Presos escrita por kethycia


Capítulo 2
Capítulo 2 - Douglas e Louis


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoa! Então, este é o segundo capítulo. Vamos conhecer os meus personagens prediletos. E, esse capítulo saiu ENORME @_@
Boa leitura! :D



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Assim que Matteo viu Lisa desaparecer, ele, literalmente, se pôs a correr. Por costume, olhou o pulso para checar as horas, o viu vazio somente com a marca do Sol. Revirou os olhos e continuou a correr. Queria saber as horas, mas o seu celular estava esquecido em casa.

Pelo clima e pela posição da luz do Sol, imaginava que havia perdido, no máximo, duas aulas.

Assim que chegou a sala – sendo recebido com vaias e bolinhas de papel, procurou se sentar.

–Ei, Matteo, está atrasado! – Riu Louis, um rapaz de cabelo escuro e curto que usava óculos.

–Cala a boca, Assis... – Retrucou o rapaz levantando as calças.

–Téo, as suas calças estão caindo. – Avisou ironicamente, Douglas, um garoto com a franja loira.

–Vá se... – Novamente, iria replicar Matteo enquanto se sentava, mas fora interrompido.

–Olha a língua, senhor Belluno. – Advertiu a velha mulher enquanto entrava na sala de aula.

–Desculpe professora. – Cochichou Matteo a ela, enquanto fuzilava com os olhos os amigos.

A professora Pasquale era uma velha senhora divorciada, mãe de três meninos, era mestre em Gestão de Projetos, sempre usava longas saias caqui e velhas camisetas de botões grandes que pareciam besouros dourados nos panos estampados. Seus cabelos eram uma mescla de cinza e castanho embolados em um malfeito coque.

–Senhorita... – Passeou o dedo pela lista de alunos. – Boer. Pegue este pincel e anote no quadro alguns conceitos que irei ditar.

Uma mocinha gorducha com cabelos castanho-claros presos em um rabo-de-cavalo frouxo pegou o pincel, o destampou e foi em direção ao quadro. “O que eu escrevo aqui, professora?”, perguntou.

–Em Gestão de Projetos vocês devem aprender alguns conceitos. Quando digo que devem, quero dizer que é de extrema necessidade saber. Os primeiros que irei exemplificar, comece a escrever Matilda, são: projeto, risco, escopo e patrocinador.

“O projeto é um evento temporário com único objetivo e bem definido. O projeto não se confunde com qualquer tarefa rotineira da empresa. Quando ocorre esta confusão”, disse confusão com alto teor de nojo da ideia que transmitia a frase, “O projeto entra em riscos desnecessários. Aí entra o risco. Que é qualquer evento que pode impactar o projeto, para o bem ou para o mal. Quando é para o bem, chama-se oportunidade... Se pode associar a palavra risco a consequências maléficas. Pesquisem ‘Gestão de Riscos’ e me tragam para a próxima aula”.

Parou de falar por um momento, levantou-se da sua cadeira e vistoriou a classe. Olhou rapidamente para o quadro. Andou até as ultimas cadeiras.

Um braço esguio levantou-se.

–O que é Ananda?

–Acredito professora que já estudamos isso, logo no inic...

–Ananda Moreau, não se meta no meu modo de dar aula. Vocês todos são concorrência, quando vocês se formarem vão ter que correr atrás de algum emprego, vocês sabem disso, então estou os preparando. Vocês sabem que o mercado de emprego para o Engenheiro Naval está escasso. Belluno e Pontyer, se vocês não pararem de rir agora, eu juro que os expulso da sala, estou falando sério.

Matteo e Douglas pararam de sufocar o riso instantaneamente e ficaram com as faces serias. A professora passeou pela sala em passos largos e demorados, encarou alguns alunos e voltou a sua mesa.

–Cansei. Façam uma pesquisa de cada item que eu citei. Cada item tem que ter no mínimo... Dez páginas. Não, quinze páginas. Agradeçam à senhora Moreau por isso. Tudo isto para sexta-feira, sem falta.

Vários olhares focaram na moça loira, todos irritados. A mocinha, Ananda, se recolheu.

