Amor Proibido escrita por Nyah


Capítulo 15
Verdade


Notas iniciais do capítulo

Yo minna,
gomen ne pelo atraso desse capítulo, mas é que eu tô ocupadíssima lendo outras fanfic's...
Bom, espero que gostem desse capítulo, fãs de Amor Proibido...
~Nyah



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Em um belo dia de sol, mais precisamente num sábado, levantei-me de minha cama e me arrumei. Pus um vestido cinza com alguns detalhes na cor marrom, mas sem muitos exageros. Tomei o café junto com todos naquela casa, e em seguida, saí em disparada para fora daquela residência. 

Andei, andei e andei, até chegar em uma praça perto da divisa das duas cidades (a que eu habito e a que ele reside). Nós havíamos combinado de nos encontrar lá, já que era afastado o suficiente das duas casas, e as chances mínimas de as duas famílias se encontrassem ou para que nenhum deles visse um de seus filhos com um ser de raça rival.

Ficamos conversando por um tempo, até que, quando estávamos nos aproximando para que então pudéssemos nos beijar, alguém sai de trás de algumas árvores e arbustos que haviam por ali... Levei um baita dum susto quando isso aconteceu, me assustei mais ainda quando reconheci quem era o infeliz que acabou com aquele lindo momento:

- AAAAAAAH - não pude evitar de gritar

- E pensar que você é de uma família da mais alta classe dos demônios. - ele falou em um tom irônico

- O-O que você faz aqui? - eu estava num misto de raiva e susto

- Ah meu Deus, e se Ele descobre que você está saindo com esse daí?! - ele falava como se aquilo fosse uma completa brincadeira.

- Você não ousaria contar isso a Ele, ousaria? - eu estava com vontade de usar minha verdadeira forma, mas ali não dava, qualquer barulho estranho ocasionaria um tumulto, coisa que humanos muito desejam e gostam.

- O que eu perderia contando, hein? - ver aquele sorriso estampado em seu rosto me causava um misto de repulsa e ódio. Queria vê-lo de joelhos, suplicando a mim para deixá-lo em paz, ouví-lo implorar por desculpas, que jamais lhe seriam concedidas, pelo menos por parte de mim.

- E o que você ganharia me dedurando para ele? Hein, me responda - eu estava a ponto de gritar a qualque momento. Eu sabia que seria o mesmo que perda de tempo se alguém tentasse me controlar. Eu não conseguiria. Faltava mesmo apenas muito pouco, mais muito pouco mesmo, para eu perder completamente minha sanidade e acabar com a raça daquele ser que me irritava.

- Papai confiaria mais em mim, e a mamãe pararia de defender-te tanto. Afinal, você é a filhinha santa que ela tanto ama, mas, imagine só... Qual seria a reação da mamãe ao saber que a filha perfeita dela está de caso com um anjo imundo? Ou melhor, qual seria a reação do papai perante tal fato?

- Pare. Não se atreva a dizer tal coisa a eles. Ficariam mal falados perante a sociedade de demônios existente no Japão. - eu pedia, até suplicava, mas tentava não perder o juizo, e também, não queria chorar. Meu irmãozinho não merecia ver tais lágrimas escorrendo de meu rosto. 

- Pensasse nisso antes de continuar com esses encontros secretos. Eu já lhe disse uma vez, não se lembra? Se eu descobrisse que você ainda mantinha encontros com esse imundo nessas suas saídas, eu não hesitaria em contar ao papai. E agora, nem mesmo chantagens irão resolver seu problema. - ele ria cada vez mais. 

- Você não presta. Vovó tem problema de saúde, ela poderá morrer com essa revelação. Aliás, será um baque para toda a família. Pense pelo menos nisso - eu caí de joelhos no chão, estava nervosa. Nunca pensei que tal coisa fosse acontecer comigo

- Bom, agora, deixe-me ir. Tenho muito a falar com os senhores daquela casa, da nossa família. - ele foi embora.

Depois de uns míseros segundos, notei que a presença de meu desgostoso irmão havia sumido. Hinka estava me abraçando, para que eu não me sentisse pior do que já estava.

- H-Hinka... 

- O que foi?

- Fuja ! Vá embora ! Esqueça que eu existo. - eu falava baixinho

- Não. Não vou embora e te deixar aqui sozinha. Não vou deixá-la levar a culpa toda sozinha. 

- Não faça isso. Por favor, vá embora e me deixe aqui. Eu posso encontrar uma maneira de ser poupada, mas, se você estiver junto, como poderei desmentir a versão que meu irmão contará ao meu pai? 

- Mesmo assim. Esse é o único pedido seu que eu me vejo sendo obrigado a recusar. - ele continuou firme em sua palavra. Bem, eu também não voltarei atrás. Vou enfrentar meu pai de frente, mesmo que isso custe minha vida. 


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