Mein Teil escrita por Vlk Moura


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Desculpe o bloqueio criativo >3



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   Quando ele saiu do hospital foi um alivio grande, meus pais ainda não sabiam sobre eu estar viva. Cally marcou com eles para que esperassem de fora de casa, teriam uma surpresa. 

   Desci do carro, os olhos dos meus pais só faltaram saltar de suas cabeças, eles sorriram depois de alguns minutos. Me abraçaram tão forte que eu juraria que nada tinha acontecido que eu apenas sai em uma viagem longa e agora tinha voltado, o que não deixava de ser verdade. Contei a eles o que realmetne aconteceu, cada detalhe. Bruehl ainda tinha o braço enfaixado, mas com o livre ele entrelaçou seus dedos aos meus, o olhei, u7m leve sorriso, eu sentia falta daquele calor, sentia falta daquela reunião, eu aproveitei pouco daquilo, mas sentia muita falta. 

   Não que toda a confusão tivesse acabado, estava longe disso, mas por algum tempo conseguiriamos viver calmos ali, sem correria para todos os lados, sem ter de me preocupar.

   - Qual nome será o verdadeiro? - Craik perguntou, Sheol estava a caminho da casa. 

   - Ivy, Haru, Jakki? - Gabor citou os três, olhei para cada um e pensei por um tempo.

   - Haru carregou bastante coisa e digamos que foi o seu 'verdadeiro' por metade da sua vida, praticamente... - Aaron falou - Eu acharia digno que assumisse este nome.

   - Porém Jakki está na certidão de nascimento - Vince falou - Esse é o melhor.

   - E Ivy te trouxe muitos problemas - Craik riu - acho melhor descartar esse. - eu sorri ainda pensando.

   - Acho... - ela olhou para os pais, eles acenram para que ela continuasse - Vou ficar com Haru... - ela apertou a mão de Bruehl que sorriu - Afinal foi ele que reuniu este grupo aqui hoje. - me levantei - Preciso dormir um pouco... Eu fiquei sabendo que cada um de vocês já têm o seu proprio quarto aqui, então são de casa e não se sentirão mal por eu me retirar - ela piscou para Bruehl que também se levantou.

   - Ei, ei ei! - Ralf falou puxando o menino que ciau sentado - Você acha mesmo que vou deixar ir para o quarto dela? - eu ri enquanto subia para os quartos. - Por favor, senhor, ela é uma moça...

   - Tem razão - Bruehl riu - estou indo par ao meu quarto, você não pode dizer que irá me proibir disso. - ele se levantou, pude ouvir alguns risos.

   Joguei-me na cama, meus musculos doiam e eu realmente parecia ter um pouco de sono. Peguei o celular, no tempo que fiquei fora me envolvi com tanta máfia e consegui a confiança de mais gente do que contei a todos, digitei uma mensagem. 

   "Podem começar"

   Era para uma pessoa no Jpão, limpariam o nome de Bruehl, e ao mesmo tempo acionariam um grupo aqui no Brasil que me deixaria livre para sempre, se eu estava ali naquela casa com calma, ninguém poderia dizer que fui eu quem mandou matá-los e ali na casa todos estariam a salvo. 

   - Haru... - olhei para a porta, Bruehl olhou para trás e entoru, abri espaço na cama. - Te acordei?

   - Não. - sorri e bati ao meu lado para que ele se deitasse. - Como está o braço?

   - Bem, não dói mais.-  ele sorriu para mim, eu retribui...

   Ele dormiu, tinha um rosto calmo, cansado, mas calmo, vi o mesmo Bruehl de alguns anos antes enquanto ele dormia no quintal e eu continuava gritando para que ele acordasse. Abriu os olhos, me puxou para mais perto e beijou o alto da minha cabeça, uma ação simples que mesmo naquela época me fez corar. 

   - Você ainda é a mesma chata - ele sussurrou ao meu ouvido, soltei um riso e dormi...

   Foi tudo tão rápido, um tsunami atingiu minha vida, bagunçou tudo, mas agora estava tudo no lugar eu conseguia ver melhor, saber o porque de tudo ter acontecido, precisavamos daquilo para chegar neste momento. No quarto ao lado eu conseguia ouvir os sussurros de Cally e Gabor, no outro eu sabia que Raine e Cadell dormiam juntos, enquanto Hoshi tentava se aproximar de Brilho, mas ela continuava a ignorá-lo. Vince estava ao telefone com uma menina e Ralf digitava mensagens tão rápido que era impossivel saber se já tinha temrinado uma ou se estava começando uma resposta. Meus pais estavam deitados, agora deviam estar dormindo, sempre cairam muito rapidamente no sono. Craik e Sheol tinham cuidado com a enorme barriga da mulher.

