-NÃO!!!! –Respondi sem pensar muito. –Ela não pode!

-Mike, não. Você sabe que eu sou casada. –GRAÇAS A DEUS ELA NÃO ACEITOU!!- Meu corpo pertence ao Robbie, somente a ele. Não vou usar meu corpo para homens se masturbarem!

-Calma! –Pediu Mike meio que, rindo. –Pensei que você fosse gostar...

-Não. –Ela afirmou. –Sou casada! Tudo que é meu é do Robbie, principalmente o corpo. Eu estaria deixando-o e vendendo meu corpo. E aliás, imagina em alguma reunião na futura escola dos meus filhos: Funcionários e professores me olhando de cima a baixo imaginando meu corpo... NÃO.

-Você é que escolhe então não posará nua. –Falou Mike jogando uns papéis no lixo. –Então vamos a mal notícia... Aquelas lojas que estavam pendentes com seu trabalho fotográfico, esquece. Não querem mais o trabalho.

-Que pena. –Falei triste. –Mas tem um outro trabalho pela frente?

-Vamos ter que esperar surgir algum trabalho. –Avisou Mike se ajeitando em sua poltrona. –Durante esse tempo, vocês podem descansar.

-Que coincidência! –Afirmei. –Eu e Lind vamos viajar para Mato Grosso amanhã.

-Perfeito. –Falou Mike. –Vão ficar quantos dias.

-Quatro dias. –Melzinha respondeu rápido.

-Mais perfeito ainda. –Ela disse brincando. –Durante esse tempo vou buscar um trabalho para você.

-Tudo bem, boa tarde, nós temos que ir. –Nos despedimos e fomos para a garagem do lugar e voltamos para casa. Tínhamos que fazer as malas.

POV LINDSAY

Tinha tanta coisa para levar... Será que vai dar tudo certo? Será que vai caber tudo em duas malas? Será que as crianças iam ficar bem??? Essas eram as minhas principais preocupações.

O trânsito fluiu rápido. Em pouco minutos eu já pisava no chão da minha sala de estar. De mãos dadas com o Robbie, fomos até o quarto e começamos a arrumar a nossa bagagem. Na verdade eu não queria arrumar, apenas fiquei senada em um canto da cama.

Robbie pegou a minha mala media vermelha e colocou no me lado. Ele abriu a mala, foi até a cômoda onde ficam as nossas roupas.

-Lá vai estar calor então, vou levar essa blusa, esse short e esse biquini. –Ele falou sozinho escolhendo as minhas roupas. Rob caminhou de volta até a mala e deixando as peças de roupas dentro dela.

Docinho abriu minha gaveta de calcinhas e sutiãs. Ele pegou algumas peças, as dobrou e as levou na mala, guardando-as.

-Ei, você não vai me ajudar? –Perguntou ele cruzando os braços e parando de arrumar as roupas.

-Não. –Segurei o riso.

-Por quê? –Ele perguntou se ajoelhando na minha frente.

-Porque não oras. Sei lá, não quero isso. –Olhei rejeitando a mala vermelha.

-O que você quer? –Perguntou Robbie levantando.

-Você. –Direcionei meu olhar para ele, ou melhor, seu corpo.

Robbie senta ao meu lado na cama, ele segurava uma calcinha vermelha em suas mãos. Ele a colocou na mala e veio me dar atenção.

-Então você me quer? –Ele perguntou com seus lábios roçando em minhas orelhas. No mesmo momento fiquei arrepiada e excitada.

-Quero, quero todos os pedaços de você. –Respondi com uma voz sexy.

Robbie chega perto de mim, selamos nossos lábios. De forma quente, o beijo corria. Pedi passagem com a língua e docinho cedeu, elas dançavam juntas. Eu senti a língua dele explorando cada canto da minha boca.

Uma mão vai dele vai para minha barriga, ou melhor, no fecho do meu short. Sem muita demora, ele o abriu. Senti sua mão direita invadir minha calcinha chegado a minha vulva.

-Nossa, já tá toda quente e molhadinha... Perfeito. –Robbie sussurrou mas eu consegui ouvi, aquilo, porra, foi muito excitante.

Para me vingar do ato de Rob, abri seu sinto e sua calça. Coloco minha mão dentro do grande volume escondido por uma simples cueca boxer preta. Ele também estava quente, pelando. Massageio seus testículos e ele meu clitóris.