***

–Caracas, a velha Pasquale estava doida hoje... Eu já sabia que ela era louca mesmo, mas não esperava que ela passasse uma pesquisa de mais de trinta páginas. – Suspirou Douglas, arrumou a mochila no ombro e bagunçou a franja. –Vou começar a fazer essa pesquisa quarta-feira. Hein, Louis, vamos lá naquele novo café que abriu semana passada? E você, Matteo, vamos? – Cutucou Matteo com o cotovelo.

–Você não faz ideia o quanto estou tentado a aceitar esta sua proposta meu amigo, mas terei que recusar. Tô pagando algumas matérias em Física, que o assunto tá fogo.

–Mas estudamos Físicas nos primeiros anos, Matteo! – Falou Louis.

–E daí? A dificuldade continua a mesma. Ah, droga, quase ia esquecendo. Tenho que ir à Enfermaria. Tchau, meninos.

–Enfermaria? Como assim, Matteo? Matteo!


***

–Cátia? Olá? – Chamou Matteo enquanto batia levemente na porta dupla.

–O que você está fazendo aqui, moleque?


Matteo frisou os olhos para Cátia. Ela havia o chamado! E onde está a história de “quando você voltar para buscar suas roupas ela vai te tratar de uma forma diferente”?

Lembrou-a sobre as suas roupas.


–E nem pede licença... Foi-se o tempo em que os alunos desta Universidade eram educados. Que decepção. Mas tudo bem, ainda tem alguns alunos de Enfermagem e Direito. Mas são poucos mesmo... Pega, garoto.

Matteo pegou uma sacola plástica onde estavam suas roupas, todas as vestimentas estavam reviradas e amassadas. Ele pensou em reclamar, mas sabia que não havia volta, Cátia aparentava ser pior que a professora Pasquale.

Trocou-se no banheiro da Enfermaria, e entregou as roupas a ela. Tentou se despedir e agradecer, mas Cátia certamente ignorou.


Dirigiu-se a biblioteca e logo depois a suas aulas de Física, anotou o que tinha que anotar, respondeu as questões dadas (eram vinte e cinco, acertou dezoito), tentou tirar todas as suas dúvidas, entretanto sempre que conseguia eliminar uma de sua mente, surgiam mais uma dezena no lugar desta dizimada.

Ao fim da aula, estava com uma dor de cabeça latejante, enlouquecedora. Massageava as têmporas, fechava os olhos, descansava a cabeça em seus braços ou em algum livro aberto; mas não importava o grau da dor, ele iria absorver a aula e repetir cada atividade em seu loft.

Quando terminaram as matérias do dia Matteo seguiu rumo ao loft ainda recuperando-se da agonia latejante na cabeça, tentou se lembrar dos trabalhos pendentes: a maquete que teria que fazer em grupo para Técnicas de Construção, estudar para o provável teste de Termodinâmica e as pesquisas para Gestão de Projeto.

–Obrigado maldita Ananda Moreau. – Bufou em cochicho.


Lembrou que teria que ligar para Douglas e Louis, para falar sobre a maquete, que já era para estar pronta há mais de duas semanas, entretanto, todos tinham compromissos e tinham que adiar o encontro até o limite, que era esse.

Já eram quase três da tarde, não havia comido nada além de uma maçã – logo quando devolvera a roupa para Cátia.

Fome.

Esse era o motivo para a sua dor de cabeça.

Dobrou mais uma esquina, chegou ao seu prédio, adentrou o saguão e subiu as escadas e chegou ao seu loft, jogou sua mochila sobre o sofá. Encontrou seu celular na mesa da cozinha (sem nenhuma mensagem, sem nenhuma chamada), na mesa havia um pacote de pães, abriu-o e seguiu à geladeira, pegou alguns condimentos e os pôs na mesa. Montou seu sanduíche e agora iria assistir à televisão.


***


Após lanchar, enquanto levava o seu pratinho para a pia, notou o quanto seu lar estava sujo. Resolveu limpa-lo. Levou quase cinco horas para deixar nos trinques o lugar, mas valeu a pena. Antes estava cheirando a mofo, agora nada melhor que o bom cheiro de desinfetante aroma lavanda!

