Todo esse tempo da gestação da Lindsay, eu tinha completado meus treze anos, mas ninguém havia se lembrado, o como eu não sei. 

       Petrecky acabou de chegar, a noite estava mais colorida. Felipe não parava com as perguntas díficeis. Como "da onde vem os bebês?" E "Isso foi mágica?". Ninguém disse a ele a verdade, Lindsay disse que tudo foi a cegonha.

        André e eu somos melhores amigos, unha e carne. Sabemos tudo sobre o outro, já ficamos mais de sete vezes, mas isso nunca atrapalhou nossa amizade. As pessoas dizem que somos namorados e parece que ele gosta assim. 

       Duas semenas se passaram, Lind trabalhava a todo vapor e tio Rob começou a trabalhar em pequenas entrevistas e matérias, mas seu objetivo era ser o âncora do jornal, manhã, tarde ou noite, a hora não importa, ele queria ser âncora. 

        Era uma quarta-feira, um sol lindo havia no cèu. Acordei às seis da manhã como todo dia de semana para ir a escola. Coloco minha roupa, meu tênis preto, arrumo meu cabelo e escovo os dentes. 

         Eu nunca tomo café, as vezes sim mas me enjoa. Por isso, assim que me visto, vou para a escola. Desci as escadas e toda a família estava ali, comendo. Felipe falava o tempo todo...

        -Estou saindo. -Avisei. -Tchau! 

        -Tchau! -Lind e Rob falaram em despedida. 

           Dré vinha me buscar, ele tem uma bicicleta linda. Eu vou sentada de carona. No caminho conversamos sobre assuntos diversos, rimos e até cantamos. Ele me faz esquecer todo o mundo e viver o momento, amo isso. Amo ele. 

         Chegamos na escola, descemos e ele guarda a bike com os porteiros da escola. Subimos para o andar de nossas salas e antes da aula começar, ele diz: 

       -Preciso te perguntar uma coisa. -E sai andando.

         TIPO WHAT??? Nós somos de salas diferentes, então eu teria que esperar até o recreio para saber... Ah que legal! 

    

        POV LINDSAY

         -ISSO!!! OLHA PARA CÁ!!! -Dizia o câmera batendo várias fotos com flash. -DIVAAAA!!! 

        Meu trabalho é o melhor! Sou tratada como rainha e recebo por isso! Hahaha! Hoje, tirei fotos para uma revista de apenas roupas de frio. Cheia de casacos, luvas, gorros e cachecol a sessão acabou. Trabalhei a manhã toda, e como tenho um filho pequeno Mike me liberou. 

        Petrecky está na casa dos avós, fui de táxi até lá. Eu ainda não sei dirigir, mas é tudo questão de tempo, à noite tenho aulas na auto-escola. 

        Cheguei à casa dos meus sogros, peguei Petrecky bem rápido  e fui para casa no mesmo táxi. Meu lindo menino dormia nos meus braços. 

        Toquei a campainha e Rob veio atender. 

         -Rob, me ajude. -Pedi. -Pegue Petrecky e levo-o para o quarto. 

         O combinado era eu pegar Pet e ele cuidar de Jennifer no almoço. Rob tinha estágio de manhã, Jenni escola, Ros, Zoe e Felipe creche. Então não daria muito certo se Robbie fosse bucar todos eles. Eu busquei Pet e ele o resto da tropa.

           -As crianças estão lá em cima. -Informou Rob comigo subindo as escadas. -E a Jennifer com um garoto. -LIKE WHAT?? 

         -O QUE??? -Perguntei correndo até o quarto da minha irmã. 

        Abri a porta, ela estava na cama com seu LapTop no colo, já o menino sentado no chão com livros de história na sua frente. Acho que deveria ser o André o dono de seu coração. 

          -Olá. -Falei vermelha. -Jennifer, eu posso falar com você um minuto? 

       -Ah, claro. -Ela tirou seu computador do colo e o deixou na cama. 

        Saimos do quarto e fechei a porta para conversarmos seriamente. Olhei fundo nos olhos de Jennifer antes de falar. 

        -Explique. -Fui direta. 