Durante o beijo, nós dois soltávamos uns gemidos de prazer. Com a outra mão tento tirar, mas não consigo. Paramos tudo, Rob tirou sua camisa jogando-a em um canto qualqye do quarto. Ele se levantou e tirou as calças.

Ele ficou apenas de boxer, docinho me pegou no colo e me levou para mais cima da cama. Rob mesmo tirou meu short, minha blusa e logo o sutiã. Sem perder tempo tirei a calcinha. Fiquei por cima dele.

Voltei ao beijo quente e necessitante. As mãos de meu marido apertavam vagorosamente minha bunda. Provavelmente vai deixar marcas, mas isso não me importa em nada, apenas mostro que sou dele.

Cravei minhas em suas costas, ele gritou e eu ri um pouco. Uma das mãos de Rob foi até um dos meus seios que foi bem apertado, e como era bom. Sinto uns dos dedos de Robbie invadir minha intimidade.

Mas logo ele tirou seu dedo e foi com seu membro ereto, mas do que ereto. Rob foi forte, foi uma penetração sem dó e piedade. Senti de novo, aquele tal formigamento, só que mais forte. Pensei em parar, mas no final estava até bom...

As estocadas de docinho eram rápidas e fortes. Ele não brincava em serviço. Senti que eu havia gozada, depois foi a vez de Robbie. E chegamos junto ao orgasmo. Ele caiu em cima de mim de tão cansado e suado. Ri, fiquei por cima e nos cobri. Ficamos o resto do dia ali esperando o sono chegar.

Sábado, os pais de Rob já haviam comprado as passagens e reservado o hotel. Era manhã, oito para ser mais exata. E o nosso voo era as duas. Levantei, Rob ainda dormia, fui ao banheiro fiz minha higiene matinal e fui até a cozinha fazer o café.

Peguei algumas torradas, fervi a água e tudo daqui a pouco estaria pronto. Robbie ainda dormira, voltei ao quarto e tropecei no pé da cômoda. POR QUE ACERTOU MEU DEDINHOOOOOOO????

-Aiaiaiaiai. –Falei mesmo baixo, mas mesmo assim, sem querer acordei Rob.

-Tudo bem? –Ele perguntou esfregando seus olhos.

-Sim eu só tropecei. –Expliquei. –Desculpa ter te acordado.

-Tudo bem, aliás tínhamos que começar a arrumar tudo não é?! –Lembrou Rob.

-Sim amor. Pode colocar sua roupa e descer que está tudo quase pronto ok?! –Avisei. –Já estou descendo, só vou fazer um pipi.

POV ROBBIE

E assim Lind caminhou até o banheiro do nosso quarto, entrou e fechou a porta. Desci as escadas e fui para a cozinha, terminei de fazer o café e coloquei tudo na mesa. Sentei e comecei a me servir, não demorou muito e Lind estava descendo as escadas.

Ela se juntou a mim, conversamos sobre a viajem. Eu estava tão ansioso quanto melzinha. Terminamos o café, eu lavei a louça enquanto Lind fazia as nossas malas, já que ontem não deu muito certo não é?! Hahahaha

Fui ao quarto, ela fechava sua mala e depois a minha.

-Malas prontas. –Ela falou virando-se para mim.

-Ok, eu vou deixa-las no porta-malas do carro. –Avisei caminhando em direção as malas, pegando-as e saindo do quarto.

Era por volta das dez, iriamos almoçar na casa da minha sogra Trixie e depois iriamos nos despedir dos meus pais, Zoe e Fê. Voltei para casa, Lind estava no sofá mexendo no celular.

-Então amor coloque sua roupa para a viagem. –Pedi subindo para o quarto.

Eu também ia colocar, peguei uma calça jeans, blusa preta e uma jaqueta jeans. LInd foi mais simples ainda, calça jeans e blusa da banda Ramones e sem casaco. Greg também iria ficar na casa dos meus pais então nem estávamos muito preocupados.

Olhando tudo, Lins respirou fundo, sorriu e trancou todas as portas. Entramos no carro e fomos até a casa da minha sogrinha. O almoço era vegetariano, Lind adorava e eu... ECA!!! Não haha, mas comi por ela.

