Estranho, Inevitável. escrita por Lu Medeiros


Capítulo 6
Capítulo 6 - Pesquisando


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas voltei.
Eu tô tipo, MUITO desanimada pra escrever, então é provável que eu continue demorando. D:
enfim, capítulo pequenininho só pra matar saudade.. :]



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Quando acordei no dia seguinte parecia que eu não tinha dormido e que eu tinha ficado deitada numa cama de bolinhas de gude. Eu estava cansada demais. Meus sonhos foram horríveis. Eu não lembrava claramente de nenhum deles – e não queria lembrar -, mas eu sabia que foram terríveis. Mas a vida continua, apesar de só agora minha cama parecer confortável de verdade. Olhei no relógio: 4:30 da manhã. Eu não ia dormir de novo. Então fui em direção ao banheiro, me arrependi de olhar no espelho. Eu estava horrível! De verdade. Não é complexo de adolescente.. Tomei meu banho, e sai enrolada na toalha do banheiro.. Entrei no quarto, abri a primeira gaveta e tirei uma blusa cinza estampada, minha calça jeans e peguei uma jaqueta de um cinza mais escuro. Enfiei meu sapato quadriculado nos pés (nããão, na cabeça! Okay, eu to com sono..), e me olhei no espelho. Estava bom.

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Mas, peraí! DROGA! Tinha um índio na minha camisa! E eu tava tentando ignorar toda aquela história do dia anterior. Mas eu tinha que ser inconscientemente lesada e escolhido essa camisa. DROGA! DROGA! DROGA! Eu me odeio muito sério às vezes.

E não ia trocar de blusa e certamente por continuar com ela eu ficaria com a tal história na cabeça, então sentei em frente ao computador, liguei-o e fui pra internet. Hora do Google... Pesquisei por lendas Quileutes –já que a família do Jake é descente desse povo- e encontrei mais lendas relacionadas aos lobos e aos vampiros.

Sobre os vampiros: são extremamente rápidos, fortes, e alguns apresentam “talentos” especiais. Os sentidos de todos são muito mais apurados.

Sobre os lobos: também são extremamente rápidos e fortes. Se recuperam rápido dos ferimentos mais simples e até mesmo de fraturas mais graves. Enquanto humanos sua temperatura é muito elevada.

Okay. Isso já é demais pra mim.

Desliguei o computador. Quando abri a porta do quarto vi Charlie com ar de assustado.

–Hey garota, eu ia bater na sua porta agora pra ver como está hoje..

–Estou bem melhor, pai. Só cansada. Obrigada.

–Ah, sim. Fico feliz que esteja melhor. – ele disse enquanto se virava pra descer as escadas. Eu o segui até a cozinha. Preparei nosso café enquanto ele lia o jornal. Enquanto tomávamos café, Charlie pareceu inquieto, até que falou:

–Bells.. eu quero te perguntar uma coisa.. Sobre ontem.. – ele estava constrangido- Se não se importa..

–Diga lá..

–É sobre você e o Jacob..

–Que tem, pai? – boa coisa não ia sair daí..

–Vocês estavam abraçados ontem... Vocês estão... – ele não terminou a frase. Não precisava, já que ele estava sendo bem sugestivo..

–PAI! É claro que não! Ah! Pelo amor de Deus! – eu estava histérica. Como meu pai podia pensar algo assim? Ele sabe que eu sempre vi Jake como um irmão. – Ele é meu amigo, só isso! Aff.

–E posso saber o porquê da histeria? – disse ele agora com um sorriso maldoso.

–PAI! – E lá estava eu, virando um tomate de novo. Eu podia sentir meu rosto mais quente. Eu me levantei e sai da cozinha.

Indo pra escola, deixei a conversa de lado. Tentei não pensar em nada que pudesse me incomodar.. Comecei a reparar no tempo e percebi que o dia seria quente. Eu não queria ir pra escola hoje, então fui dirigindo devagar, e quando cheguei o sinal tinha acabado de tocar. Fui pra minha sala sem pressa... Na hora do intervalo, dei pela falta dos Cullen do refeitório. E como se Jessica soubesse do que eu estava pensando, quando me sentei ao lado dela, ela começou a falar:

–É engraçado... Os Cullen nunca aparecem na escola quando faz sol.

–Nunca mesmo.. Literalmente! – completou Ângela.

Eu me mantive em silêncio.. Lembrei de um imagem que vi enquanto pesquisava sobre as lendas hoje cedo. Era de um vampiro exposto ao sol, e ele parecia brilhar. Eu fiquei inquieta com esse pensamento. Eu queria voltar pro meu quarto. Esquecer de tudo. Mas eu sabia que não teria como. Se eu dormisse, eu sonharia. Se eu ficasse acordada, mesmo que fazendo outras coisas, a memória falaria mais alto. Eu não tinha saída.

O resto da manhã se arrastou, mas quando finalmente o sinal da liberdade tocou, eu fui correndo pra casa, forçando o motor do meu fusca. Mas no meio da estrada alguma cosia me chamou atenção, numa entrada que eu nunca havia percebido. Eu pensei ter visto Edward parado ali, glorioso, num pedaço de sombra, mas quando dei a ré, não havia nada. Ninguém. Fiquei ali parada, tentando entender minha sanidade duvidosa, por quase 5 minutos, até me lembrar que eu tinha um trabalho a fazer.

Segui para casa com a música alta no fone de ouvido. Era a melhor forma de não pensar em muita coisa..



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Se não, deixem a opinião de vocês! :D
Bjos, e até a próxima..
Luuh B.



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