         -Explicar o que? -Ela perguntou inguênua. 

        -Esse garoto ai no seu quarto! -Perdi a paciência. 

         Sei que ela etá apaixonada, mas já vi esse filme se repetir. Apaixonada pelo seu melhor amigo, engravida e tem que deixar a escola. Não é o que eu quero para a minha irmãzinha. 

         -Mana, ele está com dúvida em história. -Ela explicou. -Só estou ajudando, de verdade. 

        A voz dela era de sinceridade, e aqueles olhos... Eu seria a mãe cagona kkkk. Fiz sinal com os braços para eu abraçá-la. Ela veio. Apertei-a forte. 

         -Só quero que você tenha um bom futuro. -Sussurrei no sei ouvido. -Te amo Jennifer. 

         -Também te amo. -Ela sussurrou saindo do abraço. -Pode deixar que eu não vou fazer sexo com ele. De jeito nenhum haha, relaxa. 

           -Taaaaaa... Daqui a pouco vou fazer um lance. -Avisei sorrindo e andando até o meu quarto. 

            Estava refletindo, sempre odiei a escola, mas se não fosse por ela, eu não teria conhecido o Rob. E nem seria modelo. Nem tenho certeza se tivesse me formado. Eu era uma péssima aluna e com poucos amigos. Por isso adoro quando Jennifer atrás amigos, mas de jeito normal sem segundas intenções.

        Abri a porta e Rob estava deitado, com um pano molhado na testa. Fui correndo até ele. O que aconteceu com meu docinho?

          -Robbie, o que aconteceu? -Perguntei sentando-me ao lado dele na cama e tirando a compresa. 

         -Estou dodoi. -Ele falou rindo. -Sabia o que poderia me fazer melhor? 

          -O que? -Perguntei doce fazendo um carinho em seus cabelos lisos e castanhos brilhantes. 

         -Um banho. -Ele fechou os olhos e aproveitou o carinho. -Que você vai dar. 

          Docinho abriu apenas um olho, ele tinha um sorriso dolorido em seu rosto. Devia mesmo estar doente. 

        -Quer um banho? -Perguntei começando a tirar sua camisa.

           -Quero. -Ele sussurrou. -E você controla a esponja. 

          -Ok, mas levanta e vai ao banheiro. -Pedi. -Eu não te aguento no colo amor. 

       -Aham... -Ele se levantou com dificuldade. 

       Servi de apoio e fomos ao banheiro, ele ficou uns minutos em pé enquanto eu tirava sua roupa. Depois ele deitou na banheira. Em seguida, tirei minha roupa e entrei na banheira.

        Docinho permanecia com seus belos olhos fechados. Fiz um leve carinho em seu rosto. Peguei a esponja e o sabão em minhas mãos, passei em seu belo peito malhado. Cheguei aos seus braços fortes, Rob parecia um bebê. 

          A esse ponto, eu já tinha passado sabão em toda parte superior do corpo de docinho. Agora, era as partes de baixo... Coloquei mais sabão na esponja. 

        Comecei pelos pés, cada dedo... A canela nas duas pernas, as coxas, e a virilha... Olhei para seu rosto e ainda estava de olhos fechados, mas com um lindo sorriso malicioso. 

       Tentei não morrer de vontande de ter, mas emsaboei seu membro que ficou quieto boa parte do tempo, estranho... Robbie devia mesmo estar doente. 

        Joguei a água quente em seu corpo tirando o sabão que havia nele. Não lavei seu cabelo. Enquato ele descansava na banheira, sai da mesma e peguei uma toalha para o meu amor. 

         Enquanto ele saia, fui ao quarto e coloquei uma calçinha rosa claro e uma camisa de alcinha. Voltei rápido ao banheiro e ajudei ele a deitar na cama. Passei a toalha em seu corpo, deixando-o cada vez mais seco. 

           Fui até nossa cômoda e peguei uma samba canção e uma camisa simples azul. Rob me ajudou a colocar sua cueca, depois, consegui colocar sua camisa. Como eu amo esse homem. 

         O ajudei a deitar na cama e o cobri com a couxa mais grossa. Sim, ele estava com febre. Voltei a cômoda e coloquei um short, André estava em casa. 