Say what you need to say
Make it clear
Make it great
Cause it’s not too late
And there’s no mistake
When you shine
Shake it for me anyway
Now we crash the gate
To investigate
Your fate

   Um sol bonito estava no céu, mas algumas nuvens se aproximavam iria chover, eu sentia o cheiro. Levantei e cobri Bruehl, ele dormia tão bem... Sai do quarto e encontrei Aaron adiantando o café da manhã, ele me cumprimentou de forma timida e abriu espaço para que eu fizesse o mesmo que ele. 

    Ele estava com um olhar de sono, não parecia ter dormido ee u o entendo, seu quarto ficava entre o de Cally e Raine  eplos sons as duas tiveram uma noite bem aiva, ele começou a reclamar disso e eu entendia, reclamou que eu havia roubado seu companheiro de quarto, mas que nós eramos mais silenciosos do que minhas irmãs, eu ri. 

   Aos poucos todos acordavam e desciam, Bruehl me cumprimentou com um leve aceno de cabeça, Ralf fez um sinal dizendo estar de olho em nós dois, Vince se sentou ao meu lado e me abraçou, ficou com um dos braços jogados sobre meus ombros por todo o café. Minhas irmãs desceram bocejando e logo foram atacadas com perguntas:

   - A noite foi divertida? - as duas coraram e os meninos voltaram alguns passos, me fazendo rir - Devem ter gostado, afinal não deixaram ninguém dormir. - elas sorriram e mostraram as línguas para os irmãos. 

   - Mas melhor em casa do que no banheiro... - eu as olhei assustada.

   - Ei! - soltei um gritinho que provocou risos - Para que foi bem mais silencioso do que vocês duas na última noite.

   - Espera! - Ralf afastou as mãos e olhou para o grupo - Então aquele dia... - eu confirmei rindo, ele olhou para Bruehl que tinha um sorriso infantil - Não venho com esse risinho, você violou a caçula, moleque, vou te dar uma lição depois...

   - Não preciso de lições suas, sem ofensas sou bem mais o genero da Haru do que o seu. - eu ri. 

   - Ah... que nojo, cara! - Vince falou - Eu tomei banho naquele lugar. - ele fez careta - Você dois podiam ter nos avisado e iamos tomados banhos... - ele fez novamente - que nojo.

  Depois de longas risadas, Gabor, Cadell e Bruehl pediram licença e sairam da casa, Aaron foi atrás porque se sentia traido pelo grupo, agora os três estavam mais próximos e costumavam se ro quarteto não o trio.

I heard your voice through a photograph
I thought it up it brought up the past
Once you know you can never go back
I’ve got to take it on the otherside

   - Aonde eles vão? - Raine perguntou olhando os outros.

   - Não sei. - Vince olhou Ralf - Será que eles estão indo naquele lugar que comentaram?

   - Pode ser, mas disseram que nós ficariamos sabendo. - eles fizeram um ar pensativo - Caaramba, Vince! Temos de ir naquele lugar, arrumar aquelas coisas. - Os dois sairam correndo, Vince nunca guardou segredos de mim o que ele estava fazendo agora?

    Ficamos com as pernas esticadas o dia inteiro, não tinha nada para ser feito. Eu contava sobre algumas viagens que fiz durante aquele tempo. Hoshi ajudava meu pai no trabalho e Brilho estava comigo, Craik, Sheol, Raine e Cally, assistiamos TV quando o quarteto entrou em casa e sorriu ao ver todas ali.

   - Aonde estão seu pai e seus irmão? - Cadell perguntou.

   - Meu pai lá fora e meus irmão já devem estar voltando. - Não deu muito tempo a dupla entrou rindo e carregando um monte de roupas que jogaram nas meninas e sorriram.

   - Vestidos e Ternos?  -olhei para eles - O que é isso?

   - Arrumem-se, vamos sair esta noite - Ralf falou sorrindo.

   Quando terminamos de nos arrumar, nos vendaram e levaram para um carro, aceleraram pelas ruas, pararam e pediram para que tomassemos cuidado ao descer. Fomos guiadas por algum lugar e nos sentaram, estavamos uma ao lado da outra em algum lugar desconhecido. Pediram para que tirassemos as vendas, eu senti minhas bochechas corarem com a cena, na minha frent eBruehl ajoelhado, na de Cally Gabor e da Raine Cadell, os três sorriam, nós nos entreolhamos, estavamos muito vermelhas, em nossa volta estavam os outros que riam de nossas reações.

