Dokuta-san escrita por Priih _ ncesa


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Eu não ia postar essa one hoje, ia esperar por semana que vem, mas eu não resisto hahahahahhaha. Espero que gostem! Essa é a PRIMEIRA fanfic que eu faço, completamente centrada no Senji. É pequenina, mas já dá para ter uma ideia de como é a personalidade desse moreno lindo hahaha.
Enjoy~



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Dokuta-san

Ohayo? – A jovem médica se aproximou, um pouco preocupada e se dirigiu ao rapaz moreno com o olhar perdido, que estava sentado em um dos bancos na lotada emergência daquele hospital. – Ohayo?! – Repetiu ao não receber uma resposta dele.

– Como? – Ele se voltou, franzindo as sobrancelhas. Estava tão concentrado no que estava pensando que não havia notado a médica se aproximando. E agora que havia notado... Bem, os seus olhos verdes dobraram de tamanho ao dar uma boa olhada na jovem médica de olhos e cabelos escuros, que o olhava com tamanha preocupação.

– O senhor já foi atendido? – Perguntou e se sentou ao lado dele, esticando as pernas. Em cerca de uma hora o seu plantão de doze horas acabaria. Tudo o que a médica queria era um bom banho quente e a sua cama.

Er... – O jovem não soube muito bem o que dizer, havia ficado um pouco sem palavras com a preocupação da médica em vista do quão cansada ela parecia estar. O cabelo negro e curto estava um tanto quanto desalinhado, e os olhos tão escuros quanto o cabelo, estavam rodeados por olheiras. Mas mesmo parecendo tão cansada, ela continuava preocupada com os paciêntes e prestativa. – Não, não fui. – Disse por fim.

Ok... – Ela retirou uma caneta do bolso do jaleco e pegou uma prancheta. – Vou fazer a sua ficha, ok?

Hai. – Assentiu e observou as mãos claras dela. Quando ela começou a escrever, percebeu que a letra dela não era tão feia quanto as dos outros médicos. Ao contrário. Era inesplicávelmente legível e bonita.

– Nome, por favor. – Pediu, com a caneta em punho.

– Hinday Senji desu.

– Hinday Senji... – Ela murmurou, em dúvida. – Como se escreve Hinday? – Levantou os olhos e o encarou nos olhos verdes.

– Se escreve 干 (Hi), com o kanji para seco, ん(N), com hiragana e デイ (Dei), dia em inglês, com katakana. – Explicou.

– Dia seco? – A médica perguntou com um erguer de sobrancelhas.

– Sim, exatamente. – Senji sorriu.

– Incomum. – Murmurou enquanto terminava de escrever.

– E você? – Perguntou com um erguer de sobrancelhas, imitando a médica.

– Eu? – A morena franziu a testa, sem entender. – O que tem eu?

– O seu nome! – Senji quase riu. – Você já sabe o meu nome, e o seu? Dokutasan? – Sorriu.

– Ah... – Murmurou. – Me chamo Shizune.

– Som suave é o significado, não é?

– Sim. – Assentiu com um sorriso. – Sua idade, por favor. – Pediu voltando a ficha.

– Vinte e nove.

Ok... – E o resto da ficha foi sendo respondida. – Quais são os sintomas que você vem apresentando? – Perguntou. O olhar de preocupação voltando ao rosto.

Uh... – Senji refletiu por um pouco. – Um pouco de taquicardia, aumento na minha pressão sanguínea, nervosismo, respiração acelerada, minhas mãos estão trêmulas, suadas e frias, sem contar minha boca seca e...

– Pupilas dilatadas... – Shizune murmurou se aproximando, e isso apenas fez as mãos do rapaz tremerem mais. – Que sintomas esquisitos! – A médica refletiu pensativa.

– Realmente. – O moreno concordou com um pequeno sorriso.

– Bem, nós vamos precisar fazer alguns exames e...

– Sen-nii! – Uma voz foi ouvida atrás deles. Ambos, Senji e Shizune se viraram, dando de cara com uma jovem de olhos tão verdes quanto os de Senji e com o pé engessado, que era amparada por um emburrado grisalho.