         Sai do quarto e fui rápido a cozinha pegar um rémedio para sua febre alta. Eu tinha uma copo de água e um remédio em mãos. Voltei ao quarto entreguei o medicamento e fui cuidar de meus pequenos filhos. 

        Zoe dormia profundamente, Rosie e Felipe brincavam com seus brinquedos enquanto eu tinha Pet em meus braços. Eu o alimentava com meu leite. Petrecky acabou dormindo e o coloquei em seu delicioso berço. 

          Felipe não parava de tagarelar e tentar descobrir novas palavras. Todo segundo, uma pergunta nova era feita por ele, Fê era o nosso explorador. Sempre olho nos olhos de Ros e vejo a figura de Rob, ela lembra muito o pai. 

         Enquanto Zoe, que dormia, tinha meus olhos e minha boca. Adoro admirar meus filhos, minha obras, minhas vidas. Meu tudo. Brinquei com Fê e Ros, depois voltei para meu  quarto ver se o Rob estava bem. 

       Abri a porta e ele roncava. Seu sono parecia tão gostoso que fiquei com inveja. Andei sem fazer barulho até a cama e lá deitei. 

    

         POV JENNIFER

        Olhei para o relógio que marcava cinco horas. MERDA!!! -Pensei. 

         Era tarde e como minha irmã não vei no quarto? Estranho. 

       Deixei o LapTop na cama e fui falar com o André que estava concentrado em seus deveres e estudos.  

        -Dré, é tarde. -Avisei amigável. -Acho que você deveria ir para casa. 

          -É mesmo... -Ele respondeu olhando o relógio. -Me leva até lá embaixo? 

        -Levo. -O ajudei a guardar todos os livros, as canetas, os cadernos... Agora estava tudo na sua mochila preta. 

          Descemos as escadas de mãos dadas, sempre andavamos assim. Mas nunca namoramos sério. Todas as vezes que nos beijamos, ele depois diz "eu te amo", mas nunca levamos a frente. 

       Chegamos à sala de estar que se encotrava vazia, apenas por Greg que dormia no sofá branco. Até andarmos para a porta, nossos olhos estávam conectados. 

        Destranquei a porta e a abri. André saiu de casa e virou para mim, fitamos por longos minutos, não conseguiamos tirar nossos olhos um do outro. 

           Aqueles olhos verdes... Como eu amo. 

        Se eu dizer que o amo, o que ele vai achar? Ele pode achar que eu sou uma idiota? Mas eu só estou amando... 

       -Boa noite. -Falei abraçando-o. -Até a escola amanhã. 

        -Espera... Eu queria te falar uma coisa. -Dré puxou meu corpo contra o seu, eu sentia sua respiração ofegante. 

          -O que? -Sussurrei entrelaçando minhas mãos na sua nuca. Deixando-a arrepiada. 

         Ele respondeu nada, apenas, colou nosso lábios. Que macio. Que delícia. Será que esse beijo é uma prova de que ele me ama? Ah... 

         Senti a língua dele, que gostoso. A pressão era perfeita, tivemos de parar pela falta de ar. Quando o beijo acabou, olhamos fundo um do outro.

         -Eu te amo. -NÃO. ACREDITO. NISSO!!! Ele disse que me ama. -Muito. 

         -Eu também te amo. -Sussurrei carinhosa em seu ouvido, o que levou a um rápido selinho. -Muito...

         -Então quer namorar comigo? -Perguntou André fazendo-me quase cair para trás. 

          -O que? -Não acreditei. 

          -Namorar comigo. -Ele repetiu. -Mal consigo dormir a noite sem ter a certeza de que você é minha, só minha. Quer namorar comigo? 

            WOW!!! O QUE EU RESPONDO? 

         -André, eu te amo. -Afirmei. -E aceito namorar você. 

       Seu rosto pálido de nervoso se transformou em o sorriso mais lindo que vi em toda minha vida, era um sorriso de felicidade. 

       -Até amanhã, namorada. -Dré me beijou outra vez, só que mais calmo e tranquilo. 