    - Aceita casar comigo? - os três disseram em coro, nossas reações devem ter sido muito engraçadas porque os três seguraram o riso. 

   Sorrimos, demos as mãos e olhamos para eles, ficamos de pé e olhamos em volta. 

    - Aceito! - falamos em um coro sem ensaio, sorrimos, eles se levantaram, Bruehl havia tirado a bandagem, ele pegou minha mão e colocou o anel e sorriu, um beijo na testa.

   Cadell agarrou Raine e a beijou, Gabor fez o mesmo com Cally, aplausos assobios, escondi meu rosto no ombro de Bruehl que riu bem baixinho. Um jantar foi servido, comemos até dizer chega, esquecmeos da imagem de Lady que deveriamos ter. Começamos a comer como trogloditas.

   - Acho que vou retirar o pedido, eu queria uma dama, não um animal. - Gabor falou e soltou um 'ai' quando Cally o chutou por debaixo da mesa, eu ri. 

   - Para, elas ainda parecem mocinhas se tirarem a gordura da cara, tirarem o cabelo da comida e fecharem os braços par apoder comer - Vince ria enquanto falavam - Não deu perda total ainda.

   - Agora aqui todos nos separamos. - Ralf falou sorrindo, eu olhei Bruehl, ele sorriu, era bonito. 

   - Perdemos nossas menininhas - minha mãe folou sorrindo, agarrava o braço do meu pai que acenou em um gesto leve.

   - O que querem dizer? - Raine perguntou.

   - Que temos nossos carros. - Cadell falou - E...

   - Nossas casas. - Bruehl completou, eu o olhei assustada. - Não gostou?

   - Não é isso, mas nunca imaginei viver em outro lugar sem ter sua mãe pegando no meu pé. - ele riu, a governanta também tinha acompanhado o pedido do filho, ela soltou um riso ao me ouvir dizendo aquilo. 

   - Nos despedimos aqui? - Vince se aproximou de mim - Número cinco - ele me abraçou e levantou em seus braços - Nunca imaginei que você iria antes de mim. - eu sorri. - E você - ele bateu o indicador no peito de Bruehl - Quero que cuide muito bem dela. 

   - Pode deixar. - ele apertou os dedos em volta dos meus.

   A governanta se aproximou, deu um beijo no filho e ficou meolhando.

   - Me prometa que vai cuidar muito bem dele, Haru.

   - Pode deixar. - sorri e a abracei, ela me apertou bem forte.

   Depois das despedidas entramos no carro, ele ligou e começou a dirigir, observei que Cally e Raine também faziam o memso caminho que nós. Entramos em um prédio, as três entraram. Nos entreolhamos e dposi par aos noivos, eles acenaram e nos fazendo repetir os passos. Bruehl me puxou pelo braço, entramos em um elevador, ele sorria, quando a porta se abriu apenas duas portas, ele abriu a da direta, e após trancar me encontrou olhando em volta. Era enorme e aquela era só a sala, depois a cozinha que eram divididas por um balcão, um corredor que acabava em um banheiro e quatro portas. Eu o olhei.

   - Gostou? - eu afirmei com um gesto - Nunca usaram este sofá...

   - Quer estrear? - eu perguntei rindo, ele me olhou assustado e depois assumiu um meio sorriso, ele jogou a chave na mesinha ao lado da porta batendo em um vaso vazio. 

   Ele se aproximou de mim, levantou meu rosto até o seu e me beijou, me levantou, agora eu tinha de abaixar a cabeça para continuar a beijá-lo. Senti sua mãos nas minhas costas, assim que achou o ziper, senti um sorriso em sua boca e eu repeti o mesmo sorriso, ele caminhou até o sofá terminando de abrir a parte de trás do vestido, jogou o corpo sobre o meu, eu abri os botões do casaco, depois da camisa, ele se levantou por um instante e jogou para o lado, eu pude ver a cicatriz da bala em seu ombro. Ele ainda tinha o memso corpo de antes, forte e moderado. Ele se deixou cair sobre mim, me virou, agora eu estava sentada sobre ele.

   - Tire o vestido... - ele sussurrou enquanto se sentava e atingiamos a mesma altura. 

   Quando fui fazer isso ele assumiu o controle e retirou o meu vestido.