Mãe e filha, elas deixaram algumas lágrimas cair, mas logo depois ficou tudo bem, melhor impossível. Era quase meio dia, agora teríamos que ir um pouco mais rápido. Chegando na casa dos meus pais, Lind foi falar com as crianças e eu também.

Depois meus pais chegaram. Conversamos um pouco e bebemos um copo de água. E partimos para o aeroporto. Chegamos quase em cima da hora! Fizemos o chekin (PS, não sei como se escreve ok?! Sorry) e fomos até o avião.

Não sei como, mas nós mal chegamos, Lind deitou a cabeça de lado e dormiu. Eu não, passei a viagem inteira acordado, Up All Night hahaha. O sono consumia o meu corpo, junto ao cansaço.

–Atenção passageiros, chagamos ao destino desejado. –Falou a aeromoça me tranquilizando.

Assim que chegasse no hotel eu iria dormir, e MUITO. Desembarcamos em Mato Grosso, respirei fundo e senti o ar bem diferente do que tem o Rio, era mais puro. Lid estava elétrica, queria passear. Mas ela percebeu meu cansaço.

-Rob, vai descansar. –Ela pediu quando entramos no quarto.

-Eu aceito. –Falei cambaleando até a cama e me joguei.

POV LINDSAY

Que crianção né?!?! Hahahahaha, ele deitou de roupa aff... Caminhei até meu marido, tirai a calça e a jaqueta, deixando de camisa e cueca. Assim ele ficaria mais a vontade para descansar.

Desfiz as malas, tomei um banho bem rápido e Robbie já estava acordado. Ele estava com o rosto amassado, como se tivesse acabado de acordar. Caminhei até a cama e sentei ao seu lado.

-Dormiu bem? –Perguntei fazendo-lhe um cafuné.

-Claro, pensando em você. –Ele respondeu e piscou um olho.

Senti uma cólica leve, mas depois veio um dor forte. Levantei com dificuldade da cama e fui até o banheiro.

-Lind, tá tudo bem? –Perguntou Rob do quarto, ele deve ter ficado preocupado.

-Sim. –Respondi. –Problemas femininos.

-Tem a ver com aquele OB? –Perguntou Robbie entre risos.

-Por ai. –Afirmei.

Droga! Fiquei menstruada logo na viagem! Como vou contar ao Robbie que durante esses quatro dias não terá sexo? To ferrada... Por sorte, sempre levo OBs e absorventes comigo.

Fechei a tampa da privada, tirei o short, abri o OB e fui colocar até o Rob abrir a porta... Puta que pariu.

-Eu não posso e você sim? –Perguntou Rob na porta do banheiro e cruzando os braços.

-O que? –Perguntei sem entender.

-Se masturbar. –Ele respondeu um pouco com fúria.

-Não. –Respondi em risos. –Eu também não posso, mas eu não estou me masturbando.

-Não? –Perguntou Robbie voando na conversa.

-Robbie, OB. OB, Robbie. –Falei triando aquela peça feminina de dentro de mim, que por acaso estava cheio de sangue.

-Ahhhh, o OB... Pera... –O marido lerdo que eu amo... –Ah não.

-O que eu posso fazer. –Respondi jogando o OB no lixo e abrindo outro.

-Ei, posso colocar? –Perguntou Rob olhando minha posição, não muito legal, mas dava para ver TUDO.

-Pode. –Respondi com medo. –Mas com cuidado ok?

-Claro. –Ele pegou a peça, rodou e abriu.

Se ajoelhou de frente para a privada onde eu estava sentada, vi um sorriso em seu rosto. Ele foi colocando devagar. Não é que ele conseguiu?!?!

Eu me levantei, fechei a calça e lavamos as mãos. Voltei ao quarto, mas Robbie continuou no banheiro. A cólica voltou, quase cai no chão de tão forte, mas Rob me segurou.

-Meu deus, você está bem? –Ele perguntou pegando-me no colo.

-Sim, só foi uma tontura. –Respondi acalmando-o.

-Ah... –Ele resmungou colocando-me na cama. –Mas me diga, você tá mesmo menstruada?

-To né?! –Respondi meio triste.

-Hum... –Ele voltou a resmungar. –Quer saber? Isso não vai me atrapalhar, eu quero te fazer minha, de você poder sentir o meu amor.

-Como vai fazer isso? –Perguntei fazendo um carinho em seus cabelos perfeitos.

-Ué, sexo. –Ele respondeu rindo.

