Amor Proibido escrita por Nyah
Notas iniciais do capítulo
Minna, gomen ne por ter demorado tanto tempo pra postar esse capítulo, mas é que eu estava na semana de provas. Então, espero que me perdoem pelo tempo que tiveram que esperar.
~Nyah
Depois de pensar um pouco sobre o que eu realmente sentia pelo Hinka, cheguei à conclusão de que eu realmente o amo. Como descobri? Mesmo que isso que sinto por ele fosse apenas amizade, eu não iria chorar, nem mesmo implorar, ou até ceder à chantagem de meu irmão para que este não contasse para o papai que me vira me dando bem com o anjo. Pois se isso acontecesse, papai iria me desmoralizar perante toda a família, me mandaria pra fora de casa e diria que não tinha uma filha, pelo menos não uma que se desse bem com um ser rival da família a qual ela pertencia.
Naquele sábado, fiquei trancada em meu quarto o dia inteiro, e só saí porque mamãe disse que já era hora do jantar. Desci as escadas e sentei-me à mesa, junto de todos presentes na casa. Papai não estava em casa, e então, perguntei à mamãe se não iríamos esperar pela chegada do papai para podermos comer. Ela então respondeu-me que papai ligou avisando que estava atolado de trabalho, e que por isso, pediu-nos que jantássemos na frente, para não ficarmos com fome. E mamãe, como sempre faz, respeitou o pedido de seu marido, homem que escolheu para seguir pelo resto de sua vida.
Despois do jantar, vovó foi dormir e a tia e o tio saíram para passear. Meus primos foram estudar, portanto, ficamos apenas eu, meu irmão e minha mãe acordados e sem nada para fazer. Ficamos vendo um filme e, quando papai chegou, mamãe levantou-se do sofá e foi para a cozinha esquentar a comida do papai. Acabado o filme, fomos dormir.
Na segunda-feira (não quero entrar em detalhes do domingo), cheguei na escola e sentei-me em meu lugar. Fiquei apenas prestando atenção nas aulas. No intervalo pro almoço, decidi que contaria para o anjo o que por ele eu sinto, mas infelizmente, por falta de coragem, comecei a tremer e não lhe revelei meus sentimentos. Fui para o clube junto da Akiko e lá, fizemos as atividades normalmente e, no fim do dia de aula, enquanto caminhava junto da Akiko e do Henki, nos despedimos de minha amiga, que seguiu outro caminho rumo à sua casa. Ficamos apenas eu e o Henki lá.
Ficamos rodando pela praça. Sentamos no gramado e começamos a ver as estrelas.
- É meia-noite - ele falou do nada
- Já? - eu estava surpresa
- Sim.
- E como você sabe, se nem com relógio você está?
- É por causa da lua, e também, pelo fato de eu ser um anjo. Com meus poderes de luz, eu posso facilmente saber que horas são, posso ver a aura das pessoas, tanto que descobri que você era uma demônio pelo simples fato de eu não poder ver sua aura.
- Hum... E, quais outras habilidades você tem? - me interessei
- Bom, vejamos... Eu consigo levantar o astral das pessoas que estão deprimidas, e não importa quantas vezes mexam comigo, eu sou incapaz de perder a paciência. Acho que é porque eu sou um ser da luz, acabei meio que desenvolvendo essa virtude. Meus pais sempre me elogiam por isso.
- Que bom né? - eu sorri
- Sim. - ele retribuiu o sorriso.
Eu me levantei, fiquei parada de frente pra ele e falei, no mais completo nervosismo:
- Eu... eu... Eu te amo !
Assim que acabei de me declarar, não aguentei esperar por uma resposta, e também, estava tarde. Então, saí correndo dali e segui meu caminho, rumo à minha casa.
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