Perdidos Na Selva escrita por Dafne Federico
Notas iniciais do capítulo
Haha olha eu de volta com uma noticia muito boa: Eu vou postar com muito mais frequência porque uma fada me abençoou com a dádiva da bondade... Okay a segunda parte é mentira!
Como a única pessoa que respondeu minha pergunta sobre o que colocar no Verdade ou Desafio foi a Jade Di Angelo que enviou: "Dar um selinho no garoto que esta ao seu lado ou sentar no colo do garoto que você mais odeia." usei a ideia dela, do selinho, bem ao pé da letra.
A maioria ganhou, portanto, teremos fotos. Se alguém não quiser estragar a imagem que tem do personagem, não abra o link
E NÃO, NÃO SOU FÃ DO ZAC EFRON! Exceto em um filme muito emocionante que eu não lembro o nome.
Aproveitem o capítulo.
Travis Stoll
No último capítulo ...
– Estão a fim de uma seção de verdade e desafio bêbados? - Connor lançou aquele sorriso safado e torto enquanto abria o uísque, e soube que aquela noite seria longa.
***
Decidimos voltar ao nosso ponto de encontro. O sol começava a se por no horizonte, e aquilo significava que as alunas que me acham muito gato, ou minha namorada, deveriam estar dando falta de minha presença agora. E, embora fizesse piadas, esperava que nos achassem logo. Ninguém quer dormir na mata!
Ao chegarmos ao ponto inicial Rachel Elizabeth Dare e Leo Valdez estavam atirados na relva gargalhando. E todos sabemos que é impossível gargalhar tendo vontade de usar o banheiro, provavelmente a ruiva havia esvaziado a bexiga.
– Leo, ruiva. - cumprimentei os dois. - Nós decidimos fazer uma seção de verdade ou desafio só para descontrair, topam?
– Vocês sabem o quão sétima série é esse jogo? - indagou Rachel
Rachel Elizabeth Dare é uma completa vadia. Essa é a verdade sobre a ruiva. "Isso é tão sétima série". Com certeza não a sétima série dela, com essa idade ela já havia transado com todo o time de futebol, com metade do de basquete, e com todo rapaz que se diz fã do Van Gogh. É uma Maria gasolina, palheta e tatame.
Puxei minhas garrafas de Jack Daniel's.
– Crianças de sétima série não se perdem na mata, queridinha. - falou Annabeth chegando junto com o Percy. - Vocês nem acreditam no que nos aconteceu, mas depois do jogo nós contamos.
Por esses e outros motivos amo a loira, sempre dando boas respostas.
Nico e Thalia ainda não haviam voltado. Então fizemos a roda sem eles.
– Devemos ficar preocupados com a Punk? - indagou Annabeth.
– Relaxa, gata. Ela deve estar fazendo sexo selvagem com o Di Angelo. - falou Leo arrancando risadas.
Embora Thalia Grace e Nico Di Angelo fossem extremamente parecidos com aquele estilo emo (N/A Eles não são emos, ela é Punk!) duvidava muito que estivessem rolando na relva.
– Quem diz a verdade nesse jogos? - indaguei e ninguém se pronunciou. - É por esse motivo que nós vamos encher a cara antes de começarmos, e não temos só uísques. Invés de trazer comida para essa bosta de passeio, nós trouxemos vodka, amarula e, para os mais corajosos, cachaça.
– E roupas para furtos e arma de fogo. - completou a rainha da beleza.
– Como? - gritou Annabeth.
– Piper não é porque cortamos o seu clima com o Jason, que você tem que virar uma dedo duro. E sabidinha é melhor você se preocupar com o teu namorado que não tira os olhos do decote da Rachel.
Annabeth deu um tapa no Percy que protestou.
Decidimos fugir a regra dos clichês jogos de verdade ou desafio. Regra Nº 1: Quem começasse o jogo não giraria a garrafa para descobrir a quem faria a pergunta, escolheria a pessoa que desejasse para jogar, sucessivamente. Regra Nº2: Não haveria esse blá-blá-blá de verdade, teríamos só verdade obscura ou erótica. E Regra Nº 3: Caso alguém se recusasse a cumprir um desafio teria que tirar uma peça de roupa e depilar uma parte do corpo com uma gilete usada que Leo encontrou na relva.
Rachel ofereceu-se para começar.
A ruiva sorriu maldosa e escolheu Percy Jackson.
– O que vai querer, gato?
