Lose My Mind escrita por Nekoclair


Capítulo 4
No more sense, no more reasons.


Notas iniciais do capítulo

Olá! Mais um capítulo para vocês! *¬*
Boa leitura, nos vemos nas notas finais. o/



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– O que foi? – diz ele, finalmente, um tanto confuso.

Não respondo de imediato. Eu continuei, por uns bons segundos, apenas a fitá-lo, perplexo.

– Ah, nada... – eu replico, enfim.

– Quem deixou você entrar no meu quarto, assim sem mais nem menos? – resmunga ele, os olhos um tanto cerrados, enquanto se aproximava da escrivaninha e apoiava nela alguns livros que carregava consigo, sob os braços. – Você me assustou, sabia?

– Ah... Bem... Desculpe. Vamos comer? – desvio o assunto, abrindo um sorriso largo na face claramente constrangida.

O italiano apenas me encara, com o olhar cauteloso pousado, fixamente, sobre a minha pessoa. Ele suspira, brevemente, e se põe a caminhar para fora do quarto. Continuo parado, esfregando a mão nos cabelos castanhos escuros, tornando-os bem bagunçados.

Eu... Eu tinha certeza de que aquilo estava acontecendo novamente. E o simples pensamento de encontrá-lo de tal forma, novamente às lágrimas, no quarto, me afligia até a pouco; mas, aparentemente, eu me preocupara à toa. Graças a Deus.

Afinal minha preocupação com Lovino era tamanha que mal pude dormir na última noite! A cena se repetia e repetia novamente em minha mente, incansavelmente, de forma que o assunto não saia, de forma alguma, de meus pensamentos.

O que fora que aconteceu afinal? O que fora aquela... crise?

– O que está fazendo, parado ai?

Direciono minha atenção à origem da voz suave e tranquila, Lovino, encarando os seus olhos de uma tonalidade castanho-amarelada com excessiva atenção e confusão. Eu nada digo, apenas me deixo perder em seu olhar, que estava fixado em mim.

– Vamos logo comer. – ele pôs as mãos na cintura, impaciente – O que você está esperando? Um convite?

Continuo a observá-lo por mais alguns instantes, mas, com um balançar de minha cabeça, sorrio para ele e o sigo quarto a fora, já sorrindo como normalmente.

– Não seria nada mal! – digo, animado – Mas, apenas o simples fato de a comida ter sido feita por você, Lovi, já é mais que suficiente! Mal posso esperar!

Ele bufa, em desdém.

– Você realmente acha que eu cozinhei para você? Eu pedi a comida de um restaurante de um daqueles seus folhetos idiotas...

– Eh? Mas... Você prometeu... – o meu olhar surpreso, confuso e desacreditado pousa sobre a figura a frente.

– Calado, bastardo. – ele interrompe-me, drasticamente – Você ainda não é digno de minha comida. – ele diz, finalmente.

Coço a cabeça, um tanto atordoado. Quer dizer então que eu havia sido enganado?

O súbito pensamento me fez ser obrigado a segurar firme o riso, que, por pouco, não me escapou pelos lábios, agora tapados por minhas mãos. O jovem parece ter notado meu gesto, mas apenas bufa, irritado.

Com o súbito ataque de risos já sob controle, lanço-o um olhar de esguelha, o observando atentamente. Os cabelos castanhos, de um tom um tanto avermelhados, estavam mais cumpridos do que eu me lembrava deles serem, e isso o deixava com um ar mais sério e menos infantil, mas, simultaneamente, simpático. As roupas, provavelmente vindas da Itália, eram modestas, mas elegantes - afinal o italiano era vaidoso, sempre fora, e isso não me era novidade. Entretanto, acima de tudo, o jovem estava muito belo, e agora, cursando seu terceiro colegial, com certeza não o faltavam pretendentes.

O súbito pensamento de Lovino, cercado de jovens moças, fez meu estômago embrulhar e, também, as palavras de Francis ressonarem, mais uma vez, em meus ouvidos. Amantes... Como se isso fosse sequer possível.