       Observei ele atravesar a rua, adoro ver o jeito em que ele balança os quadris. Suspirei. 

       Nossa eu namoro o André! Eu namoro o André! Eu namoro o André! Não pensei em mais nada até subir as escadas, mas no topo do segundo andar, voltei aos meus devaneis apaixonados. Eu namoro o André! Eu namoro o André!

         Minhas pernas  balançavam, eu fiquei pensando no abdômen do Dré. Um dia, na verdade foi semana passado em que os meninos fizeram os times na educação física assim: com e sem camisa. 

        Adivinha em qual time André foi? Sim, dos sem camisa para pirar minha vida. 

      Ele tinha tudo perfeitamente em ordem. A aula todo fiquei babando nele. Imagine aquilo entre quatro paredes, se é que você me entende... Hahahaha! Eu namoro o André! 

        Coloquei meu pijama rosa de flores azuis e deitei, pensei nos lábios perfeitos do André tudo parecia um sonho... 

       POV ROBBIE 

         Acordei com o barulho do chuveiro, Lindsay estava no banho. Levantei da cama e fui ao banheiro, onde ela desligava o chuveiro e saia do box enrolada em uma toalha branca. 

       -Bom dia meu amor. -Disse ela gentil. -Está se sentido bem? 

      -Acho que sim. -Sugeri colocando as mãos no rosto. -Espero que sim.  

        -É, você tem que voltar ao trabalho. -Lembrou Lind. -Seu emprego é muita concorrência. 

        -Verdade. -Afirmei. 

        Lind foi a pia, escovou seu dentes, escovou seu cabelo e voltou para o quarto. Fiz meu xixi diário e voltei para o quarto, onda melzinha estava completamente nua. 

        Suas curvas não mudaram desde seus dezesseis anos. Hoje, com vinte e quase vinte e um. Parece que a gravidez não a afetou. 

         -Estou melhor e por isso vou ao trabalho. -Decidi indo até a cômoda e colocando uma roupa para trabalhar. 

         -Que bom meu amor. -Ela beijou minha testa e terminou de colocar a sua roupa. 

        Ela pegou sua bolsa e fui para a sala. 

         Olhei meu reflexo cansado no espelho. Eu ainda não estava muito bem para trabalhar. Mas minha linda esposa estava certa. O jornalismo é muito concorrido.  

        Sai do quarto, Lind entrava no quarto de Ros e Zoe. Desci as escadas e a mesa, estava cheia de comida, como em novela. Felipe, já estava comendo com a companhia de sua prima Jenni. 

         Sentei em uma das cabeceiras da mesa e servi meu café. Jenni começou a contar de alguma coisa que aconteceu ontem, mas ela falava tão rápido que nem era possível para entender. 

        Ouço barulho de sapato alto batendo no chão, Lind descia as escadas com Rosie e Zoe no colo. Ela colocou as filhas à mesa e sentou-se na outra cabeceira. 

          -Bom dia. -Falou melzinha alegre.

      -Bom dia... -Respondeu Jenni em um longo e demorado suspiro.

         -Nossa! -Afirmou Lind rindo.- O  que aconteceu para acontrcer esse suspiro? Tem a haver com o André? 

          -Totalmente... -Ela sussurrou feliz. 

         Eu e Lind nos olhamos, esse era um olhar apaixonado, que foi correspondido. Jenni realmente estava feliz. 

         -Ele me pediu em namoro ontem. -Lembrou Jenni, olhando para um humilde pãi com manteiga. 

         -Aceitou? -Perguntou Lindsay colocando um pedaço de mamão na sua boca. 

          Jennifer balançou a cabeça em sim, rindo e apaixonada. Lind riu e bateu palmas de forma alegre, pensando na irmã mais nova 

          Olhei o relógio, era quase sete horas da manhã, dei um pulo da cadeira que até acordou o Greg que dormia perto da mesa. 

        -Vamos Jennifer, Felipe... -Hoje era o meu dia de deixar as crianças na escola. 

          -Tchau amor. -Beijei Lind em despedida. -Cuidado com os meus filhos! 

      Mulher é chata viu?!