   Depois de um tempo o sofá havia sido estreado e de forma caprichosa, eu estava deitada sobre Bruehl que tinha uma respiração forte. Eu o olhei apoiando o meu queixo, ele abaixou a cabeça e me olhou. 

    - Tudo bem? - ele perguntou sorrindo, confirmei.

    - Só estou com fome... - ele riu. - Quer alguma coisa? - eu me sentei, ele fez o mesmo enquanto buscava o controle da TV, a ligou e me olhou.

    - O que quer comer?

    - O que tiver...

    - Será um problema, tem muita coisa. - ele foi até a cozinha eu o segui. Roupas de baixo apenas, analisei seu corpo, a unica cicatriz era a da bala, ele sorriu ao perceber o que eu fazia - Eu já sei que tenho um belo corpo, não precisa devorá-lo dessa forma.

    - Desculpa. - eu ri - É que é dificil encontrar coisas de tão boa qualidade. - ele riu e abriu a geladeira. Agachou para pegar algo, eu parei atrás dele, ele virou a cabeça para cima e me olhou - O quarto ainda não foi estreado. - ele riu e fechou a porta, um ventinho me atingiu. 

    Ele foi até a porta ao lado do banheiro, abriu, uma cama no meio, era uma suite, um guarda-roupa proximo a janela que dava no meio do quarto e atingia o meio da cama. Ele sorriu e me puxou para a cama.

    Acordei com o sol batendo em meu rosto, Bruehl havia saido da cama, eu olhei em volta tentando ajustar a visão a luz, a porta foi empurrada por um corpo, olhei, ele ainda esta semi-nu e carregava uma bandeja nas mãos, sorriu ao me ver, apoiou a bandeja na cama.

   - Para nós. - ele falou, eu me sentei e agradeci, ele tinha preparado bastante coisa.

   - Será assim todos os dias?

   - Só quando eu estiver bem feliz. - eu sorri e comecei a comer.

   Seria assim dali para frente. Cally, Rain e eu nos encontravamos quando saiamos, eu havia começado a trabalhar também, ajudava meu pai nos negocios, ele dizia que eu levava mais jeito do que meus irmãos. 

   Depois de seis meses Hoshi e Brilho começaram a ter um romance que acharam que ninguém sabia, mas ambos haviam me contado e logo todos já sabiam porque não eram tão discretos.

  Depois de um ano de noivado, Raine foi a primeira a se casar e bem... Ela estava grávida. Uma barriga enorme esticava o vestido, sete meses, era o tempo. 

  Dois meses depois de Raine foi a vez de Cally, ela não estava grávida, antes que pense isso, ela apenas achou que estava na hora, estava ficando velha, er ao que ela dizia, e só iria começar uma família quando estivesse oficialmente junta de Gabor.

  Depois de quatro anos do noivado foi quando aceitei que já era hora do casamento, se eu e Bruehl perdemos nossa energia? Digmaos que ela foi intensificada e depois do casamento duplicada.

  Raine teve dois filhos, duas meninas. Cadell era muito meloso com as meninas, mas ambas estavam aprendendo artes marciais e linguas.

  Cally e Gabor tiveram três, dois meninos e uma menina, o mesmo era aplicado em seus filhos.

   Eu... bem... tive gemeos, um menino e uma menina. Bruehl é amavel com eles que ainda têm sete anos, o menino não desgruda dos pequenos livros que eu compro, a menina não desgruda o saco de pancada que compramos para treinar em casa, chega a ser comica a força que ela usa para socar.

  Craik e Sheol pararam no primeiro filho, um menininho que ajuda o pai na oficina, algumas vezes eu vou até lá e uso meus conhecimentos e manobras para me divertir.

  Vince e Ralf se casaram também. Hoshi e Brilho estão noivos. Aaron, bem... ele está vivendo na Europa, casou-se por lá, eu fui em seu casamento, Bruehl ficou no Brasil. A sua esposa é uma modelo famosa, não pretendem ter filhos pelos proximos anos.

   Meus contatos mafiosos ainda andam comigo, afinal ainda sou conhecida neste mundo. Mas não ando tão violenta quanto antes, agora sou mais pacifica, nada de mortes ou coisas do genero.

   Foram dificuldades boas as que passei, tirando a dor, o sofrimento e a humilhação que fui submetida, mas tudo isso gerou coisas boas... 


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Notas finais do capítulo

Sim, isso mesmo, este é o fim da história da Haru. Vou sentir falta dela T3T



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