-Mas Robbie eu to... –Ele não me deixou terminar a frase.

-Eu sei. –Ele respondeu pondo sua mão na minha perna.

A mão dele subiu para o fecho da calça, Rob mesmo a tirou. Eu tirei minha camisa, e depois a dele. Passei minhas mãos em seu lindo abdômen, ele se arrepiou ao meu toque. Senti as mãos dele caminharam pelas minhas costas, Robbie parou quando encontrou o fecho do sutiã, abrindo-o.

Docinho mordeu seus lábios ao ver meus seios rijos. Ele lambia meus mamilos e brincava com meus seios, eu apenas ria com tudo isso. Rob se levantou na cama, tirou o cinto e calça, ficando com a cueca branca da Calvin Klein.

Seu membro era muito mais perceptível agora, com certeza Robbie estava com tesão, e eu não podia negar, eu também estava. E com muita. Docinho fazia m joguinho de tirar ou não tira minha calcinha.

Mas finalmente tirou, pude ver um sorriso maroto em sua face. Rob tirou o OB rápido, fez até um barulhinho “Boup”, eu ri e ele também. Passei minhas mãos entre suas pernas e senti o volume de seu membro vigoroso.

Ele sorriu, tirou a cueca e penetrou. Alguns pingos de sangue caíram, eu ri. Ele era mas calmo agora Sem muita pressão, mas o prazer era ainda maior. Os seus movimentos mais calmo me deixavam relaxada e segura em seus braços.

O prazer era muito, ele era delicado. Nossos olhos se encontraram e eles pediam cada vez mais e mais de cada um. Eu gozei, mas não parei para ele beber. Trocamos de posição, eu estava em cima dele.

Comecei a cavalgar, e a rebolar. Rob gemia de prazer. Senti seu gozo me preencher. Olhei para nossos genitais e vi que escoria um pouco de sangue no pênis do Robbie. Mas isso não o importava mesmo?

Não acabamos, chegamos ao orgasmo e meu corpo caiu sobre o dele. Olhei fundo em seus olhos e dei um selinho em seus lindos lábios rosados. Rob pegou um lençol e nos cobriu, a conversa rolava...

-Rob, tem certeza de que se importa de eu estar menstruada? –Perguntei fazendo um carinho em seus ombro cheio de músculos.

-Claro. –Ele respondeu convicto. –Nada, mas nada. Nada vai me fazer impedir de provar de te amar, amar seu corpo. Eu te amo.

Selamos nossos lábios, que perfume perfeito... Dormimos juntos.

POV ROBBIE

Dá para acreditar que eu acordei primeiro que a Lindsay? Coisas raras as vezes acontecem... Levantei e fui ao banheiro do hotel que era no quarto. E realmente meu pênis estava cheio de sangue, então o lavei.

Coloquei uma roupa e voltei para o quarto, Lind arrumava a cama. Vesti um roupa simples, jeans e camisa branca. Lind, quando acabou de arrumar a cama colocou um short azul escuro e uma blusa rosa clara.

-Vamos tomar café? –Ela perguntou vindo em minha direção e entendendo sua mão.

-Vamos. –Peguei sua mão e fomos até o restaurante do hotel.

Era uma fartura! Frutas por todos os lados, pães de todos os tipos e sucos variados. Sentamos em uma mesa e garçons vieram nos servir, serviço super atencioso. Quando terminamos de comer, fomos para o quarto, escovamos o dentes e saímos para um passeio turístico.

Fomos aos lugares principais da cidade, e era por volta das seis horas da tarde, daqui a pouco seria a minha surpresa... E como era um hotel fazenda decidimos andar a cavalo. Mas Lind ficou com medo do cavalo. Então só eu cavalguei.

Foi rápido, não quis ficar muito tempo longe dela. Quando viu vê-la, ela brincava com os cachorros, ela estava tão perfeita...

-Amor, eu quero levar você a um lugar surpresa ok? –Perguntei ajudando Lind a se levantar.

-Tá. –Ela respondeu com um belo sorriso no rosto.

Segurei sua delicada mão, e caminhei até um grande gramado. Havia uma toalha no chão, seria para nós deitarmos. Olhei para ela com um sorriso enorme.

-Que romântico Rob. –Ela afirmou olhando a toalha com umas velhas aromatizadas em volta.

-Acha que acabou... Só está começando!