          -Pode deixar mãe coruja! -Fui de carro, coloquei eles e os deixei na escola. 

        Cheguei no trabalho e estava sendo transmitivo na TV ao vivo. Eu cuidava do roteiro, cuidava da boa transmição e aprendia a como ser âncora. Esse era o meu sonho... 

       Horas se passaram, era quase meio dia. Até que aqui no estúdio, houve uma confussão, boa para o meu lado. 

       Todos estava desesperados sem saber o que fazer. 

        -O que está acontecendo? -Perguntei ao câmera central. 

       -O apresentador da noite está doente. -Ele falou assutado. -Precisamos de alguem para subistuí-lo. 

        -Que tal eu? -Sugeri calmo e inguênuo. 

         Todos os olhares se voltaram para mim.  

         -O que? -Perguntei curioso. 

      -O que você sabe sobre jornalismo? -Perguntou o diretor do programa. 

        -Trabalho aqui há tempo. E estou quase terminando a faculdade de jornalismo. -Afirmei. -Acho que apresentar não seria má ideia.

           -Qual seu nome meu rapaz? -Perguntou o Diretor vindo na minha direção. 

       -Robbie. -Falei seco. Ele me daria uma chance?

         -Se você realmente apresentasse... Se fosse ruim o que faria? -Perguntou o homem. 

        -Treinaria até chegar ao meu perfeito, ser âncora é o meu sonho. -Lembrei deste grande fato. 

      -E se você for bem? -Perguntou o diretor dando-me alguns papéis. 

        -Vai ser maravilhoso. -Respondi. -E é claro que vou tentar carreira fixa.  

         -Hmmmm... Essa folha que eu entreguei são as notícias que você terá que dizer. -Falou ele apontando para as folhas na minha mão. -Vá para o camarim ensaiar, o jornal é a noite. Se você for ruim, eu vou destruir sua carreia. 

        #MEDOOO e #OPORTUNIDADE

        TENHO QUE AVISAR A LINDSAY

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         -Oi docinho. -Ela atendeu. 

          -Lind? Eu preciso que você busque as crianças na escola. -Avisei. 

         -Por quê? -Ela perguntou assustada. 

        -Eu vou apresentar o jornal da noite!! -Afirmei feliz.  

        -Meu amor que oportunidade!!! -Ela vibrou. -E você? 

        -Vou ensaiar as falas e tudo mais... Você vaie assistir. -Lembrei. -Desculpa se eu vou chegar tarde. 

       -Rob, você aturou muito meu emprego e agora chegou a minha vez. -Falou Lind sincera. 

        -Verdade... Bom, amor tenho que ir. -Disse apresado entrando no camarim. 

        -Eu também, tenho fotos a fazer. -Avisou melzinha. -Tchau. 

       -Tchau. -Desligamos. 

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            Fiquei lá, no camarim, até decorar tudo necessário, até chegar a hora do jornal. 

           Por volta de uma hora antes do jornal comecar recebi uma mensagem de Lind. Dizia o seguinte: 

  "Boa sorte meu amor! Busquei as crianças na escola e sua família toda, incluindo seus pais, estão aqui para assistir sua estreia. Sei que você vai arrebentar, beijo, sua esposa linda, Lindsay xx." 

         

         Não respondi, apenas sorri ao ler a mensagem e guardei o telefone no bolso. Dei mais uma rápida, simples e última lida no roteiro. Sai e estava sendo esperado pelo Téo, o diretor do programa. 

       -Está pronto? -Perguntou ele ansioso. 

        -Nasci para isso. -Respondi confiante, claro que a mensagem da Lind me incentivou. 

       -Perfeito. -Ele falou seco me levando até o estúdio. 

         Na minha cabeça respetia: "It's now or never... It's now or never..." Realmente, era agora ou nunca. Relaxei meu corpo, bebi um gole de àgua. 

         O câmera gritou: 

        -EM TRÊS, DOIS E... -Começou o programa.

   

             POV LINDSAY

    

         Todos no sofá, a TV ligada e de repente, depois da abertura, Rob lindo aparece na tela. Ele começou a falar dos problemas do Brasil e internacionais também. 

