Always escrita por LuisaSantos


Capítulo 14
It's finally over.


Notas iniciais do capítulo

Faz SÉCULOS que eu não posto. Eu sei. Me envergonho disso. Mas se você está lendo isso é porque não desistiu dessa história ou de mim. Ok, talvez só da história, mas eu agradeço muito mesmo. Não tenho como me desculpar então chega de enrolação. Boa leitura ((:



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Kate

Já era a segunda noite seguida em que Beckett e o pessoal não paravam de procurar pelo misterioso homem. Ele provavelmente não saia de seu esconderijo, pois não havia rastros dele. Ninguém sabia seu nome e não tinham nenhuma digital para usarem.

Kate estava exausta, mas não se permitiria parar, nem mesmo quando Castle pediu para que ela o fizesse.

–Rick, esse homem tentou me matar, você acha que eu vou ficar sentada esperando que ele tente de novo?

Ela já quase não saia da delegacia, somente passava em casa por alguns minutos para tomar banho e se trocar. Mas não dormia nem comia.

–Kate, pela milésima vez eu vou pedir pra você ir pra casa comigo e descansar.

–E essa é a milésima vez que eu vou falar não Castle. Me desculpe, mas preciso continuar aqui!

Nada fez Kate parar, até que o capitão ordenou que ela saísse do caso.

–Mas esse caso me envolve diretamente senhor!

–Exatamente Kate. Você não está mais pensando claramente. Isso não é um pedido, é uma ordem!

Quando Kate pegava seu casaco e ia embora percebeu que Castle que tinha conversado com Roy.

–Kate, eu te levo pra casa...

–Não precisa, eu sei o caminho. – E saiu apressada.

Ela sabia que tudo que Castle queria era seu bem, mas ele estava sempre se intrometendo em suas coisas e nunca a ouvia. Talvez fosse seu lado conservado e fechado falando, mas ela precisava de um tempo sozinha. Ela e seus pensamentos somente.

Estava em quase, revendo alguns pensamentos, quando ouviu alguém na porta.

–Kat, sou eu. Abra a porta, por favor. Te trouxe comida tailandesa... Sua preferida.

–Vai embora Castle! -Kat... Me desculpe!

–Não Castle, eu já estou cansada de você se intrometendo nas minhas coisas. Essa é a MINHA vida. MINHA! E você não tem nenhum direito sobre ela. Agora vai embora. Me deixa sozinha. – Kate não queria magoar Rick, mas sempre que ficava estressada ou sentia que alguém estava realmente cuidando dela afastava as pessoas.

–Eu não vou sair daqui. Não importa o que você diga.

–Okay. Espero que você goste de dormir num corredor.

Beckett não se rendeu e não abriu a porta, mesmo sabendo que Castle estava lá. Ela sabia disso porque ele fez questão de não parar de falar. Uma hora ela se encheu de ficar ali sem fazer nada e ainda ouvir Castle cantar (sim, ele estava realmente cantando) e já estava se sentindo sufocada naquele apartamento, então decidiu sair.

–Finalmente! Posso entrar?

–Estou saindo Castle, não te convidando a entrar.

–Okay, vou com você então.

–Não Richard, você não vai. – Beckett estava cansada, com sono, fome e raiva, então descontou em Rick. Depois, saiu as pressas buscando desesperadamente por ar.

Quando estava longe o suficiente de seu prédio e de Castle, parou o carro. Estava numa rua estreita e muito escura que ela sabia ser perigosa. Mas não ligou para isso, só queria se distanciar um pouco de tudo e ao mesmo tempo queria pensar em um jeito de pegar o desgraçado que atormentava seus pensamentos.

Enquanto estava perdida em seus pensamentos ouviu algo na rua deserta. Agarrou sua arma e decidiu olhar o que era.

–Tem alguém ai?

–Olá Kate. – A figura de um homem apareceu da escuridão, mas seu rosto ainda não era totalmente visível.

–Quem é você? O que você quer?

–Oh Kate, você sabe muito bem quem eu sou. Eu matei sua mãe, querida, e agora estou aqui pra te matar também.

–Ok. Me mata então. – Ela abriu os braços.

–Não, não tão fácil. – Ele deu alguns passos na direção de Kate, agora estavam só alguns metros longe um do outro.

–Quem mandou você matar minha mãe?

–Você acha mesmo que eu vou te responder?

–Eu vou morrer não vou? Eu achei que você seria cavalheiro o suficiente pra responder à minha última pergunta. – Dessa vez ela que deu um passo pra frente.

–Sinto muito Kate, mas não sou um cavalheiro.

Quando ele ia atirar nela, Kate pegou sua mão, o forçando a derrubar a arma e então o jogou no chão. Porém ele conseguiu se desvencilhar dela e a jogou no chão com tanta força que a cabeça dela atingiu o solo e pulou pra cima de novo.

–Boa tentativa detetive.

A arma ainda estava com Kate e, mesmo quase sem forças, a apontou para o homem.

Sua cabeça latejava e ela sentiu o gosto de sangue que escorria pelo seu rosto. Sua visão estava embaçada e escurecida, mas ela não podia deixá-lo vencer. Saber quem ele era a atormentou por muitos anos e agora o infeliz estava ali, na sua frente. Era sua única chance de vingar sua mãe, mesmo que soubesse que não adiantaria muita coisa.

–Sinto muito, mas acontece que eu também não sou uma dama. – então puxou o gatilho. A bala atingiu-o bem no peito e ele caiu no chão e ela pode ver a vida saindo de seu corpo, assim como viu a vida de sua mãe ir embora.

Depois disso ela não viu mais nada além de uma escuridão profunda.

Castle

Quando Rick chegou àquela rua escura e vazia logo viu dois corpos no chão. Ele logo pensou o pior e saiu chorando em direção à Kate. Na frente dela encontrava-se um homem já morto.

–Kat! Kate, por favor, fala comigo! – nenhuma reação. Pelo menos ela ainda respirava. Ele ligou para a emergência.

No hospital lhe disseram que a situação de Kate não era grave, mas que ela provavelmente teria que ficar sob observação por alguns dias.

–Você pode vê-la agora Sr. Castle.

–Obrigada.

Ao ver Kate deitada, estranhamente sentiu que ela estava em paz. Ele não quis incomodá-la então ficou observando seu tórax subir e descer à medida que ela respirava.

–Castle? – Ela disse enquanto abria os olhos lentamente, provavelmente se acostumando com a luz brilhante do quarto.

–Oi Kat! – Ele hesitou, mas então agarrou sua mão.

–Rick, me desculpe por tudo. Eu fui idiota. E teimosa. E imbecil.

–Kate, para! Temos que concordar que você foi realmente teimosa, mas essa é você. E, além do mais, você estava sobre muita pressão. Só que você poderia ter morrido Kate! Eu fiquei muito preocupado. – ele segurou a mão dela ainda mais forte, com medo de perdê-la de novo. – Só me prometa que não fará mais isso. Não sairá assim, sem avisar ninguém, pra um lugar perigoso.

–Desculpa Rick. – agora ela estava chorando, então ele a abraçou.

–Está tudo bem agora amor. Ele morreu. Ele não vai mais tirar seu sono.

Kate ficou uma semana no hospital e, durante esse tempo, Castle arrumou a casa dela para ela. Também arrumou um anel.

Quando ela finalmente saiu do hospital e teve permissão para viajar, ele a levou para Paris, e, no topo da torre Eifel no dia 17 de novembro, ele perguntou:

–Katherine Houghton Beckett, você quer casar comigo?

–Oh meu Deus, Rick! É claro que sim.


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