Quando dei por mim já estava observando não mais Lovino, mas o piso de carpete que recobre o chão, com o olhar subitamente baixo e entristecido. Ergo os olhos novamente, confuso com minha própria reação e os meus repentinos pensamentos. Eu não entendo o motivo de minha preocupação. Lovino é um jovem muito belo, seria preocupante e estranho se ele não tivesse várias admiradoras!

Continuo caminhando, seguindo-o, em silêncio. Logo já estávamos sentados á mesa quadrada da cozinha, um de frente ao outro. Os pratos, já servidos de alguma comida típica italiana - uma escolha mais que óbvia, considerando-se Lovino -, esfumaçam levemente.

A refeição fora silenciosa, provavelmente pela falta de palavras a serem trocadas. Porém, em minha mente, um turbilhão de pensamentos e dúvidas me instigava continuamente. Por que, de repente, o italiano começou a me chamar tanta atenção? Por que sou incapaz de tirar meus olhos dele? Por que todos os meus pensamentos rodeiam essa figura tão singular, que é o meu amigo de infância? Seria por causa de minha preocupação para com ele?...

E por que prevejo que isso trará muitas complicações, num futuro bem próximo?

Levo uma garfada à boca, os olhos fixamente pousados sobre o jovem desatento. Teria ele notado todos os meus olhares, direcionados especialmente a si?

~*~

– Então, Lovi... Eu estava querendo conversar com você... – aproximo-me do jovem, que se encontrava jogado no sofá de couro da sala, assistindo televisão. Um estranho nervosismo me perturba, por algum motivo –... Sobre umas coisas que têm me preocupado.

Ele me encara, desconfiado. Provavelmente já notava minhas atitudes suspeitas desde o fim da refeição, afinal eu não parava de segui-lo pela casa. Às vezes minha boca se abriu, tentando iniciar um diálogo, porém, em nenhuma das vezes, as palavras saíram; somente agora, neste exato instante, é que fui capaz de finalmente me pronunciar.

Ele demora alguns instantes para se pronunciar, possuindo, em todo esse meio tempo, ares de pensativo.

– Okay... – ele diz, simplesmente, enquanto ajeita-se no sofá, deixando assim de ocupar uma parcela deste, e desliga o aparelho televisivo.

Sento-me no lugar vago cedido por ele e sigo com meu primeiro ato: suspirar pesadamente. O italiano me observa a todo instante, mas não diretamente. Ele mantém-se quieto, claramente ansioso para que eu finalmente me pronuncie. Afinal, é aparente que fora desconfortável ser seguido por longas duas horas, em plena própria casa.

– Você... Você está com algum problema em casa?

Ele ergue a sobrancelha, o olhar, muito sério, agora pousado em mim.

– Minha família se separou há nem um ano... É claro que não está nada bem!

Encaro-o, surpreso. Quando ele me dissera do divórcio de seus pais, a calmaria de suas palavras me fez jurar que o assunto já era antigo, bem antigo! Por que ele não me disse antes que estava mal por causa disso? Ele acha que eu não poderia sequer o ajudar a ficar mais animado?

Esfrego minha testa, o olhar aflito fixado na figura não muito preocupada diante de mim.

– Você não tinha me dito que tinha sido há tão pouco tempo... E o Feli? Vocês ainda estão juntos, ainda se veem? E a sua casa? E a sua família? Onde o Feliciano está morando? Ele está com seus pais? Afinal, Lovi, por que você pediu abrigo a mim?

– Minha presença te incomoda tanto assim? – ele diz, subitamente áspero.

– O quê? – as palavras do italiano surpreendem-me – Não! É claro que não!

Ele bufa e se põe de pé, o olhar fugindo do meu.

– Era só ter dito antes. Eu podia pedir a qualquer um dos meus amigos, mas decidi por você. Mas aparentemente isso foi um erro.

Ele me dá as costas e caminha ao quarto, com os passos apressados. Levanto, inquieto e com o coração acelerado, e o sigo apressadamente.

– Lovi!

– Me deixa em paz! – ele grita, momentos antes de eu o alcançar e o segurar pelo braço, firmemente.