         -Que orgulho... -Falou Camilla quase chorando. -Meu menino. 

         Ela e Davi se abraçaram, rindo e felizes ao ver que seu filho tinha realizado seu sonho. Jenni apertou minha mão. 

        Confesso, dei uma lágrima cair de tanta emoção. Ele estava sério, nem parecia o Rob que eu conheço e aquele cara gostoso na cama. 

        Felipe caminhou até a TV. 

        -Mamãe é o papai? -Perguntou o meu jovem filho apontando para a tela do aparelho. 

        -É sim! -Afirmei alegre. 

        Passou-se uma hora de programa e foi um sucesso! Robbie arrasou no programa, acho que pode até ser contratado com âncora fixo. 

      Olhei meu relógio, quase dez da noite, e para Zoe, Ros e Felipe já era bem tarde. 

         -Para a cama, agora. -Levantei do sofá. Peguei Ros em meu colo e Jennifer levava a Zoe em seus braços. 

       Felipe subiu rápido as escadas, eu e minha irmã levavamos as meninas para o quarto e as deitamos. Zoe e Rosie logo pegaram no sono. 

       Sai do quarto todo rosa, para o quaro todo azul do Felipe. Ele já estava deitado, na cama e falava sozinho. 

        -O que houve Fê? -Perguntei rindo.  

         -Estava pensado... Papai é lindo. -Disparei uma risada com essa resposta. 

          -É mesmo. -Assenti. -Boa noite meu anjo. 

        Felipe fechou seus olhos e dormiu, dormiu com o sono mais inocente e comun em crianças. O sono da felicidade. 

       Sai do quarto e fui para o meu, olhei no espelho em cima da cômodo. Eu precisava de um bom banho de banheira... Tirei minha roupa ali no quarto, fiquei nua e fui ao banheiro. 

        Liguei a água, estava quente, muito quente de deixar todos os vidros embaçados. Com cuidado deitei naquela relaxante e deliciosa água. 

        Todos os músculos do meu corpo relaxados... Ah como é bom. Fechei meus olhos, eu iria ficar ali até meus dedos ficarem bem errugadinhos. 

        Ouvi a porta se abrir, abri apenas um olho, ri que ele me olhava malicioso. 

        -O que achou? -Perguntou Rob sentando na privada com roupa. 

        -Maravilhoso. -Sussurrei sorrindo. 

        Ele piscou e começou a tirar a roupa, ficou nu e entrou na banheira. Nossos olhos estavam fitados, colados e conetados. Ele sentou ao meu lado e colocou a mão em minha perna, no meu joelho.  

       Não ficou lá muito tempo, sua mão subiu foi para a minha virilha. Encostei meu rosto ao seu, rimos como crianças. Senti a mão de Robbie na minha vulva, me penetrando de leve. 

          -Seu safado! -Reclamei rindo. 

         -Sua gostosa! -Ele revidou. 

        -Posso te comer toda essa noite? -Perguntou Rob bem perto do meu ouvido, deixando-me arrepiada, muito arrepiada. 

         -Estou menstruada... Não posso transar essa noite. -Lembrei triste.

          -Foda-se, eu não me importo. -Riu docinho. -Vamos?

        Não respodi, apenas subi no colo dele, e sentei em cima de seu membro quase todo ereto de tesão. Comecei a beijar docinho de um jeito muito apaixonado. As suas mãos molhadas subiram pelas minhas costas e chegaram ao meu pescoço colando nossos rostos ainda mais.

          -Eu te amo. -Disse Rob quase fmsem folego perto do meu ouvido assim que o beijo acabou. 

          -Eu também, muito. -Sussurrei muito baixo, quase que ele não ouviu. 

          Levanto um pouco meus quadris, Rob pegou seu membro que já estava mais de ereto e penetrou. Ahhh... Como era bom, tudo dentro de mim vibrava em prazer. 

            -Rebola gostosa, cavalga para mim! -Ele gemia meu nome... Ah! Lindsay... 

          De repente parei e levantei da banheira. 

        -O que houve? -Perguntou Rob recuperando o folego. 