Organizou seus livros em uma estante próxima a cama, a mesa da sala ficou responsável das apostilas, e os cadernos e anotações ocuparam cada mesa (ou qualquer móvel retangular) da casa. Até as matérias que sobraram nos antigos cadernos foram preenchidas com uma elaborada organização das observações que continham nos papéis post it.

Matteo varreu, passou pano, desinfetante, lavou o banheiro, arrumou sua cama e sofá, lavou os pratos e panelas que já estavam há uma semana na pia, além de ter lavado a montanha de roupa suja. Também organizou a geladeira, lavando-a, e acabou por posicionar os alimentos nos lugares certos e jogando fora os que já passaram da validade.

Exausto, deitou de braços abertos em sua cama, deu graças por sentir sua coluna vertebral relaxar, já estava com calor, mas sentiu uma onda quente descendo a espinha (mas era um fator um positivo e relaxante). Fechou os olhos e se espreguiçou, suspirou um pouco.

Queria descansar, sentia-se muito cansado. Precisava dormir.

“Ah, droga, as atividades!”, pensou. “Que se dane...”, contorceu-se na cama e ficou em posição de repouso.

Tentou ficar mais a vontade, até que sentiu alguma parte da cama vibrar e logo depois ouviu um som, no mínimo, desagradável. Virou-se, a vibração continuou e o som também.

–O que é Douglas?! – Exclamou Matteo com a face afundada na cama.

–Ei Matteo, relaxa. E é o Louis falando, Zé.

–Ah é? Nossa, foi mal. Se bem que as vozes de vocês são parecidas. Desculpa mesmo. – Sua voz continuava abafada.

–Não é nada. A voz do Douglas é aguda que só. A minha é no mínimo grave... Enfim, hein, o que eu ia te falar mesmo? Hm... Ah é, e a maquete, Téo?

–Ah, sim. Cara, estava querendo falar isso mesmo com vocês. Eu já tenho alguns materiais aqui em casa, na verdade o que falta mesmo é monta-la. Por que o resto, eu já fiz, sabe? O relatório e até o estudo experimental.

–Então não falta muito coisa não né? Certo. Quando é que a gente pode se encontrar? Eu já falei com o Douglas, ele disse que está livre até o resto da semana. E eu também.

–Amanhã de tarde eu não tenho nenhuma aula de Física, então acho que dá. Lá no Campus mesmo?

–Acho que sim! Vou ligar para o Douglas e vê se dá para ele ir. Qualquer coisa eu te envio uma mensagem, está certo?

–Aham, beleza. Tchau Luziluzi.

–Cala a boca, Matteo. Tchau.

Matteo riu sozinho por alguns segundos e voltou a fechar os olhos. Logo depois adormeceu.


***

–Acho que é para colar essa parte ali, não?

–Nãaaaao! Cola aqui, ó.

–Ah, é.

–Ei, é para pintar aquela área também, Douglas?

–Acho que sim. Deixa-me ver a foto... Uhum, é para pintar.


Estavam no gramado da Universidade (parte dele, na verdade, estavam na área permitida aos alunos à permanência) construindo finalmente a maquete. Tiverem que rapidamente encontrar um lugar para construí-la já que a bibliotecária da Universidade não os deixou fazerem tal trabalho, alegou que “iriam sujar tudo e não fazer nada”. Mas no loft de Matteo, não havia espaço; de Louis, era república – muitas pessoas iriam atrapalhar a montagem e com Douglas não daria para construir nada por conta de sua sobrinha, ele mora com as irmãs.

Então, por que não ir ao gramado? Espaço de sobra é o que tinha, poderiam ficar o tempo preciso (até anoitecer, caso precisassem), falar alto o quanto quisessem, estudariam para Termodinâmica sem que ninguém os chamasse atenção para a maquete.


–Agora só falta pintar o acabamento, rapazes. – Avisou Louis pegando um pequeno pincel e abrindo um minúsculo pote de tinta.

–Perfeito. – Comentou Douglas. –Ei, Matteo, obrigado cara... Sabe né, por ter feito quase tudo e... Wow, olha aquela gatinha...

–De nada, Dou. Ei Devone, olha o Pontyer está com um xodó em você! – Gritou para a moça ruiva que adentrara o Campus.