– Me deixa falar! Por que você nunca me ouve? – minha voz transparece facilmente minha aflição – Qual o problema com você?

– Eu já disse para você me deixar em paz! Minha vida não é problema seu, seu bastardo! Você não é ninguém! Agora me larga, você está me machucando!

O aperto em seu braço tornou-se mais frouxo subitamente, momento que ele aproveitou para se libertar. Minha força sumira, de repente, arrastada para longe pela força das palavras proferidas por Lovino. Minha vista tornou-se turva e não pude evitar levar um dos dedos à boca, mordendo a sua lateral, sem aplicar força.

Ele se vira uma última vez em minha direção, mas, ao invés de fugir e trancar-se no quarto, ele pôs-se a me encarar, surpreso e, inclusive, um tanto assustado. Toda a ira em seu olhar esvaneceu-se em um piscar de olhos.

– Antonio?... Vo-Você está chorando?

Só então é que entendi o porquê de minha vista ter se tornado, de repente, tão turva e úmida. Esfrego os olhos, sendo encarado a todo momento pelo jovem, que agora se encontrava chocado e confuso.

– Po-Por que você está chorando?

– Ah? Deve ter entrado algo nos meus olhos... É. É isso. Não é nada, não se preocupe. – o dou as costas e sorrio fracamente – E se você quer tanto assim ir embora desta casa, eu não me importo. É só me avisar e...

– Não seja idiota! – o italiano grita, me interrompendo.

Viro-me novamente em sua direção, surpreso com o tom de voz usado. A sua face, completamente avermelhada, não escondia suas emoções nem um pouco. Os olhos trêmulos e a agitação presente no italiano são completamente evidentes.

– Eu... Eu não vou a lugar algum! Eu gosto de morar aqui e não vou embora mesmo que você queira. – ele se aproxima mais de mim e me agarra pela gola da blusa, brutalmente – Quem mandou você aceitar minha estadia? Agora terá que me aguentar até o final do ano, querendo ou não!

– Si... Sim. – digo, um tanto surpreso. Eu, com certeza, não esperava por palavras como aquelas. No entanto, estas lágrimas também não se encontravam em meu planejamento. Aparentemente, a vida é bem mais imprevisível do que eu qualquer dia pensara ser.

Apenas após minha resposta é que ele me largou. Ajeito minha camisa, agora completamente amassada, e o encaro. Ele continua corado e emburrado, os braços cruzados firmemente sobre o peito e o olhar jogado ao canto inferior. Um leve e sincero sorriso forma-se em meu rosto, junto de um calor que apossava, aos poucos, meu peito.

Levo minha mão aos seus cabelos castanhos, acariciando-os. Ele se sobressalta um pouco, por causa da surpresa para com o súbito gesto, mas não se afastou, reclamou ou qualquer coisa do tipo; apenas permaneceu imóvel, encarando-me fixamente, com os lábios entreabertos.

– Esse sim é o meu Lovi... – murmuro baixo, tomado por misteriosa alegria.

O puxo e o envolvo, num forte abraço. O que me surpreende a seguir é o gesto do jovem, que recosta a cabeça em meu peito e envolve minhas costas com seus braços, em um gesto bastante tímido. Eu sinto o calor de nossos corpos se igualarem aos poucos. A sua franja impede-me de enxergar sua face, lamentavelmente. Aperto-o um pouco mais forte, desejando extinguir qualquer espaço que ainda existisse entre nós.

– Tonio... Por que diabos estamos abraçados? – ele diz, a voz arrastada e baixa, alguns instantes depois.

– Porque é confortável?

– Não responda a minha pergunta com outra pergunta, bastardo...

Dou uma breve e contida risada, o que faz o italiano apertar a face ainda mais contra meu peito.

– Ei, Tonio... Você realmente não se importaria se eu fosse embora?

A pergunta me surpreende e minha primeira reação foi afastá-lo, drasticamente. Eu necessitava ver a sua face, as suas feições. Um par de olhos caídos e assustados, por causa do súbito gesto, foi o que vi. A face corada também não podia ser mais adorável do que já s encontrava... Ele vira o rosto, bastante envergonhado, quando percebe que eu o encarava com excessiva atenção.