– Verdade obscura... erótica... - disse Percy altinho.
– Conte-nos sobre aquela fantasia erótica que você me enviou por torpedo.
Percy parecia indignado, os olhos verdes saltados, a boca entre aberta, e os olhares furiosos que lançava à ruiva. Ele também olhou para a gilete nojenta e cheia de pelos pubianos e fez uma careta.
– Essa é fantasia erótica que enviei a Rachel dois anos atrás. Eu roubava o carro do meu padrasto e nós fugíamos para uma praia em Long Island. E ao chegarmos lá a ruiva se vestia de policial feminia, rolava algumas situações sadomasoquistas e nós finalmente transávamos na areia. - cada palavra que o cara dizia Annabeth ficava com a expressão mais fechada. - Está bom ou querem mais detalhes?
Todos concordamos que era o suficiente, exceto o tarado do Connor.
– Escolho o Travis.
– Quero desafio, Percito.
– Dê um selinho no ... - rezei mentalmente para que ele houvesse trocado o feminino pelo masculino, Pai nosso, Ave Maria, mantras budistas - Leo.
Os trairas do meus colegas de turma começaram a gargalhar, exceto o próprio Leo.
Engoli em seco e, ai sim, me indignei.
– Essa porra aqui não é jogo da garrafa! - protestei.
– Não me metam nessa. - falou Leo cruzando os braços. - Não vou beijar um homem, isso é coisa de maricas!
– Exato. - concordei.
– Você pode depilar-se com essa gilete nojenta, contrair alguns tipos de infecção ou dar um selinho no Leo, onde não haverá nem troca de saliva. - disse Annabeth balançando a gilete pelo cabinho cor-de-rosa.
Estava em um mato sem cachorro. Em qualquer outra situação eu jamais, nem fodendo, beijaria um cara. Mas se vocês vissem aquela gilete beijariam até outros lugares.
Pronunciei um "Desculpa, Leo" baixinho e me inclinei até ele. Nossos lábios mal se tocaram, o suficiente para que eles vissem meus lábios encostando nos do Leo e eu o empurrei voltando para o meu lugar. Atitude mais gay de toda minha vida, porém teria troco e ele estava a caminho.
– Escolho o Connor. - disse. - Vai querer o que, mano?
– Desafio.
Sorri marotamente para aquela resposta.
– Beijo francês na Annabeth.
– O QUE? - gritou Percy.
– Jackson, fique quieto. - a loira o repreendeu. - O que?
Connor não fez nenhuma objeção ao meu desafio, afinal ele mantinha uma profunda atração por Annabeth desde que ela fora sua tutora de Espanhol na sexta série. Uni o útil ao agradável, ajudar o meu irmão (N/A Quem vê, pensa) e vingar-me do idiota Jackson.
Meu irmão agarrou a loira pela cintura e sorriu torto e sensual, é uma dádiva dos Stoll, e começaram a beijar-se. Um beijo demorado e muito constrangedor de ficar observando porque se houvesse um muro naquele local com certeza eles o teriam derrubado. E quando terminaram, Percy os olhava com a maior expressão de orifício anal que já havia visto.
– Nossa. - exclamou Annabeth voltando ao seu lugar.
– Escolho o Leo. - disse Connor ofegando por conta do beijo.
– Promete não fazer desafios homossexuais? - indagou Leo com a sua masculinidade reprimida.
– Sim.
– Desafio. - confirmou Valdez.
– Beije a garota mais bonita.
Se realmente aquela era a garota mais bonita para Leo Valdez nós não saberíamos, ele talvez só a escolhera para vingar-se. Ele levantou, e igual ao Connor agarrou a loira, Annabeth Chase.
– E a vadia sou eu. - exclamou Rachel, na seca.
Depois do jogo o clima ficou muito tenso. Annabeth com ódio de Rachel e de Percy, Percy com raiva da loira e de mim, e eu com vontade de estourar a cabeça do Jackson na pancadaria e constrangido por ter dado um beijo no Leo.
Não era conveniente ficarmos perdidos na salva com aquela tensão, então fiz o que era certo a fazer:
– Tenho algumas gramas de erva na bolsa, alguém está afim de ficar ... chapado?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eu sei que o Travis tem cachos, mas usem a imaginação e pensem que ele fez uma progressiva.
Dependendo dos comentários eu posto até amanhã.
E aí o que vocês acharam do capítulo? Me contem.
Beijos, semideuses!