         -Camisinha. -Respondi. -Já temos quatro filhos, eu os amo, mas acho que quatro já está bom. 

       -Sua... Você para o sexo para isso? -Robbie ficou irritado. 

       -Não parei... Podemos continuar na cama... -Sequei meu corpo rápidamente com uma toalha e pegando na gavete do banheiro, um preservativo que temos em estoque nessa gaveta especial. 

         -Ah. -Ele se levantou da banheira, secou quase nada do seu corpo e foi correndo para a cama. -Vem... 

         Seu pênis ainda estava ereto, e queriamos aproveitar um pouco disso. Coloquei a camisinha e voltei a beijar docinho com necessidade. Aos poucos fomos penetrando pela segunda vez.  

      Robbie já dava suas estocadas fortes, vigrorosas e rápidas. Todo o meu corpo girava em prazer. Eu estava por baixo dele, fazendo que Rob tenha o controle de toda a cituação... Dominador.

          As mãos de Robbie foram para os meus seios, que foram apertados me dando cada vez mais prazer e tesão. Com o Rob, eu sempre chegava lá. Gozei no preservativo, e acho que o mesmo aconteceu com o Robbie. 

           Depois de algumas minutos ainda ali, transando, nós dois chegamos ao orgasmo. Deitei, ao lado de Rob olhando para o teto e pensando no que acabamos de fazer. 

         Virei para o lado e Rob sentia o prazer do ápice de olhos fechados. Aos poucos seu membro voltava ao normal. Cheguei perto, tirei a camisinha, dei um nó e joguei no lixo. Voltei para o quarto, coloquei uma calcinha e um sutiã da cômoda e depois retornei a cama. 

      Rob já dormia, deitei ao lado, o cobri e como boa noite dei um beijinho em sua testa. 

       -Boa noite meu amor. -Sussurrei em comprimento. 

        

        POV JENNIFER 

      Acordei era sete horas da manhã, minha aula começa em poucos minutos, merda!!!!!!! Levantei com um pulo para fora da cama, comecei a colocar o meu uniforme escolar. Droga... 

       Corri ao banheiro, escovei meus dentes e o cabelo. Dei um última olhada e sai do quarto. Lind, Rob, Felipe, Ros e Zoe estavam na mesa comendo também o café da manhã. 

         -Tio, vamos, estamos atrasados! -Lembrei nervosa com medo de perder a aula.

           -Ah sim. -Ele se levantou bebendo um copo de café. -Tchau amor. 

         -Tchau... -Lindsay se despediu. 

         Peguei Ros e Zoe, Rob ajudou Fê a subir no carro. A minha escola é a mesma dos meus primos, e assim é vantagem o meu tio nos levar juntos. 

          Olhei para o Rob, ele sorria e mordia os lábios. E era a mesma expressão que Lind olhava para ele no café da manhã. 

          -O que aconteceu? -Perguntei rindo. 

           -Ah? -Perguntou Rob sem entender voltando ao mundo da Terra. 

        -O que aconteceu ontem à noite? -Perguntei rindo. Eu já sabia a resposta, mas provocá-lo seria bem melhor. -Eu sei o que vocês fizeram. 

           -Então por que você pergunta? -Perguntou Rob rindo. 

       -Para ter certeza. -Respondi abrindo a porta do carro e ajudando meus irmãos a descerem do carro.

        Corri para a minha sala, onde André esperava por mim. Ele sorria, sorria muito. 

        -Amor. -Ele falou ao me ver.

       -Está feliz. -Lembrei. -Amo seu sorriso. 

       -Sabia que a Sarah perdeu a virgindade com o Carlos ontem? -Perguntou Dré. 

        -Uau... -Afirmei ainda perplécsa. -E? 

        -Quando vai ser a nossa? -Perguntou Dré puxando a minha cintura e colando ao seu corpo. 

          -Se depender de mim, NUNCA!!! -Peguei minha mochila e sentei no meu lugar. Como ele pode ser tão canalha? 

  

           POV ROBBIE 

  

       Cheguei um pouco atrasado, mas fui perdoado pela minha grande e bela primeira vez na TV. Era uma reunião para decidir o meu futuro.