Sinto-me sorrir, numa alegria incontrolável. Acho que eu estava me preocupando a toa... O Lovi é, enfim, o mesmo. Ainda bem.

– Lovi, eu esperei cinco anos para te ver de novo... Você realmente acha que sua presença é assim tão desprezível?

Ele nada responde, mas noto facilmente seu constrangimento.

– Mas... – ele dá uma curta pausa, aparentemente juntando coragem para prosseguir em seu diálogo – E se fosse o Feli? Você também o aceitaria?

– Eu não me importaria em acolher os dois, se é isso que está perguntando. – digo, sorridente. – Os dois são muito importantes para mim. Ou ainda não percebeu?

– Não... Estou perguntando... Eu ou o Feli? Quem você escolheria?

A pergunta me é estranhada e, além disso, me surpreendeu. Que tipo de pergunta era aquela?

– Eu não poderia escolher, afinal, como eu disse, eu adoro os dois e ambos me são importantes. – digo, sinceramente.

– Eu mandei escolher logo, cazzo! – esbraveja ele.

Coço a cabeça, um tanto indeciso sobre o que respondê-lo. Eu realmente não poderia escolher. Eu amo demais ou dois, igualmente. E por que a súbita pergunta?

– Eu não sei... Eu realmente não sei, Lovi. Vocês dois são importantes para mim. Igualmente.

Ele bufa, impaciente.

– Sei. Sei. Quando você decidir dizer a verdade você me procura então. Até lá vou estar no meu quarto!

Ele dá-me as costas, num movimento brusco. Observo toda a cena, desde seu distanciamento até o momento em que some de minha vista, sendo oculto pela porta, estando meu corpo tomado por uma estranha e inexplicável paralisia.

 Estávamos indo tão bem! Onde eu errei desta vez? Tudo porque eu não quis responder a pergunta que, para mim, não tem sequer resposta? Isso, definitivamente, não está certo! Isso não é justo!

Caminho até a batente e bato na porta de madeira, ouvindo logo um “Que é?” irritado por parte do italiano. Tento a abrir, mas, como já me era previsto, está trancada.

– Lovi, abre a porta vai. – digo, praticamente colando os lábios na superfície de madeira.

– Você vai responder a minha pergunta?

– Deixa de ser criança... Eu não vou responder nada. Não tem resposta! – digo, já um tanto impaciente.

– Idiota. – é tudo o que ele responde.

Suspiro, cansado, enquanto apoio as mãos sobre a superfície lisa de madeira.

– Então você não vai sair daí?

– Não. Vai embora ou me dê minha devida resposta. – ele diz, sério.

– Não vou falar nada. Realmente não tenho uma resposta para te dar. – a insistência do italiano em nada colaborava à minha impaciência.

– Você só não quer me magoar. Por que não diz logo? Ninguém nunca teve problema em responder com sinceridade. Por que você seria diferente?

Suspiro mais uma vez. Isso já estava se tornando cansativo. Acho que deve ter realmente algo o incomodando e, aparentemente, Feliciano está diretamente relacionado ao problema, apesar de um não saber ao certo como. Mas eu não vou perguntar, ele que me conte quando sentir vontade. Não o irei pressionar a nada.

Deixo meu corço cair ao chão e me sento ao lado da porta, recostado à parede branca.

– O que está fazendo?... – pergunta ele, curioso talvez com os sons no exterior de seu cômodo.

– Vou ficar sentado aqui fora até você se cansar.

– Hunf! Como se isso fosse acontecer. Deixa de ser idiota.

– Não sou idiota. Você vai ter que sair uma hora, afinal você tem que comer e ir ao banheiro. – digo, simplesmente, dando de ombros. – E nem pense em fugir pela janela. Estamos no segundo andar, sem árvores próximas e você está sobre meus arbustos cheios de espinhos pontiagudos. Você não vai querer se ferir. – completo, ainda com o mesmo ar despreocupado.