– Uau... – Senji murmurou. – Você realmente teve que engessar o pé?

– Pois é. – A menina riu desconcertada. – Sou muito desastrada, não é?

Hmpf. – O grisalho bufou.

– Ah! – Senji se voltou para Shizune, que não estava entendendo nada. – Kakashi e Jun, meu cunhado e minha irmã. – Explicou para a médica, que deu um leve sorriso para o casal, ao qual foi retribuído apenas por Jun. Kakashi estava emburrado demais para ser educado.

– Bem... – Kakashi suspirou. – Vou levar essa menina travessar para o carro. Estaremos te esperando lá, ok? – Senji apenas assentiu. – Vamos Jun! – E a pegou no colo.

EEEH?! Me ponha no chão Kakashi!

– Lhe por no chão? Até parece! Vai que você se quebra novamente? – Resmungou.

Mou! Eu não estou inválida. – Reclamou.

– Mas bem que merecia ficar! – Kakashi continuou a resmungar. – Eu deveria lhe quebrar o outro pé e lhe amarrar numa cama para você aprender a nunca mais subir numa árvore e fazer palhaçadas. Baka!

Eh? – A menina resmungou e continuou a reclamar com o noivo, que a levou para fora da emergência. Senji e Shizune apenas os acompanharam com o olhar.

Etto... – Senji se pôs de pé. – Eu tenho que ir embora. Sabe-se Deus o que esses dois são capazes de aprontar sozinhos.

Nani? – Shizune o olhou sem entender. – Mas você não deveria ser atendido e...

Gomen nee Shizune-san. – Senji juntos as mãos na frente do rosto e piscou um dos olhos verdes. – Eu não vim aqui me consultar.

– Sua irmã! – Ela exclamou se pondo de pé. – Você veio acompanhar a sua irmã! – Estava um tanto quanto indignada.

– Sim, exatamente. – Deu um meio sorriso. – Desculpe-me por enganá-la.

– Então os sintomas...

– Ah! – Exclamou alegre. – Isso não era mentira.

– Mas se não era mentira...? – Shizune não estava entendendo lhufas.

– Eu sei exatamente o que eu tenho.

– Sabe?! – Perguntou surpresa.

– Sim. – Assentiu sério. – Eu estou apaixonado. Paixão à primeira vista, para ser mais exato.

– O que você quer dizer com...? – E ela perdeu as palavras, ficando um tanto quanto rubra.

– Exatamente o que você entendeu. – Riu-se. – Que horas o seu plantão acaba? Eu conheço um lugar ótimo onde nós poderíamos almoçar.

– Ah... – Shizune havia perdido a fala. Não fazia a mínima ideia do que responder para aquele bonito e simpático rapaz que havia acabado de lhe dizer que havia se apaixonado à primeira vista por ela.

– Apenas a hora. Me diga apenas a hora. – Senji pediu, juntando as mãos na frente do rosto e novamente piscando. – Não é um pergunta tão difícil assim.

– 11h. – Disse com um suspiro. Tudo o que ela queria era um banho e cama, mas... Bem, talvez isso pudesse esperar um pouco.

– Isso é mais logo! – Senji exclamou feliz. – Estarei lhe esperando, Shizune-san.

– Shizune. – O corrigiu. – Apenas Shizune.

Ok... – E um largo sorriso se espalhou pela face do jovem. – Shizune. Estarei lhe esperando.

E diante daquele largo sorriso e brillhantes olhos verdes, o que mais a jovem médica poderia dizer?

- Me espere, Senji, eu irei aparecer!

E com certeza ela iria.

Fim.


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Notas finais do capítulo

Fiquei muito tentada a desenhar uma imagem dele para por na capa, mas vou fazê-los sofrer mais um pouco, queridos leitores hahahahahahaha. Semana que vem, finalmente eu liberarei a imagem do Senji *o* mas não vai ser o que vocês estão esperando... MUAHAHAHAHAHAHAHHA. ~apanha eternamente~
Ja nee~



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