A moça só olhou para Matteo e o mostrou o dedo do meio, sorrindo.

–Ei princesa, vem cá, você é uma lindeza huh?! – Exclamou Douglas, ruborizando enquanto ela entrava em sua sede. –Matteo, de onde a conhece? – Virou-se para ele em um giro sobre a grama.

–Ela faz Física, e eu peguei algumas matérias com ela. Super gente boa. Droga, pega a minha mochila Douglas, por favor? – Esticou seu braço, Douglas esticou-se um pouco para trás e pegou a mochila, entregou-a ao braço estirado de Matteo. – Obrigado.

Prontamente o loiro a abriu, tirou de lá um livro e duas apostilas. Procurou um pouco mais e tirou um aglomerado de folhas brancas soltas, totalmente riscadas. Abriu o livro na metade, folhou as duas apostilas e as deixou de lado por um segundo, voltou-se para o livro e o colocou entre as pernas, e apanhou umas três folhas e as espalhou pelo gramado.

–Ok, Termodinâmica. – Pôs a cabeça acima do livro. – Vocês estudaram para o teste? –Perguntou aos meninos, sem levantar a cabeça. –Acho que eu vi alguma coisa assim ontem... Hm, é, acho que sim.

–Que teste? – Perguntou Louis, aproximando os olhos de um detalhe para pinta-lo. – Ah, sim, do professor Kasabian? –Levantou os olhos e dirigiu-os para os amigos. – Dei uma lida.

–Perguntem para mim qualquer coisa, Matteo ou Louis, vamos lá. –Cruzou os braços Douglas.

–Beleza... – Matteo aceitou a proposta, passeou o dedo indicador na página do livro. –Qual é a primeira lei da Termodinâmica?

–Essa é fácil! É o principio de conservação da energia. Ela dá equivalência entre calor e trabalho e pode enunciar-se da seguinte maneira: em todo sistema quimicamente isolado em que há troca de trabalho e calor com o meio...

–Tá bom Douglas! Já entendemos! – Interrompeu Louis rindo. – Me manda uma aí Matteo.

–Hah, tá bom... Cita dez grandezas físicas.

–Putz... Comprimento, área, tempo, volume... – A cada item, ele levantava um dedo (claro que ele tinha posto em descanso o pincel, em cima do pote destampado). –Fluxo, vazão... Hm, calor, potência, massa... Foram quantas já?

–Oito. – Respondeu Douglas.

–Ok... Volume...

–Já foi! – Exclamaram Matteo e Douglas em uníssono.

–Tá, tá... Carga elétrica e... Droga, falta uma...

–Tra-a...?

–... Ba...?

–Trabalho!

–Isso! – Falou Matteo, sorrindo.


Douglas gargalhando deitou-se sobre a grama espreguiçando-se. Se deixando livre para o calor do Sol aquece-lo. –Como aqui é bom. Estou com fome. Vou lá à lanchonete, bora Matteo? Louis?

Louis aceitou o convite, tampou o potinho de tinta, levantou-se e limpou a parte de trás de seus jeans, espreguiçou-se. Matteo balançou negativamente a cabeça, mas agradeceu. “Você que perde”, comentaram. “Vamos ver algumas gatinhas, seu bocó” e foram. Matteo riu de seus amigos e votou a cabeça às folhas espalhadas no gramado.

Sua mente começou a viajar pelos livros e anotações, leu sobre Sadi Carnot e sobre sua primeira bomba de vácuo (e a primeira do mundo em 1650), e sobre seu incentivo para invalidar a percepção de que “a natureza tem horror ao vácuo”. Voltou os olhos para os hemisférios de Magdeburgo (duas abóbadas metálicas ocas, de uns 500 litros de capacidade, de forma hemisférica que se ajustam uma com a outra formando uma esfera). O que era a Termodinâmica clássica? Bem, era o ramo da Termodinâmica que surgiu primeiramente do entrosamento progressivo dos conceitos de trabalho, calor, energia e entropia no contexto clássico.

Sua mente ficou tonta. Fechou o livro e os olhos, pôs a cabeça para trás, institivamente abriu os olhos e eles seguiram uma silhueta caminhante, furtivamente.

Ele conhecia essa silhueta.