– Não é como se eu fosse idiota para pular pela janela...

Seu tom de voz não me deixara muito crente de sua sinceridade, o que me fez dar uma leve gargalhada. Ele, mesmo quando agia dessa forma problemática, conseguia me fazer rir e achá-la a criatura mais adorável desta Terra. Como isso é sequer possível? Como consigo rir, enquanto minha cabeça começa a latejar mais a cada palavra do italiano? Isso não faz sentido! Por que nada faz mais sentido?!

Deixo minha mente se esvaziar, tentando diminuir a dor que já se tornava insistente em minha cabeça. O italiano nada pronuncia e a calmaria que domina o ambiente seria reconfortante em outras ocasiões, porém, no momento, eu tinha tantas coisas a perguntar que o silêncio não podia ser menos bem vindo. Qualquer palavra vinda de seus lábios seria muito bem vinda por mim, pois seria uma oportunidade de tentar compreendê-lo um pouco mais. Mas elas não mais se fazem presentes.

Tudo mergulhou numa profunda quietude.

– Lovi... – digo, instantes depois, a voz calma e séria.

– O que foi? – responde ele, ainda um tanto irritado e manhoso.

– Sinceramente, tem algo te incomodando? Você sabe que pode sempre confiar em mim. Eu vou estar aqui, para te ouvir. Então se você estiver com algum problema, por favor, me fala.

– Não tem nada me incomodando... – responde, com a voz sendo abafada por alguma coisa que eu não sei ao certo o que era; talvez seus braços, uma almofada ou então fosse tudo impressão minha, não sei e nem tenho como saber, pois uma porta nos atrapalha, nos separa.

– Então por que fez aquela pergunta?

– Foi apenas uma pergunta. – responde ele.

– Não é apenas uma pergunta, senão você não se trancaria no quarto. Por que está mentindo para mim?

– Não estou mentindo... Pare de se fazer de vítima. Não tem nada errado, ouviu? Nada.

Encosto a cabeça na parede fria, fazendo com que minha franja balance levemente sobre minha testa.

– Ok. Ok, Lovi. Eu já entendi. – murmuro, já um tanto cansado.

– Entendeu o quê? Você nunca entende nada. – diz, em desdém e com leve irritação.

Lanço os olhos à porta. Ele ouviu minha voz, mesmo estando ela tão baixa. Estaria ele mais perto do que eu imagino? Estaria ele recostado sobre a porta ou mesmo à parede oposta? Estaria ele, de alguma forma, tentando nos fazer ficar os mais próximos possível?

– Entendi que realmente vou ter que esperar você querer se abrir comigo novamente. – digo, um sorriso leve nos lábios.

Ele nada responde, mas estou certo de que ele me escutara. Um sorriso, apesar de tudo, é incapaz de se desgrudar de meus lábios. Como posso estar feliz na atual situação? Isso certamente não faz sentido. Nada faz na verdade...

– Idiota... – ouço ele pronunciar, numa voz quase inaudível, quase um minuto depois. Aquilo me faz rir e, consequentemente, ele me reprime pela reação involuntária.

Mas esse é o Lovino: brigão, manhoso, irritado, tímido e tudo mais. Mas eu ainda assim amo cada parte de sua personalidade, mesmo que atualmente algumas estejam mais ressaltadas do que eram no passado. Ainda assim, ele é a mesma pessoa; e sempre será.

Fecho os olhos e o silêncio se faz finalmente presente, tanto dentro quanto fora de minha mente.


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Notas finais do capítulo

Obrigada aos que leram mais este capítulo!
Capítulo ta menor que o último, eu sei, mas acho que nada mais justo! Quase não recebi reviews no último capítulo! >3< Eu funciono na base do review e sei que tem gente que anda faltando com o dever. Para vocês pode ser uma coisa tola, mas, para o autor, ter sua estória comentada é uma alegria indescritível! Então... Que tal deixar mesmo que apenas algumas palavras? Isso já me faria muito feliz. .-.
Bem, é isso.
BJJS e até uma próxima~ Ok? ^^