a ama vai atrás dela. – Eu disse.

– Tenho que fazer a coisa certa uma vez na vida não é? – Eu assenti. – Obrigado Rose.

– Disponha. – Disse o abraçando.

P.D.V. Braider

Rose estava certa, eu a amava mais só percebi isso depois que a perdi, passei tanto tempo tentando me vingar de Scorpius que não percebi as coisas boas que a vida me deu, ela sempre esteve ali do meu lado, mas eu nunca percebi.

– Bárbara. – A chamei, estávamos nós dois no corredor das masmorras.

– Pela ézima vez é Black, Malfoy. – Ela nem me olhou.

–Voltamos para os sobrenomes? –Perguntei.

– Nunca deveríamos ter passado deles. - Ela se virou, em seus olhos havia magoa e raiva.

– Me desculpe. - Pedi cabisbaixo.

– Não, já te desculpei antes e você fez novamente. Achei que com você poderia ser diferente mais não foi. – Ela estava indo embora.

– Me escuta. – Segurei seu pulso. – Eu sei que fui um idiota com você, lamento muito, mas eu te amo, por favor, volta pra mim.

– Incrível como só damos valor aquilo que não temos não é? – Um sorriso cínico brotou de seus lábios. – Eu gostava de você, Malfoy, mas você nunca percebeu, estava obcecado pela Weasley. Palavras não podem mudar o que já foi feito - suspirou - Só esquece que eu existo.

– Por favor, não fala assim. – Suas palavras pareciam facas atravessando meu peito.

– No meu também doeu quando eu deixei você entrar na minha vida, me larga e não fala mais comigo nunca mais. – Ela se soltou de meu aperto e saiu correndo.

Meu peito doía, meu mundo parecia desabar. Merlin como eu fui burro? Ela estava lá entre meus dedos e eu a deixei escapar.

– Dói não é Malfoy? – McDillan vinha se aproximando. – Ver a garota que você ama com outro.

– Não vou deixar você ficar com ela – – disse decidido.

– Caso não tenha percebido ela já esta comigo. – Um sorriso brotou de seus lábios.

– Não vou deixar que você vença McDillan. – Eu a terei novamente e dessa vez não iria a perder.

– Eu já tenho a batalha ganha Malfoy. – Seu sorriso só aumentou.

– Sempre a um jeito de inverter as coisas. – Assim rumei para o Salão Comunal, somente uma coisa se passava na minha cabeça: ele não ficaria com ela, não permitiria, ela seria minha e eu não a deixaria escapar.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Bom Scorpius e Rose vão voltar logo logo... Só posto com 10 comentários agora, ok?Bom o próximo capítulo dependem apenas de vocês. Digamos que vai ter muitos beijos... E como Lily disse é uma Verdade e Consequências de Bruxos, ou seja, novas regras, novas coisas.!Beijos e até os comentários!By!



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