–Lisa! – Chamou Matteo sem querer. Lisa virou-se. Ele sorriu involuntariamente.

–Matheus! – Caminhou até ele, arrumou sua bolsa no ombro e abriu os braços para abraça-lo.

Ele levantou-se e foi ao seu encontro, recebeu o abraço de muito bom grado. –É Matteo. – Sussurrou no pé d’ouvido de Lisa.

Ela levou as mãos à boca e começou a gargalhar.

–Mil desculpas. – Agora se curvava de tanto rir. –Sério? Ai, meu Deus. – O abraçou novamente, antes de solta-lo voltou a olha-lo e sorriu. “Desculpa”, gesticulou.


Soltaram-se. Ele a olhou. Usava um cabelo solto, uma regata branca e por cima, um xale bege de um tom mais escuro, suas calças eram jeans escuros. Calçava um par de saltos alto de tiras preto. Sentiu-se meio estúpido por usar uma simples camiseta xadrez e calça jeans azul clara.

–Então Matteo eu falei com o meu tio, ele disse que, infelizmente, não tem volta. Eu até iria lhe trazer de volta, mas... Eu não sabia que iria te ver de novo, hah. – Riu timidamente e forçado.

–Ah, tudo bem... Eu tenho o relógio do celular, relaxa. Mas, obrigado Lisa, por ter tentado. –Sorriu.

–De nada, querido.

–Então, qual é o seu curso? – Perguntou olhando para as sedes atrás dele.

–Enfermagem.

–Ah, legal.

Pairou um momento de silencio. Lisa o quebrou.

–Entãaaao, o que você está fazendo aí? – Levantou os olhos para olhar a maquete.

–Ah, - virou-se - é minha maquete de Técnicas de Construção. Era para fazermos na biblioteca, mas a Dona Bergstrom não deixou, disse que íamos...

–“Sujar tudo, não fazer nada”. – Completou Lisa interrompendo-o. –Ela sempre fala isso para mim, mesmo quando o trabalho exige uma simples pintura de caneta hidrográfica. Eu nem perco mais meu tempo com ela, juro.

–Falando em pessoas marrentas, a Cátia não melhorou o jeito dela, não.

–Ah! – Gargalhou. – Então não crie esperanças, hah. –Olhou rapidamente o pulso. –Poxa Matteo, queria muito continuar conversando com você, mas já estou atrasada. Desculpe mesmo, tchau. –Aproximou-se para abraça-lo e o beijou na bochecha. – Até mais, Matteo. – Piscou.

–Quem era aquele pitéu que estava falando contigo? – Perguntaram Louis e Douglas minutos após Lisa se retirar. –Nós a vimos passar lá em frente ao Lanche do Pete e... Uau, ela falou com você. Fala logo, quem é ela?

–A Lisa.

Matteo, por algum motivo “inexistente” não havia tirado aquela migalha de sorriso em sua boca desde que Lisa se despediu.



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Notas finais do capítulo

Devo agradecer e dar o devido crédito aos sites:
~> Pelos conceitos de Gestão de Projetos ao site gestãodeprojeto [http://www.gestaodeprojeto.info/introducao]
~> Pelas Leis da Termodinâmica ao site coladaweb [http://www.coladaweb.com/fisica/termologia/leis-da-termodinamica]
~> E pelas Grandezas Físicas, ao nosso amado Wikipédia [http://pt.wikipedia.org/wiki/Termodin%C3%A2mica]
~> Sobrenomes ao emigrazioneveneta [http://www.emigrazioneveneta.com/indexbra.html] e ao blog tri-loco [http://tri-loco.blogspot.com.br/2009/11/lista-de-sobrenomes-europeus-mais.html]
Como eu queria um Matteo! Imagina: arruma & limpa, nossa *-* kk
E aí? O que acharam da gafe da Lisa em chamar o Matteo de Matheus? Nossa .-.
Eu aaaaaaaaaaaaaaamo o Douglas e o Louis >< e quem aí tem uma Professora Pasquale na vida? :3
Mudariam o que? Gostaram do...? Algum erro gramatical? Wooow, comentem ^^
Bom-dia-tarde-noite, fique com Deus e obrigada por ter lido!
Kethycia >